Transtornos de Personalidade
Nome: Amanda Cristina Telles
Tema: Transtornos de personalidade: o que são, causas e consequências.
DUVIDAS:
- Quais são os transtornos de personalidade mais frequentes?
- O que faz uma pessoa desenvolver um transtorno?
- É mais frequente em homens ou mulheres? Por quê?
- Quantas pessoas têm algum tipo de transtorno?
- Podem ser tratados apenas com acompanhamento psicológico ou é necessário o tratamento psiquiátrico também?
- Por que tanto preconceito com as pessoas com algum transtorno?
- Como elas são tratadas pela família?
- Qual a faixa etária mais atingida?
CERTEZAS:
- Muitas pessoas hoje sofrem de algum transtorno psicológico.
- As mulheres são as mais atingidas embora sejam as que mais procuram ajuda.
- Existem muitos transtornos, sendo o mais comum a depressão.
- Alguns transtornos são confundidos com outros pelos sintomas semelhantes. Como por exemplo, o transtorno de personalidade Borderline e o transtorno de personalidade Bipolar.
- As mulheres admitem mais facilmente.
- O preconceito das pessoas em geral é grande, sendo muitas pessoas com transtornos taxadas como “loucas”.
JUSTIFICATIVA:
A maior parte da população hoje em dia sofre de algum transtorno de personalidade. E grande dessas parte pessoas sofrem de preconceito por causa disso, às vezes agravando o problema. Muitas vezes essas pessoas são incompreendidas e sofrem ainda mais por causa da solidão imposta a elas. O objetivo deste trabalho é amenizar o preconceito em volta das pessoas através duma melhor compreensão das causas e consequências desses transtornos.
OBJETIVOS GERAIS:
Conscientizar as pessoas sobre transtornos de personalidade para não serem mais preconceituosas e nem terem mais ideias errôneas a respeito deste assunto.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Questionário com pessoas de diferentes faixas etárias e ocupações.
- Entrevista com alguém que sofre com algum tipo transtorno de personalidade.
- Pesquisa sobre o que é, causa e consequências dos transtornos de personalidade mais comuns.
Sintomas mais comuns dos transtornos de personalidade:
TRANSTORNOS EXCÊNTRICOS:
Transtorno de personalidade esquizóide ― Indivíduos isolados socialmente, não expressam ou vivenciam emoções como alegria ou raiva, frios emocionalmente, indiferentes e não fazem questão de manter laços afetivos com outras pessoas, sendo assim, vistos como independentes emocionalmente. São muito introspectivos, e muitas vezes não têm amizades. Não anseiam por tais relacionamentos e geralmente preferem viver sozinhos e isolados. (Não confundir com depressão nervosa grave.)
Transtorno de personalidade esquizotípica ― Pessoas com as mesmas características ao esquizóide, contudo, estão mais próximas à esquizofrenia. Desconfiados, alguns podem acreditar que têm poderes especiais, outros podem ser supersticiosos e cheios de "manias", sendo que geralmente possuem crença excessiva ou fanatismo religioso. Frequentemente participam de seitas excêntricas, ou acabam por se apegar excessivamente a alguma forma de "ocultismo" ou religiosidade, muitas vezes tornam-se fanáticos religiosos que passam a vida a "pregar" seus conceitos de forma exagerada, acreditando serem escolhidos por alguma entidade divina ou, ocasionalmente, acreditam sentir presença ocultas, ouvir vozes e chamados do além, entre outros comportamentos próximos às psicoses. (Não confundir com esquizofrenia)
Transtorno de personalidade paranóide ― São pessoas demasiadamente desconfiadas e paranóicas. Não conseguem confiar em outros, sempre alegam que vão ser passados para trás ou que estão tramando e conspirando algo contra ele. Em momentos de estresse, essas características tendem a piorar e são essencialmente rancorosos, com dificuldade em perdoar os erros e fracassos das outras pessoas. Atribuem isso sempre às supostas tramoias, conspirações, perseguições etc. São frios emocionalmente e podem se manter distantes às outras pessoas porque acreditam estar sempre sendo enganados, às vezes reagindo com hostilidade por motivos incompreensíveis aos olhos de outros. (Não confundir com esquizofrenia ou delírio.)
