* - A Matemática de Deus -

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1

I

Senhor Deus do Eterno Amor,

Dai-me a vossa permissão

Para declamar em versos

A vossa predileção,

Nas palavras da Gramática,

Valores da Matemática,

Para a divina criação.

II

Dois grandes monges coreanos,

Reverendos Sudo e Kim,

Irmanados com mais dois,

Itashuei e Redimin,

Espíritos de bondade,

Obreiros da caridade

Acercaram-se de mim.

III

Perguntaram-me se um dia,

Na minha imaginação,

Tenha surgido, talvez,

Alguma meditação,

Se Deus tinha preferência

Por um número da Ciência...

Confundiu-me tal questão.

IV

Como inspiração divina,

Começaram a falar

Numa linguagem bem simples

Pra que em pudesse pensar

Sobre a importância do TRÊS,

Assunto que me deu vez

De os poder acompanhar:

V

“– Nasceu Jesus, em Belém,

Por falta de espaços vagos,

Numa simples manjedoura,

Entre carícias e afagos,

Bela estrela reluziu

E, na estrada, conduziu

Para ali os TRÊS reis magos.”

VI

“– Pai, Filho e Espírito Santo,

TRINDADE Santa da fé,

TRÊS na sagrada família:

Jesus, Maria e José,

Por TRÊS décadas, Jesus

Recebeu do Pai a Luz

No seu torrão: Nazaré.”

VII

“ – TRÊS anos de pregação

E maravilhosas curas

Suavizando as aflições

E amparando as amarguras,

O Bom Mestre caminhou

E no caminho deixou

Paz, amor, perdão, ternura”

VIII

“– TRÊS vezes Pedro traiu,

TRÊS vezes Jesus tentado,

TRÊS partes o corpo humano,

TRÊS o vegetal copado,

TRÊS o fruto saboroso,

TRÊS o gineceu mimoso

Prestes a ser fecundado.”

IX

“ – TRÊS cruzes presas ao chão,

Um ladrão de cada lado,

Humilhado e chicoteado,

Foi Jesus crucificado.

Como ensina o relicário,

Por TRÊS dias, no Calvário,

Cristo esteve sepultado.”

X

“ – TRÊS corpos o homem tem

Na passagem corporal:

O da existência terrena

Que é a do corpo material,

Outro: o da meditação,

Por Deus busca em oração

É o do corpo espiritual.”

XI

“– Sobe o homem para Deus,

Coração cheio de graça,

Alma repleta de amor,

Limpa, brilhante, sem jaça,

O corpo divino alcança,

Com pureza de criança,

Nada no mundo lhe embaça.”

XII

“– Nesse instante de bonança

Não tem mais vãos empecilhos

E mudar do três pra o quatro

É o que lhe dá maior brilho,

Namora e casa, com tino,

Forma o Quarteto Divino:

Deus, Homem, Mulher e Filhos.

2

XIII

“– Deus doa amor para o homem,

Dele recebendo amor,

Deus doa amor para a mulher,

Balsamizando a dor,

Deus doa amor para os filhos

E, qual divino estribilho,

Deles recebe fervor.”

XIV

“ – O homem doa para a esposa

Amor terno e conjugal,

Dela recebe também

Suavidade por igual,

Para os filhinhos amados

Dispensa todos cuidados,

Recebendo amor filial.”

XV

“ – A mãe, terna e angelical,

De infinito amor e paz,

Em carinhos e cuidados

Pelos filhos se desfaz,

Eles dão-lhe as atenções

Do fundo dos corações,

Moça, criança, rapaz.”

XVI

“– Mas, na volúpia da carne,

Das paixões, do louco afã,

O rapaz, julgando amar,

Não considera o amanhã,

Nem imagina sequer

Que os caprichos da mulher

São os símbolos da maçã.”...

XVII

“ – No vendaval das paixões,

Da louca aventura audaz,

Um momento só não pensa

Nas conseqüências que traz,

Na formação do quarteto

Vil, satânico, imperfeito,

Cujo chefe é Satanás.

XVIII

“ – E começa o torvelinho

Das ilusões desenfreadas,

Satanás odiando o homem

Nos tropeços das estradas,

Que, sem benção da oração,

Sem sentimento e razão,

Tem ações desesperadas.”

XIX

“ – Repudiando Satanás

Com palavrões de revolta,

Ódio rugindo no peito,

Impropérios ele solta

Contra a esposa, que também,

Com desprezo e com desdém.

Contra ele ela se volta.”

XX

“– A mulher, o vaso santo,

Que escolhida pelo pai

Para a benção maternal,

Desprezo e revolta atrai

Do satânico inimigo

E fica exposta aos perigos

Nos caminhos onde vai.”

XXI

“ – Recebe proposta aqui

De um pretendente casual,

Uma amiga lhe cochicha

Um segredinho infernal,

E, de derrota em derrota,

O inferno lhe bate à porta,

Quebra o laço conjugal.”

