Como no começo da viagem a estrada é a mesma da 3a viagem não repetirei as rodovias. O destaque maior será para as mudanças que ocorreram, e na porção diferente do trajeto em relação ao anterior.
Até Campos Belos (WP176) são 388 km e por fim neste primeiro dia atingimos o Park hotel de Dianópolis às 17:00h. Ao todo foram 617km desde nossa saída no posto C. O posto próximo ao hotel está em reforma mas, voltando um pouco para a entrada para o jalapão, no posto Araujo tinha combustível.
Saímos do posto, agora com destino ao Jalapão propriamente dito e início da estrada de terra. Volta-se aproximadamente 6,5 km de Dianópolis e entra-se a esquerda em direção a Garganta (existe placa de sinalização). Este início de estrada está asfaltada e a estrada de terra, logo depois se encontra em boas condições com cascalho. Aos 38,4 km passamos por um Posto Fiscal e durante um bom pedaço rodamos em boa estrada nas proximidades da Colonização Panambi. Neste caminho alguns desfiladeiros "forçaram" uma parada para fotos.
Depois chegamos à pedra da baliza. Uma pedra que fica na "esquina" de 4 estados: MA, TO, BA e PI. Vale uma parada, nem que seja para esticar as pernas.
Saída para Mateiros onde chegamos aos 203 km rodados. Agora já com posto de abastecimento, e com óleo diesel. Daí o comboio seguiu para a cachoeira da formiga.
No dia seguinte, saída para o fervedouro e povoado Mumbuca, na mesma estrada que seguimos para a cachoeira da Formiga de volta até o local onde existe uma porteira. Dobra-se a direita. Não é mais permitido carros próximos ao fervedouro, existe um estacionamento onde deixamos os carros e percorremos a distância de uns 500mts a pé até o fervedouro. Nesta estrada ainda existe uma ponte que exige cuidado dos pilotos. Saída do fervedouro e chegamos ao povoado Mumbuca. A estrada fervedouro-Mumbuca estava em boas condições. Mumbuca é um povoado onde se concentram artesãs que trabalham com o capim dourado>
Nosso próximo passo foi o trajeto fervedouro-Dunas. Estrada ainda um pouco ruim, mas lindas paisagens. A entrada para as Dunas não é mais aberta. Paga-se uma taxa por pessoa em um barzinho localizado no entroncamento. Também mais para dentro, os carros ficam estacionados em uma palhoça enquanto se caminha (uns 500mts) até as dunas.
Das dunas seguimos para o Rio Novo onde estava previsto um acampamento. Logo depois da ponte de concreto, procuramos o local onde ficamos no ano anterior. Lá não é mais permitido acampar. Falamos com um morador que nos sugeriu acampar no lado oposto do rio. Local ótimo Seguimos no dia seguinte em direção à cachoeira da Velha através de um atalho com estrada ruim a razoável. Embora seja com areiões, tem muitas "costelas". A Pousada Jalapao se encontrava desativada, mas ainda servindo como ponto de apoio. Pede-se permissão e segue-se em direção à prainha e cachoeira da Velha. Ambas sem se chegar muito próximo com os carros. Da cachoeira da Velha seguimos para Ponte Alta do Tocantins, quando depois de rodados aproximadamente 32km encontramos a placa que indica Mateiros. Às 17:59h chegamos à Ponte Alta e Pousada Portal do Jalapão, cuidada por D. Dolores e seu marido.
Estrada boa na saída de Ponte Alta em direção à Pedra Furada, inclusive com sinais de que em breve estará asfaltada. Resolvemos conhecer outros pontos turísticos, que soubemos em Ponte Alta: cachoeira do Rio Soninho e cachoeira da Fumaça. Chegando na travessia do rio Soninho logo fomos a sua cachoeira. A travessia não é difícil, mas tem um buraco que exige cuidado e velocidade baixa. Depois atravessamos e seguimos em direção à cachoeira da Fumaça.
Neste ponto nosso comboio foi desfeito, pois uma turma resolveu voltar à Ponte Alta do Tocantins, enquanto o Bandeirante seguia viagem em direção à Almas. Pedimos informação em uma fazenda logo depois da ponte sobre o Rio das Balsas )e seguimos em uma estrada muito boa. Seguindo a indicação recebida deveríamos seguir a esquerda o que fizemos. Pelo GPS vimos que nos afastávamos de Almas e seguíamos em direção a Rio da Conceição mas como nos aproximávamos de Dianópolis resolvemos seguir. Próximo a Rio da Conceição existe uma piora na estrada com buracos e muitas curvas fechadas. Em compensação, o asfalto de Rio da Conceição para Dianópolis parece coisa de primeiro mundo. Pena que são apenas 31km.
Chegamos no Park Hotel em Dianópolis e novamente nos divertimos na piscina, preparando a viagem de volta, pelo mesmo caminho da ida.
Chegada em Brasília por volta das 17:00h.