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Estudantes do IFSP Ilha Solteira foram destaque na VIII Jornada de Lançamento de Foguetes 

O evento aconteceu na cidade de Adamantina durante o Congresso Científico da UNIFAI.

Reportagem: Anderson Augusto Freitas

O IFSP foi representado por três equipes que participaram no nível 3 na VIII Jornada de Lançamento de Foguetes em Adamantina - SP, destinado aos estudantes do ensino médio e realizada durante o Congresso Científico da UNIFAI. Ao todo, 40 equipes de diferentes escolas da região participaram nesta categoria. O IFSP foi destaque alcançando o 1° e 2° lugares. 

A equipe Ilha Astral, composta pelos estudantes José Eduardo Pereira e Yasmim Rodrigues, conquistou o 1° lugar. Já a equipe Construção de Foguete baseado na Física, formada pelos estudantes Alisson Souza e Heitor Zanqueta, conquistou o 2° lugar. Vale ressaltar também a participação da equipe Ícaro, composta pelo estudante Gabriel Vincenzo. Gabriel teve problemas no lançamento de seu foguete, mas contribuiu muito para o sucesso das demais equipes da escola ao ceder sua base de lançamento e auxiliar os demais estudantes.

As equipes foram orientadas pelos professores Anderson Freitas e Wilhan Donizete. Os estudantes, que já haviam alcançado medalha de bronze na MobFog 2023, aperfeiçoaram seus foguetes utilizando os equipamentos do IFMaker, como a impressora 3D e o Corte a Laser. Como resultado, as equipes superaram as marcas anteriores criando boas expectativas para as próximas competições.

Participantes do IFSP no Campeonato de foguetes em Adamantina

Conhecendo a Mata Atlântica: Excursão no Parque Estadual Morro do Diabo

 

Reportagem: Rafaela Yumi Kuroiwa 


No último dia 11 de novembro, estudantes do IFSP puderam experimenciar um pouco do bioma e do relevo que estudam durante as aulas de geografia. O destino foi Teodoro Sampaio, cidade que situa-se há 280km de Ilha Solteira, e abriga uma unidade de conservação de uma das últimas áreas de floresta de planalto do país, com 34.000 hectares de Mata Atlântica de interior.


 O Parque Estadual do Morro do Diabo chama atenção por seu nome, que carrega múltiplas histórias de origem. Desde crenças de que se alguém conseguir subir e descer o morro dez vezes seguidas encontrará o Diabo no topo, ou que antigamente o relevo parecia ter chifres em suas extremidades. Porém, a mais conhecida delas é a lenda de que bandeirantes, em uma expedição em busca de sequestrar indígenas para o trabalho escravo, encontraram só as mulheres, crianças e idosos na aldeia, pois os homens estavam caçando; não encontrando o que buscavam, mataram todos os que ali estavam. Quando os indígenas voltaram e encontraram sua comunidade dizimada, resolveram vingar quem havia cometido aquela atrocidade tirando a vida dos bandeirantes e os pendurando nas árvores, pois eles não eram merecedores de serem enterrados em suas terras. Posteriormente, quando outra expedição de bandeirantes foi em busca da anterior, encontraram seus restos mortais. Essa visão os assustou e não podendo explicar o acontecimento, acreditou-se que o morro era amaldiçoado e tal obra só poderia ser do diabo!

 

Apesar da lenda um tanto macabra sobre o nome do morro, a excursão correu bem. Os 50 alunos, majoritariamente dos primeiros anos, foram acompanhados pelos professores da área de humanas Eduardo, Akira e Anderson, e guiados por uma especialista do parque. Além da subida e de pequenas trilhas dentro do próprio morro, visitamos o parque estadual onde almoçamos, visitamos o museu local e percorremos outras outras três trilhas: Trilha da Cotia, que dá acesso ao parque; Trilha da Lagoa Verde, onde conhecemos a árvore dos desejos e por fim a Trilha do Mico-Leão-Preto, onde encontramos diversos macaquinhos!

 

“Foi uma experiência bem diferente pra mim. Nunca tinha feito trilhas antes e foi uma ótima oportunidade de conhecer sobre a história do morro do diabo e desfrutar da beleza da natureza! Tudo na viagem foi uma surpresa, desde a subida ao morro até a ida ao museu. Contamos com o apoio dos professores que nos fizeram dar boas risadas. Fiquei feliz em poder participar da viagem!” , relata Maria Clara, aluna do 1º ano de Edificações.

 

Apesar do calor escaldante que fazia no dia, a paisagem onírica da floresta fez cada passo suado morro acima valer a pena. Lar de animais como como anta, queixada, bugio, onça-parda, onça-pintada e de uma das espécies de primatas mais ameaçadas do mundo, o mico-leão-preto; visitar por algumas horas esse abrigo natural é uma experiência única e memorável, que nos permite conhecer de pertinho um pouco da exuberante fauna e flora brasileira.

