SEGUNDA PARADA

DIVERSIDADE EM LONDRINA

O QUE VAMOS CONHECER NA SEGUNDA PARADA?

  • DIVERSIDADE CULTURAL E RELIGIOSA EM LONDRINA

  • PRESENÇA ALEMÃ NA CIDADE

  • IMIGRAÇÃO JAPONESA EM LONDRINA

  • CÓRREGO ÁGUA FRESCA/BOSQUE PROFESSOR WATER OKANO

  • PRAÇA TOMI NAKAGAWA

  • PRAÇA NISHINOMIYA

  • A CHEGADA DOS EVANGÉLICOS

  • CATOLICISMO

  • MESQUITA ISLÂMICA REI FAIÇAL

  • TEMPLO BUDISTA HONGANJI

  • TEMPLO BUDISTA HOMPOJI

  • RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA

  • LOJA MAÇÔNICA REGENERAÇÃO 3° DE LONDRINA

DIVERSIDADE CULTURAL E RELIGIOSA EM LONDRINA

No início da formação da cidade, Londrina recebeu diversos imigrantes e migrantes que vieram de vários lugares.

Esses imigrantes e migrantes, chegando aqui, procuravam preservar alguns de seus costumes e de partes de sua cultura.

A Companhia de Terras do Norte do Paraná (CTNP) havia reservado áreas específicas da cidade para receber os imigrantes e migrantes durante o processo de colonização do norte do Paraná, separando glebas para serem ocupadas, de acordo com o local de origem da família.

Em relação aos imigrantes, estes conseguiam se comunicar em sua língua materna, praticar sua religião e manter suas tradições gastronômicas, culturais e artísticas, já que estavam concentrados nas mesmas áreas.

Além disso, as escolas que se formavam nos núcleos étnicos, sempre por iniciativa da própria comunidade, tinham o caráter de serem bilíngues, mantendo o ensino na língua natural das famílias, e ensinando também o português.

Em alguns casos o professor era trazido do país de origem e as edificações escolares abrigavam outras atividades, como celebrações religiosas, festas e reuniões do núcleo étnico.

Lista de Imigrantes entre os anos de 1933 e 1940 em Londrina

Fonte: Magalhães, Leandro Henrique. Gastronomia e patrimônio cultural londrinense. 2012.

PRESENÇA ALEMÃ NA CIDADE

A vinda dos alemães para o Norte do Paraná está ligada à Sociedade para Estudos Econômicos de Além Mar. Criada em 1927, na Alemanha, auxiliava os interessados na emigração. A Sociedade fez contato com a Companhia de Terras do Norte do Paraná por meio da Paraná Plantations para que um grupo alemão viesse para o Brasil. Esses chegaram em 1932.

Fonte: Inventário e Proteção do Acervo Cultural de Londrina. Rolândia: a casa dos alemães. 1995.

Residência da família Ernest Caspar entre 1933 e 1936 . Acervo Museu Histórico de Londrina.

Os alemães que aqui chegaram tiveram algumas dificuldades, entre elas, a relação com a agricultura de subsistência, que não era um trabalho do qual estavam acostumados ou tinham conhecimento.

Tiveram participação na criação da Fundação Arthur Thomas, em 1957, com a finalidade de prestar assistência médica e social para trabalhadores rurais. Também tiveram grande participação na educação da região.

Alunos da Escola Alemã, hoje, Evaristo de Veiga. Década de 1930. Acervo Museu Histórico de Londrina.

IMIGRAÇÃO JAPONESA EM LONDRINA

A IMIGRAÇÃO JAPONESA NO BRASIL

Os primeiros grupos de japoneses que chegaram no Brasil vieram como imigrantes temporários, com a pretensão de trabalhar durante alguns anos para retornarem ao país de origem com dinheiro acumulado. Contudo, com o passar dos anos, a maioria percebeu a impossibilidade de acumular o dinheiro necessário para isso.

O primeiro grupo de imigrantes japoneses a chegar no Brasil era formado por 165 famílias, somando 781 pessoas, que enfrentaram 52 dias de viagem a bordo do navio Kasatu Maru, entre o Porto de Kobe e o Porto de Santos.

