01.6 MANCHAS SOLARES

INSTITUTO DE AERONÁUTICA E ESPAÇO - IAE -FACULDADES INTEGRADAS ESPÍRITA - FIES - CAMPUS DE PESQUISAS GEOFÍSICAS MAJOR EDSEL DE FREITAS COUTINHO - Convênio 2006-2012 Professor Angelo Antônio Leithold

01.5 ZONA DE CONVECÇÃO 01.7 CAMPO MAGNÉTICO DO SOL

-Figura 8 a) - Mancha Solar (parte escura lado esquerdo próximo ao Equador solar) observada durante o trânsito de Mercúrio (Ponto negro quase ao centro, abaixo do equador solar) em 08 de novembro de 2006. Fonte: Mila Zinkova http://home.comcast.net/~milazinkova/Fogshadow.html -Figura 8 b) – 400 anos de ciclos de manchas solares registradas. Fonte: Robert A. Rohde - Global Warming Art project

Figura 8 c) Mancha Solar e Comparação ao tamanho da Terra (Fonte: SOHO - NASA - ESA)

(c) py5aal Mancha solar [2] é uma região onde ocorre uma redução de temperatura e pressão das massas gasosas no Sol (Figura 8 c), possuem intensos campos magnéticos, cerca de 1000 vezes mais intensos que a superfície solar normal, 0,1 T contra 10-4 T, quando de sua ocorrência, parcialmente bloqueiam a energia transmitida para cima pelas células de convecção na região sub fotosférica, quanto maior suas quantidades, maiores são as alterações na ionosfera terrestre, assim, influi nas comunicações de rádio e condições climáticas do planeta, entre outros efeitos. Aparecem ciclicamente seus tamanhos variam de poucos milhares de quilômetros até centenas de milhares de quilômetros. São regiões mais frias (cerca de 2000 K) e mais escuras em contraste com a fotosfera solar circunvizinha. Emitem menos energia do que a fotosfera em geral, são geradas por campos magnéticos toroidais que são trazidos à superfície solar, por efeito de empuxo. (c) py5aal As manchas solares vem sendo monitoradas desde 1610, são os sinais de atividade solar mais antigos observados por estudiosos e estão presentes por quase todo o tempo. Não surgem de forma aleatória em qualquer ponto da superfície do Sol, normalmente aparecem primeiro nas latitudes médias, acima e abaixo do equador. As manchas podem surgir isoladas ou em grupos, o campo magnético associado é bem mais intenso no período conhecido como ciclo solar (de onze anos). O seu tamanho é bem diversificado, geralmente maiores que o nosso planeta. São medidas em termos de milionésimos da área visível do Sol. Uma mancha é considerada grande quando mede entre 300 e 500 milionésimos do disco solar. A maior já registrada foi em 1947, com 6.132 milionésimos - quase 1/7 do disco solar. À medida que a atividade solar vai aumentando, vai aumentando a sua ocorrência e esta se desloca em direção ao equador solar, até formar o chamado “diagrama de borboleta” [2].

Figura 9: Diagrama da Borboleta (Cortesia: NASA)