1.2 Planejamento estratégico

Fonte: Enap.

Desde meados da década de 1990, consolidou-se na Enap a cultura do planejamento estratégico, com graus crescentes de engajamento coletivo, envolvendo o Conselho Diretor e as equipes. As metodologias utilizadas para o estabelecimento dos consensos e definições orientadoras evoluíram durante o período, combinando abordagens vinculadas ao Planejamento Estratégico Situacional com a utilização de conceitos e instrumentos do Modelo Lógico e do Balanced Scorecard (BSC).

No período 2011-2014, dando continuidade ao projeto político institucional implementado desde 2003, a Escola revisou as suas diretrizes, expressas na missão, visão e valores organizacionais, e buscou traçar novos horizontes para a sua atuação, estabelecendo objetivos estratégicos que orientassem a implementação de seus projetos e atividades.

No período 2015 - 2019, com vistas a contribuir para o fortalecimento da gestão dos órgãos da administração pública, a Escola estabeleceu 17 objetivos estratégicos agrupados nos seguintes eixos: contribuição para a administração pública, resultados institucionais, processos internos, e pessoas, tecnologia e infraestrutura.

Em 2019, a partir do impacto das tendências e desafios da sociedade moderna (Figura 2, ao lado) na atuação do Estado e, por conseguinte, no que se espera de uma escola de governo, a Enap atualizou sua missão, sua visão, seus valores (conforme descritos acima) e seus objetivos estratégicos. Buscou-se dar maior ênfase ao papel desempenhado pela Escola para que o Estado brasileiro seja cada vez mais capaz de oferecer soluções para problemas complexos e interdisciplinares e que os agentes públicos sejam cada vez mais capazes e comprometidos com entregas e resultados.

Em 2021, cumprindo o compromisso de gestão estratégica da Escola, e de manter o PDI sempre atualizado, após um ano de pandemia e de trabalhos remotos, as tendências identificadas abaixo foram revisitadas e confirmadas.