0017 - 2.4 CINTURÕES DE VAN ALLEN

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ocorre outro chamado “reconexão”, este dá lugar à formação das auroras polares.

No lado não iluminado pelo Sol, as linhas de campo se deformam e se alargam

arrastadas pelo vento solar, chegando a alcançar distâncias de cerca de trezentos mil

quilômetros na direção oposta do Sol[14], conforme ilustrado na figura 3.

2.4 CINTURÕES DE VAN ALLEN

Sobre o equador magnético, muitas partículas carregadas provindas do Sol são

capturadas pela Magnetosfera. A captura se divide em duas regiões, nestas existem

grandes quantidades de partículas altamente energéticas, têm o nome de “Cinturões de

Van Allen”[15].

Figura 4: Os cinturões de Van Allen: O primeiro cinturão, o mais intenso, se estende

entre de mil e cinco mil qui-lô-me-tros. O segundo cinturão situa-se entre 15 mil e

25 mil quilômetros. (Fonte: <http : ==www:apolo11:com=spacenews:php?posic =

dat20060810 􀀀 090738:inc>, 2007)

O Cinturão mais próximo da superfície da Terra é o mais intenso, está na região

chamada zona interior, possui elétrons com energias acima de 20 keV e prótons com energias

maiores que 40 MeV. Se estende entre de mil e cinco mil quilômetros. A intensidade

máxima ocorre na distância aproximada de três mil quilômetros da superfície. Basicamente

é composto de prótons altamente energéticos que se originam pelo decaimento de

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