XXII

“ – Deslealdade conjugal

Ocorre em todo lugar,

Antes de ela acontecer

Ninguém consegue provar,

Mas, depois que ela acontece,

De imediato, aparece,

Ninguém mais pode ocultar.”

XXIII

“ – Estruturas abaladas,

Os filhos, por outro lado,

Vão rolando pela vida,

Uma “transeira” e um “tarado”,

O pai, que a tudo isso assiste,

Coração já não resiste,

Torna-se um pobre coitado.”

XXIV

“ – Sozinho e desesperado,

Procura quem lhe socorra,

Se não encontra ninguém

Pede a Deus até que morra

Por ver-se à beira do abismo,

Qual se fora o simbolismo

De Sodoma e de Gomorra.”

3

XXV

“ – Mas, um homem não se rende

Ao descaminho em que cai

E, com fé no coração,

Em busca firme ele vai

De Deus, o Sagrado Código,

É a volta do Filho Pródigo,

Que torna à Casa do Pai.

XXVI

“ – Mas, como o pobre coitado

Conseguirá arrebanhar

As ovelhas desgarradas

Que escaparam do seu lar?

Pede a Deus forças na prece,

E nessa busca padece

A dor do querer voltar.”

XXVII

– Esposa amada, o caminho

Que trilhamos não está

Conforme as regras do Pai,

Precisamos, desde já,

Caminhar por sobre os trilhos,

Vamos buscar nossos filhos,

Bem melhor pra nós será!

XXVIII

“ – Decididos, lá se vão

De mãos dadas pela vida

Buscar a Casa do Pai,

Cicatrizar a ferida,

Conseguir a doce paz

Que de muito tempo atrás

Consideravam perdida.”

XXIX

“ – Filhinhos do nosso amor,

Vamos pra a Casa do Pai,

Quem tem Deus no coração

Tropeça, porém não cai.

Queremos mostrar a luz

Do nosso Mestre Jesus

Que entra n’alma e não mais sai!

XXX

“ – Drogas, bebidas e sexo,

A juventude transviada,

Longe da Igreja de Deus,

Qual ovelhas desgarradas,

Relutam, brigam, não cedem,

Humildes, os pais lhes pedem

Que abandonem essa estrada.”

XXXI

“ – Mas, ninguém pode seguir

Caminho que não conhece

E, por desconhecimento,

Chora, reclama, padece,

E doce raio de luz

Vem aliviar a cruz

De quem roga pela prece.”

XXXII

“– Quando os pais dão para os filhos

Bons exemplos, muito amor,

Em pouco tempo conseguem

Dar remédio para a dor,

Filhos conscientes se animam,

Pouco a pouco se aproximam

Dos ensinos do Senhor.”

XXXIII

“ – Passo a passo, lentamente,

Na integração tomam tino,

Orações feitas no lar,

Pai, mãe, menina e menino,

Na prece encontram a paz

E em torno de Deus se faz

Belo Quarteto Divino.”

XXXIV

“ – Marido, mulher e filhos

Libertos, enfim, do mal,

Unidos pra a eternidade

Num abraço fraternal,

Os seus corações uniram

E, abençoados, conseguiram

Formar a Família Ideal.”

XXXV

“ – Felicidade é cachoeira,

Ninguém consegue parar,

Derrama, alaga e se espraia,

Inunda todo lugar,

Da mesma forma, eles vão,

Em qualquer parte que estão

Toda gente contagiar.”

XXXVI

“ – Levam mensagens divinas

Pela escola e vizinhança,

Lenitivo para uns,

Para os outros, esperança,

Distribuindo as atenções,

Conquistando corações,

Esparzindo mil bonanças.”

4

XXXVII

“ – A pessoa respeitada

Torna-se também sociável,

Tanto amor solto no ar

O contágio é inevitável,

Auxilio mútuo, alegria,

Vizinho no outro confia,

Cada qual é mais amável.”

XXXVIII

“ – Por séculos e milênios

Corre lento esse processo,

Passo a passo segue a alma

Em busca do seu progresso,

Cada queda é uma lição

Na escada da elevação,

Que avança sem retrocesso.”

XXXIX

“ – Deus fez o mundo em seis dias

Para o sétimo folgar;...

Por seis dias trabalhamos

Pra o domingo descansar,

Repousa o corpo cansado,

Mente e espírito aliviado

Para à lida retornar.”

XL

“ – E, na lenta integração,

As pessoas, lado a lado,

Vão-se moldando em padrões

De amizade e de cuidado,

Aos poucos, vencem o mal,

Faz-se a Sociedade Ideal,

Povo por Deus abençoado .”

XLI

“ – E, de cidade em cidade,

De país para país,

As pessoas vão-se unindo

Numa integração feliz,

Caminhando pela vida

Para curar a ferida

E torná-la cicatriz.”