TRANSTORNOS DRAMÁTICOS, IMPREVISÍVEIS OU IRREGULARES:
Transtorno de personalidade antissocial ― Indivíduos egocêntricos desde a adolescência e que mesmo na idade adulta mantêm comportamentos persistentes de desrespeito as normas, regras ou leis sociais. Causam prejuízos e transtornos significativos as pessoas próximas em seu círculo social. Frequentemente surgem ocorrências de transtorno de conduta e histórico de problemas em relação conjugal devido sua propensão para adultério e infidelidade. Não desenvolvem empatia e tendem a ser insensíveis, cínicos e a desprezar os sentimentos, direitos e sofrimentos alheios. Impera o egoismo. Enganam, seduzem e manipulam as pessoas a fim de obter vantagens pessoais ou prazer. São capazes de fingir um comportamento exemplar e se fazer passar por vitima com maestria. Distorcem fatos e acontecimentos verídicos a fim de convencer quem lhes da atenção. (O diagnóstico de antissocial não está relacionado a evitar socializações, algo mais provável no transtorno de personalidade esquiva).
Transtorno de personalidade histriônica ― São pessoas muito emotivas, hipersensíveis, exageradas, superficiais, emocionalmente instáveis, dramáticas, muito preocupadas com a aparência física (vaidosos e provocativos) e com notável tendência a exigir excessiva atenção para si a todo momento. Caso contrário, sentem-se profundamente incomodados, podendo expressar suas emoções de forma exagerada, como rompantes de choro ou raiva por coisa mínima. Geralmente vestem-se de maneira chamativa, sobretudo sexualmente provocante e costumam estar sempre à caça de elogios a respeito de sua aparência física. Tendem a infidelidade contumaz, são muito manipuladores, sedutores, controlando pessoas e circunstâncias para conseguir atenção. Fazem uso da manipulação emocional e sedutora, frequentemente vestindo-se de maneira chamativa, provocando, encantando e seduzindo outras pessoas. (Não confundir com Transtorno Afetivo Bipolar)
Transtorno de personalidade borderline ― Distúrbio comparável a uma "doença do amor", uma vez que seus sintomas tornam-se muito exacerbados quando apaixonam-se. São indivíduos muito inconstantes, exagerados, constantemente insatisfeitos, intolerante às decepções e frustrações, com pensamento extremista 8-80 (totalmente bom ou totalmente mau: não conseguem ver lado bom e ruim numa mesma pessoa ou situação), não conseguindo relacionar-se de maneira saudável com seus familiares e pessoas íntimas, tratando-nas frequentemente de maneira estúpida, agressiva ou rebelde. Quando apaixonam-se por uma pessoa, tratam-na como um deus, entretanto, à menor contrariedade ou sinal de rejeição percebida, acreditam erroneamente estar sendo ignorados e abandonados, tornando-se irritantes, insuportáveis e autodestrutivos passando drasticamente do amor idealizado para o ódio, tratando cruelmente o parceiro como um verdadeiro demônio, sendo assim, com notável tendência a terminar relacionamentos de forma raivosa. Essas relações íntimas são frequentemente intensas, mas caóticas e instáveis, terminando sempre em chantagens, manipulações, ameaças suicidas ou autodestrutivas. Essas pessoas têm profundos sentimentos de raiva e vazio crônico, são emocionalmente instáveis, com surtos de carência afetiva, mostrando-se também controladoras e muito ciumentas. Além disso, têm tendência suicida e, a fim de se libertar do sentimento de vazio e rejeição, podem engajar-se em comportamentos compulsivos como auto-mutilação, comer compulsivamente, gastos em excesso etc. São irritadiças quando estão com pessoas muito íntimas e se sentem merecedoras de cuidados e atenção especial a todo momento. Muitas vezes não conseguem controlar fortes emoções como a raiva. Sentem-se sempre mal amados, rejeitados e ignorados por motivos banais, o que causa um gatilho para agressividade e manipulações. São pessoas manipuladoras, uma vez que temem ser rejeitados em seus relacionamentos amorosos, fazendo esforços totalmente desproporcionais para evitar o abandono. (Não confundir com Transtorno Afetivo Bipolar)
