PRIMEIRA PARADA

SERRARIAS

O QUE VAMOS CONHECER NA PRIMEIRA PARADA?

  • AS SERRARIAS

  • SERRARIA MORTARI

  • SERRARIA CUROTTO

  • SIAM

  • O QUE FICOU NA PAISAGEM

AS SERRARIAS

As serrarias fabricavam tábuas e outros tipos de madeiramentos usados na construção de casas e móveis. Para isso, utilizavam a madeira das árvores que eram derrubadas enquanto a cidade era construída.

É por isso que, nos anos 1930, é possível dizer que Londrina era "uma cidade de madeira".

SERRARIA MORTARI

Serraria Mortari - Acervo Museu Histórico de Londrina

Amadeo Mortari, junto com sua família, deixou a cidade de Matão, em São Paulo, e chegou em Londrina em 1936, quando a serraria foi montada.

Amadeo também trouxe alguns funcionários e máquinas com ele, e começou trabalhando com a padronização de madeiras para a construção de casas.

O cedro, a peroba rosa e o pinho eram os tipos mais exportados.

SERRARIA CUROTTO

Acervo Museu Histórico de Londrina

Árvore Cedro


Iniciou suas atividades de beneficiamento de madeira em 1945, com Adolfo Curotto, que chegou em Londrina no ano de 1937, vindo de São Paulo.



A Serraria Curotto comprava toras na mata, extraía e mandava de trem em gôndolas para São Paulo. A Serraria, junto com o conjunto de casas construídas pela empresa e o escritório, ficava na antiga Estrada dos Pioneiros, hoje Av. Celso Garcia Cid.


Em São Paulo, a família Curotto era conhecida como "rei do cedro", pela qualidade da madeira, que na época era extraída, segundo o costume, até mesmo na lua certa (a lua nova).

Fonte: ZANI, Antonio Carlos. Repertório Arquitetônico das casas de madeira de Londrina-PR. 2005.

SIAM

SIAM - Seleção Industrial de Artefatos de Madeira

Foi instalada em 1937 por seus diretores, Henry e Otto Blumenschein, que trouxeram parte de seus equipamentos de Santo André (São Paulo).

Em volta do local onde ficava instalada formou-se uma vila onde moravam seus operários: a Vila Siam.

Produziam laminados, tacos, assoalhos, forros e esquadrias e somente na década de 1950 a serraria começou a produzir peças padronizadas para a construção de casas de madeira.

Fonte: ZANI, Antonio Carlos. Repertório Arquitetônico das casas de madeira de Londrina-PR. 2005.

Cartão SIAM S/A

Acervo Museu Histórico de Londrina

Grupo de funcionárias da então Serraria SIAM

Acervo Museu Histórico de Londrina

Serraria SIAM, localizada na antiga Avenida Paraná, atual Celso Garcia Cid. Déc. 1940.

Acervo Museu Histórico de Londrina

Tanto a Serraria SIAM, como também a Serraria Mortari, exportavam grandes quantidades de vigas de peroba rosa para a Inglaterra para a construção naval, principalmente durante a Segunda Guerra Mundial.

O QUE FICOU NA PAISAGEM

As fotos abaixo mostram o que ficou na paisagem da época em que as grandes serrarias trabalhavam com a madeira londrinense, tanto para a construção da cidade, como para a exportação. Na primeira foto é possível ver a chaminé da antiga Serraria Mortari, que agora faz parte da paisagem moderna da cidade, com outros tipos de construções. A segunda foto mostra a entrada da Cerâmica Mortari, ainda conservada, local em que hoje funciona o Supermercado Condor.

Foto Cris Matos

Foto Cris Matos

Foto Cris Matos

Base de antiga chaminé, protegida por uma sala

Foto Carol Galdin

Você reconhece esses locais acima? Lembra de ter visto estes detalhes que ficaram na paisagem atual?

Na próxima vez que passar eles, tente reparar!