XLII

“ – E, na grande caminhada,

Vai-se formando, afinal,

Enorme e forte corrente,

Tratamento por igual,

Bons amigos fraternais,

Desatinos, nunca mais,

Pois formou-se o Mundo Ideal.”

XLIII

“ – Se na escala evolutiva

Os mundos estão postados

Como a escada de Jacó

Em singelos e avançados,

Pode-se então compreender,

Para o espírito crescer

Deve ser disciplinado.”

XLIV

“– Um planeta é PRIMITIVO

No início da evolução,

Quando sobe alguns degraus

Passa a ser de PROVAÇÃO

Depois, REGENERADOR,

Quando a sociedade for

De sentimento e razão.”

XLV

“ – Quando liberto da dor

E reflete no que diz,

O povo só tem amor

E as almas belo matiz,

Já muito perto de Deus,

O planeta e os filhos seus

É dito um MUNDO FELIZ.

XLVI

“– Quando, enfim, o mundo alcança

Pureza de um pequenino,

Tem só espíritos de luz,

Harmônicos qual um hino,

Liberto de todo mal,

Elevado na moral,

É dito um MUNDO DIVINO.

XLVII

(Para podemos saber

Como é lenta a aprendizagem

Do ser humano na Terra,

Basta observá-lo na viagem:

Um retardado, outro arguto,

Um perde, outro colhe os frutos

Onde vão tendo passagem.)

XLVIII

(Amor, ternura, humildade,

Caridade, abnegação,

Dedicação aos que sofrem,

Ter sentimento e razão

Ajudar crianças carentes,

Dar lenitivo pra os doentes,

Sonhar com os pés no chão.)

5

XLIX

(Trezentos e Vinte Séculos,

Quando o homem só estava

Treinando os primeiros passos,

O planeta atravessava

Momentos de transição

Em busca da evolução,

Mas em Cristo, nem pensava.)

L

(Gregos, Egípcios, Vikings,

Guerreiros conquistadores

De escravos e novas terras,

Valentes navegadores,

Tinham sêde de poder,

O desejo era querer

Ser dos povos os senhores.)

LI

(Fomos homens das cavernas,

Fogo e roda descobrimos,

Ferro, bronze, escrita, imprensa,

Em aviões nós já subimos,

Cirurgias, clones, transplantes,

Biônicos homens mutantes,

Todas essas coisas vimos.)

LII

(Chineses e tibetanos

De culturas milenares

Assistiram cataclismos

E batalhas militares.

Pais e mães sempre assistindo

O conflito progredindo

No recesso dos seus lares.)

LIII

(Grandes guerras entre os povos,

Mas quem são os bons e os maus?

Disse Einstein, certa vez,

Que, vivendo neste caos,

Trogloditas nós seremos

E na quarta guerra iremos

Lutar com pedras e paus.)

LIV

(A evolução é complexa,

Difícil de analisar,

Uns se integram muito fácil,

Outros custam se integrar,

Uns praticam caridade,

Outros pensam na vaidade,

Só querendo fornicar.)

LV

(Donde surge uma questão

Que depressa à mente vem:

“ – Como fica Salomão

Com seu enorme harém?

E as ciganas pombas-giras,

São deslavadas mentiras

Ou fazem curas também?”)

LVI

“– E os orixás, onde ficam?

Mensageiros de Satã?

E as curas que já fizeram,

Será que tudo isso é vã?

Ou será que o preconceito

Não nos deixa ver direito

O que reserva o amanhã?”

LVII

“– E os escravos, e os exus,

Que, espontâneos ou mandados,

Cuidam sempre das missões,

Dão conta dos seus recados.

Nós sabemos que eles são

Carentes de evolução,

Mas quem não tem seus pecados?”

LVIII

(Celibato, Lei da Igreja

Para o quadro de afiliados,

Mas, durante a aprendizagem,

Alguns deles são desviados

Para a derrota moral,

E a sugestão natural:

“– Melhor que sejam casados!”)

LIX

“– Mas, onde fica o Bom Deus

Nesse contexto global?

Troposfera, estratosfera,

Ou no espaço sideral?

Onde é a morada dos anjos,

Residência dos arcanjos,

Distantes de todo mal?”

LX

(Se não houvesse um Criador,

Vamos ter “santa paciência”,

“– Como nasceriam as flores,

De onde sairia a inteligência?

E, nas órbitas perfeitas

Onde gravitam planetas?...

São temas para a consciência!”

6

LXI

(Sóis, satélites, cometas

E miríades de estrelas,

Consegue a mão do criador

Juntas ou esparsas contê-las,

Na terra, nós, tão pequenos,

Poeira cósmica ou bem menos

Temos a graça de vê-las.)

LXII

“– Quem são os extraterrestes,

Mitológicos ou reais?

São demônios dos infernos

Ou são anjos celestiais?

Materiais ou energéticos?

São gélidos ou são poéticos?

Ou não serão racionais?”

