RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO CRÂNIO
TÉCNICAS
Exame realizado com sequências multiplanares pesadas em T1,T2, SWI, FLAIR e difusão, sem contraste.
Exame realizado com sequências volumétricas e multiplanares pesadas em T1, antes e após a administração intravenosa de contraste paramagnético,T2, SWAN, FLAIR e difusão.
Angio intra e extra: Exames realizados com sequências T1, antes e após o contraste paramagnético, T2, PRESTO, FLAIR, difusão. Realizadas também sequências "3D-TOF" sensíveis a fluxo antes e após o contraste, com reconstrução 3D MIP, dos vasos intracranianos e cervicais.
Exame realizado com seqüências pesadas em T1, antes e após a administração endovenosa de contraste paramagnético,T2, T2*, FLAIR e difusão; com aquisição multiplanar. Realizados ainda estudos de perfusão e espectroscopia direcionados.
Angio Intra: Exame realizado com sequências T1, T2, PRESTO, FLAIR e difusão. Realizadas também sequências "3D-TOF" sensíveis a fluxo sem injeção de contraste, com reconstrução 3D MIP, dos vasos intracranianos.
Coluna: Sequências multiplanares ponderadas em T1,T2 e T2*, sem/antes e após a administração endovenosa do meio de contraste paramagnético.
Hipófise: Exame realizado com sequências multiplanares pesadas em T1, antes e após a administração endovenosa de contraste paramagnético (injeção dinâmica), e pesadas em T2.
TC+ RM
TÉCNICA:
Tomografia computadorizada obtida por tecnologia multislice, sem o uso de contraste intravenoso.
Ressonância magnética realizada com sequências multiplanares pesadas em T1, antes e após a administração intravenosa de contraste paramagnético,T2, SWAN, FLAIR e difusão.
Estudo de fluxo: Foi realizado estudo de fluxo liquórico com imagens sagitais no plano do aqueduto cerebral, com técnica de contraste de fase.
TRICKS Exames realizados com sequências T1, antes e após o contraste paramagnético, T2, SWAN, FLAIR, difusão. Realizadas também sequências "3D-TOF" sensíveis a fluxo antes do contraste, com reconstrução 3D MIP, das artérias intracranianos, estudo dinâmico durante a injeção do meio de contraste (TRICKS) e estudo do sistema venoso intracraniano após.
Demais achados sem alterações evolutivas significativas.
Extenso artefato de suscetibilidade magnética frontoparietal esquerdo que impossibilita a avaliação das regiões adjacentes.
Cateter de derivação ventricular introduzido por orifício de trepanação frontal esquerdo e com extremidade distal projetada no corno anterior do ventrículo lateral direito. Houve aumento das dimensões do sistema ventricular, com consequente apagamento dos demais espaços liquóricos intracranianos
Cateter de derivação ventricular introduzido por orifício de trepanação frontal direito e com extremidade xxxx. Nota-se imagem linear com hipersinal em T2/FLAIR e marcado hipossinal na sequências de susceptibilidade magnética na topografia do trajeto do cateter de derivação, devendo corresponder a depósito de produtos de degradação da hemoglobina.
Zona de perda tecidual corticossubcortical com gliose marginal no trajeto do cateter, acometendo particularmente o giro frontal superior deste lado.
MICROANGIOPATIA
Focos de hipersinal em T2 e FLAIR difusos na substância branca subcortical e das regiões periventriculares, não confluentes, sem realce pelo meio de contraste ou restrição à difusão, inespecíficos, podendo estar associados a microangiopatia / gliose.
Pequena lesão sequelar vascular no hemisfério cerebelar direito. Lacuna talâmica esquerda.
Espaços perivasculares alargados núcleos da base à esquerda.
CONCLUSÃO Áreas de alteração de sinal confluentes na substância branca sugerindo gliose/microangiopatia Fazekas grau II.
INFARTO
Zona corticossubcortical de alteração de sinal frontal à xxxx, caracterizada por hipersinal em T2/FLAIR , restrição difusional e áreas de realce pós-contraste delineando os giros corticais. Associa-se apagamento dos espaços de circulação liquórica regionais, sem desvio das estruturas da linha mediana ou sinais de hemorragia parenquimatosa associada. Tais achados permitem considerar a hipótese de insulto isquêmico recente (subagudo) no território da artéria cerebral anterior direita.
Área de hipersinal em T2/FLAIR no aspecto medial do tálamo esquerdo, com restrição à difusão e resíduos hemáticos de permeio (deoxi-hemoglobina e meta-hemoglobina), compatível com insulto isquêmico recente no território de perfurantes talâmicas da artéria cerebral média esquerda. Não determina expansivo significativo.
Pequenas áreas com sinal semelhante ao líquor na ponte à esquerda, nos tálamos e regiões periventriculares, que mais provavelmente representam lacunas.
Sequela
Zona de perda tecidual com gliose marginal corticossubcortical nucleocapsular e subinsular à esquerda, de aspecto sequelar. Associa-se efeito retrátil, com ampliação compensatória da fissura sylviana e ventrículo lateral ipsilateral. Notam-se ainda sinais de degeneração walleriana, com redução volumétrica do pedúnculo cerebral esquerdo.
Pequena área hipocontrastante no aspecto lateral e inferior à direita da adeno-hipófise, identificada apenas na sequência volumétrica, medindo 0,3 cm, admitindo diferencial com microadenoma e alteração artefatual. Sugere-se controle evolutivo.
Restante da adeno-hipófise de dimensões conservadas, sinal normal e impregnação homogênea pelo gadolínio.
