Joaquim Ferreira Marques e a restante equipa foram oficialmente legitimados para assumir uma nova candidatura à direção da Santa Casa da Misericórdia de Tábua. Em Assembleia Geral, no dia 16 de Novembro, os 84 votantes atribuíram legitimidade aos treze elementos que compunham a lista, podendo estes recandidatar-se a um terceiro mandato nas próximas eleições, que se realizam no dia 30 do mesmo mês. O Capitão Ferreira Marques, atual presidente da Santa Casa, e Ivo Portela, homólogo da Mesa da Assembleia Geral, foram aqueles que reuniram um maior número de votos favoráveis, com 77 cada um. Seguiram-se os nomes de João António Artur, José Manuel Roque e Sandra Mêna, todos com 71 votos.
É importante recordar que esta Assembleia teve caráter formal e pretendia legitimar o atual corpo executivo daquela instituição a uma nova candidatura (terceira), uma vez que só são permitidos dois mandatos seguidos por eleição direta.
A formalidade contou com a presença de algumas personalidades do concelho de Tábua, incluindo o Presidente da Câmara, Mário Loureiro, e ainda Rui Rebelo, jurista chefe da União das Misericórdias Portuguesas.
No final da votação, e após a divulgação dos resultados, Joaquim Ferreira Marques mostrou-se satisfeito e garantiu que é “fundamental a continuidade destes elementos” à frente da Santa Casa da Misericórdia, tendo em vista as obras que estão projetadas.
“Esta votação vem ao encontro daquilo que era o meu pensamento e o da minha equipa. Este resultado não vai projetar o nome de nenhum elemento da Misericórdia, porque o que está em causa é a própria Santa Casa da Misericórdia e a sua obra. Era fundamental a continuidade destes elementos porque ainda há muito trabalho para fazer e algumas obras para efetuar durante este período, como o caso do Lar de São José, a sua fase B, aguardando apenas a revelação do Orçamento de Estado para 2014 para proceder a uma candidatura. A fase A foi concluída graças ao esforço financeiro da Santa Casa, o que se revelou muito difícil”, frisou o Capitão, lembrando que ainda estão a pagar o empréstimo feito para a construção do Hospital.
Ferreira Marques divulgou ainda mais algumas das obras previstas para um eventual novo mandato, dizendo que esses são os seus trunfos para o próximo ato eleitoral.
“A outra parte, que nos merece igual carinho, é a da Creche e do Jardim de Infância, na qual vamos construir uma cobertura nas antigas instalações dos deficientes. Outra das obras que estão no nosso horizonte é a revigoração do Centro de Acolhimento Temporário (CAT) e a construção de uma pala na parte detrás do hospital, para beneficiar os utentes que vêm de ambulância, permitindo que estes fiquem resguardados da chuva. São estes os argumentos que levo para o ato eleitoral de dia 30”, confirmou o presidente, garantindo que está confiante numa vitória nesse dia.
“Aí é que eu vou confortar-me pela aceitação que tive aqui nesta Assembleia. Vamos convictos que temos condições para sairmos vencedores, estou confiante nisso, no trabalho feito, na equipa e nas pessoas que vêm acompanhando o nosso trabalho. É uma instituição de solidariedade que nos orgulha, e a todos os tabuenses, e que nesta altura já é uma média empresa, empregando 220 funcionários, englobando uma parte da Saúde, da Infância e da Terceira Idade. Creio que os tabuenses vão reconhecer o trabalho feito e vão ajudar à reeleição desta equipa”, terminou dizendo.
Como referido anteriormente, o edil Mário Loureiro marcou presença nesta votação e, findado o ato, usou da palavra para congratular os candidatos pela obra feita e referiu-se à Santa Casa da Misericórdia como “um motivo de orgulho para todos os tabuenses”, argumento partilhado também por Ivo Portela.
Outro dos presentes, José Alberto Pereira, enveredou pelo mesmo raciocínio mas para apelar à união de todos os elementos após o ato eleitoral. O Presidente da Junta de Freguesia de Midões disse mesmo que “só com união será possível tornar a Santa Casa cada vez melhor”.
As dúvidas transformaram-se em certezas. Legitimada que foi a recandidatura, resta agora aguardar pelo desfecho das eleições no final deste mês, com a certeza porém de que, por agora, o caminho está livre para a atual direção.
Elementos Legitimados
Francisco Ivo de Lima Portela; João António Cavaleiro Artur; José Antunes Abreu; Arlindo Marques da Cunha; Mário Marques Escaroupa; António José Simões Nunes; José Manuel da Cruz Roque; José Manuel Morgado Ribeiro; Joaquim Augusto Ferreira Marques; Mário Fernando Pereira de Carvalho; João Pedro Rangel Martins; Álvaro Manuel Duarte Santos; Sandra Mêna.