A galera do IFSP durante a visita ao Morro do Diabo

 Alunos do IFSP de Ilha Solteira se destacam na Olimpíada Brasileira de Ciências Humanas

 Reportagem: Pablo Galan Silva 

  A OBCH (Olimpíada Brasileira de Ciências Humanas) é realizada em uma única fase, é formada por 20 questões de múltipla escolha, abordando temas de História, Geografia, Filosofia e Ciências Sociais de uma forma descontraída. A prova tem duração de três horas, é aplicada em sete dias e o aluno pode escolher o dia e horário de sua preferência. Assim que a prova é iniciada, ela não pode ser interrompida

  Neste ano tivemos 6 medalhistas do IFSP de Ilha Solteira, dentre eles, medalhistas de ouro, prata, bronze e cristal. Todas as olimpíadas têm suas dificuldades, e essa não foi diferente, mas claro que todo o esforço valeu a pena. Melina Sarati Mendes, do 1º ano de Edificações, ganhou medalha de ouro. Gabriel Chiqueto, do 3º ano de Edificações, conquisou medalha de prata. As estudantes Maria Clara Aparecida de Souza, do 1º ano de Edificações, e Rafaela Yumi Kuroiwa, do 2º ano de Desenho de Construção Civil, conseguram medalhas de bronze. E as alunas Ana Laura Okuda, do 2º ano de Desenho de Construção Civil, e Isabela Ostaco, do 1º ano de Edificações, foram contempladas com medalhas de Cristal.

  A medalhista de ouro, Melina Sarati Mendes contou que “Fazer a olimpíada de ciências humanas foi uma experiência muito boa que me trouxe bastante conhecimento abordando assuntos dessa área que eu não conhecia como o golpe em El Salvador, a geopolítica da África, diversos filósofos e seus conceitos. Fiquei muito feliz ao saber que ganhei medalha de ouro, pois não estava esperando, pelo fato de essa ser minha primeira vez fazendo uma olimpíada de Ciências Humanas. As questões dessa prova foram bem variadas, então respondê-las foi legal. Enfim, com essa olimpíada descobri coisas novas e acabei ganhando uma medalha no final!”.

  Segundo o medalhista de prata Gabriel Chiqueto, “A OBCH ou Olimpíada de Ciências Humanas é de fato uma competição interessante, destaco a facilidade de acesso e realização das provas por meio do site stock. Este ano, em 2023 eu já havia feito o vestibular da UNESP, infelizmente não atingi a nota do curso que queria e pensei "Bom, agora vou ter que esperar o próximo ano". Felizmente alguns professores e colegas me lembraram das vagas olímpicas. Vagas estas que aceitavam por exemplo a OBG, olimpíada na qual fui gratificado com ouro. Com a orientação adequada, rapidamente fiz o preenchimento do formulário, vale lembrar que as vagas olímpicas dão um passe direto pra Universidade sem necessidade de fazer o vestibular. Porém ressalto que a OBCH é uma olimpíada recente, e talvez suas premiações não deem acesso a tantas vagas na Universidade por enquanto, mas em breve pode ser mais aceita”.

  “Participar da OBCH foi uma ótima experiência! É muito legal ver matérias da área de humanas começando a cada vez mais ganhar espaço nas olimpíadas do conhecimento, que são normalmente dedicadas às exatas, e ainda por cima ser um projeto desenvolvido por um campus do Instituto Federal! A OBCH ainda está dando seus primeiros passos e acredito que ainda tenha muito potencial de melhora, principalmente trabalhando com questões mais lúdicas e divertidas, assim como faz a Olimpíada de História do Brasil (ONHB), uma das maiores olimpíadas do Brasil, o que agrega muito para a experiência da competição.  Mas de maneira geral, participar da OBCH e de outras olimpíadas é uma oportunidade extraordinária, não só de entrada para universidades por exemplo, mas também de conhecer outras facetas das matérias que por vezes conhecemos apenas superficialmente e de modo mecanizado, que são tratadas nas olimpíadas de uma maneira mais profunda e recreativa, nos permitindo perceber como o aprendizado pode ser divertido!”, conta a medalhista de bronze Rafaela Yumi Kuroiwa.

“Foi uma experiência bem diferente e desafiadora pra mim. Nunca tinha feito uma olimpíada que reunisse diversas matérias antes. Mas não tenho como negar que foi uma experiência muito boa e repleta de aprendizados. Com certeza continuarei fazendo nos próximos anos”, relata a medalhista de cristal Isabela Ostaco.

  A partir das falas e depoimentos dos participantes, é possível perceber que a olimpíada foi muito desafiadora, mas ao mesmo tempo foi algo divertido. O Jornal Uma Arara me Contou parabeniza todos os participantes e medalhistas da Olimpíada Brasileira de Ciências Humanas.

Os medalhistas Isabela, Melina e Gabriel