Conceito Básico
A Missão
O desequilíbrio e a corrupção assolam o mundo. As Múmias sabem que se não fizerem nada, esse local maravilhoso cheio de sons, odores, cores, sensações, esse mundo cheio de vida será vítima de uma destruição ainda maior do que aquela que acometeu o local onde as partes antigas de sua alma viviam em paz. A grande responsábilidade das Múmias é tentar deter aqueles que destroem esse mundo, é tentar impedir o seu fim.
O conceito
As múmias atuais - também conhecidas como Amenti - são pessoas que por causa de suas falhas, defeitos e vícios, acabaram morrendo como perdedores. Entretanto, a elas foi dada uma nova chance, de ressussitar e mudar tudo. A elas foi dada uma nova força, para resistir e combater suas falhas na vida anterior. Elas se uniram a um fragmento da alma de uma antiga múmia egípcia (na maioria dos casos), e a sabedoria dessa alma as guia, com o intuito de combater os inimigos de Osiris, aqueles que querem destruir esse mundo através da corrupção.
Trazidas de volta pelo Feitiço da Vida, as Múmias detém em seus corpos e almas uma força tão poderosa que mesmo quando mortas novamente, são capazes de ressussitar, após um período em que suas almas se separam de seus corpos e seus atos durante o ciclo de vida são julgados, a fim de determinar se elas podem retornar.
Além disso, a sabedoria da parte antiga de sua alma confere às Múmias diversos poderes, na forma de feitiços e rituais tradicionalmente realizados pelos místicos egípcios. Essa magia recebe o nome de Hekau, e pode conferir poderes incríveis. Apesar disso, as múmias são seres vivos, e seus corpos ainda são frágeis como tal, e podem morrer facilmente. A maior mudança no corpo de uma Múmia após o feitiço da vida, está na forma como ela percebe o mundo. Sua sensibilidade é muito maior, o que ajuda a ver o mundo não corrompido como algo extremamente maravilhoso, e a mácula da corrupção como algo praticamente insuportável, que deve ser combatido.
As Múmias desejam o equilíbrio do mundo. Elas estão aqui para lutar contra algo que mais e mais, parece inevitável.
Múmia - A Ressureição
A cultura egípcia fascina as pessoas há milhares de anos. Existe um grande corpus de material que cataloga milênios de História e mito. Algumas dessas fontes ajudam a transmitir o misticismo e a filosofia nascidos no berço da civilização que é o Oriente Médio. Outras estão repletas dos vôos da fantasia que mantém os contadores de histórias ocupados até tarde da noite há tempos imemoriais. Com o lançamento do livro Múmia: a Ressureição os jogadores de RPG irão achar as fontes descritas inspiradoras em vários sentidos e poderão explorar as Terras da Fé, na busca de respostas para as suas dúvidas.
O cenário fascinante apresentado no livro Múmia: A Ressurreição é um complemento ao ambiente interligado do Mundo das Trevas, amplamente desenvolvido em várias publicações como Vampiro: A Máscara (principal fonte onde são descritos o mundo em que essas criaturas sobrenaturais povoam), Mago: A Ascensão e Lobisomem: O Apocalipse (que mostram outras perspectivas do mesmo cenário, com suas organizações secretas, conspirações, criaturas, desafios e poderes). Múmia: A Ressurreição apresenta regras e sugestões para criar aventuras no ambiente do Mundo das Trevas, mas dessa vez sob uma nova perspectiva - com milhares de anos de experiência.
O Mundo das Trevas é um cenário punk-gótico baseado em obras da literatura como as de Bram Stocker e de Anne Rice, só para citar alguns autores. Neste cenário, os vilões são a principal atração, com suas tragédias pessoais, sua luta eterna contra o mal interior e seus conflitos pela supremacia. Mas, apesar de tudo, eles ainda são vilões - anti-heróis, na melhor das hipóteses - e estão fadados a sucumbir ao mal e suas tentações.
Entretanto, nesse mundo também existem heróis. Parte deles são caçadores de vampiros - homens e mulheres assolados pela tragédia que decidiram revidar e eliminar os filhos da noite. Outros são metamorfos de vários tipos, lobisomens, homens-corvo e homens-gato, abençoados por Gaia, a Mãe Terra, engajados numa guerra desesperada para salvar o meio-ambiente. Alguns poucos são magos poderosos, manipuladores da realidade impulsionados pelo próprio orgulho ou que cultivam uma esperança vã de recriar o mundo à sua própria imagem.
