SÉTIMA PARADA

O QUE VAMOS CONHECER NA SÉTIMA PARADA?

  • PRAÇA MARECHAL FLORIANO PEIXOTO

  • CALÇADÃO/AVENIDA PARANÁ: UMA RUA DE PEDESTRES

  • CINE TEATRO OURO VERDE

  • MUSEU DE ARTE E PRAÇA ROCHA POMBO

PRAÇA MARECHAL FLORIANO PEIXOTO

A Praça Marechal Floriano Peixoto, também conhecida como Praça da Bandeira, localiza-se ao lado da Igreja Matriz e foi planejada desde o início da formação da cidade nos anos de 1930.

O primeiro nome que a Praça da Bandeira ganhou foi "Praça Ruy Barbosa".

No dia 07 de setembro de 1943, a administração pública entregou à população um local remodelado, com o mastro de hasteamento da bandeira em seu centro. Nesta data seu nome foi alterado para Praça Marechal Floriano Peixoto, em homenagem à um dos membros do Exército Brasileiro, que participou da proclamação da República em 1889, e presidiu o Brasil entre 1891 e 1894.

Fonte: BONI, Paulo César. Memórias Fotográficas: a fotografia e fragmentos da história de Londrina/ Paulo César Boni, Rosana Reineri Unfried, Omeletino Benatto. - Londrina, 2013.

1930 - Acervo Museu Histórico de Londrina

2018 - Google Maps

As praças têm um papel importante na cidade, garantindo o lazer e a qualidade de vida dos moradores que utilizam os espaços para passear, se reunir e até para trabalhar.

Há várias histórias sobre os caminhos formados pela Praça da Bandeira. Alguns dizem que ela possui esse nome por causa destes vários caminhos que se encontram no centro, onde há um mastro para hasteamento da bandeira.

Outros dizem que os caminhos já estavam ali, formados pelas trilhas percorridas pelos moradores.

Também há quem diga que os ingleses tentaram desenhar no chão as linhas que formam a bandeira do Reino Unido, do qual a Inglaterra faz parte (mas pesquisadores concordam que o desenho da praça era comum entre outras praças da época).

Vamos passear pela Praça Marechal Floriano Peixoto em 360º - Street View?

ASSISTA AO VÍDEO "LONDRINA 76 ANOS"

O que você observou nas imagens apresentadas?

As imagens demonstram a passagem do tempo? De que forma?

CALÇADÃO/AVENIDA PARANÁ: UMA RUA DE PEDESTRES

Foto Acervo Cris Matos

Foto por Carol Galdin

Os primeiros registros de calçadão ou ruas de pedestres que se tem conhecimento surgiram a partir dos anos de 1950 na Europa.

Com o aumento da frota de veículos nos anos de 1970, houve o aumento do número de ruas de pedestres no mundo todo.

Em 1977, Londrina foi a primeira cidade do interior do Brasil a ter um calçadão. As Praças Willie Davids, Marechal Floriano Peixoto e Gabriel Martins se uniram a Avenida Paraná, transformando-se numa grande rua de pedestres: o calçadão de Londrina.

Esse espaço recebeu o calçamento feito com pequenas pedras pretas e brancas encaixadas (petit-pavê), formando o desenho de uma grande corrente de um lado ao outro do calçadão. Em 2011, o petit-pavê começou a ser substituído pelo paver, um piso pelo qual a água da chuva escorre e penetra rapidamente no solo, evitando a formação de poças de água.

PALAVRAS FALTANTES

LEIA O TEXTO ACIMA E COMPLETE-O COM AS PALAVRAS QUE ESTÃO FALTANDO.

1950

Avenida Paraná - Acervo Museu Histórico de Londrina

2010

Calçadão Avenida Paraná historiadonortedoparana.blogspot.com

2019

Calçadão Avenida Paraná - Acervo Apoio Pedagógico História e Geografia-Sme-Londrina

Observe as imagens do Calçadão de Londrina

(se carros e pedestres ou apenas pedestres, como são as luminárias, se árvores plantadas nas calçadas, como é o calçamento, entre outras características).

