A idéia foi sair de Brasília a partir do Posto C., no dia 01mar03. Nosso comboio constou de 8 carros.
A saída marcada para às 7:00h, ocorreu aproximadamente às 7:30h . Depois de abastecidos os carros, e botijões de combustível saímos em direção a Alto Paraiso (Go), São João da Aliança (Go) via Sobradinho (Df) e Planaltina (Df). Hodômetro zerado.
Depois de 11km da entrada para Planaltina (Go) que fica a esquerda da BR, não confundir com a outra Planaltina (Df) que fica à direita, e após o final da pista dupla, dobramos a esquerda (34 km), em um trevo e logo depois passamos na divisa DF-GO, início da GO 118, com passagem pela entrada de Cavalcante (8:00h), São Gabriel (76,3 km) e chegada a São João da Aliança (139,4 km) às 9:00h. Parada no posto de abastecimento a direita. Saída às 9:30h. Devido ao feriado o trânsito estava intenso. Aos 211km chegamos as 10:20h a Alto Paraiso e por um bom pedaço o trânsito continuou intenso. Teresina de Goiás aos 277,8 km e 11:05h com entrada a direita para Arraias, Monte Alegre e Campos Belos. Na saída de Teresina prestamos socorro a outro grupo que estava com uma S10 enguiçada. Problemas com o disco de embreagem.
Aos 317,2 km do ponto partida e quilômetro 276 da GO 118 a S10 de nosso comboio teve um problema com as correias partidas. A causa foi o tensor da correia que quebrou. Um dos nossos seguiu até Monte Alegre à procura de socorro, enquanto o restante rebocou a S10 até uma parada mais segura e fora da pista. No local, onde existe uma placa para a Fazenda Barreiro. So saímos as 16:45h após varias tentativas de conseguir um mecânio ou guincho e a peça a ser substituída. Infelizmente não foi possível resolver o problema e nosso comboio foi desfalcado da S10 e da companhia com certeza festiva de 3 participantes. Esses voltaram depois de uma ligação para a companhia de seguros.
Chegamos a Monte Alegre às 17:05h aos 363 km. No quilômetro 397,2 no posto Asa Branca na entrada de Montes Belos foi feito abastecimento e saímos às 17:50h com o hodômetro zerado. Às 17:55h saímos Campos Belos em direção a Taguatinga. Passamos pela entrada para São Domingos à direita. Aos 27,2 km cruzamos a divisa GO-TO e entramos na TO110 em direção a Novo Alegre. Com 33,8 km entramos a direita, ainda TO110 e em direção a Taguatinga.
No começo da noite (19:13h) os faróis do Land Rover não mais acenderam, e foi necessário o uso dos faróis de milha, com chegada em Taguatinga às 19:40h com 116,2 km percorridos. Na saída de Taguatinga, no Posto fiscal, entrada à esquerda para Ponte Alta do Bom Jesus, Altamira e Dianópolis (nossa previsão de hospedagem).
Aos 150,8 km, 20:00h, passamos pela entrada de Altamira à direita e com 158,4, 20:17h chegamos em Ponte Alta do Bom Jesus ainda na TO110. Com 199 km às 20:50 cruzamos a fronteira TO-BA e entramos na TO040. Depois de passarmos por Novo Jardim (204,5), Amaralina (223,4) chegamos a Dianópolis (240,8 km) às 21:20h e nos hospedamos no Park Hotel logo na entrada da cidade Novamente os carros foram reabastecidos e o hodômetro zerado.
No dia seguinte após um bom café da manhã, saímos às 8:25h agora com destino ao Jalapão propriamente dito e início da estrada de terra. Volta-se aproximadamente 6,5 km e entra-se a esquerda em direção a Garganta. Aos 38,4 km passamos por um Posto Fiscal (9:10h) e durante um bom pedaço rodamos em boa estrada nas proximidades da Colonização Panambi (existem placas de sinalização). Às 12:30h chegamos à "placa baleada" um de nossos pontos marcados em GPS. Alguns areiões animam a caravana ! E em uma das paradas foi observado um ruído ao esterçar a Cherokee Azul. Um pouco de lubrificante resolveu. Alguns desfiladeiros "forçaram" uma parada para fotos . Depois mais um entroncamento à direita (não entrar) e aos 169,9 km numa encruzilhada com um tanque de combustível abandonado entrar à direita. De novo em 176 km entrar à direita para a Pedra da Baliza. Uma pedra que fica na "esquina" de 4 estados: MA, TO, BA e PI. Às 14:05h chegamos à Pedra da Baliza.
Saída para Mateiros onde chegamos aos 228 km e procuramos por gelo e combustível com resultados negativos. Por outro lado havia cerveja gelada em alguns bares. Daí o comboio seguiu para a cachoeira da formiga, , chegando lá às 17:00h. A área de acampamento estava cheia e agora se paga R$ 10,00 por pessoa para acampar. Chuveiro de água corrente muito agradável.