Finalmente, alguns desses heróis são múmias, espíritos egípcios antigos, enviados pelos deuses mais sábios daquele panteão para restaurar o equilíbrio (ou Maat) na Terra. Esses espíritos não podem mais existir livremente no mundo, portanto, selecionam indivíduos prestes a falecer e infundem sua energia espiritual neles, prendendo a alma condenada e lhe concedendo uma segunda chance. Essa combinação de energia espiritual e matéria cria os imortais conhecidos como Amenti, homens e mulheres dotados de poderes advindos de um império que desapareceu há eras.
O patrono desses agentes do equilíbrio é o próprio deus egípcio Osíris, que despertou de seu longo sono no reino espiritual chamado Umbra, devido aos horrores que percorrem a noite do Mundo das Trevas, desencadeados por eventos ainda mais obscuros. Alguns dizem que se trata do início da Era de Aquário; outros afirmam ser o início do Apocalipse. Não importa quem está com a razão - o mundo encontra-se numa derrocada praticamente inevitável rumo ao abismo e, caso não encontre o equilíbrio necessário para impedir sua queda, nada poderá salvá-lo.
Essa é a tarefa dos Amenti. Como espíritos antigos, eles compreendem a necessidade da existência do mal e da escuridão, mas entendem com uma clareza ainda maior que a luz e a bondade é imprescindível nesse momento de dor e sofrimento.
A maioria deve imaginar uma múmia como um cadáver do Antigo Egito, envolto em ataduras, mas a múmia deste jogo nem se aproxima desse estereótipo. Os personagens são uma combinação do velho e do novo, um híbrido do antigo espírito egípcio e da alma dos condenados dos dias modernos, que receberam de Osíris uma missão que já está sendo cumprida há eras. Os heróis são guerreiros do equilíbrio, que buscam preservar a vida contra a ruína e o esquecimento que um mal antigo ameaça desencadear.
Mas como uma mulher ou homem moderno torna-se a força imortal da vontade de um antigo deus?
Por causa de um acidente infeliz ou de um ato de maldade, o personagem deste RPG morreu antes do tempo. Entretanto, por meio de um vínculo com uma alma antiga, ele retorna ao mundo dos vivos. Em troca de uma segunda chance, ele concorda em se tornar um agente da redenção em um mundo desesperado.
Esses protagonistas têm algo especial que atrai Osíris e seus seguidores, uma força ou discernimento que nunca se desenvolveu completamente durante sua primeira vida. Em resposta a esse potencial não realizado, um espírito egípcio ancestral cria um vínculo com o personagem e inicia uma cerimônia arcana para trazê-lo de volta à vida. Ao retornar ao mundo dos vivos, o herói se une a outros de sua casta, outras múmias - outros imortais - para restaurar o equilíbrio da justiça em um mundo que desliza cada vez mais rapidamente em direção à corrupção e à decadência.
Mesmo diante da morte, aceitar a imortalidade não é tão fácil quanto se pode imaginar. A transformação do personagem de “humano” para “espírito eterno” muda seu comportamento para sempre. A capacidade de compreensão do mundo se amplia dramaticamente e novos mistérios são revelados no processo. O mundo é um lugar sinistro, vítima de séculos de atrocidades. Criaturas sobrenaturais e mundanas fazem planos malignos para acelerar a espiral descendente da sociedade, para extinguir a chama da esperança e da inocência na humanidade.
Ao retornar à vida, o personagem é imbuído com o poder de resistir a essas forças. Ele recebeu uma segunda chance e a oportunidade de um novo começo.
Na verdade, o tema geral de Múmia: A Ressurreição é a responsabilidade. Os mortais são dotados do poder de mudar o mundo a seu redor de inúmeros jeitos, mas, mesmo assim, eles gastam tempo demais desperdiçando oportunidades. Poucas pessoas têm a energia necessária para descobrir sua missão neste mundo e, quando ela surge, menos indivíduos ainda são capazes de reconhecê-la quando ela aparece.
