Sessão de Opinião

RESENHA CRÍTICA

"Spotlight - Segredos Revelados" e o poder do jornalismo

 Por: Matheus Sthephano Kupkovski Miranda*


Dirigido por Tom McCarthy e protagonizado por Michael Keaton (sim, o Batman), com participação de Mark Ruffalo e Rachel McAdams (O Hulk e a maligna Regina George), com um elenco estrelato, o filme "Spotlight - segredos revelados" retrata a história real de uma equipe de jornalistas do The Boston Globe, que revelou casos de abuso sexual na Igreja Católica.

  A narrativa é conduzida de maneira meticulosa, destacando não apenas a pesquisa exaustiva conduzida pela equipe Spotlight, mas também os desafios éticos e emocionais enfrentados ao mergulhar em uma investigação tão sensível. O elenco entrega performances excepcionais, com destaque para Mark Ruffalo, Michael Keaton e Rachel McAdams, que incorporam brilhantemente os jornalistas determinados a trazer à luz a verdade escondida por décadas. Visualmente, "Spotlight" é sóbrio e envolvente, refletindo a seriedade e a complexidade do assunto. A direção de McCarthy é precisa, mantendo o foco na história e permitindo que os detalhes da investigação brilhem por si mesmos.

  O filme não se limita à simples denúncia: ele também levanta questões profundas sobre o poder das instituições e a responsabilidade da imprensa em expor a verdade, independentemente das consequências. Ele mostra como o jornalismo de qualidade pode desencadear mudanças significativas, desafiando sistemas estabelecidos e fornecendo voz às vítimas.

  "Spotlight" é mais do que um filme; é um testemunho emocionante da coragem e dedicação dos jornalistas que trabalham incansavelmente para revelar a verdade, mesmo quando confrontados com resistências e adversidades. É um tributo à busca incansável pela verdade que molda o mundo ao nosso redor.

Matheus Sthephano Kupkovski Miranda é estudante do 3º ano do Curso Técnico em Edificações Integrado ao Ensino Médio do IFSP Ilha Solteira

Eloá Zogheib é aluna do 3º ano do Ensino Médio da E. E. Arno Hausser, e este texto foi escrito sob a orientação da professora Aline Tobal Delfini dos Santos.

A Juventude Brasileira na Exploração Familiar

 Por: Eloá Zogheib*

A exploração familiar é um problema que afeta muitos jovens no Brasil, trazendo consigo uma série de sacrifícios emocionais e financeiros.

Em primeiro lugar, é importante destacar os sacrifícios emocionais enfrentados pelos jovens explorados. Muitos recebem uma certa cobrança exagerada de seus responsáveis a trabalhar desde cedo, sendo assim, os mesmos deixam de vivenciar uma fase de suas vidas, marcada pelo aprendizado, convívio com outras pessoas, a descoberta de novas habilidades.

Além disso,  a exploração familiar também impõe sacrifícios financeiros aos jovens. Muitas vezes os mesmos são obrigados a contribuir com a renda familiar, deixando de investir em suas próprias vidas.

Em suma, para combater a exploração familiar entre os jovens é necessário termos políticas públicas atuantes que visem a proteção dos direitos desses indivíduos, além  de campanhas de conscientização.

Somente assim será possível garantir o pleno desenvolvimento e bem-estar dos jovens em questão.

A cultura da Paz e a Responsabilidade Social

Fernanda Casatte*

No mundo que vivemos, a presença da cultura do medo é desafiadora, havendo, em muitas pessoas a dificuldade em encontrar a paz. O medo tem um impacto significante no comportamento das pessoas.

O ideal seria fazer com que as pessoas estivessem propensas a adotarem medidas extremas para garantir seus valores religiosos, econômicos e políticos: de liberdade de expressão, dependendo do grupo social da qual estejam inseridas e que sejam respeitadas e aceitas como um todo.

Nesse momento de desespero, é que muitas dessas pessoas acabam gerando conflitos, atos de violências e desrespeito aos direitos humanos.

Entretanto, para que possamos ter uma prevenção contra tudo isso, é muito importante sempre levarmos o diálogo como forma principal de solução . Sendo assim, a ordem social estará em harmonia e gerando respeito entre todos.

Fernanda Casatte é estudante do 1º ano do Ensino Médio da E. E. Arno Hausser. Ela participou do Concurso de Redação do Rotary Club em 30/11/2023 com este texto, que foi escrito sob orientação da professora Aline Tobal Delfini dos Santos.