Temática Barsa - História (Notas do Livro)

1  — A Pré-História

Hominização e Teoria da Evolução

O Paleolítico

O Neolítico

A Idade dos Metais

A Indústria Lítica

2 — As Primeiras Civilizações

Mesopotâmia

Depois que as primeiras sociedades agrárias e metalúrgicas se consolidaram, começaram a florescer em diferentes locais novas civilizações que se destacaram por apresentarem um estado forte com inovações fundamentais, como a escrita e as grandes religiões. Todas estas formações sociais têm como elemento comum sua relação com importantes cursos fluviais: o rio Nilo, o conjunto do Tigre e do Eufrates, o Indo, o Ganges e os grandes rios da China. Também se desenvolveram sociedades similares na América Central e nos territórios andinos.


Pérsia 

O Antigo Egito

Índia e China

As Religiões Orientais

As Primeiras Formas de Escrita e Numeração

É comumente aceita a versão de que o começo da história — isto é, a fase da humanidade que vem depois da pré- história — começou com a invenção da escrita, que permitiu estabelecer um sistema definitivo de intercomunicação baseado em sinais visuais de significado reconhecido. Os paleolinguistas situaram historicamente esse acontecimento no começo do terceiro milênio antes de Cristo, na Mesopotâmia, onde o comércio tornou necessária a criação de registros duradouros. A partir de então, as civilizações do Egito, Elam e China avançariam no aperfeiçoamento de um sistema que revolucionou o futuro da humanidade.



3 — Os Povos do Mediterrâneo

Creta e Micenas

Fenícios e Cartagineses

A Grécia Clássica e Helenística

A Cultura Helênica

4 A Expansão de Roma

Península itálica pré-romana: os etruscos

A monarquia

A república

O império

O direito romano

O aparecimento do cristianismo

A decadência de Roma

O baixo império Romano

As invasões germânicas

Bizâncio

Os visigodos


5 O Islã

Nascimento e expansão do Islã

Cultura islâmica

Al-Ándalus


6 — Alta Idade Média

O império carolíngio  

A dinastia carolíngia conseguiu realizar algo que nenhum outro reino germânico havia conseguido desde o desaparecimento do Império Romano no Ocidente: reunir uma vasta extensão de territórios com vista à formação de um grande estado e cristalizar os ideais de restauração do antigo Império Romano. O processo iniciou-se no século VII com Pepino o Breve (752-768), e atingiu seu ápice no ano 800, com a coroação de seu filho, Carlos Magno, como imperador.

Carlos Magno

Carlos Magno não sabia escrever, mas tinha consciência da necessidade e da importância da escrita e da educação para a manutenção de seus estados, o que o levou a cercar-se dos mais importantes sábios da época. Sua política em relação à Igreja não era de submissão, e sim de aliança. Assim, como imperador, agiu como o protetor de Roma, favorecendo-a e defendendo-a, e acabou por tomar partido nas questões de legislação eclesiástica e teológicas.

A queda do império

Vários fatores contribuíram para o rápido desaparecimento do império carolíngio, entre os quais a ausência de uma noção de estado superior, uma vez que os reis o consideravam um patrimônio familiar. O próprio Carlos Magno previu a partilha entre seus filhos e somente a morte dos irmãos de Ludovico Pio (814-840) possibilitou a sobrevivência do império.

Além disso, a partir de 850, a Europa sofreu uma segunda onda de invasões: pelo norte, os escandinavos —e, entre eles, os viquingues; pelo leste, os húngaros; e pelo sul, os muçulmanos. Essas invasões contribuíram para aumentar a insegurança da população, e como resultado os monarcas encarregaram os nobres da defesa de seu território, a quem pagaram com terras, estabelecendo assim as bases do futuro feudalismo.  


O feudalismo

A sociedade europeia decorrente das transformações do século XI era muito diferente da anterior ao ano 1 000. A crise das estruturas herdadas da Antiguidade romana deu origem ao surgimento do sistema social e político hoje conhecido como “feudalismo”. A instauração do senhorio banal, que conferia poder praticamente ilimitado aos senhores locais, afetou todos os níveis das relações humanas, pois intervinha nos processos produtivos, monopolizava os excedentes de produção, controlava a moagem dos grãos e conserto de ferramentas, determinava os padrões de assentamento das populações de acordo com as necessidades dos poderosos etc. o estrato mais baixo das sociedade — os camponeses transformados em servos — ficou sujeito a novos vínculos de dependência. Novos laços, inseridos na nova instituição feudal, regulamentavam os diferentes graus de nobreza e de acesso à riqueza.

A instauração do sistema feudal

O conceito de sistema feudal agrupa dois níveis de análises diferentes que apresentam divergências e geram debates entre os historiadores. Em primeiro lugar, o feudalismo, tomado no sentido amplo, consiste num conjunto de relações de produção e de dependência que aos poucos se estabeleceram entre os senhores e seus súditos. Em segundo lugar, no sentido mais estrito, compreende o conjunto de relações feudais originadas no seio da classe dominante.

O senhorio banal

Na nova ordem, a pequena produção camponesa era a base da economia, e o confisco de parte de suas colheitas e gado consistia no mecanismo que permitiu o estabelecimento de uma complexa rede de relações sociais inexistentes antes do século XI.

O controle de produção

A intervenção no processo de produção agropecuário foi um dos aspectos mais relevantes do senhorio banal.