Múmia e o Mundo das Trevas
Durante milhares de anos, os antigos egípcios aperfeiçoaram a arte de preservar os corpos dos mortos. A intenção deles era manter o corpo para a família do falecido. Após a morte, a alma do indivíduo ia para Duat, o outro mundo dos egípcios. Lá, na cidade espiritual de Amenti, Osíris governava os mortos. O deus Anúbis guiava os recém-chegados até os juízes do além para que pudessem decidir qual a recompensa do espírito por sua vida.
Quando era incorporado à cerimônia de mumificação, o Feitiço da Vida, elaborado por Osíris e sua esposa-irmã, Ísis, criava um elo eterno entre a alma e o cadáver. Embora permanecesse no outro mundo após sua morte, o espírito conseguia agora retornar através da Mortalha (que separa o mundo dos vivos do mundo espiritual), preenchendo sua carne morta com vida. Um serviço apropriado no reino subterrâneo de Amenti permitia à múmia reunir energia espiritual suficiente para retornar ao mundo dos vivos. Meses, até mesmo anos, podiam se passar, mas uma múmia sempre acabava retornando à vida, independente de quantas vezes ela fosse morta.
Os seguidores de Ísis e Osíris realizaram a cerimônia de ressurreição com um número pequeno de membros. No entanto, devido a um desentendimento entre Osíris e Ísis quando criaram o feitiço, as múmias antigas ficavam sutilmente defeituosas. Embora sua carne fosse quente e seus corações batessem, o toque da morte nunca as abandonava completamente. Apesar de terem sido preenchidas com a vida eterna, elas eram completamente estéreis. Os místicos encontravam nas múmias auras sombrias e o sangue delas, estranhamente, não possuía força vital.
Apesar de serem poucos, a raça dos imorredouros possuía inimigos formidáveis. Hórus, o filho de Osíris e o maior dos Imorredouros, liderou a maioria das múmias em uma cruzada para purificar o mundo de seu tio homicida, Set - servo de Apophis. Os fiéis Seguidores de Hórus, os Shemsu-heru, retornavam várias vezes do além para resistir ao mal de Set e dos venenosos filhos do deus sombrio.
Essas múmias combateram a corrupção de Set através dos milênios. Então, veio a Dja-akh, a tempestade fantasma, que destruiu o outro mundo. Nem mesmo os eternos Shemsu-heru conseguiram suportar a fúria da Dja-akh e muitos deles pereceram na destruição da grandiosa Amenti, o Reino de Areia Sombrio. Sem a sabedoria de Osíris, o deus da ressurreição, é possível que tudo se tivesse perdido.
Houve um tempo em que Osíris reinava
Seu governo era justo e sábio
Então a serpente Apophis corrompeu o mundo...
Nós estávamos mortos, e nem mesmo percebemos isso.
Mas com nosso ultimo suspiro, nos experimentamos a Ressurreição
Nós somos os Imorredouros. Os guerreiros de Osíris.
Apophis conhecera nossa justa cólera
Amenti foi destruído, Osíris desperta e os imorredouros renascem. Mas se eles não são os ancestrais propriamente ditos, quem são essas novas múmias? Múmia: A Ressurreição varre para fora o véu do mistério e mergulha no Mundo das Trevas do Oriente Médio para trazer para você um novo tipo de personagem múmia completamente revisado e com novas regras. Dentro dele estão novos feitiços, novos horrores e novas visões dos mistérios da Arábia, Egito e das terras dos mortos.
Poder de Além das Areias do Tempo
Por milênios, o Vale do Nilo tem lançado seu feitiço irresistível sobre os mais jovens dos filhos do mundo. De sua nascente perto do local da mais antiga evidência do Homem no Olduvai até desembocadura do grande rio perto dos desertos onde os profetas andaram, o vale do rio eterno tem sido o mais benevolente berço do homem. Agora, como o sol se erguendo após uma longa noite, um poder ancestral retorna ao Vale do Nilo.
Osíris, o mais velho e o maior dos deuses Egípcios, tem a muito reinado nas Terras dos Mortos. Um cataclismo recente no submundo despertou Osíris de seu aparente torpor para tomar uma mão ativa sobre o mundo mais uma vez. Os agentes de seu poder ancestral são eles próprios criaturas lendárias. Eles são os seres eternos que desprezam o aperto da mortalidade.
Eles são múmias...
Morte
Nós dissemos que não temíamos a morte.
Agora sabemos o porque...