Perda tecidual córtico-subcortical com hipersinal em T2/FLAIR e focos de baixo sinal no SWI, margeando as cavidades cirúrgicas frontal direita e parietal à esquerda, compatíveis com gliose e deposição focal de hemossiderina.,
Foco de hipossinal em T1 com morfologia linear, anteriormente ao tálamo esquerdo, provavelmente representando gliose.
Persistem semelhantes as áreas de hipersinal em T2/FLAIR ao redor que pode representar edema vasogênico / infiltração tumoral, com efeito expansivo sobre estruturas e desvio das estruturas centromedianas para direita por cerca de 0,2 cm, porém sem sinais de herniações das estruturas encefálicas.
EPILEPSIA- HIPOCAMPO
Discreta assimetria entre as formações hipocampais. Destaca-se nodulação na transição entre a cabeça e o corpo do hipocampo esquerdo, entre CA1 e CA2, com cerca de 0,6cm, sem restrição à difusão ou realce pós contraste. Associam-se: mínimo afilamento na região anterior da cabeça do hipocampo esquerdo, rotação incompleta da cauda deste hipocampo, assimetria dos fórnices e corpos mamilares, menores à esquerda.
Reduýýýýo volumýýtrica, com hieprsinal em T2/FLAIR na formaýýýýo hipocampal esquerda, achado que pode estar relacionado a esclerose mesial temporal. Nota-se tambýým perda do relevo das fýýmbrias hipocampais deste lado.
Formações hipocampais simétricas, de volume e sinal habituais.
Formações hipocampais, amígdalas, giros para-hipocampais, fórnices e corpos mamilares simétricos, sem alterações significativas.
Algumas áreas de alargamento focal do espaço subaracnoide, mais evidentes nas regiões frontais e à esquerda, associados a remodelamento da calota craniana, indicando a possibilidade de pequenos cistos aracnoides.
Diminutos focos com intensidade de sinal semelhante ao líquor no pedúnculo cerebral esquerdo, sugestivos de espaços perivasculares alargados.
POS OP COLUNA
Sinais de descompressão posterior de L5-S1, caracterizada por laminectomia esqeurda de L5 e laminectomia e ressecção do respectivo processo espinhoso de S1. Observa-se tecido remanescente com marcado hipossinal em T2 , provavelmente representando fibrose cicatricial.
Hiperdinamismo do fluxo liquórico
O estudo de fluxo liquórico demonstrou aumento da velocidade de fluxo no aqueduto cerebral em relação ao fluxo nas cisternas, ao contrário do que seria normalmente esperado. Tal achado sugere um fluxo hiperdinâmico no aqueduto cerebral.
Para avaliação de METASTASE
Não foram observados espessamentos paqui com espessamento e realce da dura-máter subjacente e densificação dos planos de partes moles superficiais.
ou leptomeníngeos ou realce significativo dos nervos cranianos.
Sinais de manipulação cirúrgica caracterizado por craniotomia têmporo-parietal esquerda,
Opinião:
Lesão infiltrativa intra-axial frontal esquerda com características sugestivas de natureza neoplásica de provável origem glial. As características da perfusão sugerem lesão de alto grau em astrocitomas, porém nos oligodendrogliomas a avaliação do grau histológico é limitada.
PERMEABILIDADE+ PERFUSÃO + ESPECTRO
Ao estudo perfusional ponderado em T2, observam-se sinais de neoangiogênese lesional, com rCBV de até 13,2 vezes o da substância branca de aparência normal contralateral nas bordas cirúrgicas e nas regiões parieto-occipital e peritrigonal adjacentes. O estudo de permeabilidade T1 mostra curvas de rápida ascensão nesta região, compatível com aumento da permeabilidade capilar. Os perfis de espectroscopia desta região evidencia aumento dos picos de colina e de suas relações, denotando aumento da proliferação de membranas celulares, bem como redução dos picos de Naa e de suas relações, denotando redução da população neuronal viável. A relação máxima colina / Naa foi de até 7,2 nesta topografia.
À espectroscopia nao demonstra alterações significativas nos picos de metabolitos.
Os perfis de espectroscopia evidenciam no tecido sólido contrastante aumento da relação colina / creatina (aumento do turnover de membranas celulares), redução da relação N-acetil aspartato / creatina (indica disfunção ou despopulação neuronaxonal) e presença de picos anômalos na frequência de ressonância do lactato (sugere anaerobiose).
ANGIO
Segmentos intracranianos das artérias carótidas internas e das artérias vertebrais de calibre, fluxo, trajeto e contornos preservados.
Artérias cerebrais anteriores, artérias cerebrais médias, artéria basilar e artérias cerebrais posteriores de trajeto, calibre e fluxo preservados.
Não há evidência de dilatação aneurismática ou estenose significativa.
Calibre e fluxo preservados nos grandes seios venosos durais, e no sistema profundo de drenagem venosa do encéfalo. Não há sinais de trombose venosa.
Afilamento do seio transverso e sigmóide esquerdo com fino calibre da veia jugular deste lado (hipoplasia).
VELHO RM COM ESTUDO DE FLUXO
Proeminência global dos espaços liquóricos em detrimento do parênquima encefálico, porém dentro do esperado para a faixa etária.
Sinais de redução volumétrica encefálica difusa, destacando-se atrofia mais pronunciada dos lobos temporais, notadamente dos pólos e regiões mesiais, com acentuada redução volumétrica das formações hipocampais. Parece haver tênue hipersinal em FLAIR dos hipocampos, podendo representar gliose.
Leve / moderada dilatação compensatória dos ventrículos laterais e do terceiro ventrículo, particularmente dos cornos temporais dos ventrículos laterais.
Proeminência difusa dos sulcos corticais, fissuras encefálicas e cisternas basais. Ângulo calosal: 135 °.