Acervo Museu Histórico de Londrina

A IMIGRAÇÃO JAPONESA EM LONDRINA

No Paraná, dois núcleos se destacaram como focos de imigração japonesa: Uraí (nome que significa Sol Poente) e Assaí (nome que significa Sol Nascente). Tais locais eram considerados como "pedacinhos do Japão encravados em terras paranaenses".

Os primeiros japoneses que chegaram a Londrina vieram com a comitiva de George Craig Smith (dez, ao todo). Começaram plantando arroz, milho e feijão, antes mesmo da cidade de Londrina se formar. Ao longo do tempo se destacaram com a produção agrícola de café, algodão, soja, milho, trigo, legumes e frutas.

Na área urbana, a presença japonesa teve destaque até a década de 1970, especialmente na Rua Sergipe. Na época, conta-se que em cada quadra da Rua Sergipe havia pelo menos quatro lojas de japoneses. Eram quitandas, bares, restaurantes, alfaiatarias, salões de beleza, secos e molhados, livrarias e até bancos.

NIHOJIN-KAI E A PRIMEIRA ESCOLA JAPONESA

A Nihojin-kai é a Associação Japonesa de Londrina que nasceu para unir todos os imigrantes japoneses que estavam na cidade. O primeiro presidente da Associação foi Hikoma Udihara.

Para aproveitar o espaço da sede da Associação, foi criada a primeira escola japonesa da cidade, com o total de 24 alunos, todos moradores da área rural de Londrina, e que eram ensinados pela professora Toshiko Zakoji.

A Escola Japonesa foi a primeira unidade escolar étnica no perímetro urbano, no ano de 1933. Funcionava também como clube japonês (kaikan).

Capelo (2000) afirma que, durante a década de 1960, Londrina chegou a ter até onze escolas japonesas, que, posteriormente, ficaram sob responsabilidade do poder público municipal.


Fonte: História da Imigração Japonesa no Paraná. Aliança Cultural Brasil-Japão do Paraná.

Acervo Museu Histórico de Londrina

Com a Segunda Guerra Mundial, veio o sofrimento dos imigrantes japoneses. Havia muito preconceito e até mesmo a proibição por parte da polícia de grupos com mais de três japoneses juntos. O filme "Corações Sujos" conta essa história.

Sinopse do filme: "Corações Sujos" é um filme sobre intolerância, racismo e amor, passado no interior de São Paulo, logo depois da Segunda Guerra Mundial. Conta a história do imigrante japonês Takahashi, dono de uma pequena loja de fotografia, casado com Miyuki, uma professora. No Brasil, a população de imigrantes japoneses era reprimida pelo Estado, estes eram considerados os "corações sujos".

Para assistir ao filme vá no link: https://www.youtube.com/watch?v=qhFZnkwnzk0

CÓRREGO ÁGUA FRESCA/BOSQUE PROFESSOR WATER OKANO

Foto por Wilton Miwa

Também foi inspetor de ensino responsável por nove munícipios, chefe do Serviço Administrativo da Superintendência do Ensino Superior da Secretaria da Educação, deu aula no Colégio Vicente Rijo e colaborou na criação do curso de Matemática na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras.

Fonte: Folha de Londrina

QUEM FOI WATER OKANO?

Nascido no interior de São Paulo, Water chegou em Londrina na década de 1930 e começou sua carreira como docente já com 14 anos de idade, em uma escola rural.

Graduou-se em matemática na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e especializou-se em Administração Universitária pela Organização Universitária Interamericana.

Em 1969, junto com outros professores, o Professor Okano criou o Curso Universitário, que deu início ao Colégio Universitário.

O Córrego Água Fresca foi utilizado como primeira fonte de abastecimento de água para o município por meio de rede de captação construída pela CTNP.

Nos dias de hoje, o córrego está assoreado por não conservar a mata ciliar nativa, e suas águas não são utilizadas para consumo. Possui um pequeno arboredo com espécies nativas e exóticas, com intervenções contínuas de seus vizinhos, que plantam espécies frutíferas e colaboram para a manutenção do local.

Também é importante destacar que, nas proximidades deste córrego, no ano de 1953, instalou-se uma das primeiras ocupações irregulares da cidade, formada por quinze famílias vindas de Minas Gerais e outras famílias vindas do Nordeste: a Favela do Pito Aceso. Em 1973, a comunidade foi transferida para o Conjunto Habitacional Pindorama, no entorno da mata do Marco Zero da cidade.

