INSTITUTO DE AERONÁUTICA E ESPAÇO
CAMPUS DE PESQUISAS GEOFÍSICAS MAJOR EDSEL DE FREITAS COUTINHO
0021 2.7 DINAMICA DE UMA PARTÍCULA CARREGADA EM CAMPO MAGNÉTICO
A obra ESTUDO DA PROPAGAÇÃO DE RÁDIO E DAS DESCARGAS ATMOSFÉRICAS NA REGIÃO DA ANOMALIA MAGNÉTICA DO ATLÂNTICO SUL de LEITHOLD, A. A. ; Ângelo Antônio Leithold,; Angeloleithold; py5aal foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não-Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Não Adaptada.Com base na obra disponível em sites.google.com.
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2.7 DINÂMICA DE UMA PARTÍCULA CARREGADA EM CAMPO MAGNÉ-
TICO
O campo magnético terrestre é equivalente a um dipolo magnético com Pólo Sul
magnético próximo ao Pólo Norte geográfico, e, com o Pólo Norte de campo magnético
próximo ao Pólo Sul geográfico. Se apresenta como um tipo especial de magnetismo. É
um fenômeno natural originado pelos movimentos dos metais líquidos na interface mantonúcleo
do planeta e está presente na Terra e em outros corpos celestes. Tal campo é
composto por linhas de força cujos vetores apontam em grande parte em direção aos pólos.
As partículas carregadas provenientes do Sol e do espaço interestelar são capturadas
e imersas no campo magnético da Terra. Confinadas nos Cinturões de Van Allen, adquirem
um movimento helicoidal e ocorre um efeito chamado “espelho magnético”.
No caso do Cinturão Interno de Van Allen, o fenômeno é detectável por diversos
métodos. Em seu aparente contacto com a atmosfera superior, pode ocorrer a sua eletrização,
e, consequentemente a transferência de energia à Ionosfera. Desta forma, é possível
a transferência energética às camadas mais inferiores da Atmosfera, podendo aumentar
inclusive a eletrização no topo da Troposfera.
Na interface cinturão interno de Van Allen-Ionosfera, muitas partículas acabam
escapando em direção à Ionosfera. Nesta dinâmica ocorre uma série de efeitos, desde o
provável carregamento elétrico da alta atmosfera, a variações dos índices de propagação
de radiofrequência, dentre outros.
Nesta seção está descrita a dinâmica de uma partícula carregada imersa num
campo eletromagnético uniforme, pois existe uma componente elétrica nas regiões atmosféricas.
Desta forma, está descrito o movimento de uma partícula, pois ao se tratar
de quantidades substanciais daquelas, a descrição se torna extremamente complexa e
desnecessária [13]. A equação (1) mostra a equivalência entre a força de Lorentz e a segunda
Lei de Newton.
F = qr. X B = m¨r
(c- 2008 )DIREITOS AUTORAIS: Ângelo Antônio Leithold. py5aal
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