Zonas periventriculares confluentes de alto sinal em T2/FLAIR, associadas a focos puntiformes de aspecto semelhante na substância branca dos hemisférios cerebrais e na ponte, predominantemente subcorticais, sem realce pós-contraste ou restrição à difusão, comumente representando microangiopatia e/ou gliose (Fazekas 3).
O restante do encéfalo apresenta morfologia e sinal normais.
Não há sinais de eventos isquêmicos agudos ou de hemorragias intracranianas.
Após a administração do contraste paramagnético, não se observam impregnações anômalas.
Fluxo preservado nas grandes artérias e seios venosos intracranianos às sequências convencionais.
A sequência de difusão não demonstra áreas de restrição à movimentação das moléculas de água.
O aqueduto cerebral apresenta-se pérvio, com fluxo de padrão semelhante ao observado nas cisternas da base, inferindo certo grau de hiperdinamismo.
Obliteração do seio maxilar esquerdo por conteúdo com alto sinal periférico em T1, compatível com material hiperproteico (secreção espessa).
IMPRESSÃO
Sinais de redução volumétrica encefálica difusa, com predomínio nas regiões temporais,
destacando-se marcada atrofia das formações hipocampais.
Associam-se sinais de leve hiperdinamismo do fluxo liquórico pelo aqueduto mesencefálico, inferindo certo grau incipiente de distúrbio da dinâmica liquórica.
Invaginação da cisterna supra-selar para a cavidade selar sugestiva de sela parcialmente vazia.
GERMANA
Ao estudo do fluxo liquórico, o aqueduto cerebral apresenta-se pérvio e com padrão de fluxo habitual, não sendo caracterizado padrão hiperdinâmico em relação a cisterna da base.
IMPRESSÃO
Leve dilatação do sistema ventricular supratentorial, apagamento dos sulcos da alta convexidade e proeminência dos demais sulcos e cisternas. Estes achados não são específicos, mas no contexto clínico adequado podem ser encontrado na hidrocefalia crônica do adulto (HPN).
ESTADIAMENTO
IMPRESSÃO
Exame para estadiamento de neoplasia de mama, sem evidência de lesões secundárias.
PONC FABI
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO CRÂNIO
MÉTODO:
Ressonância Magnética de crânio, realizada com seqüências pesadas em T1, antes e após a administração endovenosa de contraste paramagnético, em T2, T2* e FLAIR; com aquisição multiplanar. Foram também realizadas seqüências de difusão.
Craniectomia occipital esquerda, associada a espessamento paquimeníngeo subjacente, de aspecto reparativo.
Espessamento da dura-máter com realce pós-contraste nas regiões parietais, presumivelmente residual.
ACHADOS:
Sinais de manipulação cirúrgica caracterizados por craniotomia frontal direita com retalho ósseo reposto e alinhado. Alterações pós-operatórias nas partes moles extracranianas frontais sobrejacentes, com coleção subgaleal apresentando nível hidro-aéreo, determinando abaulamento dos tecidos superficiais regionais. Leve espessamento e realce durais na convexidade cerebral direita.
Delgada coleção hemática extra-axial com alto sinal em T1 subjacente à craniotomia, com espessura de até 0,5 cm. Outras delgadas coleções extra-axiais ao longo das convexidades parieto-occipitais, com morfologia subdural e outra junto ao aspecto posterior e superior da fissura inter-hemisférica, também com alto sinal em T1 e espessura de até 0,2 cm. Não determinam efeito expansivo significativo.
Cavidade cirúrgica frontal direita,envolvendo os giros frontais superior e médio direitos e as porções anteriores dos giros reto e orbitário, preenchida por conteúdo com alto sinal em FLAIR, provavelmente hiperproteico/hemorrágico,. Apresenta resíduos de hemossiderina / meta-hemoglobina em suas bordas, estendendo-se à fissura inter-hemisférica adjacente.
Zona tumefativa de restrição à difusão e hipersinal em T2/FLAIR envolvendo a porção póstero-medial do leito cirúrgico, estendendo-se ao cíngulo anterior e joelho / tronco do corpo caloso, provável insulto isquêmico relacionado ao procedimento cirúrgico. Determina leve compressão do corno anterior do ventrículo lateral direito e apagamento dos sulcos locorregionais.
Material com baixo sinal na sequência de susceptibilidade magnética e hipersinal em FLAIR delineando vários sulcos corticais e fissuras encefálicas dos hemisférios cerebrais, as fissuras cerebelares e cisternas perimesencefálicas, compatível com hemorragia meníngea. Destaca-se material com alto sinal em T1 permeando algumas fissuras cerebelares, provável meta-hemoglobina.
Houve leve aumento da amplitude dos espaços liquóricos intracranianos.
Observa-se discreta área de gliose no parênquima adjacente ao longo do seu trajeto no lobo frontal, com depósito de resíduos de hemossiderina.
Pequena lesão sequelar no aspecto ventroanteromedial do tálamo direito, preenchida por conteúdo heterogêneo, com material hemático.
MENINIGOMA
Controle pós-operatório de meningioma na alta convexidade frontoparietal à direita. Exame comparado à ressonância anterior de 30/11/2015, observando-se:
Sinais de manipulação cirúrgica caracterizada por cranioplastia frontoparietal bilateral.
Espessamento paquimeníngeo na convexidade cerebral direita, de aspecto reparativo, notando-se, entretanto, tecido sólido de aspecto nodular na porção posterior do local de manipulação cirúrgica, parietal mediano e paramediano à direita, invadindo o seio sagital superior, com espessura de até 1,5 cm e extensão anteroposterior de 3,5 cm, sugerindo lesão tumoral residual.