LXIII

“– Serão eles, porventura,

Os mensageiros de Deus,

Os ditos anjos da guarda?...

Como dizem os ateus :

‘– Será que o autor da beleza

Que existe na natureza

Não passa de um camafeu?’ ”

LXIV

(Mas, desde os nossos avós,

Tem-se ouvido tal verdade,

Que seres de outros planetas,

Pelos campos ou cidades,

Pairando tais quais condores,

Com os seus discos voadores...

“– Demônios ou divindades?”)

LXV

“– Quem são esses visitantes

Que a todos têm fascinado?

Qual o ponto de partida?

Que missões têm praticado?

Por que todo esse interesse?”

(É como se algo valesse

Neste mundo de pecado?!...)

LXVI

“– Mas assim também não foi

Com Jesus de Nazaré?

Não foi ele fecundado

Sem o esperma de José?

Assim, quais são os critérios

Que respondem aos mistérios?

Quem nos dirá o que é?”)

LXVII

(Na fecundação normal,

Pra uma criança gerar,

Deve um espermatozóide

Um óvulo fecundar;

Cromossomos se associam

E os ribossomos copiam

A estrutura celular.)

LXVIII

(São nos polinucleotídeos

Que as bases nitrogenadas,

Para a hereditariedade

Formarem, são associadas,

Adenina com timina,

Citosina com guanina,

No DNA são arranjadas.)

LXIX

(Provado está pela Ciência,

Metade dos cromossomos

Compartilham pai e mãe,

Assim é que todos somos;...

Imutável, natural,

Lei de Deus, curso normal,

Vermes, mamíferos, pomos.)

LXX

“– Assim, como pode a mãe

Um seu filho fecundar

Com vinte e três cromossomos

Sem com o esposo contar?

Que fenômeno terrível

Foi este de efeito incrível

Que ninguém sabe explicar?...

LXXI

“– E se os outros vinte e três

Foram trazidos do além,

Não por mero acontecer

Mas por mãos hábeis de alguém,

Cumprindo a missão profética

De trazer pela genética

O Mensageiro do Bem?”

LXXII

“– Existirão, porventura,

Lá nos planos superiores

Engenheiros da genética,

Os verdadeiros autores

Dos mapas de cromossomos,

Projetos do que nós somos,

E não os reprodutores?”

7

LXXIII

“ – E se eles são responsáveis

Na hora da conexão

Do espírito com matéria,

Sentimento com razão?...

E, se ficar comprovado

Que existe lá do outro lado

A Lei da Reencarnação?”

LXXIV

(Se esta for a Lei de Deus,

Os ditos extraterrestres

Conduziram passo a passo

Citadinos e campestres,

Desde o tempo das cavernas,

Acendendo mil luzernas ...

“– Divinos e amados mestres!...” )

LXXV

(Carbono, elemento orgânico,

Disperso na atmosfera,

Com hidrogênio e oxigênio

Todos seres vivos gera,

Da fauna dos animais

À flora dos vegetais

A mãe Natureza impera.)

LXXVI

(Jequitibás, bois, minhocas,

Dinossauros, rãs, ervilhas,

Fotossintetização

Sob a luz do sol, que brilha

Nos átomos de carbono,

Pela vontade do dono

De toda esta maravilha.)

LXXVII

(Cálcio, sódio, nitrogênio,

No organismo a estruturar,

Similar composição

Plantas no solo, a adubar,

Primorosa analogia,

Da forma que Deus queria:

“– És pó, e ao pó voltarás!”)

LXXVIII

(Nosso cérebro possui

Formidável potencial,

Só usamos cinco por cento

De todo poder mental,

Quando usarmos o restante,

Teremos força bastante

Pra todo esse cabedal.)

LXXIX

(Assim foi que Jesus Cristo,

Usando o poder da mente,

Multiplicou pães e peixes,

Fez milagres num repente,

A força do pensamento

Mobilizou elementos

E alimentou toda gente.)

LXXX

(Não podemos esquecer

Detalhes muito importantes:

Na terra, em qualquer lugar,

Ocorre em todos instantes,

Porque, quem faz tudo isto

Nunca muda, é o Jesus Cristo

Que fez os milagres de antes.)

LXXXI

“E Deus, de que é que ele é feito,

De matéria ou de vapor?

Será que é só de energia,

Ou será todo de amor?”

(Responder não poderia

Nossa vã filosofia,

Pois ele é um ser superior.)

LXXXII

“O que fazem e onde vivem

Os seus anjos mensageiros?

Nos céus, plácidos e ociosos

Ou do amor são bons obreiros?”

(Não condiz com a verdade

Ociosa serenidade

Em tão valentes guerreiros.)

LXXXIII

(Anjos são pessoas normais,

Garis, médicos, ateus,

Policiais, padres, bombeiros,

Parteiras, maçons, judeus,

As asas são boas ações

A suavizar corações

E conduzi-las a Deus.)

