0072 ANÁLISE DOS DADOS DAS DESCARGAS ATMOSFÉRICAS NA REGIÃO DA AMAS, ENTRE 2009 E 2010
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Na figura 24, estão marcados os radares do ELAT, “Grupo de Eletricidade Atmosférica
do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)”, que cobrem os estados do Rio
Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro,
Espírito Santo, Goiás, Tocantins, Maranhão, parte do Pará e Mato Grosso do Sul. Cada
losango branco representa uma estação de sensoriamento de descargas atmosféricas.
Em função do black-out total de comunicações, se iniciou um monitoramento sistemático
das descargas atmosféricas. O objetivo foi verificar se a atividade solar (RX)
poderia influir de forma importante na eletrificação atmosférica na região. No decorrer da
pesquisa, foram executadas diversas leituras e feitas comparações entre os índices de
Raios X e relâmpagos. A princípio as leituras foram coincidentes, mas os dados e leituras
divergiram. Assim, conclusões a respeito da eletricidade atmosférica e RX não podem ser
tomadas antes de um estudo sistemático mais aprofundado, pois os dados do presente
trabalho não são suficientes para comprovar tal hipótese.
Figura 25: Descargas atmosféricas e RX de 10 a 13/05/2009, 06 a 09/07/2009 e 15 a
18/07/2009. (Fontes modificadas: INPE- ELAT - Mapas do Brasil e descargas atmosféricas,
2009; NASA: Índices de RX captados pelos sensores dos satélites GOES, 2009)
O foco assim foi direcionado no sentido de verificar se a quantidade de raios na
região da AMAS é superior ou inferior a outras regiões do Brasil, cobertas pelo ELAT. Isto,
apesar da mudança do foco, supostamente indicaria uma ligação entre a eletricidade atmosférica
e ionização da baixa ionosfera na região de influência da AMAS. Na figura 25,
foi feita a comparação entre a quantidade de raios e a variação de chegada de Raios X em
(c) Ângelo Antônio Leithold. py5aal