Cavidade cirúrgica na alta convexidade dos lobos frontais, mais extensa à direita, acometendo o seio sagital e a foice inter-hemisférica, caracterizada por perda volumétrica do parênquima encefálico, ampliação do espaço de circulação liquórica extra-axial regional e aumento do sinal em T2/FLAIR do parênquima adjacente, sugestivo de gliose decorrente da manipulação cirúrgica.
Alargamento do IV ventrículo e das folhas cerebelares desproporcional ao restante do parênquima encefálico, denotando certo grau de atrofia cerebelar.
Duvidosa alteração de sinal com hipersinal em T2 e FLAIR na região posterior do bulbo.
Demais espaços liquóricos com amplitude esperada para a faixa etária.
Restante do parênquima encefálico com sinal preservado.
OPINIÃO:
Controle evolutivo mostra redução volumétrica cerebelar em relação ao estudo anterior de 30//11/2015 e aparecimento de duvidosa alteração de sinal com hipersinal em T2 e FLAIR na região posterior do bulbo, não específica. Demais achados semelhantes, inclusive o tecido sugestivo de remanescente tumoral.
FOCO DE HIPOSSINAL NO SWI
Focos de marcado hipossinal nas sequências de susceptibilidade magnética esparsos pela substância branca dos hemisférios cerebrais e nos núcleos da base, que podem corresponder a calcificações ou focos de depósito de produtos de degradação da hemoglobina, sendo conveniente correlação tomográfica.
(ver SWI in phase) : se hipo> calcificação
TRACTOGRAFIA
À tractografia há acentuada redução da anisotropia fracionada com perda da continuidade das fibras reconstruídas do trato corticoespinhal na porção inferior da ponte e transição bulbo-pontina, por provável infiltração destes tratos pela lesão. Assimetria na anisotropia fracionada dos tratos corticoespinhais na ponte acima da lesão, menor à esquerda, assim como desvio anterior e lateral destas fibras
DCA DE DEPÓSITO
Na sequencia SWI destaca-se hipossinal nas margens laterais dos putames e núcleos denteados, pouco mais evidente que o usual nesta faixa etária, podendo estar relacionado a depósito de ferro.
Cistos nos plexos coroides trigonais, com restrição à difusão, indicando degeneração xantomatosa.
COLUNA
Discopatia degenerativa multissegmentar, caracterizada por redução de altura e hipohidratação de alguns discos intervertebrais.
Nível L4-L5: Abaulamento discal imprimindo o saco dural e apresentando insinuação aos forames intervertebrais, que em associação à artrose das interfacetárias, determinam redução de suas amplitudes, sem comprometimento das raízes.
Nível L5-S1: Abaulamento discal imprimindo o saco dural e apresentando insinuação ao forame intervertebral direito. Associa-se artrose das interfacetárias, principalmente à direita, contribuindo para redução do diâmetro do forame neural deste lado.
Hipossinal em T1 e T2 da calota craniana e clivus, inespecífico, que pode estar relacionada a reconversão medular.
EM INICIAL
Múltiplos focos alongados de hipersinal em T2 e FLAIR, alguns apresentando hipossinal em T1 e hipersinal na sequencia MTC , distribuídos pela substância branca supratentorial periventricular e dos centros semiovais, a maioria deles exibindo orientação perpendicular à superfície ependimária, inferindo localização perivenular, associados a irregularidades da interface caloso-septal. Destacam-se outros dois focos semelhantes infratentoriais, localizados na porção posterior paramediana esquerda da ponte e transição ponto-mesencefálica, respectivamente.
Destacam-se outros focos semelhantes infratentoriais, localizados na porção paramediana e lateral esquerda da ponte e lateral direita do bulbo, destacando-se lesão subpial no trajeto intraparenquimatoso do nervo trigêmeo esquerdo e outro junto ao colículo facial deste lado.
IMPRESSÃO
Lesões alongadas comprometendo predominantemente a substância branca supratentorial (e infratentorial), associadas a irregularidades da interface calososseptal, sugestivas do espectro de doenças desmilinizantes. Não se observaram (Destaca-se) lesões com realce pelo meio de contraste.
CONTROLE EM (LUIS)
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO CRÂNIO
MÉTODO:
Exame realizado com seqüências pesadas em T1, antes e após a administração endovenosa de contraste paramagnético, FLAIR e DTI; com aquisição multiplanar.
INDICAÇÃO: Controle de esclerosa múltipla.
COMPARAÇÃO: Exame comparado à ressonância anterior de 25/08/2013.
ANÁLISE:
Não se observaram lesões com realce pelo meio de contraste no encéfalo.
Surgiram algumas lesões com alto sinal em T2/FLAIR na substância branca, assim distribuídas:
- na substância branca profunda do giro frontal superior esquerdo;
- no hemisfério cerebelar esquerdo, menor que 0,2 cm, a qual já se apresenta com hipossinal em T1, compatível com lesão sequelar.
Algumas lesões dos centros semiovais, antes observadas apenas como hipersinal em T2/FLAIR, tornaram-se hipoatenuantes em T1.
Não houve redução significativa do tamanho e ou da intensidade do hipersinal em T2 das demais lesões encefálicas.
Demais achados permanecem estáveis, a saber:
Leve dilatação do sistema ventricular supratentorial. IV ventrículo centrado, de forma conservada.
Cisternas basais, fissuras encefálicas e sulcos corticais de aspecto normal para a faixa etária.
Várias lesões alongadas com hipersinal em T2 e FLAIR, perpendiculares à interface calososseptal, irregular.
Nervos ópticos e quiasma óptico têm morfologia e sinal preservados.
