Neste roteiro evitarei repetições pois o caminho de ida é o mesmo da 2a viagem.
A idéia foi chegar no Posto C. às 13:00h para um pequeno encontro e saída às 14:00h. Devido à pontualidade comum aos jipeiros, saímos às 15:07h. Mas afinal, ninguém estava ali para se estressar.
Nosso comboio constou de 5 carros inicialmente, sendo 3 Land Rover Defender, um Gran Vitara e uma S10 cabine dupla.
A primeira grande diferença da viagem anterior é que houve uma grande piora nas condições do asfalto no trecho até Alto Paraíso. Vários buracos prejudicaram a velocidade média. Mesmo sendo período de carnaval o trânsito não estava intenso. A primeira parada foi em São João da Aliança com uma hora e meia de viagem. Chovia muito no momento e aproveitamos para refazer parte do estoque de bebidas e comer alguma coisa. Outra parada em Alto Paraiso (17:33h) e abastecimento em Terezina de Goiás onde chegamos às 18:27h.
A próxima cidade foi Monte Alegre com chegada as 19:20h, logo depois chegamos a Campos Belos (19:45h, 388km percorridos.) Saída de Campos Belos umas 20:00h e logo depois encontramos o povoado de Combinado, ja rodados então 430km.
Nos próximos quilômetros encontramos as cidades de Aurora do Tocantins, Taguatinga, Ponte Alta do Bom Jesus e Novo Jardim, até chegarmos a Dianópolis.
Nesta, ficamos hospedados no mesmo hotel da viagem anterior (foto ). É uma boa idéia reservar apartamentos antes de uma viagem desse tipo, principalmente se forem muitas pessoas. Logo que chegamos a caravana foi acrescida de mais um veículo, o jipe Wrangler.
No dia seguinte após um bom café da manhã, saímos às 9:15h agora com destino ao Jalapão propriamente dito e início da estrada de terra. Volta-se em direção sul, aproximadamente 6,5 km e entra-se a esquerda em direção a Garganta (existe placa de sinalização). Este início de estrada agora é asfaltado. Aos 38,4 km passamos por um Posto Fiscal e durante um bom pedaço rodamos em boa estrada nas proximidades da Colonização Panambi. Devido às chuvas, a estrada estava muito escorregadia provocando até uma saída forçada de um dos veículos. Alguns desfiladeiros "forçaram" uma parada para fotos.
Na Pedra da Baliza (foto) chegamos às 14:21h. Uma pedra que fica na "esquina" de 4 estados: MA, TO, BA e PI.
Saída para Mateiros onde chegamos aos 203 km, que agora já conta com posto de combustível, embora naquele dia, nao tivesse diesel. Em Mateiros compramos mais umas cervejas. Daí o comboio seguiu para a cachoeira da formiga chegando lá às 17:17h. Para acampar se paga R$ 10,00 por pessoa. Chuveiro de água corrente muito agradável. E o banho na própria cachoeira nem se fala !!.
No dia seguinte às 9:32h saímos para o fervedouro. Desta vez não mais podemos chegar de carro até próximo. Existe um estacionamento e a pé, percorremos uns 500mts até o fervedouro. Também existe um limite de 5 pessoas de cada vez no local, onde a água brota. Bem perto vários bons locais para um banho mais demorado. A água como sempre com temperatura bem agradável. O fervedouro é muito difícil de descrever ! Areia líquida ??!! Areia movediça ??!! Você afunda sem afundar e flutua sem flutuar !!. Só indo para ver !!! A sensação é indescritível !.
Seguimos depois às 11:25h, para o povoado Mumbuca, berço do artesanato com o capim dourado.
A estrada para Mumbuca estava muito ruim com vários desvios e atoleiros. Nele, a festa de sempre quando chega um grupo, com compras de várias peças. A venda é feita por um sistema de cooperativa. Uma pequena casa abriga as peças, que tem o nome da pessoa que a fez e o preço pretendido. Hoje em dia é mais fácil encontrar o artesanato em capim dourado. Nas estradas, várias casas já o vendem e em Ponta Alta, também pode se encontrado nas pousadas e lojas.