LXXXIV

“De onde vem a inteligência

Que é própria do ser humano?”

(Se descende do macaco

E tornou-se um ser urbano,

Em algum ponto da História

Mereceu ter ele a glória

De tornar-se soberano.)

8

LXXXV

“Mas qual seria a transição

Que esses selvagens sofreram,

Qual a graça, qual o prêmio,

Por que foi que mereceram

Ter o dom do pensamento,

Reflexão, discernimento,

Como foi que eles nasceram?”

LXXXVI

(A Bíblia diz que foi Deus

Que Adão primeiro gerou.

Certo, que é Deus o Criador,

Mas a arqueologia provou

Que foi feita a transição

Da rudez para a razão,

Que o homem se transformou.)

LXXXVII

“Quem poderia, então causar

Tamanha transformação:

Passe de mágica, fadas,

Milagres da religião?

Ora, Jesus foi gerado

Sem óvulo fecundado,

Outro não seria, então?”

LXXXVIII

(Mágicas, fadas, milagres,

Fenômenos do inconsciente,

“Realidade ou fantasia,

São concretos ou aparentes?”

Isto não explica ninguém,

A verdade é que eles têm

Confundido muito gente.)

LXXXIX

“Nórdicos, gregos, romanos:

Deuses da Mitologia?

Vantagens para os nativos,

Cultura e tecnologia?

Redenção transcendental,

Desprendimento do mal

Ou mera filosofia?”

XC

“E, se eles forem reais,

Se estiverem entre a gente,

Se não são como pensamos,

Mas um pouco diferentes?

E, se são os condutores

Dos nossos próprios valores,

Os donos das nossas mentes?”

XCI

(Irmã Dulce, Luther King,

Tereza de Calcutá,

Chico Candido Xavier,

Muitos outros mais que há,

Pedro, Moisés, Jeremias,

Davi, Mateus, Zacarias,

Mensageiros de Jeová.)

XCII

(Santo Expedito, São Jorge,

São Judas, São Benedito,

Virgem Maria, São Francisco,

Protetores dos aflitos,

Todos eles já morreram

Mas mesmo assim não perderam

O dom de serem benditos.)

XCIII

(Mensageiros do Senhor,

Espíritos avançados,

Como profetas da Lei

Foram na Terra encarnados

E, durante essas passagens,

Divulgaram as mensagens

Para as quais foram enviados.)

XCIV

(Transmissão de pensamentos,

Hipnotismo, profecias,

Sonhos, visões, obsessões,

Ou parapsicologia,

Vidência, mediunidade,

São efeitos, na verdade,

De pura telepatia.)

XCV

(Se vivem depois de mortos,

Alguma coisa restou...

“Mas, que essência milagrosa

Foi a que se aproveitou?

Como são esses arranjos,

Será que esses são os arcanjos

Que a Escritura revelou?”

XCVI

(Surge difícil questão:

“– Se alguma coisa restou,

Se extraterrestres ou arcanjos,

Essa essência que sobrou

Deve, portanto, morar,

Ter casa em algum lugar,

Visto que nada mudou!”)

9

XCVII

(Não sendo assim, há incoerência

Nas promessas de Jesus;

Ele, claramente, disse

Que no seu Reino de Luz

Existem muitas moradas

E são por muitas estradas

Que ele ao Pai do Céu conduz.)

XCVIII

“As moradas celestiais

Estão só no azul do céu?

E as estrelas e cometas,

Gravitam, vagando ao léu?”

Mas, se é infinito o universo,

Não pode ficar disperso,

Vagando, de “déu em déu”.)

XCIX

(Desde os primórdios dos tempos,

Quando enorme nebulosa

Delineava, lentamente,

Porções da massa gasosa,

Deus Pai criador designou

E Jesus Cristo moldou

A Terra, em forma pastosa.)

C

(Dos amigos estelares

Jesus recebeu visitas,

Arquitetos, oceanógrafos,

Físicos, geneticistas,

Hidrógrafos, pensadores,

Filósofos, construtores,

Engenheiros, biologistas.)

CI

(Planejaram coacervados,

Os vírus e os protozoários,

Conglomerados protéicos

Projetos de metazoários,

Atmosfera, minerais,

Animais e vegetais,

Dinossauros e cnidários.)

CII

(Trinta mil anos atrás,

Um desses grandes mentores

Muito amigo de Jesus

Consagrou os seus valores

Para a formação moral

Da firmeza espiritual

Nos primeiros pensadores.)

CIII

(Este generosos amigo

Estático não ficou

Nos planos espirituais

E, humildemente, encarnou

Na opulência, e fez-se pobre,

Conforme a tendência nobre

Que seu caráter mostrou.)

CIV

(Hoje, quem é seu devoto,

Sente o coração feliz,

Ele é santo milagroso,

A voz do povo é quem diz,

Na paz de Nosso Senhor,

Este espírito de amor

É São Francisco de Assis.)