O QUE MUDOU E O QUE PERMANECEU IGUAL?

Existem diferentes desenhos nos calçamentos.

Se você pudesse criar o seu próprio calçadão, que cores e formas escolheria?


Fonte: Google Imagens

DESENHE AQUI O SEU PRÓPRIO CALÇADÃO!

CINE TEATRO OURO VERDE

Folha de Londrina - 19 de dezembro de 1952 - Acervo Museu histórico de Londrina

O Cine Teatro Ouro Verde compõe o conjunto "Autolon - Ouro Verde - Calloni".

No ano de 1948, na Autolon (Sociedade Auto Comercial de Londrina), os sócios Celso Garcia Cid, Ângelo Pesarini, Jordão Santoro, entre outros, planejaram construir um edifício comercial. Jordão Santoro lançou a ideia de construir um luxuoso cinema, com capacidade para 1500 pessoas.

A venda dos automóveis estava ligada ao cinema - a diversão popular servia para atrair a clientela para a Autolon.

A obra ficou escondida por um tapume até sua finalização, o que gerou ainda mais curiosidade na população.

O edifício provocou grande impacto na região, levando outras salas de cinema a também serem reformadas, uma vez que o Cine Ouro Verde estabeleceu o padrão que deveria ser seguido a partir daquele momento.

Como a construção do Edifício Autolon era prioridade, o Cine Ouro Verde foi feito aos poucos, o que justificou a demora da construção.

Em 1978 foi adquirido pela Universidade Estadual de Londrina, com recursos do Ministério da Educação e do Governo do Estado do Paraná. Posteriormente, passou por uma adaptação para virar cineteatro.

Em 1999 foi tombado pela Coordenadoria do Patrimônio da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná e voltou a funcionar em 2003 com capacidade para 853 espectadores.


Fonte: SUZUKI, Juliana. Artigas e Cascaldi: Arquitetura em Londrina

Acervo Museu Histórico de Londrina

O texto acima é a transcrição da reportagem da Folha de Londrina, ao lado.

O texto acima é a transcrição da reportagem da Folha de Londrina, ao lado.

Acervo Museu Histórico de Londrina

No dia 12 de fevereiro de 2012, enquanto fechado para reforma, um incêndio causado por um curto-circuito resultou na destruição parcial do edifício. Houve mobilização de escritórios de arquitetura e engenharia para realização dos projetos necessários para a reconstrução do prédio, mantendo as características originais.

Fonte: PORTAL CAMBÉ. Incêndio de grandes proporções destrói o Teatro Ouro Verde. https://www.portalcambe.com.br/incendio-consome-edificio-do-cine-teatro-ouro-verde/.

MUSEU DE ARTE E A PRAÇA ROCHA POMBO

A RODOVIÁRIA QUE SE TORNOU MUSEU DE ARTE!

Fotos de Yutaka Yasunaka Foto Estrela - Acervo Museu Histórico de Londrina
Fotos de Yutaka Yasunaka - Foto Estrela - Acervo Museu Histórico de Londrina

O prédio do Museu de Arte de Londrina foi construído para ser a quarta rodoviária da cidade e a obra foi finalizada em 1952.

Nessa época, muitas pessoas que chegavam de trem e desembarcavam na estação ferroviária, procuravam na rodoviária o ônibus que as levaria ao local desejado.


Foto: Londrina Cultura

Foto: Revista Museu/Emerson Dias

A TRANSFORMAÇÃO DA RODOVIÁRIA EM MUSEU DE ARTE

No ano de 1974, o conjunto Estação Rodoviária - Praça Rocha Pombo foi tombado pela Coordenadoria do Patrimônio Cultural da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná, através do Tombo Histórico n.52. Foi o primeiro edifício modernista a ser tombado no interior do Brasil.

No ano de 1988 foi desativado, dando início a uma discussão com a comunidade sobre a sua utilização. A ideia de reutilizar a edificação para o Museu de Arte surgiu no final de 1989, sendo oficializada através de um projeto de restauração elaborado pelos arquitetos e professores da UEL, Antonio Carlos Zani e Jorge Marão C. Miguel.

