Fundamentação Teórica

Saúde no Brasil

A "Organização Mundial de Saúde" (OMS) é definida como "um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades".A saúde é um direito fundamental da pessoa humana, que deve ser assegurado sem distinção de raça, de religião, ideologia política ou condição sócio-econômica. A saúde não é um bem individual, em que nenhum indivíduo sentira- se bem quando, em sua volta, sofrem muitos e a comunidade reflita. A saúde é, portanto, um valor coletivo, um bem de todos, devendo cada um desfrutá-la individualmente, sem prejuízo ao outro e, sendo solidário, com todos. No passado Gouveia refere-se; “a saúde era a perfeição morfológica, acompanhada da harmonia funcional, da integridade dos órgãos e aparelhos, do bom desempenho das funções vitais; era o vigor físico e o equilíbrio mental, apenas considerados em termos do indivíduo e ao nível da pessoa humana.” Hoje, ela passou a ser considerada sob outro plano ou dimensão; saiu do indivíduo para ser vista, também, em relação do indivíduo com o trabalho e com a comunidade. No que diz respeito ao indivíduo, quanto ao seu bem-estar físico, devemos referir que não há saúde de órgãos porque a saúde é total, é o todo. Assim como não existem doenças estritamente locais, não há também "saúde local". O lado psíquico da saúde cresceu de importância na época agitada em que vive o mundo. Inquietudes, pressa, ânsias, incertezas, indagações ante os fatos da vida, particularmente da vida econômica, trepidação, desgaste constante de energias mentais, etc., levam o indivíduo ao cansaço e a sofrimentos psicossomáticos. É preciso, porém, para o perfeito equilíbrio psicológico, que o homem esteja bem adaptado as condições de vida, dentro do ambiente em que vive; que haja entendimento, equilíbrio, tolerância, compreensão dos indivíduos entre si, pois a mente e o corpo, são os que não permanecerão sadios por muito tempo, em ambiente agitado, adverso, tumultuoso e intranqüilo.

A necessidade de higiene mental é universal; é para todos. Para os efeitos da vida econômica e aos reclamos da vida social, a noção de saúde mental é a de respostas psíquicas ajustadas, de boa adaptação, de "relações humanas" satisfatórias na família, no trabalho e na comunidade.

Saúde representa, por isto, um bem-estar social. A saúde social (bem-estar social) é aquela resposta ou ajustamento as exigências do meio, e dependem das condições sócio econômicas do agrupamento humano onde se vive, da distribuição da riqueza circulante, da oportunidade que se ofereça ao indivíduo para que tome parte no esforço organizado da comunidade. A "saúde social" é mais coletiva que individual. Onde há miséria, fome e ignorância; onde é grande a competição da luta pela vida; onde há compreensão entre os homens; onde o desenvolvimento e a economia

não oferecem oportunidades a todos; onde o clima político sufoca os direitos da pessoa humana e a liberdade do homem foi suprimida; enfim, onde não há bem-estar social, a saúde física e a saúde mental se revelam mal e poderão ser afetadas. O homem é um ser social, por excelência; não pode viver só, por incapacidade. A "saúde social", segundo Gouveia, traduz-se na alegria de viver, no bem-estar físico, psíquico e econômico do indivíduo, relacionado a sua família e ao meio em que vive. "Ela não se revela na cota de imposto de renda, no cadastro bancário, na propriedade e no privilégio político-sociais. O que a expressa é o comportamento ajustado do indivíduo dentro da comunidade; é a aceitação e o exercício corretos dos padrões de vida adotados por esta; é a eficiência social do indivíduo bem integrado na ordem e no esforço organizado da comunidade, quando busca resolver os problemas das pessoas; é a participação inteligente e interessada na solução das necessidades sociais, próprias e da sua família; é manter boas relações humanas; é ser livre; é ser feliz; é ser consciente de suas responsabilidades."De uma noção antiga de saúde, estática e formal, chega-se agora, há outra noção de saúde - dinâmica- social e sócio econômica - como resposta do indivíduo as condições do meio onde vive, resposta esta que deve ser analisada sob três planos ou dimensões: saúde física, saúde mental e saúde social.O apreciado volume "Promoção da saúde materna", de autoria de Almeida Gouveia. É um arquivo de dados para todos aqueles que se dedicam ao estudo dos problemas médico e sociais.

Índices

Em exceção o Haiti nenhum país da América Latina teve índice de satisfação tão baixo quanto o Brasil, no Haiti que só 35% da população disse aprovar o sistema de saúde. Países como Uruguai 77%, Venezuela 75%, México 69%, e Bolívia 59%, consideraram os próprios serviços de saúde melhores do que a população brasileira, também perde para o Afeganistão 46%, Serra Leoa 46%, Camarões 54% e Senegal 57%. Luxemburgo é o líder do ranking, um pequeno país europeu em que 90% da população disse aprovar os próprios serviços de saúde.