Eles nos deram sabedoria, e nós a desperdiçamos.
Eles nos deram civilização, e nós a enterramos.
Eles nos deram deuses, e nós os abandonamos.
Nos fomos complacentes, e entregamos nossas vontades a outros.
Nós fomos auto-indulgentes, e nós agimos apenas para promover a nos mesmos.
Nós fomos corruptos, e nos alegramos na guerra e na blasfêmia.
Nós já estávamos mortos, e nós nem percebemos isso...
O Feitiço da Vida
Nas Terras da Fé, os sacerdotes e sacerdotisas de Isis e Osíris esperam pelos renascidos, sua mágica sagrada invoca pelos que retornam da morte...
Apesar da prática exata do ritual de renascimento variar de culto para culto, os elementos chave permanecem constantes. O corpo é saturado de natrão (uma mistura salina comum no processo de embalsamamento egípcio) e atado em bandagens protetoras nas quais foram inscritos feitiços. O poder de Osíris flui pelo cadáver, consumindo as porções fracas de sua alma. O fragmento de uma alma egípcia antiga substitui a porção defeituosa ou impura da alma moderna, e isso é chamado de ten-akh, ou "espírito completo". A nova alma se une sem emendas com a velha; a alma recém energizada emerge uma vez mais com o corpo.
O individuo ressuscitado - referido formalmente como um Amenti em honra a cidade perdida dos mortos - pode submeter-se a mudanças conforme o corpo se ajusta a sua força vital nova e mais poderosa, embora essas alterações tendam a ser sutis. As mudanças mais significantes que o feitiço da Vida traz são claras. O receptor retorna a vida...
Os Amenti
Usando o nome da cidade egípcia perdida dos mortos como seu apelido em uma nova era, os Amenti estão retornando para as terras dos vivos, repletos de uma nova paixão pelo mundo. Eles são as múmias como os antigos egípcios as imaginavam, vindo de volta a vida pela eternidade.
Entretanto, o mundo é um lugar diferente. Apophis quase levou a morte até mesmo aos mortos. Os fragmentos de almas ancestrais debilitadas são tudo o que resta de uma civilização que já foi grande, ou assim a Serpente planejava. Osíris sabiamente comandou as almas perdidas a se tornarem os tem-akh, ou espíritos completos. Com a ressurreição, os ancestrais estilhaçados se unem aos recém caídos como um ser. O caminho da nova múmia é formado pela vida que viveu na era moderna e o poder herdado de uma vida passada.
Os herdeiros de Ka são chamados de Kher-minu ou Os Guardiões da Tumba
Os herdeiros de Ba são chamados de Khri-habi ou Os Portadores do Brasão
Os herdeiros de Sahu são chamados de Mesektet ou Os Sóis Noturnos
Os herdeiros de Khu são chamados de Sakhmu ou Os Cetros Espirituais
Os herdeiros de Khaibit são chamados de Sefekhi ou Os Desatados
Aqueles que herdam a dor do mundo são chamados de Udja-sen ou Os Julgados
Hekau
Os poderes das múmias são feitiçarias antigas chamadas Hekau (cada Amenti tem uma afinidade maior por um tipo), que são:
* Amuletos (Kher-minu) – o poder de criar amuletos para os mais diversos fins
* Alquimia (Khri-habi) – o poder de manipular a matéria para os mais diversos fins
* Celestial (Masektet) – o poder de manipular as forças da natureza
* Efígie (Sakhmu) – o poder de recriar representações de seres vivos
* Necromancia (Sefekhi) – o poder de manipular os mortos e os espíritos
* Nomenclatura (nenhum) – o poder de interferir na essência das coisas reescrevendo suas histórias
* Sacrifício (nenhum) – o poder de conseguir favores dos deuses.
A Hekau Sacrifício só pode ser usada pelas múmias Capacocha (da América do Sul).
Equilíbrio
As múmias ganham dados baseados em equilíbrio para realizar ações ou refazê-las (o que exatamente depende do Amenti)
A característica Equilíbrio da uma série de poderes como impedir a realização de mágica por magos, expulsar criaturas malignas do recinto e resistir a desobedecer a Maat (se um vampiro usar Dominação e mandar algo que fira o senso de moral da múmia ela pode tentar resistir, por exemplo).
A múmia também pode realizar testes para saber se alguém está próximo à morte ou detectar emoções fortes.
