0011 INTRODUÇÃO
<<< Pg. Anterior Pg. Seguinte >>>
3
ocorram em altitudes bem menores do que as correspondentes no hemisfério norte, tendo
maior probabilidade de choques com elementos constituintes da Atmosfera. Comparandose
os modelos obtidos a partir das antigas cartas com dados contemporâneos, observa-se
que um fluxo de partículas cósmicas coincide com a baixa intensidade magnética da região.
Confirma-se também uma deriva para Oeste e variações em latitude.
Em outra comparação entre as intensidades de campo com as medidas de observatórios,
há indícios de que as colunas de convecção e regiões de fluxo reverso no núcleo
externo, podem ser causadoras do baixo campo na região [7]
Este trabalho teve dois objetivos específicos, sendo o primeiro, o monitoramento
da variação de propagação de radiofrequência na faixa de 7,00 MHz (HF), influenciada
pelas condições iônicas da alta atmosfera, que por sua vez são determinadas pela atividade
solar, na região interior da AMAS.
O segundo objetivo, é a comparação entre a quantidade de descargas atmosféricas
na região em que a AMAS está mais próxima da superfície, comparada a outras
regiões fora do “mergulho” do cinturão interno de Van Allen, ou seja, fora da região da
AMAS [8].
A partir da Introdução, foi feita a revisão literária da Magnetosfera, suas anomalias,
e, em especial, a Anomalia Magnética do Atlântico Sul. Foi descrita matematicamente
a dinâmica de uma partícula imersa num campo eletromagnético, estudada a Ionosfera e
discutido brevemente o efeito do “espelho magnético”e a generalização da partícula imersa
no campo magnético. Procurou-se finalmente detectar a influência da AMAS na precipitação
de partículas presas, e, investigar alguma correlação entre a região do epicentro da
AMAS com a quantidade de descargas atmosféricas na região pelo aumento da energia
cinética transferida ao meio.
No estudo em radiofrequência, foi constatado que existe forte correlação entre a
região, os ruídos de fundo e apropagação de RF. No caso das descargas elétricas, houve
inconsistências comparadas às medidas de RX. Foi comprovado um índice anômalo de
descargas, cuja origem e mecanismos supostamente estão relacionados com a energia
cinética transferida ao meio.
(c) Ângelo Antônio Leithold. py5aal