0014 5.O CAMPO MAGNÉTICO DA TERRA

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Figura 1: Mapa do campo radial da interface manto-núcleo para 2005. (Fonte: Hartmann,

2005)

O campo principal pode ser resultante das correntes que fluem no núcleo metálico,

cujo raio é aproximadamente a metade do raio do Planeta. No Paleomagnetismo, observase

que a distribuição e a intensidade das correntes que fluem no núcleo, podem ter variado

com o passar do tempo. Existem indícios de que a oscilação influenciou fortemente a

inversão do campo magnético em intervalos de cem milhões a dez milhões de anos. A

configuração das correntes internas é tal, que o campo magnético gerado é um dipolo. As

correntes parasitas próximas à crosta e o manto geram irregularidades no campo magnético

que são percebidas na superfície. A estas se dá o nome de “anomalias do campo

magnético” e têm uma deriva para oeste. Isto indica que existe um movimento diferencial

entre a crosta e o núcleo da Terra. [7, 11]. Entre as anomalias do campo magnético

da Terra, a AMAS tem maior extensão e pode ser responsável pelos mais diversos fenômenos.

Dentre estes, a chegada de partículas carregadas à alta atmosfera, podem gerar

forte eletrização, esta supostamente poderia ser responsável por um índice anômalo de

descargas atmosféricas, comparado a outras regiões [2, 12].

O epicentro da AMAS tem uma forma aproximadamente elipsoidal com raio en-

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