Transtorno de personalidade narcisista ― Pessoas arrogantes, orgulhosas e que se acham superiores e mais especiais que os outros. De primeira, esses indivíduos passam uma grande impressão de que são metidos, egoístas ou antipáticos, demonstram pouca empatia para com os outros, não se importam com sentimentos alheios e podem ser frios emocionalmente. Quase sempre se acham "os melhores", "os mais lindos", "os mais ricos" etc. e exigem ser atendidos pelos melhores médicos, pelos melhores professores e outros "melhores" profissionais por causa de seu sentimento de superioridade. Diferentemente do histriônico, narcisistas podem se cuidar em excesso (vaidosos) para mostrar às outras pessoas o quanto são mais "bonitos" e anseiam por elogios não para receber atenção, mas apenas para mostrar que são supostamente superiores às outras pessoas. (Não confundir com megalomania) teste: http://www.galenoalvarenga.com.br/testes-psicologicos/teste-psicologico-para-avaliar-transtorno-de-personalidade-narcisista-narcisismo
TRANSTORNOS ANSIOSOS OU RECEOSOS:
Transtorno de personalidade dependente ― Pessoas muito dependentes emocionalmente e fisicamente, sempre dependendo de outras pessoas para fazer qualquer coisa. Notavelmente carentes, elas não conseguem viver só e estão sempre à procura de um relacionamento íntimo para se manter dependente. Com frequência, são submissos às pessoas por quais mantêm um laço afetivo, podendo demonstrar muita empatia ou altruísmo por outras pessoas e pouca preocupação consigo mesmo. Não costumam contrariar as outras pessoas e emoções como raiva e desgosto frequentemente são reprimidas e disfarçadas, pois têm medo excessivo em magoar o outro. Com medo da perda e abandono, esses indivíduos pensam muito mais nas outras pessoas do que em si, deixando de fazer coisas que gostam, para satisfazer aos outros. Eles são propensos a envolverem-se em relacionamentos perturbadores, com tendências sadomasoquistas, muitas vezes aceitando atitudes abusivas contra si. Por isso, a insatisfação é constante e o sentimento crônico de tristeza é comum nessas pessoas, uma vez que tornam-se pessoas excessivamente submissas aos outros, muitas vezes deixando-se ser vítimas de maus tratos por parte de outras pessoas por quais mantêm dependência. Geralmente, possuem medo de machucar o outro e têm dificuldade em romper tais relacionamentos. Quando terminam, sentem-se culpados e frequentemente partem desesperadamente em busca de um novo relacionamento. (Não confundir com distimia)
Transtorno de personalidade esquiva ― Indivíduos que são excessivamente tímidos, com grande ansiedade na vida social, sendo que frequentemente carregam um sentimento de inferioridade em relação às outras pessoas. Via de regra, têm uma baixa auto-estima e temem serem ridicularizados ou criticados em público. Na realidade, anseiam contato íntimo entre as pessoas, mas com medo de serem ridicularizados, envergonham-se e se isolam socialmente. Eles podem evitar festas, lugares cheios de pessoas e outras ocasiões sociais que poderão ser o centro das atenções, sendo que muitas vezes não têm amigos. Por vezes, carregam grande sofrimento pois têm uma grande vontade de se relacionar com outros, mas não conseguem por conta da vergonha e timidez excessiva que enfrentam ao deparar-se com outras pessoas. (Não confundir com depressão nervosa grave, fobia social e transtorno de ansiedade generalizada.)