O Brasil, por outro lado, é apontado como um dos países que universalizou a vacinação, como por exemplo: 99% das crianças com um ano receberam uma dose da vacina conta a rubéola Para a América latina o Brasil é o país com o maior índice de insatisfação de qualidade e atendimento a saúde, em um relatório apontado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Enquanto o índice de satisfação com a saúde do país foi de 44%, em média 57% da população da América Latina demonstrou aprovar o serviço, número maior do que o brasileiro. Alguns dados contabilizados pelo Instituto Gallup, em vários países do mundo, foram coletados esse relatório, entre 2007 e 2009.Algumas pessoas entrevistadas responderam a perguntas como: "Em seu país, você confia nos hospitais e no sistema de saúde oferecido? "O Brasil ficou na 108ª posição em satisfação com seu sistema de saúde, em comparação com 126 países de todo o mundo. O índice de aprovação brasileiro também é menor do que a média mundial, de 61%.em 2010.

Para a ONU, uma das principais causas do empobrecimento em muitos países é a falta de acesso a tratamentos de saúde de qualidade, sejam gratuitos ou não. "Um serviço de saúde ruim, especialmente ao atender o chefe da família, é uma das grandes causas da pobreza, pois compromete a fonte de renda familiar e gera gastos com atendimento particular", diz o relatório.

O Brasil é destaque no relatório pela atuação do movimento sanitarista realizado por profissionais da saúde. Segundo a ONU, os profissionais "desempenham um papel central no desenvolvimento do sistema público de saúde [SUS] do país".

Alerta vermelho da saúde

Um alerta vermelho que preocupa a saúde no Brasil. São os sucessivos casos de erros médicos. Porém, é difícil responder se hoje há mais erros na prestação de serviços de saúde ou se os pacientes estão mais atentos aos seus direitos. Fato é que sucessivos problemas envolvendo acidentes em hospitais brasileiros são alardeados cotidianamente na mídia e merecem uma análise cuidadosa sobre suas causas. A causa, quase sempre, está relacionada a uma falha humana. É essencial, desta forma, refletir sobre como evitar a ocorrência de novos casos. Prevalece, no Brasil e no mundo, a enorme dificuldade em se rastrear a origem desses problemas. O medo da punição impede que o erro seja analisado, o que é negativo para todo o sistema de saúde, pois se perpetuam processos internos fadados a falhas, por vezes fatais, como ocorre na administração errônea de medicamentos, pacientes mal identificados que sofrem cirurgias em membros errados, equipamentos sem manutenção, enfim.

Possível Solução

A solução, ainda de difícil aplicação prática, estaria em tratar o erro médico como parte integrante de um sistema, criando-se mecanismos de investigação que permitissem o conhecimento da real dimensão do problema. O Ministério da Saúde divulgou, o Programa Nacional de Segurança do Paciente, que institui seis protocolos de segurança. Com objetivo de diminuir a ocorrência de erros e falhas durante o atendimento e internação de paciente nas redes pública e privada, seguindo as recomendações preconizadas pela OMS – desde 2004, quando na criação da Aliança Mundial para a Segurança do Paciente (World Alliance for Patient Safety), cujo objetivo é a diminuição de uma tendência revelada pelos números: 1 em cada 10 doentes internados sofre um erro médico, via de regra, com consequências econômicas, humanas e sociais.Há pouco tempo, anunciou-se a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito do Erro Médico. A proposta é de serem apurados erros dos dirigentes, médicos e demais profissionais de hospitais públicos e privados que resultarem em lesões físicas e óbitos de pacientes. A investigação se estenderá a atuação dos conselhos profissionais, do Ministério Público, do Poder Judiciário, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). No requerimento para a instalação da CPI foram citados os casos de grande repercussão que justificariam tal CPI.

Casos de erros médicos com repercussão na mídia

Entre eles, a morte do então secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, (Duvanier Paiva Ferreira), o qual teria sido levado a dois hospitais particulares da cidade, mas, sem talão de cheques, teve o atendimento negado e morreu de infarto agudo do miocárdio.

Conclusão

No período em que estávamos envolvidas nesse projeto, tomamos conhecimento de situações que não são do entendimento de maioria das pessoas.

Visamos apresentar um projeto que desenvolvesse um interesse maior da sociedade. Projeto esse contendo informações e mais conhecimento de onde passamos o nosso dia-a-dia, de problemas enfrentados que podem acabar chegando até nos.

Foram feitas pesquisas para levantar um ponto importante para uma solução. Interagindo com algumas turmas da escola, levamos então um questionário para ser respondido com perguntas que ajudaram de uma maneira a perceber o interesse que se tem pelo nosso bem precioso chamado Saúde. Com base nos cálculos feitos pelo grupo, entendemos que na maioria das vezes pessoas acabam ficando doentes e até sendo vítimas fatais da morte por não terem consciência de que a saúde deve estar em primeiro lugar, que não se deve esperar ficar mal para procurar um médico.

Preocupando-se um pouco mais com nossa saúde teríamos uma vida mais saudável e favorável.

Referências:

http://saudeweb.com.br/36208/alerta-vermelho-na-saude-do-brasil/

http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/03/insatisfacao-com-saude-e-maior-no-brasil-que-na-america-latina-diz-onu.html

http://www.brasil.gov.br/sobre/saude

http://www.saude.rs.gov.br/