PRAÇA TOMI NAKAGAWA

A Praça Tomi Nakagawa faz referência à cultura e à arte da cerimonia do chá. O nome veio em homenagem à imigrante que desembarcou em solo brasileiro no dia 18 de junho de 1980, com apenas um ano de idade e faleceu em 2006. Durante sua vida, fez parte da história de Londrina.

Apresentamos abaixo as partes que constituem a praça!

Fonte: CANDOTTI, Eliane. Educação Integral. Agosto de 2015.

PRAÇA NISHINOMIYA

Foto: Londrina Cultura

Inaugurada no dia 02 de fevereiro de 1988, em solenidade presidida pelo Prefeito Wilson Moreira, com representantes da Liderança da Comunidade Nipo-Brasileira, junto com demais autoridades.

A Praça foi projetada pelo arquiteto londrinense Humberto Yamaki, que procurou reinterpretar os Jardins de Pedra Zen existentes na cidade de Kyoto no Japão. Além da homenagem prestada aos imigrantes japoneses, o projeto tem como objetivo fomentar atividades que permitam maior troca de conhecimento entre brasileiros e japoneses.

A Praça Nishinomiya também é conhecida como "Praça do Aeroporto". Possui pista de caminhada, campo de futebol, academia ao ar livre e parque infantil.

Localização - Google Maps

Foto: Folha de Londrina

A CHEGADA DOS EVANGÉLICOS

No ano de 1932, quando os ingleses da Companhia de Terras do Norte do Paraná chegaram, vieram com eles as primeiras famílias evangélicas. Os registros mostram que, quando Londrina era apenas um povoado, com cerca de 12 mil habitantes, já residiam aqui cristãos metodistas, presbiterianos, batistas e luteranos.

A primeira pregação pública do evangelho em Londrina aconteceu em uma pensão no dia 29 de novembro de 1932, pelo pastor metodista H.I. Lehman para cerca de 40 pessoas. No dia 15 de dezembro no mesmo ano, ministrou-se a primeira aula na primeira Escola Dominical londrinense, que funcionou na casa de Herculano de Almeida Sampaio, mesma residência que serviu de salão para os cultos da Primeira Igreja Presbiteriana Independente de Londrina.

CATOLICISMO


Assim, a cidade de Londrina recebeu o alemão Carlos Dietz, o primeiro padre, em março de 1934. Em junho do mesmo ano, iniciou-se a construção da Igreja Matriz, em terreno doado pela CTNP, que, além desta doação, também pagou metade das despesas relativas à construção, sendo que a outra metade vinha de doações da comunidade.

Com o desenvolvimento econômico e demográfico de Londrina na década de 1930, os moradores católicos da cidade, junto ao bispo de Jacarezinho, iniciaram uma campanha solicitando a fundação de uma paróquia e a nomeação de um padre, já que a sede paroquial estava localizada em Sertanópolis, a cerca de 34 km de chão batido.

Primeira Igreja Matriz de Londrina - Acervo Museu Histórico de Londrina

Com o passar do tempo e o crescimento da cidade, houve a necessidade de chamarem mais padres, e assim, o bispo D. Geraldo, de Jacarezinho, chamou mais cinco padres para Londrina, que estimularam a fundação de associações religiosas para que os leigos participassem mais assiduamente do cotidiano dos rituais litúrgicos.

Fonte: Claudia Neves da Silva. O PROCESSO DE CONSOLIDAÇÃO DA IGREJA CATÓLICA NO MUNICÍPIO DE LONDRINA (1934 - 1957)

MESQUITA ISLÂMICA REI FAIÇAL مسجد

Desde sua fundação, no ano de 1973, o local é ponto de encontro da comunidade árabe-muçulmana de Londrina e região, formada principalmente por libaneses.

A edificação do local apresenta características da arquitetura árabe, com uma alta torre que tornou-se ponto de referência na paisagem do bairro. No pátio da Mesquita, estão instaladas também uma escola para os filhos dos muçulmanos e o alojamento da sociedade beneficente.