CV

(Prefeito no Município

E Governador no Estado,

Presidente da Nação,

Majestade do Reinado,

Todos têm a obrigação

De manter a integração

Do que lhes está confiado.)

CVI

(Assim, também, Deus do céu,

Lá da Mansão Celestial,

Ouve, vê e tudo comanda

Pelo espaço sideral...

“A Lei do Amor no seu todo,

Desde o recesso do lodo,

À Cúpula Universal.”)

CVII

(Divulgado certa vez

Que no planeta Capela,

As pessoas lá existentes

Tinham auras muitas belas,

Praticavam caridade,

Seu padrão era a verdade

E a vida muito singela.)

CVIII

(Porém, por mais evoluídas

Que fossem as nobres almas,

Dentre elas havia rebeldes

Que nada tinham de calmas,

Hipócritas, prepotentes,

Depravadas, exigentes,

Que não mereciam palmas.)

10

CIX

(Os mentores do planeta

Se entenderam com Jesus

E os encarnaram na Terra,

Na oficina que conduz

Ao campo da aprendizagem,

Ao portão que dá passagem

Pra o Reino da Eterna Luz.)

CX

(O processo encarnatório

Tem ciências muito avançadas,

Bloqueia as recordações

Das existências passadas,

Proporcionando esperanças

Às almas que, como crianças,

Suavizam-se nas jornadas.)

CXI

(Espíritos que viviam

Num mundo muito evoluído,

Brutal impacto sofreram

Quando eles foram paridos

Por mães que, não imaginavam,

De carne se alimentavam,

Longe do que houveram sido.)

CXII

“ – Comer carne é irracional?!...”

– Passaram a arrazoar –

“ – Como pode a alma humana

Num carnívoro encarnar?

Pode ocorrer, por osmose,

A Lei da Metempsicose,

Humano a bicho animar?”

CXIII

(Angústia, desolação,

Saudades e desespero,

Viver num planeta estranho

Tratados como estrangeiros,

Ansiedade de voltar

Para Capela, seu lar,

Seu berço pátrio primeiro.)

CXIV

(Espíritos infelizes

Que fracassaram na vida,

Iludiram-se na estrada,

Procuram a fé perdida,

Mas a julgam tão distante

Que, trôpegos e ofegantes,

Pensam não ter mais saída.)

CXV

(Todo ser espiritual

Sai de Deus puro e inocente,

Nasce, cresce, aprende e morre,

Torna-se mais experiente,

Milênios de aprendizagem,

Para Deus, depois da viagem,

Volta simples e consciente.)

CXVI

(Todos falam que Jesus

Morreu para nos salvar,

Mas, conseguirá o Espírito

Seus pecados ocultar?

Jesus ao planeta veio,

Para ensinar, é o que creio,

Nossos pecados expiar.)

CXVII

(A lei da Causa e Retorno

Nos permite a redenção...

“Nascer, pecar e morrer

Depois procurar perdão?”

Melhor buscar outra chance

Para que o Espírito avance

E consiga a salvação.)

CXVIII

(Mágoa, dor e sofrimento,

Treme agonizante a voz,

Falsos amigos traidores,

Tristeza rude e feroz,

Mas o que mais faz sentido

“É a dor do orgulho ferido

Rugindo dentro de nós”.)

CXIX

(A humanidade contrai

Débitos transcendentais,

Reencarnações sucessivas,

Jornadas espirituais,

Aqui seduz, ali mata,

Aqui mente, ali maltrata

Animais e vegetais.)

CXX

“– Eu não gosto dessa espinha

Que no seu nariz está !...”

(Tolos choques de opiniões

Nas coisas simples que há,...

Pode haver o que houver,

Nem uma pedra sequer

Sobre pedra ficará. )

11

CXXI

(Menores abandonados

Soltos, jogados ao léu,

Bancos das praças são camas,

O azul celeste é seu véu,

Felizes estes pequenos,

Sofredores, mas serenos,

São protegidos do céu.)

CXXII

(Falamos de caridade,

Dar esmola, agasalhar,

Natal das crianças pobres,

Dar felicidade e um lar,

Mas só teremos a luz

Do nosso Mestre Jesus

Se soubermos perdoar.)

CXXIII

(Assaltos à mão armada,

Avareza e tirania,

Sedução, estelionato,

Tudo isso são fantasias...

Estejamos avisados,

Porque os grandes pecados

São traição e hipocrisia.)

CXXIV

(Justo conflito do ser

Que confunde o pensador:

“ – É viciado porque bebe

Ou bebe se é bebedor

Aquele que sucumbir

E na desgraça cair,

Se acaso beberrão for?”)

CXXV

(Similarmente, também,

Conflito de igual teor

Ocorre na iniqüidade,

Com semelhante rigor:

“ – Um ser ‘levado da breca’

É pecador porque peca,

Ou peca se é pecador?”)

