0009 - 1.INTRODUÇÃO

A obra ESTUDO DA PROPAGAÇÃO DE RÁDIO E DAS DESCARGAS ATMOSFÉRICAS NA REGIÃO DA ANOMALIA MAGNÉTICA DO ATLÂNTICO SUL de LEITHOLD, A. A. ; Ângelo Antônio Leithold,; Angeloleithold; py5aal foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não-Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Não Adaptada. Com base na obra disponível em sites.google.com.

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INTRODUÇÃO

Dentre os inúmeros movimentos intrínsecos ao planeta Terra, os de rotação e

translação são os mais fáceis e intuitivos em sua observação. Em conjunto com o Sol,

estes movimentos constituem provavelmente os principais mecanismos de manutenção da

vida terrestre. Há que se atentar, no entanto, para a existência de outra sorte de movimentos,

intrínsecos à dinâmica terrestre, mas que não são facilmente observáveis. Estes, por

sua vez, se devem à natureza fluida das partes interiores do planeta.

É sabido que a temperatura das camadas interiores da Terra é alta. Os valores

chegam a ponto de manter fundidos os elementos que nela figuram. Elementos tais como

Ferro, Cobre, Níquel, dentre outros, ricos em elétrons desemparelhados, movimentam-se

nestas camadas devido a gradientes de temperatura. Desta forma, a superposição dos

movimentos de rotação, translação e os movimentos da massa fluida no interior do planeta,

acaba por gerar um campo magnético intrínseco à Terra. Este complexo mecanismo

é o chamado “Dínamo Terrestre” [1].

A natureza magnética do campo requer que as linhas que o definem sejam fechadas,

i.e. que comecem e terminem em pontos bem definidos. Em função disto, existem

dois pólos magnéticos, a saber: Norte e Sul. Desta forma, as linhas de campo magnético

circundam a Terra transformando-a num ímã de dimensões colossais [2].

Em 1958 James Van Allen, ao estudar a parte mais externa do campo magnético

terrestre, denominada de magnetosfera, observou uma região em que o campo em questão

aprisiona uma grande parte das partículas provenientes do Cosmos e do Sol. Na continuidade

das pesquisas, foi descoberto que o mesmo mecanismo que aprisionava as

partículas, acabava por formar uma espécie de “escudo protetor” contra partículas carregadas

de alta energia. Este escudo, na verdade, não se tratava de um somente, mas

dois, distanciados entre si por muitos quilômetros [3]. Para estas duas regiões especiais

do Espaço Interplanetário, em homenagem ao seu descobridor, foi dado o nome de “Cinturões

de Radiação de Van Allen”. Estes foram definidos como zonas da magnetosfera

terrestre, uma interna e outra externa, onde se concentram muitas partículas carregadas,

cujo formato é toroidal e envolve a Terra. O mais interno se situa entre mil e cinco mil

quilômetros de distância da superfície do planeta, o externo está localizado entre quinze

mil e trinta mil quilômetros de altitude [4].

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