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IFSP Ilha Solteira na Feira de Ciência e Tecnologia (FECITEL) do IFMS em Três Lagoas

Reportagem: Rafaela Yumi Kuroiwa

No último dia 4 de outubro ocorreu a Feira de Ciência e Tecnologia (FECITEL) do IFMS, Campus Três Lagoas, que contou com a apresentação de um total de 97 trabalhos, dois deles sendo do IFSP Campus Ilha Solteira.

A Fecitel ocorre em consonância com a Semana de Ciência e Tecnologia e busca incentivar projetos de pesquisa de estudantes de diversos níveis de ensino, desde o Fundamental I até o Ensino Médio, apresentando uma variedade de trabalhos que vão desde o estudo químico do processo de fabricação da cerveja até a criação de jogos matemáticos.

Estudantes no campus do IFSM (foto 1) e grupo dos mapas táteis exibindo suas medalhas (foto 2)

A Feira visa estimular novas vocações e o interesse pela ciência por meio de projetos criativos e inovadores, fortalecer redes tecnológicas regionais, socializar pesquisas e divulgar os trabalhos produzidos nas instituições de ensino.

  Os trabalhos apresentados ao público e aos avaliadores das 08h às 17h pelos segundanistas do IFSP foram: "O barulho das desigualdades em músicas brasileiras", desenvolvido pelas alunas Rafaela Yumi Kuroiwa e Sophia Rhaynna Costa Dias, sob a orientação do professor Fabio Akira Shishito (Sociologia) e a co-orientação da pesquisadora Milena de Oliveira Santos; e "Confecção de mapas táteis utilizando metodologia artesanal (colagem)", orientado pelo professor Eduardo Roberto Mendes (Geografia) e desenvolvido pela aluna Luísa Roberta Guimarães e pelo aluno Heitor Silva Zanqueta, trabalho esse que foi premiado com o 2º lugar na categoria Multidisciplinar e o 3º lugar na classificação geral da feira.

Para quem quiser conferir, os banners dos trabalhos estão expostos em frente a secretaria do campus.

Estudantes do IFSP analisam como tornar a escola mais confortável

Reportagem: Cíntia Martins Sanches

No terceiro bimestre deste ano, os alunos do 2º ano do curso de Desenho de Construção Civil integrado ao Ensino Médio fizeram um estudo de caso sobre o Conforto térmico do IFSP Campus Ilha Solteira. O conteúdo foi trabalhado na disciplina de Conforto Ambiental, Design de Interiores e Paisagismo, ministrada pela Professora Renata Monteiro Siqueira e o trabalho envolveu as áreas de conforto térmico e geometria solar.

         Para a realização dessa tarefa, o primeiro passo foi fazer uma análise geral sobre a insolação nas fachadas para ver quais eram os problemas de cada uma das faces do prédio, ou seja, eles observaram em que momentos do dia batia mais sol em cada face. Nessa fase, a conclusão a que esse estudo coletivo chegou foi que a fachada noroeste é a mais crítica de todas (a que fica de frente para a praça).

Em seguida, passou-se a uma fase em duplas. Cada dupla fez um estudo de caso de um ambiente diferente no interior da escola: laboratório de informática (sala 14), entrada (de frente para a praça), bicicletário, pátio (fila do lanche/ almoço), entre outros. A partir dos problemas elencados em cada ambiente, o pedido da professora foi que cada dupla encontrasse possibilidades de melhoria, para tornar os ambientes mais confortáveis para seus usuários, com base em elementos estudados na disciplina. Como exemplo, a Renata citou que proteções horizontais são mais eficazes contra alturas solares mais elevadas (perto do meio dia). Então, dependendo do momento em que o sol recai em cada fachada e dos horários de maior utilização, a solução de conforto térmico pode variar.

         Assim, surgiram diversas ideias entre os estudantes, que vão de muito onerosas a gratuitas e simples. Acerca dos resultados, a Renata contou que achou interessante a sensibilidade deles para as propostas. Por exemplo, um dos grupos, que analisou a face do prédio que dá de frente para a praça, comentou sobre o fato de que o tamanho da marquise que é pequeno e, por isso, os vigilantes ficam em péssimas condições de trabalho quando bate o sol nessa face. Para além de aumentar o tamanho da proteção solar, existem formas que dispensam gastos financeiros para melhorar o conforto térmico do espaço. Os estudantes Maria Vitória de Oliveira Rodrigues e Weslley Garcia Martins sugeriram trocar a cor dos uniformes dos vigilantes, que hoje é preta e absorve muito mais calor.

         Para o bicicletário, que fica no sol a tarde toda, a dupla formada por Glauber Henrique da Silva Barcélos e Gabrielly Lorraine Santos Rodrigues apontou soluções como a arborização do espaço. A benfeitoria virá a longo prazo, mas as mudas são gratuitas e a escola teria boa capacidade de conseguir melhores condições de armazenamento das bicicletas para que, ao final do dia, seja possível tocar nelas sem que elas estejam tão quentes. O sombreamento, afinal, é solução implacável para problemas relacionados ao conforto térmico de ambientes externos.

O grupo da Ana Laura Okuda e do Kauan da Silva Francisco analisou a fila dos lanches e do almoço, no pátio, que acaba pegando sol. A solução proposta por eles foi menos econômica, mas também efetiva. Eles deram a ideia de utilizar marquise ou brise (quebra sol) e mencionaram diversas opções e preços.

