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APÊNDICES
O presente Apêndice é composto por uma coleção de imagens, compiladas pelo
autor a partir de 12 de maio de 2009 até 21 de março de 2010. A finalidade foi a observação
da quantidade de descargas atmosféricas na região da AMAS. As datas foram
escolhidas ao acaso.
A maior questão era saber se as descargas atmosféricas ocorriam dentro , ou
fora da região da AMAS. No início das observações ficou claro que aquelas se davam em
quantidade acima do esperado. No decorrer da pesquisa, foi possível verificar que além
das descargas atmosféricas, ainda o ruído de fundo era muito acima do normal, confore
estudos realizados a partir do espectrômetro de Pardinho-SP.
As recepções de rádio, além dos dados comparados à partir das estatísticas do
ELAT validam a conexão entre as descargas atmosféricas e a Anomalia Magnética do
Atlântico Sul.
Segundo o ELAT - INPE, os processos de eletrização no interior das nuvens ainda
é uma incógnita para a ciência. A teoria mais aceita descreve as colisões de diferentes
partículas de gelo no interior das nuvens. O modelo procura demonstrar que cargas em
torno de cem pico Coulombs nas partículas, supostamente poderiam ser as causadoras
de forte eletrização. Muitos pesquisadores aceitam que, o processo seja importante, mas
não seria o único, nem o principal.
Devida a complexidade dos movimentos internos às nuvens, a eletrização naquelas
poderia ser a partir da interação entre diversos mecanismos, ora principais desencadeadores,
ora não. A água super-resfriada, por exemplo, que no local de uma colisão
determinaria a polaridade das cargas de cada partícula, e juntamente à alteração de temperatura
superficial das partículas de granizo, poderia desencadear processos de eletrização.
Mas, na região da AMAS, a hipótese da geração de cargas a partir de raios cósmicos
e por efeito corona, além do vento solar e partículas provindas do Cinturão Interno
de Van Allen poderia ser considerado um forte desencadeante do fenômeno. Pois, a transferência
de energia cinética na atmosfera superior e ocorrendo uma pressão descendente
causada pela própria dinâmica solar, poderia desencadear a eletrização.
(c) Ângelo Antônio Leithold. py5aal