A criação de uma múmia
Um mortal com a alma "defeituosa" morre, mas quando entra em Duat um Tem-akh faz a proposta de ter uma outra chance...
O tipo do Tem-akh que pode fazer a proposta depende da fraqueza do nehem-sem (alma do mortal). O fragmento Tem-akh que faz a proposta deve ser o correspondente a falha na alma do nehem-sem. Por exemplo alguém viciado sem cuidado com o próprio corpo seria abordado por um fragmento Ka, que cuida da proteção do khat ( corpo).
Se o nehem-sem aceitar ele é fundido com o Tem-akh e essa nova alma composta volta ao corpo, que neste estágio não é muito mais que um zumbi. Ele deve realizar uma peregrinação (chamada Haje) até as Terras da Fé e lá encontrar outra múmia que possa realizar o feitiço da vida que transforma o corpo e a alma composta em uma múmia de verdade. O Haje deve ser cumprido no período funerário tradicional de setenta dias, depois deste tempo o feitiço da vida não terá mais efeito e o corpo apodrece...
Uma múmia pode recarregar sua reserva de Sekhem de várias formas. Todos os dias ao nascer do sol a múmia recupera um ponto; Estando dentro das Teias da Fé a múmia recupera; Pode-se recuperar meditando em lugares influenciados pela Maat; Usando Hekau; Retirando de uma urna, que é um objeto mágico que contém Sekhem; Extraindo forças de um legado, que é algo que a antiga alma egípcia deixou no mundo; Transferindo de um Udja-sen, que é um tipo de Amenti que pode transferir Sekhem para outra múmia; Ou recuperando com magia, já que efeitos que recuperem ou confiram Quintessência funcionam igual com Sekhem.
Uma múmia que fique sem nenhum ponto de Sekhem entra em Semektet, um estado de enfraquecimento. A múmia só sai deste estado se receber Sekhem de uma fonte externa ou retornando às Teias da Fé, portanto ele não recupera com meditação nem com o nascer do sol, a múmia neste estado não pode utilizar Hekau.
A parte defeituosa da alma
O acordo com o Tem-akh só é oferecido a pessoas com grandes falhas na alma, para que o Tem-akh correspondente ao aspecto falho possa cobrir o lugar. O acordo só é oferecido a essas pessoas por que elas precisam, mais que as outras, de uma segunda chance.
Apenas pessoas muito corajosas - ou pessoas muito desesperadas por redenção – aceitam.
Uma pessoa sem cuidados com seu próprio corpo, como um viciado em drogas pesadas ou um suicida receberia um fragmento Ka;
Uma pessoa sem determinação, força de vontade, que passou toda sua vida se submetendo a os outros receberia um fragmento Ba;
Uma pessoa muito inescrupulosa, que faz outros sofrerem em prol de sua riqueza e sua fama, pode receber um fragmento Sahu;
Uma alma sem inspiração ou talento no que faz, ou seja, uma alma frustrada, receberia um fragmento Khu;
Uma pessoa mansa, covarde e sem iniciativa ou imposição pode receber um fragmento Khaibit.
Cultos da Vida
Os remanescentes modernos dos cultos antigos tem herdado uma riqueza de sabedoria e poder místico dos ensinamentos espirituais de Isis e seu marido divino. Em um mundo de trevas, poucos se lembravam da verdade, e a Serpente ria.
Quando Osíris despertou, os fieis sentiram sua atividade e se rejubilaram. Os sacerdotes mais iluminados retornaram aos locais tornados sagrados no amanhecer da história. Os mortais haviam ouvido o chamado de seus deus-rei, e eles procuram ajudar a criar o exercito da luz eterna que pode derrotar a escuridão que se aproxima.
Culto de Isis
Desde os dias de sua descida a terra, a deusa Isis serviu como uma figura materna para a humanidade. As mais fieis de suas seguidoras manchem a fé nos deuses egípcios viva por milhares de anos.
Filhos de Osíris
Os mais anciãos dos Filhos de Osíris afirmam que foram uma vez ghuls - o que os Europeus chamam de vampiros. Eles ajudam certos Amenti a controlar seu lado mais sombrio. Séculos de batalhas contra uma natureza sedenta de sangue os deixou familiares com os perigos de besta interior.
