Como no começo da viagem a estrada é a mesma da 2a viagem não repetirei as rodovias. O destaque maior será para as mudanças que ocorreram, e na porção diferente do trajeto em relação ao anterior.
O asfalto piorou muito no trecho inicial até Alto Paraíso de Goiás (WP175). Muitos buracos e devido a necessidade de desviar, a estrada torna-se um pouco perigosa. Muitas "panelas". Asfalto um pouco melhor nas proximidades de São Gabriel (WP174).
Até Campos Belos (WP176) são 388 km onde chegamos às 19:45h. Por fim neste primeiro dia atingimos o Park hotel de Dianópolis (foto )às 22:53h. Ao todo foram 617km desde nossa saída no posto C. No posto próximo ao hotel não havia diesel mas, voltando um pouco para a entrada para o jalapão, no posto Araújo tinha combustível.
Saímos do posto às 9:15h, agora com destino ao Jalapão (foto ) propriamente dito e início da estrada de terra. Volta-se aproximadamente 6,5 km de Dianópolis e entra-se a esquerda em direção a Garganta (existe placa de sinalização). Este início de estrada está asfaltada e a estrada de terra, logo depois se encontra em boas condições com cascalho. Aos 38,4 km passamos por um Posto Fiscal e durante um bom pedaço rodamos em boa estrada nas proximidades da Colonização Panambi. Neste caminho devido à chuva havia grande possibilidade de escorregões da estrada. O que acabou acontecendo com um dos carros do comboio. Às 14:21h chegamos à pedra da baliza. Uma pedra que fica na "esquina" de 4 estados: MA, TO, BA e PI. Vale uma parada.
Saída para Mateiros onde chegamos aos 203 km e às 15:54h. Agora já com posto de abastecimento, embora não tivesse óleo diesel. Daí o comboio seguiu para a cachoeira da formiga (foto ), onde aos 247 km segue-se direto sem entrar a direita. Logo depois entra-se a direita para a cachoeira da Formiga, onde chegamos às 17:17h com 5:41h de viagem e 234km rodados.
No dia seguinte, saída para o fervedouro e povoado Mumbuca às 9:32h, na mesma estrada que seguimos para a cachoeira da Formiga de volta até o local onde existe uma porteira. Dobra-se a direita. Com a chuva, um grande atoleiro se formou e vários dos carros do comboio atolaram. Não é mais permitido carros próximos ao fervedouro, existe um estacionamento onde deixamos os carros e percorremos a distância de uns 500mts a pé até o fervedouro. Nesta estrada ainda existe uma ponte que exige cuidado dos pilotos. Saída do fervedouro às 11:25h e depois de vários desvios chegamos ao povoado Mumbuca (11:47h). A estrada fervedouro-Mumbuca estava muito ruim. Mumbuca é um povoado onde se concentra artesãs que trabalham com o capim dourado.
Nosso próximo passo foi o trajeto fervedouro-Dunas. Estrada ainda um pouco ruim, mas lindas paisagens (foto ). A entrada para as Dunas não é mais aberta. Paga-se uma taxa por pessoa em um barzinho localizado no entroncamento. Também mais para dentro, os carros ficam estacionados em uma palhoça enquanto se caminha (uns 500mts) até as dunas.
Das dunas seguimos para o Rio Novo onde estava previsto um acampamento. Logo depois da ponte de concreto, procuramos o local onde ficamos no ano anterior. Lá não é mais permitido acampar, segundo D. Robertina. Depois de procurar no lado oposto, encontramos um local próximo a uma escola.
Seguimos no dia seguinte em direção à cachoeira da Velha através de um atalho com estrada razoável a boa. A Pousada Jalapao se encontrava desativada, mas servindo ainda como ponto de apoio. Encontramos 2 caravanas. Pede-se permissão e segue-se em direção à prainha e cachoeira da Velha. Ambas sem se chegar muito próximo com os carros. Da cachoeira da Velha seguimos para Ponte Alta do Tocantins, quando depois de rodados aproximadamente 32km encontramos a placa que indica Mateiros (mapa). Às 17:59h chegamos à Ponte Alta e Pousada Portal do Jalapão, cuidada por D. Dolores e seu marido.
Estrada boa na saída de Ponte Alta em direção à Pedra Furada, inclusive com sinais de que em breve estará asfaltada. Resolvemos conhecer outros pontos turísticos, que soubemos em Ponte Alta: lagoa dos Caldeirões, cachoeira da Fumaça e Talhado do Brejo do Boi. Primeiro fomos à lagoa dos Caldeirões por uma estrada da fazenda Chapadão, um bom ponto de apoio. Voltamos na mesma estrada e seguimos em direção ao Talhado do Brejo do Boi, com uma estrada muito "ruim", atoleiros onde todos os carros ficaram. Chegando na travessia do rio Soninho em direção à cachoeira da Fumaça, tivemos que voltar. O rio estava muito cheio e com velocidade da água muito grande. De volta na fazenda Chapadão, seguimos em direção ao asfalto, entra-se a esquerda depois de aproximadamente 7km, em direção a Almas. Não existe placa. Nesta estrada, logo na passagem do rio Balsas existe uma placa indicando a fazenda de Silvio..., com ponte em boas condições. Logo depois da ponte, em frente a sede da fazenda dobra-se a esquerda. Uma estrada mais curta que a do ano anterior via Pindorama. Essa estrada é boa com piso de areia, mas sem deixar de mostrar alguns atoleiros leves. A próxima parada é Almas no início do trecho asfaltado e de lá de volta a Dianópolis. De Dianópolis até Almas (pelo Jalapão) foram rodados 759km. Dez horas da noite e chegamos ao mesmo hotel em Dianópolis.
A seguir a estrada é a mesma da ida, saímos do posto Araujo às 9:55h com chegada a Brasília às 19:52h.