OPINIÃO: Controle evolutivo de lesões desmielinizantes sugestivas de esclerose múltipla. Em relação ao exame anterior, nota-se discreta atividade da doença, sem evidências de atividade inflamatória aguda.
Controle evolutivo de lesões desmielinizantes.
Em relação ao exame anterior tornaram-se mais evidentes lesões na substância branca cerebral, acima pormenorizadas, que parecem ter surgido neste intervalo, mas sem realce pelo meio de contraste (não indicando atividade inflamatória atual).
Achados da coluna cervical descritos no relatório de estudo específico realizado na mesma data.
VESSEL WALL
TÉCNICA:
Realizada, ainda, sequência adicional com aquisições angiográficas axiais volumétricas ponderadas em T1 com saturação de gordura sem a injeção de gadolínio, direcionada para estudo da parede arterial ("vessel wall").
RELATÓRIO:
Placa ateromatosa envolvendo o bulbo carotídeo esquerdo com extensão à emergência da artéria carótida interna deste lado,com extensão de cerca de 2,0 cm que determina estenose aproximada de 50% (correlacionado com a angiotomografia de 06/10/2016). Nota-se que na emergência da artéria carótida interna, esta placa apresenta contornos irregulares com ulcerações, destacando-se ainda hipersinal em T1, compatível com componente hemorrágico intraplaca (que se localiza a partir do bulbo se estendendo cerca de 1,0 cm acima), mais evidente no seu contorno anteromedial.
Placa ateromatosa envolvendo o bulbo carotídeo direito com extensão à emergência e curto segmento proximal da artéria carótida interna deste lado, sem determinar estenose significativa. Apresenta contornos discretamente irregulares.
Assimetria entre as artérias vertebrais, sendo maior à esquerda.
PLACA
Placa ateromatosa circunferencial envolvendo o bulbo carotídeo direito e a emergência da artéria carótida interna deste lado,com extensão aproximada de 2,5 cm, determinando estenose aproximada de 40% (correlacionado com a angiotomografia de 06/03/2017). Apresenta contornos irregulares, destacando-se ainda hipersinal em T1, compatível com componente hemorrágico intraplaca, desde a bifurcação carotídea e por toda sua extensão.
Placa ateromatosa envolvendo o bulbo carotídeo esquerdo, estendendo-se por 2,0 cm, com estenose estimada em 30%. Apresenta contornos irregulares e discretas calcificações periféricas, e sinal intermediário, sugestivo de componente gorduroso.
Espessamento parietal assimétrico na parede posterior do segmento M2 da artéria cerebral média direita, insinuando-se para o lúmen vascular, sem sinais de hemorragia, que mais provavelmente corresponde a placa ateromatosa intracraniana, neste contexto.
HIPÓFISE
Formação expansiva hipofisária, selar e suprasselar, predominatemente cística, com conteúdo com predomínio de hipersinal em T1 e T2, com nível líquido-líquido em seu interior, que pode corresponder a conteúdo hemático ou de maior conteúdo proteico. Há componentes sólidos posteriores no sua periferia com isossinal em T1 e hipossinal em T2.
Sinais de manipulação cirúrgica transesfenoidal, caracterizada por irregularidades do assoalho da cavidade selar.
Lesão expansiva sólida, centrada na cavidade selar, com alto sinal em T2 e moderado e heterogêneo realce após a injeção do meio de contraste endovenoso, de contornos lobulados
Laudo completo de hipófise:
Cavidade selar infradesnivelada, sobretudo à esquerda.
Formação nodular selar à esquerda, com conteúdo hemático e realce tardio em relação ao restante da adeno-hipófise, medindo 1,1 cm. Apresenta contato com a parede do seio cavernoso esquerdo, sem sinais definitivos de invasão deste seio.
Restante da adeno-hipófise de dimensões conservadas, sinal normal e impregnação homogênea pelo gadolínio.
Neuro-hipófise indistinta em meio ao conteúdo hemático.
Haste hipofisária de calibre preservado e levemente inclinada para a esquerda.
Cisterna supra-selar livre.
Quiasma óptico de aspecto normal.
OPINIÃO:
Formação nodular selar à esquerda sugestiva de adenoma hipofisário com conteúdo hemático, sem sinais definitivos de invasão do seio cavernoso esquerdo.
Imagens de exames anteriores não disponíveis para análise comparativa.
DVA
Foco de hipossinal subcortical nas sequências de susceptibilidade magnética no giro frontal inferior direito, com tênue realce linear pelo gadolínio, sugestivo de anomalia do desenvolvimento venoso. Não há alteração de sinal no parênquima adjacente.
HEMATOMA IP
Hematoma intraparenquimatoso centrado no giro frontal inferior, na ínsula e no putâmen à esquerda, com volume estimado em 10 ml. Apresenta sinal compatível com predomínio de meta-hemoglobina extracelular, inferindo sangramento subagudo. Observa-se área de hipersinal em T2/FLAIR corticossubcortical no parênquima adjacente, devendo representar edema vasogênico. Determina leve efeito expansivo com compressão do corno anterior do ventrículo lateral esquerdo e apagamento dos espaços liquóricos regionais.
PONC COLUNA com degeneração
Retificação da coluna cervical na posição do exame.
Irregularidades degenerativas da articulação atlantodental, estando o processo odontoide centrado.
Artrodese anterior com placa e parafusos nos corpos vertebrais de C4 a C6. O instrumental metálico determina artefatos que prejudicam a avaliação das estruturas adjacentes.
Discreta retrolistese (grau I) de C4-C5 e de C6-C7.
Pequena redução degenerativa dos corpos vertebrais de C3 a C7, com irregularidades dos platôs vertebrais.
Demais corpos vertebrais com alinhamento preservado, com osteófitos marginais.