Shemsu-Heru
Os mortais tem ouvido os boatos que Hórus o Vingador vive, e eles afluem para seu lado. É dito que a presença do filho de Osíris é poderosa demais para a maioria resistir por qualquer extensão de tempo sem entregar a uma devoção abnegada. Os Shemsu-Heru, ou seguidores de Hórus, servem aos Amenti como representantes de seu deus.
Ashukhi
A Corporação progressista Ashukhi investe em pessoas. Tanto as múmias quanto os mortais que trabalham com a Corporação Ashukhi esperam construir um mundo melhor.
Eset-a
Os Eset-a acreditam que cada um dos locais de descanso do corpo de Osíris contem relíquias que absorveram porções da energia divina do deus-rei. Eles buscam reunir os artefatos que possuem o poder de Osíris para que possam reconstruí-lo no reino terrestre.
pophis
A entidade conhecida como Apophis conhece apenas uma coisa: corrupção. Ela tem estado aqui desde o começo dos tempos, e ela existe para violar e destruir. Ela é a trapaceira final, a escuridão opressora e a perversão incessante. Entre os servos de Isis e Osíris, Apophis é considerada a fonte de todo o mal. Muitos são atraídos para a cilada da Grande Serpente inconscientemente por seus desejos naturais por sucesso e riqueza tornando-se lentamente maculados pela influencia insidiosa de Apophis.
A Grande Serpente não teme se envolver em conflito aberto, mas é simplesmente mais habilidosa em usar sutilezas para alcançar seus objetivos. Dessa forma, seus seguidores são a corrupção encarnada, pervertendo os inocentes e violando os puros. Set foi o mais poderoso campeão da Corruptora, assassinando Osíris e batalhando contra Hórus através da marcha dos anos.
A maior ameaça que Apophis apresenta surge das depravações sutis que ela usa para influenciar até mesmo os mais estancados de seus oponentes. As corruptas Múmias Malditas são só um exemplo da habilidade da Grande Serpente para transformar seus inimigos em suas ferramentas.
Cultos da Morte
Múmias despertam em um mundo aterrorizante repleto de ameaças que se esgueiram logo fora da vista dos mortais que as cercam. os Amenti não são os únicos habitantes sobrenaturais dessa terra maior e mais perturbadora. Uma múmia tola que ande imprudentemente pela terra incógnita pode se encontrar rapidamente em contenta com alguma coisa antiga e odiosa, uma relíquia de noites em que os humanos amontoavam-se temerosamente atrás de portas fechadas, e outras coisas caminhavam no escuro.
Os Filhos de Apophis
Assim como os Amenti são os preservadores e campeões de Ma'at, assim os terríveis Apepnu, ou Filhos de Apophis, são seus destruidores. Principais entres os Apepnu estão as Múmias Malditas. criados por Set em noites de épocas remotas, as Múmias Malditas foram originalmente a almas de humanos malignos que foram então sujeitadas a um ritual horripilante que as ressucitou como servos de Apophis. Elas servem a Grande Serpente até os dias de hoje dirigindo seus seguidores, morrendo e renascendo repetidamente para infringir mais mal sobre o mundo.
Os Ceifeiros
Embora as múmias Malditas sejam realmente seres corrompidos, existem apenas sete delas, o que limita de certa forma sua habilidade de infringir mal em larga escala. Infelizmente para o mundo em geral, as múmias Malditas tem aprendido um ritual horrível de criação de servidores. Especificamente, a Face de Apophis conhecida como Kharebutu tem descoberto como ligar ifrit malignos a cadáveres humanos em uma parodia grotesca do ritual ancestral da jarra canópica, dessa forma animando os cadáveres. Esses Asekh-sen, ou ceifeiros, não são tão potentes magicamente quanto as próprias múmias Malditas, mas eles compensam com um ódio incansável o que carecem de poder bruto.
Os Comedores de Cadáveres
Um dos primeiros decretos que Osíris fez ao assumir o trono das Duas Terras do Egito foi uma proibição rígida contra o consumo de carne humana. O tempo corroeu as horrendas memórias de porque essa declaração foi necessária, mas o culto dos ancestrais Amkhat, ou comedores de cadáveres, que se inspirou nisso tem sobrevivido por milênios. Enquanto eles sobreviverem, eles personificam o último vestígio ativo do reinado do rei-demônio do deserto.