SEGUNDA PARADA

MARCO ZERO E RIO TIBAGI

O QUE VAMOS CONHECER NA SEGUNDA PARADA?

  • O INÍCIO DA CIDADE

  • AS MULHERES PIONEIRAS

  • POR QUE E COMO O LOCAL FOI ESCOLHIDO

  • RIO TIBAGI

  • PROJETO DE PRESERVAÇÃO DO RIO TIBAGI

O INÍCIO DA CIDADE

George Craig Smith posando em meio a mata que havia antes da cidade - Acervo Museu Histórico de Londrina

"Marco Zero" é uma expressão que se refere ao local de fundação de uma cidade.

No caso de Londrina, o Marco Zero faz referência ao local em que, no dia 21 de agosto de 1929, os funcionários da CTNP, liderados por George Craig Smith, realizaram o primeiro acampamento para reconhecimento das terras adquiridas pela Companhia de Terras.

Ou seja, o Marco Zero refere-se ao nascimento da cidade na perspectiva do colonizador.

O local, inaugurado em dezembro de 1984, situa-se na Avenida Theodoro Victorelli, em frente ao Boulevard Londrina Shopping.

A região do Marco Zero é uma região de muitas histórias, de pessoas que chegaram na cidade e modificaram a paisagem e deram início à novas histórias para suas vidas.

Foto por Carol Galdin

Foto Acervo Conhecer Londrina Digital


O local pode ser considerado como um espaço de memória criado a fim de consolidar o mito do fundador inglês, além de preservar a mata que pertencia à antiga empresa Anderson Clayton, de beneficiamento de grãos.

Trata-se de um monumento em pedra, com uma placa em bronze. Na placa em bronze constam os nomes dos componentes da caravana daqueles que chegaram ao local em 21 de agosto de 1929.

O monumento é cercado por mata nativa, com árvores centenárias e nascentes.

Fonte: BONI, Paulo César. Memórias fotográficas: a fotografia e fragmentos da história de Londrina/ Paulo César Boni, Rosana Reineri Unfried, Omeletino Benatto - Londrina, 2013.

Dia da Inauguração do Marco Zero - Acervo Museu Histórico de Londrina


A reportagem ao lado, do ano de 1996 da Folha de Londrina, traz o relato de seu Pedro sobre o ponto inicial da cidade.

AS MULHERES PIONEIRAS

O documentário abaixo mostra a realidade das mulheres, muitas vezes esquecidas pela história oficial, no início de Londrina. O documentário expõe testemunhos e narrativas destas mulheres.

Trabalho de Conclusão de Curso da faculdade de Jornalismo da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Discente: Katia Peruzi. Orientador: Ossamu Nonaka.

POR QUE E COMO O LOCAL FOI ESCOLHIDO

Conforme as palavras da museóloga Marina Zuleica Scalassara, a narrativa sobre a caravana de 1929 havia desaparecido, mas George Craig Smith retornou à cidade em 1975, e, na ocasião, apontou o local onde aproximadamente ocorreu o acampamento e contou detalhes sobre o percurso. Não há precisão quanto ao local, mas, de acordo com esse relato, foi nas imediações do espaço delimitado pela antiga mata da empresa Anderson Clayton.

RIO TIBAGI

Nome de origem indígena que significa "água corrente"

Rio Tibagi em 1948

Acervo Museu Histórico de Londrina

Construção da ponte do Rio Tibagi

Acervo Museu Histórico de Londrina

Aspectos físicos do Rio Tibagi:

550 quilômetros de extensão

Nascente na Serra das Almas, entre as cidades de Ponta Grossa e Palmeira.

Aspectos Biológicos do Rio Tibagi:

Possui 114 espécies de peixes, 475 espécies de aves, 57 espécies de mamíferos, 48 espécies de répteis e 600 tipos de árvores

É fonte de pesquisa para escolas, universidades, empresas e ambientalistas.

Fonte: COPATI - Consórcio Intermunicipal da Bacia do Rio Tibagi.

Passagem do primeiro trem de passageiros de Ourinhos a Londrina, pela ponte do rio Tibagi. 16 de julho de 1935. Acervo Museu Histórico de Londrina

Ponte Rio Tibagi - 2020. Foto Geraldo Bubniak

A PONTE DO RIO TIBAGI

A ponte ferroviária do Rio Tibagi, entre Jataizinho e Ibiporã, significou um salto importante para o desenvolvimento de Londrina e do Norte do Paraná.

Não se sabe a data exata de sua construção, mas a data mais aceita é a de 28 de julho de 1935.

A ponte demorou pouco mais de um ano para ser construída. Sua extensão é de 294 metros e 3,30 metros de largura. Sustentada por 14 pilares de concreto armado, com base em sapatas aderidas em rochas existentes no leito do rio. Para sua construção foram consumidas 4.300 toneladas de concreto, processadas por um misturador importado dos Estados Unidos.

Fonte: BONI, Paulo César. Memórias fotográficas: a fotografia e fragmentos da história de Londrina/ Paulo César Boni, Rosana Reineri Unfried, Omeletino Benatto - Londrina, 2013.

PROJETO DE PRESERVAÇÃO DO RIO TIBAGI

Na década de 1980, a morte do Rio Tibagi começou a ser discutida, causada principalmente devido aos anos de desmatamento de seus arredores e pelo lançamento de esgoto doméstico e industrial em suas águas, além da exploração indiscriminada de suas reservas de areia.

Em 1989 a COPATI, junto com a Klabin S/A e a Universidade Estadual de Londrina criaram o Projeto Tibagi.