* - Desencarne de Pai Seta Branca

- - - 14 FEVEREIRO 2018 - - -

- - Aniversário de DESENCARNE de Pai Seta Branca - -

O desencarne para os índios sempre foi um facto de celebração pelos feitos heróicos.

Salve Deus meus Irmãos,

Hoje, é o dia de aniversário de desencarne de um grande espírito, da volta do grandioso Espírito de Pai Seta Branca aos Planos Espirituais.

É muito importante que não se inventem mais histórias de que este dia, é o dia da celebração do seu nascimento, pois nunca, mas NUNCA, ouvimos ou lemos uma carta escrita por nossa Mãe Clarividente - Tia Neiva, a dizer que este dia era o do seu nascimento. Salve Deus.

Meus irmãos,

Naquela data ou época, não havia registo do nascimento das pessoas, muito menos os índios o faziam ou tinham capacidade de o fazer. Eram muito primitivos. Salve Deus.

Só quem fazia grandes feitos, nomeadamente de Bravura ou Históricos, era reconhecido à sua morte pela grandiosidade das suas acções.

Nunca foi falado ou escrito por nossa Mãe, que o Pai Seta Branca nasceu nesta data.

Os Índios eram como os escravos, não sabiam bem quando tinham nascido, mas eram reconhecidos na morte.

Os índios acreditavam que à NASCENÇA começava a sua meta, objectivos, os seus destinos e as suas caminhadas, mas principalmente as suas MISSÔES, e quando morriam, acreditavam também, que tinham feito tudo aquilo que se haviam comprometido fazer.

Salve Deus.

Um índio quando desencarnava, entregava-se ao céu, aos ancestrais, e acima de tudo à luz. Acreditavam que se entregavam a Deus e se tornariam em espíritos de Luz.

Jamais encontrará registo do nascimento de Pai Seta Branca, ou de qualquer um índio da época, mas como Ele FOI um Grande Cacique, detentor dos maiores feitos, HISTÓRICOS E BRAVOS, ficou reconhecido e foi sempre celebrado seu reconhecimento na data da sua morte/desencarne.

O desencarne para os índios sempre foi um facto de celebração pelos feitos heroicos.

Salve Deus e Graças a Deus.

Agora vou deixar esta pequena carta para traduzir tal e qual aquilo que sinto.

" L U Z !

Nesta pequena palavra podemos definir a chegada de Pai Seta Branca para Mamãe.

Sua primeira aparição, na roupagem de um Grande Cacique, foi descrita por uma luz intensa que chegava a ofuscar seus olhos.

Seta Branca acima de tudo Pai, nos trouxe de volta a segurança, a confiança em um futuro melhor . A certeza de estarmos no caminho certo.

Sua voz, segura e tênue. Um sotaque que soava como uma melodia e que sempre se fazia compreendido por nossos corações.

Mamãe, mesmo ainda sem despertar seu conhecimento transcendental, sentiu com sua chegada que realmente estava destinada a uma missão superior. Aquele Espírito emanava luz!

Não apenas a luz que nossos olhos físicos vêem, mas a luz que nossa alma sente, que acalma nossas turbulências materiais, que nos invade e sacia nossa sede de paz.

Pai Seta Branca, Paz Seta Branca. Sua chegada era sempre esperada com alegria. Trazia as mensagens que nos harmonizavam, a força que precisávamos e o conhecimento que nos faltava.

Ainda hoje só consigo definir Pai Seta Branca como Mamãe definiu pela primeira vez: LUZ! "

Carmem Lúcia

Salve Deus!