Meios digitais: ferramentas criativas e poderosas

Professor Fábio Lázaro (Ensino Médio)


A educação formal até o início do ano de 2020 ainda apresentava um cenário de práticas pedagógicas tradicionais e fundamentadas no ensino presencial, mas a pandemia da COVID-19 exigiu um novo formato de aulas com inovação disruptiva, visto que as formas de interação foram modificadas, porém algumas das práticas já eram conhecidas antes deste período, sendo aplicadas por instituições preocupadas com a diversidade de alunos e de formas de aprendizagem.

O estudo das Ciências Naturais está fundamentado no princípio da observação de fenômenos, porém o simples fato de observar ou contemplar não torna o indivíduo capaz de investigar, entender, explicar e reproduzir. É neste momento que os educadores utilizam a tecnologia como facilitadora, aplicando ferramentas, como jogos interativos (Kahoot), murais de compartilhamento de ideias e observações (plataforma Padlet), lousas virtuais (Jamboard), simuladores computacionais (PhET) e até atividades de “mão na massa”, com a utilização de materiais caseiros, fortalecendo, assim, o movimento Maker e a experimentação.

Nos dia de hoje, observa-se que a diversidade de estratégias, ferramentas e plataformas vêm estimulando ou simplesmente revelando a capacidade criativa dos participantes do processo de ensino e aprendizagem. Os alunos, quando provocados a realizar atividades práticas e investigativas, apresentam resultados e respostas inusitadas, comprovando o seu papel como protagonistas da própria aprendizagem.

Sendo assim, neste momento de gravidade, a educação, em parceria com a tecnologia, venceu barreiras de comunicação, mas também inovou, pois vem trabalhando com novas formas de ensino e aprendizagem e métodos de avaliação, atendendo alunos criativos e agentes do processo formativo, marcando, quem sabe, uma nova fase na história educacional.