Soubemos que ia ter um eclipse no Brasil em outubro de 2023. Procuramos o melhor lugar para vê-lo e o mais próximo a Brasília seria o Piauí. Escolhemos a cidade de Floriano onde seria um dos melhores locais.
Tudo pronto, mapas carregados no GPs, rotas traçadas e nos preparamos.
Saímos cedo e sem maiores intercorrências dormimos na cidade de Corrente já no Piauí.
Continuamos a viagem e em estradas boas fizemos algumas paradas principalmente nos "poços jorrantes" logo depois de Cristino Castro.
Chegamos em Floriano umas 16h30 e já sabendo onde o eclipse iria ter seu maior ponto de escuridão, procuramos hotel para a hospedagem. Floriano surpreendeu pelo tamanho e pujança bem como algumas fazendas que vimos no caminho, incluindo uma grande usina de energia solar. A região do Vale do Gurguéia é muito rica.
Ficamos no Hotel Cajueiro, fora da cidade e sendo um edifício, com ótima altura para ver o eclipse. Fomos ao último andar e uma varanda voltada para o por do sol, era a posição ideal para o eclipse. Preparamos o material: máscara de papelão com vidro escuro de soldador e testamos. E nesse dia o por do sol foi generoso com muito boa visualização. Praticamente nenhuma nuvem no céu. Ficamos animados!.
No dia seguinte passeamos na cidade visitando alguns pontos, principalmente as praias do Rio Parnaíba e claro, fomos ao Maranhão, cidade Barão do Grajaú: era só atravessar uma ponte.
Chegou o dia do eclipse: muito calor e céu limpo, mas com algumas nuvens. Ihhhh... A noite anterior tinha sido bem nublada. Infelizmente não deu outra!. No momento do eclipse uma nuvem pesada atrapalhou a visualização e vimos só uma pequena parte do eclipse. Pena!. Vai ficar para o próximo.
Tínhamos ouvido falar muito bem de algumas atrações próximas Museu do Homem Americano, Serra da Capivara e Museu da natureza, e para não "perder" a viagem resolvemos visitá-las. Essas três atrações são imperdíveis. O acesso à Serra da Capivara pelo horário que chegamos não nos foi permitido e vai ficar para outra vez. Também o calor desencorajava qualquer caminhada. Mas os museus valem muito a pena!.
Já voltando, dormimos em Cristino Castro no Hotel O Ney na saída da cidade em direção ao DF (sul), depois nova dormida em Corrente e no dia seguinte chegamos em Brasília.