         A professora Renata Monteiro Siqueira é Arquiteta, tem Mestrado, Doutorado e Pós-doutorado em História e Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo. Ela está atualmente fazendo seu segundo pós-doutorado nessa mesma área no CEBRAP – Centro Brasileiro de Análise e Planejamento, no Programa Internacional de Pós-doutorado. Além disso, vale destacar que ela participa do Núcleo de Pesquisa Afro-CEBRAP.

Imagem do bicletário tirada por Glauber Barcélos, que evidencia que as pessoas preferem a sombra embaixo da árvore do que o espaço específico para as bicicletas.

Estudantes do Instituto Federal de Ilha Solteira se destacam na 8ª Olimpíada Brasileira de Geografia

Reportagem: Pablo Galan Silva

 

A Olimpíada Brasileira de Geografia (OBG) é uma olimpíada científica destinada aos estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio, de escolas públicas e particulares, abrangendo os temas de Geografia e Geociência. Além de preparar os estudantes para competições futuras, a OBG ajuda a promover e desenvolver o interesse e a habilidades dos alunos na área de geografia, contribuindo para o desenvolvimento de estudantes interessados nessa importante disciplina.

O professor de geografia do IFSP, Eduardo Mendes, ressalta a importância da participação dos estudantes nessa competição “Esse ano tivemos o destaque de 21 estudantes do Instituto Federal de Ilha Solteira, que foram separados em 7 equipes, todas sendo gratificadas com medalhas: 2 medalhas de ouro, 4 de prata e 1 de bronze”.

Uma das equipes medalhistas de ouro, nomeada de Filhas de Gaia foi composta pelas alunas Rafaela Yumi Kuroiwa, Luísa Roberta Guimarães e Giovanna Martins Silva. Segundo elas, a competição foi um tanto desafiadora, mas não impossível! “A prova é dividida em áreas diferentes da geografia, e em algumas não tínhamos tanto conhecimento e foi um pouco mais complicado. Para facilitar a entrega e realização, nós três dividimos entre nós a prova em quantidades iguais de questões para resolver mais fácil e mantivemos contato online (pois algumas são de cidades distintas e, pela carga horária da escola, presencialmente seria complicado). Foi desafiador, mas foi também uma experiência divertida. É muito bom poder enfrentar esses desafios em coletividade, aprendemos muito com a experiência e uma com as outras”. Elas também acrescentaram: “Somos muito gratas ao nosso professor Edu de Geografia, que esteve o tempo todo em contato conosco e do nosso lado, nos auxiliando para que déssemos o nosso melhor nessa prova; graças a ele conquistamos nossa medalha”.

As meninas ainda disseram que “todas as equipes do IFSP Ilha Solteira conquistaram medalhas e tiveram ótimo desempenho. Então, muita gratidão mesmo ao Professor Edu! Nossa gratidão ao IFSP-IST e ao jornal também, pela oportunidade de realizar e relatar nossa experiência na OBG!”.

Uma das equipes medalhistas de prata, nomeada de Queens, foi composta por Maria Rita Mendes Urbano Marques, Ana Laura Okuda e Kauan da Silva Francisco, que enfrentaram desafios um pouco diferentes. “Esse ano por conta do JIF (Jogos dos Institutos Fedarais), foi meio corrido fazer as questões da primeira e segunda fase, mas, por meio de chamadas de vídeo e de encontros, conseguimos fazer todas as questões. Pesquisamos todas e também discutimos algumas questões com outras equipes”. Eles afirmaram ainda: “Ganhamos a medalha de prata este ano, mas o mais legal foi a troca de pesquisas e de opiniões com as outras equipes. Participamos desde o ano passado dessa olimpíada, e no ano passado ganhamos bronze... quem sabe ano que vem é ouro”.

E por fim, mas não menos importante, a equipe medalhista de bronze, nomeada de Red Flag teve como componentes Isabela Couto Mostaco, Maria Clara Aparecida de Souza e Melina Saranti Mendes. As estudantes contaram que “foi uma experiência nova para nós. Enfrentamos alguns desafios no decorrer das fases, mas com a ajuda e apoio de todos da equipe foi possível conquistar a nossa medalha de bronze”.

Além das equipes mencionadas também tivemos:

Medalha de ouro

Equipe G. L. T. - Gabriel Vicenzo Dias Chiqueto, Leonardo Guanais Pereira e Thiago Henrique da Silva Costa.

Medalha de Prata

Equipe Geoladys - Sophya Rhaynna da Costa Dias, Paloma de Souza Silva e Lorena Fernanda Dantas Silva.

Equipe Three Freshman 2.0 - Heitor Silva Zanqueta, Rebeca Oliveira Gomes e Alisson Renzo Pereira de Souza.

Equipe Maglaw - Maria Vitória de Oliveira Rodrigues, Weslley Garcia Martins e Glauber Henrique da Silva Barcelos.

O jornal estudantil do Ensino Médio de Ilha Solteira “Uma Arara me Contou” parabeniza a todos os medalhistas e participantes da 8º Olimpíada Brasileira de Geografia!

Medalhistas IFSP da OBG 2023