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Ferruccio Lamborghini sempre se recusou a participar de competições automobilísticas com sua empresa. Entretanto, na década de 1980 o controle da Lamborghini passou as mãos do industrial suíço Patrick Mimram. Em 1985, David Joliffe apresentou a possibilidade de participar no campeonato mundial de Esporte-Protótipo, conquistando logo o interesse de Mimram. Inicialmente o projeto pretendia inscreve o Countach Quattrovalvole no Grupo B, que requeria uma produção de no mínimo 200 carros para a homologação. Como o Countach não era fabricado em número suficiente, decidiu-se por competir com um carro na regulamentação para o Grupo C. O chassi era uma estrutura monocoque de alumínio e estrutura em colméia onde foi montada uma carroceria feita de uma mistura 70/30 de kevlar e carbono e algumas partes em fibra de vidro, cuja fabricação coube à Spice Engineering. Posteriormente um motor Quattrovalvole com cilindrada aumentada de 5,2 litros para 5,7 litros com potência estimada entra 650 e 700 HP. A esse motor foi acoplada uma transmissão Hewland VG-C de 5 marchas e rodas aro 16 BBS.
A essa altura, entretanto, um problema assolava a equipe responsável pelo projeto: a falta de patrocínio. O único patrocinador encontrado foi a Unipart. Em 1986 o carro foi apresentado em uma festa promovida pela Unipart no principado de Mônaco. Nesse ano o carro estreou em uma corrida em Mugello e participou de mais seis corridas, incluindo Le Mans, sempre pelas mãos de Tiff Needell e Mauro Baldi. A última aparição do carro em competição foi nas Southern Suns 500 km, na África do Sul, competição dividida em duas baterias, obtendo um quinto lugar na classificação geral. Devido a falta de patrocínio a equipe faliu antes do fim do ano e o Countach QVX jamais competiu novamente.
Ficha técnica
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