A inauguração do Museu de Arte de Londrina ocorreu em 13 de maio de 1993. No dia, houve a primeira exposição, com um acervo inicial de cerca de setenta obras, e teve como principal atração a escultura "A Eterna Primavera" de Auguste Rodin.

Fonte: MAGALHÃES, Leandro, Rua Sergipe - Patrimônio Cultural Londrinense. 2012.


Em 2021, o prédio do Museu de Arte se tornou o primeiro patrimônio nacional do norte do Paraná tendo sido tombado pelo IPHAN.

Na postagem abaixo é possível conhecer mais sobre o processo de tombamento de patrimônios para a preservação de bens históricos e artísticos e sobre o tombamento do prédio do antigo Terminal Rodoviário. Clique para abrir o conteúdo.


Cartão Postal da cidade: A PRAÇA ROCHA POMBO!


Uma das mais antigas praças de Londrina!

Fotos de Yutaka Yasunaka Foto Estrela - Acervo Museu Histórico de Londrina
Acervo Apoio Pedagógico História e Geografia Sme - Londrina

O espaço onde está instalada já havia sido propositalmente deixado "em branco" (sem demarcações) pelo agrimensor russo Alexandre Razgulaeff, quando este elaborou a primeira planta de Londrina, no início dos anos 1930.

Com a inauguração da Estação Ferroviária em 1935, todos os que chegavam de trem a Londrina tinham a praça como uma de suas primeiras visões da nova terra.

A proximidade da Praça Rocha Pombo com as duas Estações (Ferroviária e Rodoviária) fez com que a vizinhança da praça se tornasse um aglomerados de hotéis, bares e pensões.

Foto: Acervo Museu Histórico de Londrina

Foto: Acervo Museu Histórico de Londrina

Não é possível precisar a data da construção do chafariz e do lençol d'água, no qual nadavam carpas coloridas, cuja beleza encantava adultos e crianças. Estima-se que tenham sido construídos no início da década de 1950, como parte do conjunto formado com a Estação Rodoviária.

Por suas peculiaridades arquitetônicas e importância histórica, a praça foi, junto com a antiga Estação Rodoviária, tombada pelo Departamento de Patrimônio Histórico e Artístico da Secretaria da Cultura do Estado do Paraná em 1974, inscrita no livro Tombo Paisagístico sob número 53.

Quem empresta o nome à Praça é o professor, poeta, político, jornalista, historiador e escritor José Francisco da Rocha Pombo, nascido em Morretes, Paraná, em 04 de dezembro de 1857.

É considerado um dos maiores historiadores do Brasil.

Em 1886, elegeu-se deputado e atuou na Assembleia Provincial. Anos mais tarde, abandonou a política. Em 1897, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde tardiamente colou grau em Direito. Ao mesmo tempo em que estudava, atuou na imprensa carioca, lecionou na Colégio Pedro II, pesquisou e publicou livros sobre história.

Em 16 de março de 1933 foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras, mas não chegou a tomar posse, pois faleceu em 26 de julho de 1933.

Fonte: BONI, Paulo César. Memórias Fotográficas: a fotografia e fragmentos da história de Londrina/ Paulo César Boni, Rosana Reineri Unfried, Omeletino Benatto. - Londrina, 2013.

José Francisco da Rocha Pombo

Acervo Museu Histórico de Londrina

Vamos fazer um passeio pela Praça Rocha Pombo?

Passeio visão noturna em 360º - Street View

Hora de conhecer mais sobre a Antiga Rodoviária de Londrina, que hoje abriga o Museu de Arte, e também sobre a Praça Rocha Pombo. Assista o vídeo abaixo:

VAMOS JOGAR?

LEVE O AVIÃO ATÉ AS NUVENS, QUE POSSUEM NOMES DE LUGARES QUE ESTUDAMOS NA SÉTIMA PARADA!