Transtorno de personalidade obsessivo-compulsiva ― São pessoas teimosas e inflexíveis, excessivamente organizadas, temendo descuidos, desorganizações, sujeira ou qualquer outra forma de "bagunça". Elas primorizam o correto e organizado, podendo gastar muito tempo trabalhando, estudando ou limpando, deixando de lado relacionamentos, diversão e lazer. Além disso, elas tendem a fazer seus deveres a sós porque temem que outras pessoas não irão fazer corretamente. Nos seus relacionamentos, eles podem ser um pouco distantes ou isolados e aparentar frieza emocional. Com frequência têm dificuldade em desfazer-se de velharias e coleções, podendo acumular muitos utensílios, móveis e objetos antigos. Via de regra, se sobrecarregam em suas atividades, algumas vezes desenvolvem compulsão desenfreada para o trabalho. Teste: http://www.galenoalvarenga.com.br/testes-psicologicos/teste-psicologico-para-avaliar-o-transtorno-obsessivo-compulsivo-toc
VÁRIOS TESTES DE TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE AQUI: http://www.galenoalvarenga.com.br/testes-psicologicos
P.S: esses testes não substituem um diagnóstico profissional. Se algum deles der positivo, procure ajuda psicológica!
Questionário para fazer para um psicólogo:
Nome completo:
Idade e tempo que exerce a profissão:
1) Existem cerca de quantos transtornos de personalidade?
2) Quais são os mais comuns?
3) Existem transtornos com sintomas parecidos? Quais? Como é feito para se ter um diagnóstico correto?
4) Quais são os métodos utilizados para o diagnóstico correto?
5) Quanto tempo leva o tratamento? Por quê?
6) Há cura absoluta?
7) Como é realizado o tratamento?
8) Apenas acompanhamento psicológico é suficiente ou necessita também o acompanhamento psiquiátrico?
9) Como uma pessoa desenvolve transtornos?
10) Por quê é mais frequente em mulheres?
11) Qual faixa etária é mais atingida?
12) Tem algum trastorno que é mais frequente em crianças?
13) Tem algum transtorno que é mais frequente em adolescentes?
14) Tem algum transtorno que é mais frequente em mulheres jovem-adultas?
15) Tem algum transtorno que é mais frequente em mulheres adultas?
16) tem algum transtorno que é mais frequente em homens jovem-adultos?
17) Tem algum transtorno que é mais frequente em homens adultos?
18) Quais são os transtornos mais frequentes em idosas e idosos?
Questionário a ser realizado com alguém que conhece uma pessoa com algum transtorno:
Nome:
Idade:
Qual a relação que se tem com a pessoa transtornada?
1) Há quanto tempo você conhece essa pessoa?
2) Qual a idade dela?
3) Qual transtorno de personalidade ela tem?
4) Ela faz tratamento?
5) Como esse transtorno influencia na vida dela?
6) Como a família, os amigos e as pessoas no geral costumam agir com e perto dela?
7) É de conhecimento comum o transtorno?
8) Já enfrentou bullying por causa disso?
Transtornos de Personalidade: falta de informação, de interesse ou dos dois?
Muitos afirmam saber o que são transtornos de personalidade, mas será verdade? Numa pesquisa feita na escola em várias turmas com adolescentes entre 15, 16 e 17 anos, 17 pessoas responderam ao questionário postado acima sobre os transtornos de personalidade. como visto, todas as perguntas eram simples e visavam as pessoas com conhecimentos prévios neste assunto. O questionário não rendeu os resultados esperados, mas lançou uma nova luz sobre o projeto.
Destes 17 adolescentes, nenhum que afirmava saber saber teve a confirmação destes conhecimentos. Muito pelo contrário, percebeu-se que a desinformação prevalece. Por exemplo, dos 17, apenas 8 pessoas disseram que conhecem pessoas com bipolaridade, sendo que a maior parte é adolescente e nenhum dos casos foi diagnosticado por médicos. Todos afirmaram que a pessoa em questão era bipolar pelo fato de ter mudanças constantes no humor. Mas todos sabem que mudança de humor em adolescentes é algo normal, pois tem relação com a questão hormonal. E apenas um médico pode afirmar que se a pessoa tem um transtorno de humor ou não.
Mas, apesar dos equívocos pelo menos dava de se dizer que estavam no caminho certo, visto que a bipolaridade é um transtorno , de humor, não de personalidade, mas um transtorno mesmo assim. Mas também houve respostas a pergunta: "qual transtorno de personalidade ela tem?" que simplesmente não tinha nada a ver com nenhum tipo de transtorno, como por exemplo ganância, drogas e loucura. A partir dai surge a pergunta, será que isso é realmente falta de informação, foi recebida a informação errada ou simplesmente não tendo nenhum interesse sobre o assunto, as pessoas (no caso desta pesquisa em particular, adolescentes) repetem ou respondem a primeira coisa que lhes vem a mente?
