Junho/ 2022

Criar, transformar: movimento maker

As últimas décadas evidenciam inúmeras transformações em todos os setores sociais, impulsionadas, principalmente, pelo desenvolvimento tecnológico. Conectados, os nossos estudantes recebem a todo momento um grande número de informações, o que nos faz refletir acerca da necessidade de dinamizar o processo de ensino-aprendizagem e alterar o papel dos dois principais pilares das instituições escolares: professor e aluno.

Nesse contexto dinâmico de transformações, o estudante passa a ter um papel central e mais ativo. Se antes ele recebia o conhecimento, o que não lhe exigia muito esforço e reflexão, agora, é construtor e protagonista. O papel do professor também se altera, pois precisa estar preparado para fazer uso de um planejamento mais flexível, sem medo de errar, compreender a sua nova função, que não é mais de detentor do conhecimento, e ser criativo para propor aos alunos situações-problema criativas que podem ser resolvidas com a ativação de diversas habilidades, competências e conhecimento interdisciplinar.

Assim como seus principais personagens têm suas funções alteradas, o ambiente escolar também tem de se transformar. O espaço de aprendizagem, permeado de tecnologia, deve possibilitar múltiplas interações com o conhecimento, instigar a curiosidade e propiciar momentos de reflexão acerca do mundo que o rodeia. E todas essas transformações são possibilitadas pela cultura maker que promove o engajamento do estudante e sua interação ativa tornando-o corresponsável pelo ato de aprender.

Nesta edição da nossa Revista, os textos tratam do movimento maker, que possibilita novas oportunidades de aprendizagem, começou a ser adotado no início do século XX e intensificou-se muito nos últimos anos.

Boa leitura e até a próxima edição.


Diretora Educacional Clarice Aparecida Monreal P. Cavalcanti