Prováveis hemangiomas esparsos, o mais evidente acometendo a porção lateral direita, lâmina e processo transverso de C7. Outra pequena lesão semelhante é caracterizada no corpo vertebral de D2.
Discopatia degenerativa multissegmentar, caracterizada por hipo-hidratação e redução difusa da altura discal.
Níveis C3-C4 a C6-C7: complexos disco-osteofitários posteriores de predomínio central, determinando compressão dural e da medula espinhal, parecendo haver tênues focos de hipersinal em T2 nesta última, mais evidentes no nível C4-C5, que podem representar mielopatia. Uncoartrose bilateral contribui para redução das amplitudes foraminais nesses níveis, de forma mais acentuada à esquerda em C3-C4 e bilateralmente nos demais níveis. Os achados supracitados condicionam redução da amplitude do canal vertebral nos níveis citados.
Nível C7-D1: pequeno complexo disco-osteofitário paramediano direito com leve compressão dural.
Discretas alterações degenerativas das articulações interapofisárias.
Musculatura paravertebral com trofismo preservado.
CONCLUSÃO:
Exame de controle pós-operatório da coluna cervical evidencia alterações discodegenerativas, acima pormenorizadas, inalteradas em relação ao estudo de 05/07/2016.
COLUNA EM
Múltiplos focos intramedulares com curta extensão longitudinal e com hipersinal em T2 e FLAIR, sem realce pelo gadolínio, assim localizadas:
- no aspecto dorsolateral esquerdo do nível C2.
- no aspecto lateral esquerdo do nível C4, focal.
- no aspecto lateral esquerdo do nível T1.
- no nível de T3, central.
Inversão da lordose cervical centrada em C5, com anterolistese de C3-C4 e retrolistese de C5-C6 e C6-C7.
Alterações degenerativas da articulação atlantoaxial.
Pequeno hemangioma junto platô superior do corpo vertebral de C7.
Discopatia degenerativa multissegmentar, caracterizada por hipohidratação e redução da altura dos discos intervertebrais.
Nível C2-C3: Protrusão discal paramediana direita, sem repercussão significativa sobre o saco dural.
Nível C3-C4: Ausência de protrusões ou de abaulamentos discais significativos.
Nível C4-C5: Complexo disco-osteofitário posterior, determinando impressão sobre o saco dural.
Nível C5-C6: Complexo disco-osteofitário posterior determinando estenose do canal vertebral, sem sinais de mielopatia.
Nível C6-C7: Protrusão discal mediana, determinando impressão sobre o saco dural.
Nível C7-T1: Ausência de protrusões ou de abaulamentos discais significativos.
Artropatia uncovertebral e das interfacetária à esquerda desde o nível C3-C4 até o nível C5-C6, reduzindo os diâmetros do forames de conjugação correspondentes ipsilaterais.
Musculatura paravertebral sem alterações.
IMPRESSÃO
Múltiplos focos intramedulares de alteração de sinal , cuja morfologia e padrão de distribuição favorecem substrato desmielinizante, sem realce pelo contraste.
Exames anteriores da coluna cervical não disponíveis para comparação.
COLUNA METÁSTASE
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DA COLUNA CERVICAL
TÉCNICA:
Sequências multiplanares ponderadas em T1 e T2, antes e após a administração endovenosa do meio de contraste paramagnético.
Algumas sequências foram prejudicadas por artefatos de movimentação.
ANÁLISE:
Múltiplas lesões ósseas infiltrativas difusas nos corpos vertebrais, com áreas de restrição à difusão e realce após a injeção do meio de contraste, por vezes determinando erosão cortical, em correlação com os achados tomográficos de 15/04/2017. Não há sinais de extensão para o interior do canal vertebral.
Os corpos vertebrais mantem-se alinhados.
Nódulos bem delimitados com restrição à difusão e intenso realce homogêneo após a injeção do meio contraste localizados no subcutâneo da região cervical posterior.
Alterações degenerativas do odontóide com o arco anterior de C1.
Discopatia degenerativa multissegmentar, caracterizada por hipohidratação e redução da altura dos discos intervertebrais.
Nível C3-C4 a C6-C7 C5-C6: Complexos disco-osteofitários posteriores com predomínio central e paramediano à esquerda no nível C6-C7, imprimindo o saco dural, sem repercussão sobre a medula espinhal. Uncoartrose e artrose das interfacetária determinam leve redução dos calibres dos forames de conjugação à esquerda de C3-C4 e de C5-C6 a C6-C7 e bilateral de C4-C5 .
Demais níveis sem protrusões ou abaulamentos discais significativos.
Diâmetros normais do canal vertebral e demais forames de conjugação.
Medula espinhal de morfologia e sinal preservados.
Musculatura paravertebral sem alterações.
IMPRESSÃO
Múltiplas lesões ósseas infiltrativas difusas nos corpos vertebrais, suspeitas para acometimento neoplásico secundário, neste contexto clínico.
Nódulos bem delimitados no subcutâneo da região cervical posterior, inespecíficos.
VASCULAR LÍVIA
Áreas de restrição à difusão corticossubcorticais são caracterizadas no giro pós-central e parieto-occipital à esquerda, com pequena quantidade de resíduos hemáticos de permeio e tênue realce pós-contraste. Há outros focos de restrição à difusão adjacentes, na substância branca profunda do hemisfério cerebral esquerdo, com distribuição assumindo aspecto semelhante a " contas de rosário". O aspecto de imagem é compatível com insultos isquêmicos recentes (subagudos) em território de fronteira vascular interna e externa e território da artéria cerebral média ipsilateral.