Ao lado da mesquita há um açougue especializado em produtos que sigam a lei do Islã. A algumas quadras dali, na Avenida do Café, há o cemitério muçulmano, que faz parte do Complexo de Cemitérios São Paulo e Parque das Oliveiras.

Fonte: Roteiro da Diversidade Religiosa da cidade de Londrina. PROMIC.

TEMPLO BUDISTA HONGANJI

No ano de 1950, no Jardim Shimabukuro, próximo à linha de trem (atual Avenida Leste-Oeste), foi edificado o Templo Budista Honganji.

A edificação, praticamente toda em madeira, foi resultado de trabalho voluntário coordenado pelo mestre carpinteiro Yaemori.

A construção possui elementos característicos dos templos orientais, como a volumetria do telhado de quatro águas, coberto com telhas de cerâmica e ornamentos.

O templo é constituído por uma varanda entre as áreas externa e interna da edificação, o santuário com a imagem de Buda e a nave, local de permanência durante os cultos.

Fonte: Roteiro da Diversidade Religiosa da cidade de Londrina. PROMIC.

TEMPLO BUDISTA HOMPOJI

Foto por Cassiane Ferreira Mula

Foto por Cassiane Ferreira Mula

No dia 25 de agosto de 1946, o Sr. Kussakari Shouzou mudou-se para a cidade de Assaí e, no dia 13 de outubro do mesmo ano, realizou-se um Culto de Gratidão em sua residência, simbolizando o início da expansão para a região do Paraná.

Em meados de abril de 1947, o sacerdote responsável pelo 2° Núcleo de Cultos Quatá, Oikawa Seidai, se deslocou até a cidade de Assaí e visitou todos os fiéis, proferindo ensinamentos e orientando a expansão nesta localidade, com grandes possibilidades de crescimento.

Logo no dia 17 de julho de 1947, ao participar do Núcleo de Lins, verificando-se a dificuldade de expansão e o pouco número de fiéis, como forma de incentivo, Assaí foi nominado como "Paraná 31° Grupo", vinculado ao 2° Núcleo de Cultos Quatá.

Ainda em 1947, no dia 12 de outubro, o sacerdote Oikawa Seidai e a sacerdotisa Teraoka Myoushun vieram juntos para celebrar o Primeiro Grande Culto de Gratidão ao Grande Mestre Nitiren Daibossatsu do "Paraná 31° Grupo". Ao todo, 16 famílias participaram deste grande culto.

O sacerdote Oikawa continuou realizando várias viagens a Londrina e região, sempre acompanhado pelo Sr. Kussakari. Com isso o número de fiéis aumentava a cada dia.

Os cultos passaram a ser realizados na casa do Sr. Kodama Toshio. O grupo prosperou e por isso o Sr. Kodama doou um terreno para realização dos cultos.

No dia 8 de janeiro de 1950, após o término do Culto de Ano Novo, foi decidido, por unanimidade, pela construção de um núcleo de cultos.

Foto por Cassiane Ferreira Mula

No dia 13 de janeiro de 1952, na ocasião do Culto de Ano Novo, o Núcleo recebeu da matriz Mundial do Japão, a denominação de Templo "Hompoji".

No ano seguinte, em 18 de janeiro, foi convocada para a diretoria um projeto para a ampliação do altar. Em 27 de janeiro de 1954, na celebração do Culto de Ano Novo, com a presença do Bispo Ibaragui Nissui, foi feita a cerimônia de transferência do altar.

Foto por Cassiane Ferreira Mula

Certidão de Desembarque de Ibaragui Nissui (Tomojiro), primeiro sacerdote budista a pisar em solo brasileiro e realizar a primeira oração e culto budista, logo ao desembarcar em Santos, chegando de viagem com o navio Kassato Maru.

RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA

Fotos da página do Facebook - Ylê Axé Ópó Omim I

YLÊ AXÉ ÒPÓ OMIN - 1

A diversidade cultural presente em Londrina faz com que a cidade seja referência regional.

Fundado no Conjunto Maria Cecília, na região norte, em 17 de dezembro de 1988, pela Mãe Omin, o Ylê Axé Òpó Omin -1 segue o Candomblé de Ketu e mantém as festividades religiosas durante o ano todo.