CXXVI

(O pecado está na falta

Do sentimento cristão,

Dedicação aos que sofrem,

E sublime abnegação,

Nunca em mera simpatia,

Popular sabedoria,

Produtos da superstição.)

CXXVII

(Todos falam de vampiro

Como sendo vivo-morto,

Mas é pura fantasia

De pensamento absorto,

Pois vampiros são os ladinos

Dos médicos assassinos,

Os profissionais do aborto.)

CXXVIII

(Cada feto que é abortado

Não pode mais ser nascido

E o carma daquele Espírito

Brutalmente interrompido,

Não vai deixar de existir,

E o assassino, no porvir,

Será por ele absorvido.)

CXXIX

(“ – O escândalo é necessário,”

- Padre, clonador ou vândalo,

Com a violência dos bárbaros

Ou com o aroma do sândalo,

Ninguém pode fugir dele, –

“– Mas, – disse Cristo: – Ai daquele

Pelo qual vier o escândalo!”)

CXXX

(“Como prova apresentar?”

Jesus Cristo bebeu vinho!...

“Isto acaba sua grandeza

Ou só nos mostra o caminho?”

Iniquidade moral

É a persistência no mal

E na falta de carinho.)

CXXXI

(Não creio que Satanás

Seja um ditador atroz

Que manda mais que Jesus

E no planeta tem voz.

No que acredito é bem triste:

“ – Satanás somente existe

Na maldade que há em nós”.)

CXXXII

(Devemos todos buscar

Redenção para os pecados,

Mas com pureza de espírito;

Se não formos dedicados,

Nosso futuro é o choro...

Qual a casca do ovo goro,

Somos sepulcros caiados.)

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CXXXIII

(Lutar contra Satanás

É abrir o coração,

Libertar-nos da maldade

E viver em oração,

Do nosso campo de amor,

Buscar a Nosso Senhor

E aprender o que é perdão.)

CXXXIV

(Saber amar de verdade,

Dar irrestrito perdão,

É sabermos abraçar

O inimigo como irmão,

Nunca mais ódio sentir

E pra eternidade abrir

Totalmente o coração.)

CXXXV

(Mensagem de Jesus Cristo:

“ – Desde o instante em que nasceste,

Se na passagem terrena

Muitas glórias mereceste,

Compartilha da tua taça,

Dos teus lucros dá de graça,

Se, de graça recebeste!”)

CXXXVI

(Requisitos para a luz:

Amor e fraternidade,

Dedicação e perdão,

Abnegação, caridade,

Mas só se pode subir

Quando o coração possuir

Principalmente humildade.)

CXXXVII

(Água pura, dom de Deus,

Pelas nuvens a flutuar,

A chuva cai sobre a terra

Para em lama transformar

Brilha o sol, a água evapora

Pelo azul do céu, afora,

Volta a se purificar.)

CXXXVIII

(Com o Espírito é assim.

No Reino do Amor Perfeito,

Tudo sabe e tudo vê,

Tudo por lá está direito,

Quando mescla na matéria,

Envolve-se na miséria

E a angustia lhe oprime o peito.)

CXXXIX

(É a partir desse momento

Que entram em cena os mentores,

Programam reencarnações,

Definem novos valores,

Espíritos avançados

Cuidam dos pobres coitados

Espíritos sofredores.)

CXL

(Cinco etapas passa o Espírito,

Na lei da reencarnação:

Começa na preexistência,

Ao nascer, é conexão,

Na matéria, de passagem,

Aprimora a aprendizagem,

E a morte é a desconexão.)

CXLI

(Depois da morte, o Espírito,

Vive na pós-existência,

Reavaliando o passado,

Buscando nova experiência,

Para voltar a nascer,

E essa fase volta a ser

Uma nova pré-existência.)

CXLII

(Cada encarnação do Espírito,

Como se fora uma ponte

Numa estrada interminável

Que leva alem do horizonte,

Não lhe importa padecer,

Sabendo que vai beber

Da água da divina fonte.)

CXLIII

(Nessa jornada imortal,

Num século ele é guerreiro,

No outro padre ou professor,

No outro médico ou enfermeiro,

Ontem, nasceu português,

Hoje, nasce japonês,

Depois, será brasileiro.)

CXLIV

(Mentores fazem o bem

Com tal generosidade

Que para eles é motivo

De total felicidade,

Mas, sofrem, choram, lamentam,

Quando os filhos apresentam

Demonstrações de maldade.)

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CXLV

(Nas palavras de Jesus,

Mensagem que faz sentido:

“ – No momento derradeiro,

Do que tendes auferido,

Se bens fáceis escolheste,

Na verdade, recebeste

Tudo o que te foi devido!”)

CXLVI

(Tudo o que importa, no entanto,

É o momento derradeiro,

Como sendo uma mudança

Para um país do estrangeiro;

Se orientamos nossos passos,

São desatados os laços

Por amigos verdadeiros.)