E além disso tudo, há outra conclusão que podemos tirar disso tudo, entre todas as turmas entrevistadas, o número de alunos chega facilmente há 100, mas apenas 17 pessoas afirmaram saber o que era transtornos de personalidade, o que de fato não é verdade, pois como podemos ver, nenhuma delas sabia. Isso é preocupante, pois tendo como exemplo apenas um tipo de transtorno, o borderline, cerca de 2% da população é atingido. Pode-se pensar que tendo como referencia a população como um todo, não é muito e não tem o porquê preocupar-se com isso, mas na verdade é sim preocupante, pois em 2012 foi relatado já haver mais de 6,5 bilhões de pessoas, então cerca de 130 milhões de pessoas tem apenas esse transtorno. Se acrescentar a esse número todos os atingidos por transtornos, este dado se torna muito maior. Portanto sim, as pessoas tem que se conscientizar desse problema que apesar de ser comum, muito poucos estão cientes.
Doenças Mentais X Transtornos de Personalidade
Como pode ser analisado pelas informações obtidas pela pesquisa feita, muitos confundem transtorno de personalidade com doenças mentais, como a depressão, por exemplo. Mas doenças mentais são condições de anormalidade, sofrimento ou comprometimento do psicológico da pessoa. Estas doenças influenciam em muito na vida da pessoa, e geralmente são causados por desequilíbrios químicos no cérebro ou pela estilo de vida que a pessoa segue. Algumas dessas doenças psicológicas podem causar sintomas físicos também, como fraqueza, dores no corpo... No plano psicológico elas causam distúrbio de conduta, desconforto emocional e enfraquecimento da memória. Uma doença mental pode ser tratada por remédios e por psicoterapia. As doenças mentais atingem mais de 20% da população e as principais são:
-Depressão: atingem de 6 a 10% da população e causa um sentimento de tristeza profunda, intensa e persistente, desproporcional ao acontecimento. O tratamento é realizado com medicação e terapia. Deve-se procurar ajuda para a depressão em postos de saúde com psicólogos ou em hospitais no geral. Ou seja, recorra a um psicólogo ou psiquiatra.
-Distúrbio de Ansiedade Generalizada: atinge cerca de 3,4% da população e se caracteriza pelo nervosismo e preocupação intensas, duradouras e frequentes, com permanência de pelo menos 6 meses. O tratamento é feito com remédios e terapia. Assim como a depressão, deve-se recorrer a ajuda de psicólogos e psiquiatras para tratamento.
-Distúrbio do Pânico: atinge cerca de 3,5% da população e pode ser identificado através da ansiedade extrema, com dores físicas no peito, falta de ar, agitação, sudorese ou palpitação. Em casos mais leves a recuperação pode ser natural, sem ajuda de medicação e em casos mais extremos, o tratamento é feito com medicação e terapia. Assim como nos casos anteriores, ao se desconfiar que se tem qualquer uma dessas doenças, deve-se recorrer a um psicólogo ou psiquiatra.
-Transtorno Bipolar: cerca de 1% da população tem essa doença, que é uma alternação entre depressão profunda e episódios de euforia e exaltação. O tratamento também é feito através de medicação e terapia. A ajuda vem de psicólogos e psiquiatras.
-Esquizofrenia: também tem cerca de 1% da população atingida e caracteriza-se pelos episódios de perda de contato com a realidade, alucinações, alteração de desempenho e motivações diminuídas. O tratamento é feita através de medicação e terapia. Também é feita reabilitação com atividades de apoio comunitário.
Já os transtornos de personalidade, como visto são traços da personalidade de alguém e este sendo maximizado, causando problemas de convivência e dificultando o relacionamento com outras pessoas. Muitas vezes fazendo-a sofrer. O tratamento é difícil, pois não se trata de uma doença, enquanto o tratamento de doenças psicológicas, quando feito corretamente, se torna mais fácil de ser realizado e os efeitos surtem mais rápido. Os dois são confundidos muito facilmente, mas como explicado, não são a mesma coisa.