* - Pai Seta Branca - 14 de Fevereiro

DIA DO PAI SETA BRANCA - 14 DE FEVEREIRO

Salve esse grande espírito de amor, a quem temos a honra de conhecer e amar como filhos: Tutankhamon, Kuthumi, Irôko, João Evangelista, Francisco de Assis, Cacique Guerreiro Tupinambás, Pai Seta Branca - o Grande Simiromba de Deus.

Em homenagem ao nosso amado Pai Seta Branca, passo a palavra a nossa Mãe, Tia Neiva, num lindo poema de sua autoria.

"Eis que ressoam os tambores lá no alto da montanha

Uma fumaça azulada, tamanha, anunciando guerra

À tribo Tupinambás

Todos correm aflitos, ao cacique anunciar

Chegando em frente à sua taba

Viram que ele ali não estava

Cabisbaixos voltavam

Quando uma voz bem conhecida

Junto ao chefe inca lhes chamavam

“Vieron hacer los pocaritos

Guerra fria a sus hermanos

Somos todos aqui de Tupan

Y son los que nos mandan a nosotros”

Inca pede clemência

Cacique ordena: “los guerreros van todos”

Todos obedeceram, indo seus arcos preparar

Em pouco tempo estavam prontos

Oitocentos homens para lutar

Não precisam conhecer adversários

Guerreiros que sabem amar

O cacique lhes mandou, não precisam perguntar

Seta Branca ordenou, para Tupan abençoar

Se o cacique mandou

Não preciso saber, nem também perguntar

Luta, seguem os grandes caudores tupinambás

Pertencentes das montanhas bolivianas

Das margens do Iacara

Com seus penachos de alva pluma

Galgando seus puros-sangues, majestosos a brilhar

À frente, tu, Seta Branca, Cacique Guerreiro Tupinambás

Com teu grande e alvo cocar

Nada temia, pois a Tupã obedecia

Daquela ordem e disciplina só luz pode emanar

Eis que avistaram o Plata

Frente à frente ao inimigo

O império selvagem chega

Estaca em perfeitas colunas

Na perfeita ordem e na perfeita riqueza

Os incas que já haviam recuado

Com a chegada dos Tupinambás

Se depararam com o mais perfeito quadro

Porque tu, Seta Branca, estava calmo, seguro na fé

De Tupã, ordem aguardava

E quando os gritos avante recuaram

O imperador selvagem, num gesto de dor

Ergueu sua cabeça e ao céu uma prece recitou

Segurando a alva seta, ditou:

“Tupã, Tupã, é o momento exato

Eu não temo e não mancharei

A seta branca que tu me deste

Com este marfim, jamais tirarei sangue dos meus irmãos

Dai, Tupã, mostre a eles e dê a compreensão.”

Foi sublime o grande momento

Os tiranos que pareciam invencíveis, aquietaram-se

Pois a força de Tupã tinha chegado

E se aliado com o império selvagem

Os fogosos cavalos ficaram

Como se quisessem adorar aquele exército

Já se haviam ajoelhado

Tu, Seta Branca, comandante de um exército

Da bandeira rósea do amor

Comandavas com o amor do Cristo

E ganhastes com vigor a tua seta de marfim

Abate os tiranos com amor

Tu, em teu puro-sangue forte

Majestoso, imperador da bandeira rósea do amor

Que Tupã te confiou

Mostrou àquele povo que a fé em Tupã impera

Do sangue, da luta, nada de belo se espera

Vendo o inimigo, seus cavalos não se levantaram

E, compreendendo que era a força de Tupã, abandonaram

E, à frente, Seta Branca também ajoelhou

Até que tu fez parte dali com a tua compreensão

Foram grandes os festejos

Que os incas ofereceram ao teu povo

Muitas vitelas mortas levastes ao teu povo

Porém, as jóias e riquezas, tu renegastes

Calmo e feliz, tu contemplavas

Os belos casais que se amavam

E que tua fé os conservara

Quantos anos se passaram

Daquele festejo que ganhamos

Voltamos e tu, clemência de Tupã

Volta, também, ao teu poderoso império

E, novamente, estamos à espera

De novos festejos, novas fogueiras

E novas vitelas."

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Vale do Amanhecer, 31 de dezembro de 1970.

Meus filhos, Salve Deus!

Quisera hoje, neste augusto enterro do ano de 1971, trazer-vos uma mensagem cheia de paz e tranqüilidade. Porém o tributo de vidas mal distribuídas não me dá a feliz oportunidade.

Vivemos a marcha evolutiva para uma nova civilização. Pela conduta irredutível dessa tribo ainda me é possível dizer: filhos abnegados de Deus agradeço-vos pela oportunidade que acabaram de oferecer-me. Aqui estou e estarei sempre em espírito e verdade, objetivando, mil vezes agradecendo esta sublime bagagem que trazeis. Vejo-os como pequenos acumuladores de cargas tão iguais! Filhos, sei que os desenganos, renúncias, dores e saudades de um mundo transcendental vos devoram a alma. Porém, confiante, sei que a miséria ou um infeliz reajuste de tragédia, jamais atingirá vossos corações. 1971!

Quantas vezes, filhos queridos os vi chorar, os tristes reajustes dos

vossos destinos cármicos!... Quantas noites enxuguei os vossos prantos, quantas noites temi pelas vossas reações, nos vossos leitos de enfermidade!... Sim, filho foi sempre sutil minha mensagem de pai, às reações de amor, de ira, de medo e de saudades. Filhos, é rico o presente que me oferecem na alegria e na esperança de um novo 1972. Rico sou o pai de filhos como vós outros, com tudo de bom e de sublime, e que renunciam um mundo por uma Doutrina do Amanhecer! Filhos que ainda caminham neste carreiro terrestre: olhai em torno vossos irmãos menos esclarecidos, e erguei a doutrina para uma nova Era: 1972 vos trará prenúncios do renovador Terceiro Milênio.

O homem que tentar fugir de sua meta Cármica ou juras transcendentais será devorado, ou se perderá como o pássaro que tenta voar na escuridão da noite! Filhos, dentro de alguns instantes estareis vivendo 1972, e todo o Universo estará cantando aleluia. Todas as mensagens estarão glorificando o desenvolvimento do Homem, enquanto vós outros, reunidos em um só pensamento, preferis trazer esta rica mensagem ao mais humilde dos pais:

Seta Branca

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