Reconfigurando a sala de aula

Professora Luciana Basile Mendonça Lima


Os alunos de hoje não são os mesmos da geração da linearidade. Por serem agentes sociais, acumulam diversas experiências, são capazes de reelaborarem as informações adquiridas na escola e possuem uma nova maneira de raciocínio.

Diariamente, as crianças recebem uma grande quantidade de informações dentro e fora da sala de aula, relacionam-se com as novas tecnologias, pesquisam e trazem para a escola assuntos significativos e atuais. Sendo assim, esse novo perfil de estudante requer um educador que repense a sua prática e, principalmente, deixe de ser apenas transmissor de informações e passe a assumir o papel de gestor, mediador e orientador.

Se o papel do professor como “detentor do conhecimento” diminui com o surgimento de novos recursos tecnológicos; a função como indivíduo de referência, com valores sociais e emocionais, se amplia, já que o potencial humano não se desenvolve sozinho, o aluno precisa ser estimulado e orientado para evoluir.

Essa nova reconfiguração da educação impulsiona o professor a estimular os seus alunos a buscarem informações nas várias mídias, aprender dentro e fora da escola, trazer para a aula as dúvidas que surgiram durante o caminho, oportunizando o levantamento de hipóteses sobre diferentes assuntos e a sua validação.

Não podemos mais ter um aluno passivo, refém das informações, mas

devemos trabalhar para promover o desenvolvimento de seres ativos, pensantes, que trabalhem com as informações de maneira integrada, reflexiva e as utilizem para resolver problemas e transformar a sociedade. Precisamos de professores capazes de decifrar e conhecer instrumentos tecnológicos para orientar, rastrear, monitorar e estimular aprendizagens significativas.

A nova configuração da sala de aula traz como resultado um ser democrático, criativo, pleno e crítico perfeitamente contextualizado em sua contemporaneidade. É assim que devemos vislumbrar a educação e é assim que trabalhamos no Colégio Espírito Santo.