CXLVII

(A Lei de Deus é Perfeita

Nas coisas da Natureza,

Animais e vegetais,

Cores de rara beleza,

Elétrons no átomo orbitam,

Astros no cosmos gravitam

Com sincronia e singeleza.)

CXLVIII

(Planetas são bombardeados

Por aerólitos errantes,

Uma vez também, na Terra,

Os dinossauros gigantes

Foram tirados da vida

Sem que algum inseticida

CXLIX

(Meteorito ameaçador

Foi da terra detectado,

Cientistas desorientados,

O mundo todo alarmado,...

“E, se sem sabermos, for

O asteróide destruidor

Por ETs desintegrado ?”)

CL

“E as cobras que não pisamos

À noite, na escuridão,

Será mera coincidência

Ou nós temos proteção

De um anjo bom, redentor,

Mensageiro do amor

Que nos livra da aflição?”

CLI

“Por que é que esses ETs

Prontos a nos defender,

Dos assaltos e desastres

Não podem nos proteger?”

(Fascinantes estes temas,

Mas são nossos os problemas

E temos de os resolver.)

CLII

(Quando a Terra for, por fim,

Mundo REGENERADOR,

Novos mundos surgirão

Carentes de paz e amor,

E espírito dissidentes,

Contumazes, renitentes,

Migrarão pra novo albor.)

CLIII

(Abnegados, marcharão,

Em esperançosas levas,

Quais minúsculas candeias

A desafiar densas trevas;

Abençoados, seguirão

Em busca da redenção:

Novos Adões, novas Evas.)

CLIV

(Qual deuses, reencarnarão

Nesses mundos primitivos,

Levando conhecimentos

De ciência para os nativos,

Rudes homens das cavernas,

Cegos das luzes eternas,

Da ignorância cativos.)

CLV

“Ashtar Sherran, Emmanuel,

Jesus ou Nosso Senhor?

Alto, baixo, gordo ou magro?

Qual será, mesmo, sua cor?

E a redenção, nos teremos?

Será que algum dia veremos

Jesus num disco voador?”

CLVI

“Ou será que o que interessa

na vida é apenas ter fé,

Sermos discípulos fiéis

De Jesus de Nazaré,

Depois, no Juízo Final,

A integração fraternal

Seja a Arca de Noé?”

Afetasse os semelhantes.)

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CLVII

(Sinto-me tão pequenino

Ao meditar na questão,

Como se fossem gigantes

E o planeta um simples grão

De areia na imensidade,

E, Deus, pela eternidade,

Tendo o Universo na mão.)

CLVIII

(A Santa Virgem Maria,

Lá no céu, entre os anjinhos,

Com ternura maternal

Dedicada aos seus filhinhos,

Roga pelos pecadores,

A Deus eleva louvores,

Com muito amor e carinho.)

CLIX

(Senhora de Guadalupe,

Senhora da Conceição,

Senhora da Aparecida,

E Virgem da Anunciação,

A Senhora do Rosário

Chorou sangue no calvário

Mas por nós pede perdão.)

CLX

“– E, quando os homens e Ets,

Libertos de todo o mal,

Estiverem com Jesus

Num abraço fraternal,

Ódio não mais haverá,

E para sempre estará

Formando o Universo Ideal.”

CLXI

“– A luz de Deus brilhará

Em todo seu esplendor,

Almas puras cantarão

Aleluias de louvor,

Não mais conflito haverá

E para sempre será

Um só rebanho e um pastor !”

CLXII

“Se publicar estes versos

Haverá prêmio pra mim,

Soltar fogos e cantar,

Preparar lauto festim?

De quem foi a inspiração?

Problema sem solução?

Nem tão difícil, assim!”

CLXIII

“Quando penso em escrever

Que não estou concentrado,

Sinto a mente tão vazia

E nenhum ser a meu lado,

Mas, se penso nos irmãos

E me entrego em suas mãos

Sinto que estou sendo guiado.”

CLXIV

“Assim, rogo ao Pai do Céu,

Para findar estes versos,

Que abençoe a humanidade

E os seus sentidos dispersos,

E que faça a caridade

De manter a integridade

Na estrutura do Universo.”

MOTES DAS ESTROFES:

LXXXIII

“Tem anjos voando neste lugar,

No meio do povo, em cima do altar,

Subindo e descendo em todas as direções.

Não sei se a Igreja subiu

ou se o céu desceu,

Só sei que está cheia de anjos de Deus,

Porque o próprio Deus está aqui.”

(Padre Marcelo Rossi)

CVI

“O amor é Deus no seu todo,

Na própria vida disperso,

Desde o recesso do lodo

À cúpula do universo.”

(José Albano, “Trovas do Mais Além”)

CXVIII

“Sofremos sim, mas nem tanto,

A dor mais dura e feroz

É a dor do orgulho ferido

Rugindo dentro de nós.”

(Eugênio Rubião, “Orvalho de Luz”)