A escrita no contexto da sociedade tecnológica: papel ou computador?

Professora Erika Minozzi Duh (Ensino Fundamental - anos iniciais)


A atual realidade, mais uma vez, impõe à humanidade muitos desafios, inclusive dificuldades sobre a sua própria existência. O uso da tecnologia digital na interação interpessoal é um fato que agregou novas formas de expressão em nossas vidas, basta observarmos que, no decorrer de um único dia, consumimos uma infinidade de vídeos, memes, emojis, músicas, dentre outras formas de linguagem.

A educação não pode ficar fora dessa evolução, ainda mais quando falamos do papel da escrita no contexto social. Tomar posse de diferentes tecnologias para alcançar a compreensão desse mundo multiletrado é extremamente necessário, por isso precisamos estar atentos às práticas propostas. Será, então, que devemos continuar insistindo no trabalho tradicional de aquisição da escrita?

Muito mais do que discutirmos sobre o uso do computador ou do lápis, o ensino presencial ou remoto, devemos agregar ao mundo da educação as novas linguagens, relacionando-as com as formas tradicionais já conquistadas e desenvolvidas durante a evolução da escrita.

Para que as nossas crianças apropriem-se do mundo multiletrado em que vivemos, expô-las aos diferentes gêneros textuais, acrescidos das diversas formas de linguagens que presenciamos em nosso cotidiano, torna-se o caminho mais assertivo. O lápis, a lousa e o papel são ferramentas muito úteis e atuais, assim como o teclado, o computador, os tablets e uma infinidade de tecnologias que apoiam as crianças no momento de aquisição da escrita.

Afinal, estamos educando os nossos alunos para o futuro, para que eles tenham a técnica e o entendimento das linguagens que precisarão usar, assim como um olhar crítico e transformador a respeito do que veem.