Em primeiro lugar, o surgimento do feudalismo pressupõe a generalização da chamada “trilogia mediterrânea” (cereais, videiras e oliveiras), inclusive nas áreas menos adequadas para o seu cultivo.

Em segundo lugar, o estabelecimento do senhorio banal restringiu amplamente o acesso dos camponeses aos bosques e áreas de pastagem.

Feudos, vassalos e servos

A nova sociedade criou seu próprio sistema de relações pessoais e de vínculos de dependência. Cada senhor realizava uma série de pactos feudais com pessoas de sua confiança. Esses indivíduos, denominados “feudatários”, obedeciam ao seu senhor e eram designados como seus vassalos numa cerimônia de honra. Nela, se comprometiam a servi-lo, especialmente na guerra, por meio de um juramento de fidelidade. O senhor concedia aos vassalos sua proteção e um bem em usufruto, ou feudo, que podia consistir em terras, rendas ou direitos diversos para seu sustento econômico.

Instituição de servidão real ou ligado à terra, pela qual o camponês era obrigado a pagar um resgate para romper o vínculo que o unia ao senhor e poder deixar o feudo. As sucessivas crises agrárias dos séculos XIV e XV agravaram a situação do campesinato e provocaram a sua rebelião.

O arcabouço teórico do feudalismo

Uma nova ideologia foi configurando do século XI. A igreja era responsável pela criação dos mecanismos de justificativa para a estratificação social feudal.

Em primeiro lugar, a configuração da sociedade em três ordens, estabelecida por monges francos ainda no século X, era perfeitamente adequada aos objetivos das classes dirigentes. Postulava uma imposição divina de separação rígida de direitos e deveres entre os que guerreavam (os belatores), os que rezavam (os oratores) e os que trabalhavam (os laboratores). Essa classificação social fundamenta-se numa suposta explicação sobrenatural e ameaçava com a ira divina aquele que ousasse contradizê-la.

Em segundo lugar, a exaltação do ideal cavalheiresco pretendia atenuar os desequilíbrios entre as antigas linhagens autocráticas e os grupos de guerreiros que acabavam de ascender ao grau de nobres. O cavaleiro cristão (miles Christi) chegava a ser, após um processo árduo de aprendizagem, o teórico defensor dos pobres e desvalidos, protegia a igreja de seus inimigos e demonstrava um respeito absoluto pela ordem vigente. A busca de glória militar, própria de cada cavaleiro, era canalizada pela igreja para a luta contra o infiel, popularizada pelas canções de gesta.

Em terceiro lugar, o rei ou o príncipe situava-se no topo da teórica pirâmide feudal. A graça divina havia encarregada a ele e a seus sucessores de velar pela paz social. Aqueles que se opusessem ao seu governo estariam definitivamente combatendo o estado natural das coisas e a garantia máxima de equilíbrio.

 


 



A igreja e as ordens religiosas

Cruzadas e ordens militares  


7 Baixa Idade Média

A Cidade medieval

As repúblicas italianas

A Crise da baixa Idade Média

As Viagens de Marco Polo

A rota da seda

As primeiras universidades

8 O Novo Mundo

A América pré-colombiana

A Europa dos navegantes

A colonização da América

9 Brasil Colonial

Descobrimento e Colonização

Movimentos rebeldes, a nova corte  e a independência

10 O Nascimento da Europa Moderna

O estado moderno

Os Habsburgos

Reforma e Contrarreforma

O Ouro da América

A nova cosmovisão: Galileu

11 O Auge do Absolutismo

12 Iluminismo

Europa no século XVII

Iluminismo e o despotismo esclarecido


13 O Antigo Regime

O fim do Antigo Regime

A independência dos Estados Unidos

A Revolução Francesa

O império napoleônico

O Congresso de Viena


14 Brasil Imperial

Primeiro reinado (1822-1831)

A regência (1831-1840)

Segundo reinado (1840-1889)


15 A Revolução Industrial

Revolução agrícola e demográfica

Os setores produtivos da Europa

A industrialização mundial

A revolução tecnológica

O socialismo utópico


16 A Era das Revoluções

As revoluções burguesas

Movimento operário e o pensamento socialista

As grandes epidemias  


17 Imperialismo e Nacionalismo

A Inglaterra vitoriana

O colonialismo no século XIX

A unificação da Itália e da Alemanha  

Os Balcãs no século XIX

A independência da América Latina

As internacionais operárias

O ludismo e o cartismo

O movimento sufragista

O positivismo

 


18 Brasil República

Primeira república (1889-1930)

O estado getulista (1930-1945)

O regime liberal democrático (1945-1964)


19 Europa em Crise

A paz armada

A primeira guerra mundial

As revoluções russas

A paz de Versalhes

A criação da União Soviética


20 A Era do Totalitarismo

A crise de 1929

Fascismo e nazismo

A segunda guerra mundial

Holocausto e barbárie

O poderio nuclear


21 A Guerra Fria

A política de blocos

A expansão dos Estados Unidos

O fortalecimento da União Soviética

A China no século XX

A descolonização

Israel e o mundo árabe

A América do sul

As guerras na Ásia


22 Brasil Contemporâneo

O regime militar

A redemocratização 

23 A Nova Ordem Internacional

O fim da União Soviética

Guerra entre dois séculos

A ONU no mundo

O desafio da globalização