No dia seguinte às 9:45h saímos para o povoado Mumbuca onde se vende artesanato por um sistema de cooperativa. Neste caminho a Cherokee azul começou a ter um problema de baixa pressão de óleo e aumento de temperatura quando se usava a 4 x 4 ou reduzida. Às 11:00h chegamos ao povoado Mumbuca onde compramos várias peças. Na volta o plano foi chegar ao fervedouro. Ah o fervedouro ! Coisa muito difícil de descrever ! Areia líquida ??!! Areia movediça ??!! Você afunda sem afundar e flutua sem flutuar !! Só indo para ver !!! A sensação é indescritível ! .
Depois do fervedouro o destino era Dunas onde, depois de muita poeira, chegamos aproximadamente às 16:00h, não sem antes brincarmos um pouco em um lamaçal de lama preta. Segundo alguns a lama é medicinal.
A chegada às dunas é muito bonita, e como todo o Jalapão, só conhecendo para crer. As dunas merecem um destaque à parte ! Uma beleza, no meio do nada, dunas de areia vermelha com um córrego na base da principal. Na saída das Dunas o Land Rover atolou ), mas nada que não se pudesse resolver. Inclusive apenas o Land Rover e o Troller ) subiram nas Dunas. A subida se dá através de um riacho com areia muito solta e aumenta o nível de adrenalina.
Saímos das Dunas às 18:10h em direção ao Rio Novo, um dos muitos que cortam o Jalapão, onde acampamos, logo após a ponte de concreto. Armamos nossas barracas e comemoramos o aniversário de um dos integrantes. Estava tão bom que dormimos mais uma noite neste ponto ). A segunda noite foi marcada por um temporal com muita chuva e ventania forte, mas sem maiores problemas. Também no Rio Novo encontramos outra caravana de Brasília que sugeriu um atalho para nossa próxima visita: a cachoeira da Velha.
Com 414 km encontramos o atalho à direita que leva à uns 7 km da cachoeira da Velha. Às 10:10h chegamos à Fazenda Triagro, hoje Pousada Jalapão. Ótima estrutura e venda de gelo e bebidas. Devido à grande quantidade de pessoas, o gelo foi pouco para aplacar a sede da comitiva. Seguimos com um guia e visitamos a cachoeira e também a "prainha", que fica abaixo da mesma.
Nosso próximo destino: Brejo da Cama e depois seguimos para a cachoeira do Lajeado (foto ). Muito bonita e vale a pena uma visita. Entretanto no caminho tanto de ida quanto de volta vários carros atolaram.
Por fim chegamos a Ponte Alta do Tocantins às 18:20h, onde ficamos em uma pousada bem no centro da cidade. No dia seguinte voltamos 15 km para visitarmos a cachoeira Sussuapara. Um filete d'água que faz barulho de cachoeira grande. O caminho a pé (uns 30m) é feito de maneira precária e depois entra-se num canion até chegar à cachoeira propriamente dita.
A próxima visita foi à pedra furada , onde chegamos às 11:34h seguindo placas na direção da Fazenda Chapadão. Saímos às 12:25h com destino a Pindorama do Tocantins. A estrada é perigosa exigindo freadas fortes e atenção e sem permitir grandes velocidades, necessitando muito cuidado dos pilotos e zequinhas. Em um dos 27 riachos desta estrada paramos e saboreamos queijos e vinhos ainda em comemoração do aniversário. Chegamos a Pindorama do Tocantins às 15:50 e fizemos uma visita ao PEG PAG Santana de propriedade do Sr. Jales. Saída às 16:10h e às 18:40h finalmente alcançamos de novo o asfalto com entrada à esquerda para Natividade que fica a uns 30 km.
Na entrada de Natividade no Posto do Goiano, novamente abastecemos os veículos e o hodômetro foi zerado. Procuramos pousada em Arraias onde chegamos às 21:30h, mas sem sucesso. A opção foi seguir mais 35km e alcançarmos Campos Belos com descanso merecido no hotel Panorama . Acomodações razoáveis, mas um café da manhã esplêndido. Novamente na saída de Campos Belos o hodômetro foi zerado.
O restante do caminho já é conhecido, pela GO118 já com apoio de postos de abastecimento e oficinas. Na volta uma das L200 acendeu a luz de ré de maneira contínua. O troller começou a fazer um barulho estranho na roda traseira e ao chegarmos a Alto Paraiso (12:10h) verificamos o problema. Uma das pastilhas do freio traseiro esquerdo simplesmente desapareceu fazendo com que a pinça tocasse o disco diretamente. Como a pastilha de reposição não foi encontrada a solução foi "isolar" a roda afetada e continuar a viagem.
Finalmente às 16:45h chegamos ao posto C. o ponto de partida. Muitas fotos e despedidas marcaram o momento .