Outros focos de restrição à difusão são caracterizados na substância branca frontal e corticossubcortical temporo-occipital à esquerda, também sugestivos de isquemia recente.
Tênues focos de hipersinal na sequência de difusão, sem nítida restrição no centro semioval e coroa radiada à direita, inespecíficos, podendo eventualmente representar focos de mesma natureza.
Sequelas de insultos isquêmicos pregressos são observadas nas regiões parieto-occipitais mesiais bilaterais, no lobo occipital esquerdo, bem como nos giros frontal médio e pré-central e na região parietal posterior alta à direita. Caracterizam-se por áreas de perda tecidual corticossubcortical, com gliose marginal e resíduos hemáticos de permeio. Determinam efeito retrátil, com ampliação de espaços liquóricos regionais, destacando-se maior alargamento do corno posterior do ventrículo lateral à esquerda.
Focos de micro-hemorragias corticossubcorticais esparsos por ambos os hemisférios cerebrais.
Lacunas talâmicas bilaterais. Outros focos com intensidade de sinal semelhante ao líquor são caracterizados nas regiões nucleocapsulares, alguns representando lacunas, outros admitindo diferencial com espaços perivasculares amplos.
Diminutas sequelas vasculares no hemisfério cerebelar direito.
Zonas de hipersinal em T2/FLAIR confluentes na substância branca subcortical e das regiões periventriculares, associadas a focos puntiformes de aspecto semelhante na ponte, sem realce pelo meio de contraste ou restrição à difusão, mais provavelmente relacionados à microangiopatia / gliose.
Proeminência dos demais espaços liquóricos em detrimento do parênquima encefálico, destacando-se certo apagamento relativo dos sulcos corticais na alta convexidade.
Angio-RM:
Alongamento e tortuosidade arteriais difusos.
Emergências dos grandes vasos da base sem particularidades. Notam-se irregularidades dos contornos dos segmentos proximais das artérias subclávias, sem estenoses significativas.
A artéria vertebral direita não apresenta contrastação pelo meio de contraste logo após a sua emergência. Nota-se contrastação filiforme no segmento V4 distal desta artéria, podendo representar fluxo retrógrado. A artéria vertebral esquerda apresenta-se difusamente tortuosa, com irregularidades parietais esparsas, particularmente no segmento V2, sem estenoses superiores a 50%.
Irregularidades nos bulbos e emergências da artéria carótidas internas, condicionando estenose acentuada à esquerda, superior a 70%. Há uma imagem contrastante de adição de permeio, provavemente representando componente de ulceração em placa ateromatosa.
Irregularidades parietais nos sifões carotídeos, sem estenoses.
Artérias cerebrais anteriores, artérias cerebrais médias, artéria basilar e artérias cerebrais posteriores de trajeto, calibre e fluxo preservados.
OPINIÃO:
Sinais de isquemia em diferentes fases de evolução acometendo territórios vasculares variados em ambos os hemisférios cerebrais. O aspecto de imagem favorece provável etiologia embólica.
Destaca-se insulto isquêmico recente esboçando território de fronteira vascular interna e externa à esquerda, admitindo a possibilidade de mecanismo hemodinâmico.
Sinais sugestivos de ateromatose difusa, mais evidente no segmento cervical, destacando-se estenose acentuada da artéria carótida interna esquerda e ausência de contrastação da artéria vertebral direita.
Sinais de acometimento de pequenos vasos, notando-se alteração de sinal confluente na substância branca supratentorial e ponte (provável microangiopatia / gliose), micro-hemorragias e lacunas talâmicas e nucleocapsulares bilaterais.
Demais achados acima descritos.
DISPLASIA CORTICAL FELIPE
Área relativamente cuneiforme de hipersinal em T2/FLAIR se estendendo desde a superfície ependimária do corno temporal esquerdo até os giros temporal inferior e fusiforme homolaterais, com áreas de espessamento e hipersinal cortical, com perda da definição de seus contornos, sem efeito expansivo significativo.
Assimetria dos corpos mamilares, menor à esquerda.
Discreta assimetria entre os cornos temporais dos ventrículos laterais, maior à esquerda.
Formações hipocampais simétricas, de volume e sinal habituais.
Restante do sistema ventricular apresentando forma e dimensões conservadas.
Cisternas basais, fissuras encefálicas e sulcos corticais de aspecto normal para a faixa etária. Restante do parênquima encefálico de forma e características de sinal conservadas.
A sequência de difusão não demonstra áreas de restrição à movimentação das moléculas de água.
IMPRESSÃO:
Área de alteração de sinal se estendendo desde a superfície ependimária até a região cortical dos giros fusiforme e temporal inferior à esquerda, sem efeito expansivo significativo. A principal possibilidade diagnóstica é displasia cortical focal, admitindo diferencial com neoplasias gliais difusas de baixo grau e menos provavelmente gangliogliomas com padrão infiltrativo.
AUMENTO DA PRESSÃO IC
Há sinais de elevação da pressão intracraniana, caracterizados por insinuação liquórica da cisterna suprasselar em direção à sela, além de ectasia e tortuosidade das bainhas liquóricas dos nervos ópticos, notando-se inversão das papilas ópticas ao interior dos globos oculares.
CHIARI II
Malformações compatíveis com Chiari tipo II caracterizadas por herniação das tonsilas cerebelares (masi acentuada à direita, onde dista até 1,0 cm da borda inferior do forame magno), implantação baixa da tórcula, anteriorização dos hemisférios cerebelares, fusão dos colículos e fenestração da foice interhemisférica.
ANGIO CERVICAL ZUADA
Emergências dos grandes vasos da base sem particularidades. Notam-se irregularidades dos contornos dos segmentos proximais das artérias subclávias, sem estenoses significativas.
