0073 ANÁLISE DOS DADOS DAS DESCARGAS ATMOSFÉRICAS NA REGIÃO DA AMAS, ENTRE 2009 E 2010

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três datas diferentes, de 10 a 13/05/2009, 06 a 09/07/2009 e 15 a 18/07/2009. Foi observado

que houve um aumento de chegada de Raios X, ao mesmo tempo ocorreram muitas

descargas na região central da AMAS, onde o campo magnético da Terra tem o seu menor

valor. Esta observação não pode ser tomada como definitiva, pois haver relação entre as

descargas atmosféricas e chegada de RX, devem haver outros elementos. Por exemplo,

a ionização nas altas camadas é causada por RX e UV. Mas nas baixas camadas, é mais

relevante a ionização causada por partículas mais energéticas. Assim, a conclusão que se

chega é que os RX e UV poderiam ser coadjuvantes no processo, mas não os elementos

principais. Mas, algo que salta aos olhos, é a região de descargas atmosféricas, sempre

próximo ao epicentro da AMAS, marcado com círculo vermelho.

Figura 26: Gráfico de intensidade de RX de 07 à 10 de 05 de 2009. Não há uma chegada

de RX significativa nos comprimentos de ondas do 0,5 a 4,0 Å. Há fortes picos de RX entre

1,0 a 8,0 Å. (Fonte modificada: NASA, 2009)

Existe a variação de fluxo de Raios X (figura 26) a partir das 12h00min UTC do dia

08 de maio de 2009. Não há uma chegada de RX significativa nos comprimentos de ondas

do 0,5 a 4,0 Å, contudo, se observa que existem fortes picos de RX nos comprimentos de

ondas compreendidos entre 1,0 a 8,0 Å. Isto significa que pode ocorrer a ionização nas

altas camadas da ionosfera. Se comparada à figura há uma coincidência entre o aumento

de RX e descargas atmosférica conforme já comentado. No gráfico do satélite GOES da

figura 27 e figura 29, entre 04 a 08 de julho de 2009, percebem-se fortes oscilações de RX

que podem estar relacionas com o aumento dos ruídos na faixa de HF, mas, também pode

estar relacionado com a sua redução, caso ocorra forte absorção.

(c) Ângelo Antônio Leithold. py5aal