* - Página de Teste

separa o Estado de de Rondônia da Bolívia e deságua no Mamoré, que vem da Bolívia, em Costa Marques, e se junta com o Beni, que também vem da Bolívia, em Guajará Mirim, e formam o Madeira.O Rio Madeira recebe o Abunã que vem do Acre e deságua no Rio Amazonas, próximo de Itacoatiara, no Estado do Amazonas.

Mais ao norte, recebe as águas dos rios Mutum, Jaci e Candeias.

Numa olhadela rápida em qualquer mapa da América do Sul, pode-se ver que as chuvas que caem sobre a Cordilheira dos Andes tanto podem correr para o Peru e para o Chile como podem vir para a Argentina, o Paraguai, a Bolívia e o Brasil. Em consequência, todos os rios que atravessam a Bolívia tendem a convergir para o Estado de Rondônia, onde está sendo iniciado o funcionamento de um frigorífico que trará curtume e fábricas de calçados, bolsas cintos, etc.. Estão sendo construídas as hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau e, futuramente, serão construídas três pontes que irão de Guajará Mirim para a Bolívia, de Porto Velho para Rio Branco, para dar fluxo à Estrada do Pacífico e de Porto Velho para Manaus, o que dará um ímpeto inimaginável à região, trará um fluxo migratório incalculável e culminará inapelavelmente em catastrófico impacto ambiental.

Daí, em rápidos cálculos matemáticos, se uma pessoa excreta meio quilo de fezes por dia e Porto Velho tem atualmente 360 mil habitantes, são 180 toneladas diárias. Quando forem 10 milhões, serão 5 mil toneladas de fezes diárias que descerão para a cidade de Porto Velho.

Se não forem tomadas providências imediatas no tratamento destes rios, num futuro bem próximo o Madeira será transformado no "TIETÊ DA AMAZÔNIA" e daí virá o desespero para serem gastos milhões de dólares na tentativa infrutífera de recuperar o irrecuperável.

O que podemos fazer para evitar mais este golpe na Mãe Natureza?...