SEGUNDA PARADA

O QUE VAMOS CONHECER NA SEGUNDA PARADA?

  • MONUMENTO "O PASSAGEIRO"

  • RODOVIÁRIA: LUGAR DE PASSAGEM E DE ENCONTRO

  • AS ANTIGAS RODOVIÁRIAS DE LONDRINA

  • A PRAÇA DO VIAJANTE E O RELÓGIO DO SOL

  • CERÂMICA E SERRARIA MORTARI

  • A AVENIDA DUQUE DE CAXIAS

MONUMENTO "O PASSAGEIRO"

O monumento “O Passageiro”, obra do artista plástico Henrique Aragão, foi inaugurado no dia 10 de dezembro de 1987 (aniversário da cidade), na Avenida Dez de Dezembro.

De acordo com o artista, a imagem da mulher se volta para dentro e representa a valorização do que somos, enquanto a imagem do homem busca o contato com o universo e representa o desejo de se comunicar com o novo. A semente dourada no centro do monumento representa tudo o que se cria, tudo que nasce, tudo que se transforma.

Conheça o monumento "O Passageiro" em 360º - Google Street View

Vamos sobrevoar o local do Monumento?


Em 2019, com a construção de um viaduto no local, o monumento foi transferido para a Rua Norman Prochet, nas proximidades do viaduto e do Terminal Rodoviário de Londrina.




PARA LER A REPORTAGEM CLIQUE SOBRE A FOTO AO LADO.

Mais fotos do entorno do monumento

Veja o vídeo abaixo para saber um pouco mais sobre o monumento "O Passageiro":


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RODOVIÁRIA: LUGAR DE PASSAGEM E DE ENCONTRO

A rodoviária é um local destinado à compra e venda de passagens; embarque e desembarque de passageiros; consumo de sucos, refeições e presentes. É um lugar que acolhe pessoas e proporciona encontros.

Próximo ao monumento O Passageiro está a rodoviária “José Garcia Villar”, que tem a forma circular e é moderna, uma das rodoviárias mais belas do Brasil. Ela foi construída em 1988, sendo a 5ª rodoviária de Londrina.

Foto: N.Com/PML.

Foto: Carol Galdin

Passeio pela Rodoviária em 360º - Google Street View

AS ANTIGAS RODOVIÁRIAS DE LONDRINA

Antes de ser localizada no atual lugar, a Rodoviária já ocupou locais e edificações diferentes:

PARA CONHECER A HISTÓRIA DAS RODOVIÁRIAS, CLIQUE SOBRE A DATA ABAIXO DAS FOTOS:

1ª Rodoviária - 1934

A primeira Rodoviária de Londrina localizava-se na Praça Willie Davids, na esquina das Ruas Minas Gerais e Maranhão. Esta Estação pertencia à Companhia Ferroviária São Paulo/Paraná, conforme o escrito no telhado. A construção, que era de madeira, abrigava também o almoxarifado da Companhia de Terras Norte do Paraná e o depósito de mercadorias transportadas pela Companhia Ferroviária, antes da chegada dos trens, que ocorreu em 1935. O escritório local recebia pelo telégrafo, desde Ourinhos, as informações de quantos passageiros e a quantidade de cargas embarcadas para Londrina. O escritório mandava então as "jardineiras" e caminhões necessários para buscá-los em Jataizinho.

Acervo Museu Histórico e Londrina

2ª Rodoviária - 1938

A segunda Estação Rodoviária de Londrina já possuía pilares em concreto e também se localizava na Praça Willie Davids, bem em frente à sede da Companhia de Terras Norte do Paraná, onde hoje está o importante Edifício Autolon. Com a chegada da estrada de ferro à Londrina, foi criada uma empresa de ônibus, da qual eram sócios Mathias Heim, ex-chefe da Oficina da Cia. Ferroviária São Paulo/Paraná e Celso Garcia Cid que, com seu caminhão, fazia fretes para a companhia transportando principalmente dormentes. Mais tarde, a sociedade foi alterada com a entrada de José Garcia Villar no lugar de Mathias Heim, dando origem à atual empresa Viação Garcia. No alto da estação se lê: Estação Ferroviária Heim e Garcia. O local, por muito tempo, foi o coração de Londrina, e na época já estava ali a Prefeitura, a Associação Comercial, a Companhia de Terras Norte do Paraná, o bar Pinguim, o restaurante Calloni, o Nosso Banco e um posto de táxis, em que a maioria dos carros de aluguel eram os famosos Biribas.

Acervo Museu Histórico e Londrina

3ª Rodoviária - 1938

A terceira Rodoviária de Londrina foi construída na Praça Primeiro de Maio, onde hoje está a Concha Acústica. Na foto ela é vista do local onde hoje se localiza a Agência Central dos Correios. Nela se pode ver os ônibus que se dirigiam à direita (oeste), seguindo para Nova Dantzig (Cambé), Rolândia e Apucarana. Para a esquerda (leste) o destino era Ibiporã, Sertanópolis e Assaí.