Depois de Mumbuca e fervedouro, o destino era Dunas onde, depois de belíssimas paisagens (foto ), chegamos para novamente nos refazermos em um barzinho que fica no entroncamento. A entrada agora é paga e não mais se chega de carro até as Dunas. Os carros ficam em um barracão de palha e caminha-se (500mts) até as Dunas propriamente ditas. Novamente, ficamos deslumbrados com uma beleza dessas, praticamente no "meio do nada".
Saímos das Dunas em direção ao Rio Novo, um dos muitos que cortam o Jalapão, onde chegamos às 16:00h. Infelizmente no local onde já havíamos acampado não é mais permitido segundo D. Robertina. Depois de tentarmos algum lugar agradável para acampamento, finalmente nos decidimos por um local próximo a uma escola, no lado direito da ponte (sentido: Dunas-Ponte Alta). A noite foi marcada por um temporal com muita chuva com raios e ventania forte, mas sem maiores problemas. Um dos integrantes filmou várias descargas elétricas.
Seguindo para a cachoeira da Velha, passamos pela Pousada Jalapão, no momento fechada, mas servindo de bom ponto de apoio. Parece que deixaram de explorá-la comercialmente. A visita à cachoeira da Velha também está impedida para veículos. Deixa-se os carros e segue-se a pé. Distância: 500mts. Também foi feita uma visita à prainha, logo abaixo da cachoeira da Velha.
De lá saímos para Ponte Alta do Tocantins às 18:20h, onde nos hospedamos na Pousada Portal do Jalapão . Na pousada ficamos sabendo de vários outros pontos turísticos próximos a Ponte Alta e resolvemos conhecê-los. São eles: cachoeira da Fumaça, Talhado do Brejo do Boi e lagoa dos Caldeirões além da pedra Furada, já tradicional. Seguimos em direção à Fazenda Chapadão (um bom ponto de apoio) e depois chegamos à Pedra Furada. De lá saímos para Ponte Alta do Tocantins (foto ) às 18:20h, onde nos hospedamos na Pousada Portal do Jalapão . Na pousada ficamos sabendo de vários outros pontos turísticos próximos a Ponte Alta e resolvemos conhecê-los. São eles: cachoeira da Fumaça, Talhado do Brejo do Boi e lagoa dos Caldeirões além da pedra Furada, já tradicional. Seguimos em direção à Fazenda Chapadão (um bom ponto de apoio) e depois chegamos à Pedra Furada. Desse ponto seguimos para as novas atrações, desconhecidas de todos. A lagoa dos Caldeirões faz parte da própria fazenda Chapadão, e segue-se por uma estradinha sinuosa. Esta lagoa não causou grande admiração por parte da comitiva. Depois seguimos para o Talhado do Brejo do Boi. Interessante de se ver. Um pequeno riacho que cai de uma grande altura e um cânion aberto pelas águas. Neste local não demoramos pois ainda faltava a cachoeira da Fumaça. Na estrada para o Talhado do Boi, tinham muitos atoleiros e em determinado local, praticamente todos os carros ficaram. . No caminho para a cachoeira da Fumaça, teríamos que cruzar o rio Soninho. Como ja havíamos cruzado o rio do Sono e esse era Soninho pensamos que seria fácil. Mas o Soninho estava muito cheio e com grande corredeira. Depois de muita discussão e projetos mirabolantes para a travessia, desistimos (temporariamente). Vai ficar para outra vez.
De volta à fazenda Chapadão, resolvemos seguir por uma estrada ainda desconhecida, que cortava caminho. Em vez de voltarmos por Pindorama do Tocantins, sairíamos em Almas. Essa estrada fica a aproximadamente 7km da fazenda, entrando-se a esquerda. Estradinha boa com piso de areia, e alguns atoleiros. Depois da passagem do rio Balsas (ponte boa) e em frente a fazenda de Silvio.... dobra-se a esquerda e segue-se sempre em frente até o asfalto e Almas. Lá existe um posto de abastecimento em que paramos para esticar as pernas e tomar um cafezinho.
De Almas seguimos por asfalto até o mesmo hotel em Dianópolis, onde chegamos às 22:00h.
A volta foi feita pelo mesmo caminho com almoço em Campos Belos e chegada em Brasília às 19:52h.
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