A artéria vertebral direita não apresenta contrastação pelo meio de contraste logo após a sua emergência. Nota-se contrastação filiforme no segmento V4 distal desta artéria, podendo representar fluxo retrógrado. A artéria vertebral esquerda apresenta-se difusamente tortuosa, com irregularidades parietais esparsas, particularmente no segmento V2, sem estenoses superiores a 50%.
Irregularidades nos bulbos e emergências da artéria carótidas internas, condicionando estenose acentuada à esquerda, superior a 70%. Há uma imagem contrastante de adição de permeio, provavemente representando componente de ulceração em placa ateromatosa.
Irregularidades parietais nos sifões carotídeos, sem estenoses.
Artérias cerebrais anteriores, artérias cerebrais médias, artéria basilar e artérias cerebrais posteriores de trajeto, calibre e fluxo preservados.
ANGIO CERVICAL ATERO
Discretas irregularidades nas colunas de fluxo dos bulbos carotídeos / origens das artérias carótidas internas, por presumível ateromatose, sem estenoses significativas.
Alças vasculares nos segmentos médios das artérias vertebrais, sem prejuízo ao fluxo distal.
RADIONECROSE / REICIDIVA
predomínio de lesão tumoral residual/recidivada em detrimento das alterações decorrentes da terapêutica adjuvante aplicada.
RESSONÂNCAI MAIS RECENTE
Há um relatório de exame mais recente no sistema, comparativo com este.
METÁSTASE
Múltiplas lesões intra-axiais, corticossubcorticais, supra e infratentoriais, com intenso realce pelo meio de contraste, determinando moderado edema vasogênico na substância branca adjacente. Determinam efeito expansivo local caracterizado por apagamento dos espaço liquóricos adjacentes, sem desvio da linha média ou sinais de herniação do parênquima encefálico. Destacam-se as maiores:
RESSECÇÃO PARCIAL DE LESÃO MX ICESP
Sinais de ressecção parcial da lesão cerebelar à esquerda, com leito cirúrgico preenchido por conteúdo predominantemente hiperproteico/hemorrágico, comprometendo o hemisfério e o pedúnculo cerebelar médio deste lado. Associa-se hipersinal em T2/FLAIR na substância branca do restante do parênquima cerebelar adjacente, sugestivo de edema. O conjunto dos achados acima descritos determinam moderado efeito expansivo, com apagamento dos espaços liquóricos da fossa posterior, compressão e redução da amplitude do IV ventrículo e insinuação cerebelar transtentorial ascendente e mais discreta das tonsilas no forame magno. Coleção hemática extra-axial, laminar, subjacente a craniotomia.
Junto à margem posterolateral do leito cirúrgico, observa-se tecido sólido com hipo/isossinal em T2/FLAIR, restrição á difusão hídrica, realce após a injeção do meio de contraste e áreas com aumento do rCBV estimado em até 2,9 vezes o da substância branca de aparência normal no hemisfério cerebelar contralateral, denotando neoangiogênese lesional. Apresenta espessura estimada em 0,7 cm além das bordas da cavidade cirúrgica. Estes achados sugerem componente residual da lesão pré-operatória com aspecto neoplásico secundário.
Pequenas lesões expansivas intra-axiais corticossubcorticais com realce pelo meio de contraste no aspecto posterior do giro frontal superior esquerdo, medindo 0,8 cm, com pequena área de edema vasogênico no parênquima adjacente e no giro frontal inferior direito, medindo 0,4 cm, também de provável natureza secundária. Outros focos de realce puntiformes são observados nos giros frontal inferior e temporal médio à direita, suspeitos para a mesma etiologia.
POSSÍVEL ANEURISMA DA COMUNICANTE ANTERIOR NA ANGIO
Espessamento do complexo comunicante anterior, que pode ser mais bem avaliado por angioRM intracraniana.
FRATURAS DE SEIOS DA FACE
HEMISFERECTOMIA FUNCIONAL
Sinais de manipulação cirúrgica, caracterizada por craniotomia frontotemporoparietal esquerda e espessamento paquimeníngeo subjacente, de aspecto reparativo. Há sinais de hemisferectomia funcional, com ressecção parcial dos lobos frontal, parietal, insular e temporal mesial esquerdos, calosotomia transventricular.
MAV
Enovelado vascular intraparenquimatoso frontal, temporal, insular posterior e parietal à direita compatível com malformação arterio-venosa. O nidus mede aproximadamente 5,8 x 3,9 x 4,0 cm (T x L x AP). Há pequena extensão desta formação ao pulvinal do tálamo direito. O parênquima encefálico adjacente apresenta hipersinal em T2 e FLAIR, mais provavelmente representando gliose.
Sua origem arterial não é nítida segundo a metodologia empregada no exame, mas parece receber ramos da artéria cerebral média e da cerebral posterior direitas. Sua drenagem venosa se dá por troncos venosos calibrosos e tortuosos no trajeto das veias de Labbé e Trolard, desembocando respectivamente nos seios transverso/sigmóide e sagital superior.
Assimetria do calibre das artérias cerebrais médias, maior à direita.
A formação tem efeito de massa e provoca desvio das estruturas da linha mediana à esquerda em cerca de 5 mm e deformidade do ventrículo lateral direito.
Não se observam áreas de restrição à difusão das moléculas ou áreas de hipossinal nas sequências sensíveis a efeitos de suscetibilidade magnética, que caracterizem, lesões isquêmicas agudas ou eventos hemorrágicos, respectivamente.
Demais partes do sistema ventricular com morfologia e dimensões normais
Cisternas basais, fissuras encefálicas e sulcos corticais de aspecto normal para a faixa etária.