Algumas partes da casa são destinadas ao culto, ornamentadas com objetos símbolos da religião.

Além da programação religiosa, a casa é atuante em projetos socioculturais, como o Ileonaayo.

Fonte: Roteiro da Diversidade Religiosa da cidade de Londrina. PROMIC.

CANTINHO DO PAI JOÃO DE ARUANDA

O Cantinho do Pai João de Aruanda, um dos espaços que representa a comunidade umbandista de Londrina e região, está localizado no Distrito de Espírito Santo.

Em 1970, as primeiras atividades do terreiro aconteciam em uma garagem de madeira.

Com o passar do tempo e o aumento dos frequentadores, a garagem foi demolida e uma nova construção foi concebida para abrigar as atividades da União Umbandista de Aruanda.

Fonte: Roteiro da Diversidade Religiosa da cidade de Londrina. PROMIC.

Foto: site oficial Cantinho do Pai João de Aruanda

Foto: site oficial Cantinho do Pai João de Aruanda

Atualmente, é composto por uma corrente mediúnica com 117 médiuns atuantes, cuja finalidade é auxiliar a todos os necessitados.

Ainda, com o Projeto Didica, 25 famílias de várias regiões de Londrina são ajudadas com uma cesta básica mensal.

LOJA MAÇÔNICA REGENERAÇÃO 3° DE LONDRINA

Na rua lateral do Cemitério Municipal de Londrina, filiada ao Grande Oriente do Paraná, está a Loja Maçônica Regeneração 3° de Londrina.

No amplo edifício funcionam diversas oficinas de aperfeiçoamento de trabalhos, proteção aos órgãos ligados à maçonaria e assistência às viúvas.

Sua origem deu-se no escritório de Eduardo Garcia Dias, situado na Rua Maranhão.

Eduardo, na época, era o responsável pela pavimentação das ruas de Londrina e pela colocação dos paralelepípedos. Também foi o construtor de toda a rede central de escoamento das águas pluviais da cidade.

Em seu escritório, procurou reunir alguns maçons para os encontros religiosos. Depois de um ano, procurou Arthur Thomas, então diretor da Cia. Melhoramentos Norte do Paraná, de quem era amigo, para adquirir três datas, no local onde hoje encontra-se o templo.


Foto: Site Oficial Templo Maçônico Regeneração 3° de Londrina.

POR QUE O NOME REGENERAÇÃO?

Por proposta de Evandro Machado, foi aprovado que o nome deveria ser dado pelo fundador do local, Eduardo Garcia Dias, que agradeceu, mas justificou que a incumbência deveria recair para o mais idoso do grupo que, no caso, seria Newton Guimarães. Surgiu então o nome Regeneração.

Fonte: Site Oficial Templo Maçônico Regeneração 3° de Londrina.

ESCOLINHA DA MAÇONARIA

A escolinha da Maçonaria se faz importante por ter em seu início uma proposta de alfabetização de adultos, na década de 1950, posteriormente estendendo essa atividade para crianças.

No dia 29 de abril de 1947, em uma das reuniões dos maçons, conforme registrado em ata, foi mencionado pela primeira vez o tema alfabetização destinada para adultos, percebida a importância para a cidade que crescia a cada instante de ensinar àqueles que não sabiam ler nem escrever.

Por volta de 23 de janeiro de 1951, Edgar França cita em uma reunião na Loja Maçônica, estar trabalhando junto à Secretaria de Educação de Curitiba, para obter a designação de dois docentes para a escola que logo seria aberta.

Ao se depararem com a notícia de jornal de que mais de 100 crianças ficaram sem matrículas naquele ano letivo, e sabendo da necessidade de mais grupos escolares, o professor Newton Guimarães sugere à loja que "dirija um ofício à Inspetoria Auxiliar de Ensino pedindo a transferência de cinco professoras nomeadas para a Escola Primária que vem funcionando no edifício da Loja."

Fonte: CAMARGO, FERNANDA SILVA. HISTÓRIA DA ESCOLINHA DA MAÇONARIA ATÉ O COLÉGIO ESTADUAL DARIO VELLOZO (1952 – 2014). Universidade Estadual de Londrina. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Pedagogia da Universidade Estadual de Londrina. 2015.