0013 - 2.1 PREÂMBULO 2.2 O CAMPO MAGNÉTICO DA TERRA

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Na ausência de vento solar, os processos físicos que ocorrem muito acima da

superfície, na parte superior da atmosfera tênue e na ionosfera, seriam menos notáveis.

2.1 PREÂMBULO DA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E REVISÃO DA LITERATURA

Na alta atmosfera, nas regiões limítrofes, existe um contínuo fluxo supersônico

de gás ionizado, ou plasma do Sol, que limita e distorce o campo magnético terrestre em

uma cavidade semelhante a uma cauda extensa, que lembra um cometa. Sobre o sul do

Brasil, o campo magnético da Terra é mais fraco, isto, dependendo das condições de clima

solar, possibilita um contato entre as partículas do cinturão interno de Van Allen e a alta

atmosfera. Ocorre uma transferência de energia na região que é modulada pela atividade

solar. Tal efeito reflete nas variações iônicas e energérticas da alta atmosfera [9].

2.2 O CAMPO MAGNÉTICO DA TERRA

A hipótese do “Dínamo Geomagnético” supõe que no núcleo externo da Terra

as interações geológicas do magma, composto basicamente de Níquel e Ferro, têm dois

movimentos. O primeiro é provocado pelo gradiente de temperatura existente na camada

do núcleo externo. A massa líquida, mais quente e menos densa nas regiões inferiores,

sofre convecção. Sobe e se resfria ao chegar próximo a crosta. A densidade aumenta e

há um mergulho do material. Ocorrendo assim processos cíclicos de baixo para cima e

vice-versa [10]. O segundo movimento consiste na existência de uma aceleração relativa

das massas líquidas num sistema em rotação. Esta, é sempre perpendicular ao eixo de

giro do sistema e à velocidade da massa líquida, tem ênfase horizontal e é chamada “Força

de Coriolis”[11]. O sistema de movimentos no manto terrestre compõe um conjunto de correntes

térmicas no meio níquel-ferro em estado de fusão. Movimentações combinadas, supostamente

geram o Campo Magnético, ou seja, a convecção e Forças de Coriolis causam

fortes movimentações próximas à crosta, gerando corrente elétrica, formando um dínamo

auto-excitado, figura 1 [12].

(c) Ângelo Antônio Leithold. py5aal