Caiapônia: faltou você.
Mais um dos passeios pendentes cumpridos.
Fotos aqui.
A ideia era sair na sexta feira da Semana Santa, mas com o ponto facultativo na quinta, acordei sem pressa e umas 8:30h resolvi que ia a Caiapônia.
Estrada um pouco cheia e céu sem nuvens. A passagem por Goiânia foi complicada: muito trânsito, sinais, um teste de paciência.....
Almocei em um restaurante bem fraquinho um pouco antes de Turvânia. Acho também que já era um pouco tarde para almoço....
Sem maiores atropelos cheguei umas 16:30h no destino. Mas que cidade quente !!! Acho até que as mil cachoeiras da propaganda são poucas para esfriar.....mas como tudo que diz respeito a clima, a gente se acostuma. No segundo dia, já não achei a cidade tão quente assim.
Fiquei no Shallon Hotel onde já tinha feito a reserva. Fica um pouco distante do centro da cidade. Conversando, soube que para visitas às cachoeiras, seria indicada a companhia de um guia. Verifiquei pelos mapas e decidi que no dia seguinte iria visitar as cachoeiras Abóbora, Samambaia, e São Domingos.
Depois do café da manhã e sem pressa, ainda assisti ao jornal, segui conforme planejado. Depois que sai da estrada principal, a estrada para as cachoeiras, piora muito. Cheguei cedo e não havia ninguém. Dei uma olhada e segui em direção a cachoeira São Domingos.
Havia pensado em voltar a cidade e pegar o caminho "oficial", mas como tinha a estrada no mapa do Tracksource, fui por estradas de terra mesmo. As paisagens muito bonitas !!!
Chegando na cachoeira São Domingos, o negócio já estava bem mais animado, vários carros, uma turma grande. Olhei a primeira cachoeira e quando ia me preparando para voltar, fui alertado que aquela não era a cachoeira São Domingos, apenas uma pequena queda d´água. Então andando um pouco, vi a a majestosa cachoeira. Muito bonita mesmo !!!. Uma queda de 96 metros dentro de uma garganta lembrando um pouco a cachoeira da Jibóia.
Atendendo conselhos de um casal que estava por lá, segui em direção a Cachoeira do Lajeado na estrada para Doverlândia. Sem indicação mais precisa, passei direto da entrada e como já estava próximo a cidade resolvi visitar Doverlândia. Parei, degustei um picolé de limão (o calor estava forte), e perguntei como chegar na cachoeira do Lajeado que na realidade fica mais próxima de Doverlândia que de Caiapônia.
Quase que perdia a entrada de novo, pois só uma pequena placa indicava seu local. Essa talvez seja a cachoeira mais adequada para banho. Muita gente lá estava, com carros tocando pagode em todo volume. Mal havia lugar para se sentar. Saí, e voltei a Caiapônia.
A noite, revi os mapas e decidi que no dia seguinte iria as cachoeiras Salomão e do Índio com visita à nascente do Rio Caiapó. A estrada até que começou boa, mas depois piorou e muito. Até atoleiro tinha. Em compensação as paisagens foram as mais bonitas de toda a viagem !
Chegando na entrada das cachoeiras, dois montes de terra bloqueavam a passagem. Como estava de jipe, passei e logo depois por um córrego. Depois uma porteira e mais montes de terra. Fui passando até chegar a uma fazenda onde a única alma viva era um cachorro de tamanho grande. Circulei um pouco procurando o caminho para as cachoeiras e não achei.
Voltei e segui em direção à nascente do Rio Caiapó. Também não achei o local exato, mas por fotos vistas antes, sei onde fica.
Ainda era cedo e cheguei de volta em Caiapônia umas 11:30h. Fechei a conta no hotel e vim embora. Almocei em Palestina do Goiás onde também abasteci o carro.
Na volta a passagem por Goiânia foi bem melhor, mas mesmo assim, com tráfego moderado. Muita chuva entre Goiânia e Anápolis e entre Anápolis e Brasília, onde mesmo sendo sábado a noite, o trânsito estava intenso desde Samambaia.
Minha constatação é que Caiapônia tem muita belezas escondidas e precisa de um secretário de turismo que dinamize a cidade, valorizando suas atrações e atraindo assim muitos visitantes.
Claro que voltarei lá.