Acervo Museu Histórico e Londrina

4ª Rodoviária - 1950

A quarta estação Rodoviária de Londrina localizou-se até 1988 na parte sul da Praça Rocha Pombo, junto à rua Sergipe. O projeto de João Batista Vilanova Artigas é um marco da arquitetura moderna. Esta estação foi construída em 1952 e teve suas instalações tombadas pelo Departamento do Patrimônio Histórico e Artístico da Prefeitura do Município de Londrina como o primeiro prédio de arquitetura moderna do Estado do Paraná. Abriga hoje o Museu de Arte de Londrina.

Acervo Museu Histórico e Londrina

5ª Rodoviária - 1988

A atual Rodoviária de Londrina, que é a quinta, localiza-se na confluência das Avenidas Leste-Oeste e Dez de Dezembro. Projetada pelo Arquiteto Oscar Niemeyer e com algumas alterações no projeto original pelo prefeito Wilson Moreira, a atual Rodoviária de Londrina José Garcia Villar foi construída em uma área de 57.615,80 m² de propriedade da Prefeitura Municipal de Londrina. Atualmente, a Rodoviária de Londrina José Garcia Villar é considerada uma das mais funcionais e belas rodoviárias do Brasil. Obteve, em 2003, a premiação máxima de melhor rodoviária entre seus congêneres, conquista que orgulha todos os cidadãos londrinenses, que, direta ou indiretamente, participaram desta história.

Fonte: N.Com/PML


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A PRAÇA DO VIAJANTE E O RELÓGIO DO SOL

Ao lado da Rodoviária “José Garcia Villar”, está a Praça do Viajante. Inaugurada em 1988, a praça abriga um grande relógio de sol em seus jardins.

Antes do início das obras da Rodoviária José Garcia Villar, da Praça do Viajante e do Relógio de sol, o local era ocupado pela Vila Matos.

Vila Matos - casas ao lado do Estádio de Futebol Vitorino Gonçalves Dias - Londrina 1960.

Acervo Museu Histórico de Londrina

Rodoviária José Garcia Villar - Londrina - 2017.

Foto: N.Com/PML

CERÂMICA E SERRARIA MORTARI

No início da cidade, haviam muitas serrarias que cortavam os troncos das árvores e transformavam a madeira em tábuas para a construção de casas e para a fabricação de móveis. Também havia a cerâmica, que era utilizada para fabricar telhas e tijolos.

Em Londrina, havia a Cerâmica e a Serraria Mortari e até hoje existem construções que marcam o local.

Foto aérea de Londrina (década de 1940)

Acervo Museu Histórico de Londrina

Chaminé a frente dos galpões da Serraria - Foto aérea de Londrina em 1954

Acervo Museu Histórico de Londrina

Fotos atuais do local onde funcionava a Cêramica Mortari

(atualmente Supermercado Condor):

Fotos atuais do local onde funcionava a Serraria Mortari

(Rua Acre, próximo ao Supermercado Condor):

Uma serraria é um estabelecimento industrial ou oficina, onde se serram ou se cortam madeiras, geralmente por processos mecânicos. Antes de Londrina se formar como cidade, o espaço era constituído por matas, e nas matas podemos encontrar diversas árvores. Muitas árvores que existiam nesse local foram cortadas nas serrarias e transformadas em tábuas, para a construção de casas e outros tipos de objetos.

OBSERVE AO LADO A ÁRVORE PEROBA ROSA E AS TÁBUAS PRODUZIDAS COM SUA MADEIRA.

A AVENIDA DUQUE DE CAXIAS

Muitas das construções antigas da cidade estão na Avenida Duque de Caxias, que ligava a área rural ao meio urbano. Nela se encontravam muitos estabelecimentos comerciais como sapataria, lojas de ferramentas usadas no campo, de tecidos, de gêneros alimentícios, de artigos de montaria em cavalos, entre outros.

Você sabe como se chamava a Avenida Duque de Caxias antigamente?

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RUA HEIMTAL

OBSERVE OS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS DA AVENIDA DUQUE DE CAXIAS E AS ANTIGAS CONSTRUÇÕES.

INVENTÁRIO ARQUITETÔNICO - 2021

Em 2021, a Secretaria de Cultura recebeu o Inventário Histórico e Arquitetônico da Avenida Duque de Caxias, com fichas que identificam suas edificações, ajudando a contar a história da cidade e manter viva a memória do local.

Como uma das mais importantes ruas comerciais da cidade, o trabalho abarcou o trecho entre a Rua Benjamin Constante e a Avenida Juscelino Kubitschek.

As edificações da Avenida agora fazem parte da listagem de bens de interesse histórico de Londrina. O trabalho ainda mostrou que 65% das edificações são construções originais - e que precisam ser protegidas.

Fonte: HEDLER, Ana Paula. Secretaria de Cultura recebe inventário histórico da avenida Duque de Caxias. Blog.Londrina - Prefeitura Municipal de Londrina. 2021.