NONA PARADA

PATRIMÔNIO SELVA

O QUE VAMOS CONHECER NA NONA PARADA?

  • RELATO

  • CAPELA DE SANTO ANTÔNIO

  • ESCOLA MUNICIPAL JADIR DUTRA DE SOUZA

  • EXPANSÃO URBANA JARDIM UNIÃO DA VITÓRIA

  • CONJUNTO HABITACIONAL JAMILE DEQUECH

RELATO

Fonte: Livro "Impressões da Memória" - Maria Fiorato e Danilo Lagoeiro. Londrina, 2013.

CAPELA DE SANTO ANTÔNIO

Imagem do Inventário Arquitetônico - Plano Diretor de Patrimônio Histórico-Cultural

Construída no início dos anos 1940, em peroba rosa. Apenas quatro anos depois de sua inauguração, passou por uma ampliação, feita com uma madeira diferente, menos resistente, que sucumbiu ao tempo e aos cupins.

Atualmente a construção tem 22,5 metros de comprimento por 9 de largura.

É uma das poucas igrejas que não foram substituídas por alvenaria.

No ano 2000, houve uma restauração na Capela, que dividiu os moradores do patrimônio: uma parte estava a favor da restauração, enquanto outra parte opinava que seria melhor usar a verba para a construção de uma nova igreja.


Fonte: Folha de Londrina. 2000.

ESCOLA MUNICIPAL JADIR DUTRA DE SOUZA

Em 1945 foi criada a Escola Municipal Felipe Camarão.

Em 1955, a Escola passou a funcionar em nova instalação de alvenaria, construída pelo Governo do Estado do Paraná, e em 1965 a Escola tornou-se Casa Escolar da Selva.

Em 1983 passou a denominar-se Escola Estadual da Selva - Ensino de 1° Grau.

Quando a Prefeitura Municipal de Londrina assumiu a escola, esta passou a denominar-se Escola Municipal do Patrimônio Selva- Ensino de 1° Grau.

Em 1987, a Escola de Ensino de 1° Grau passou a funcionar como Escola Rural Jadir Dutra de Souza - Ensino de 1° Grau, em homenagem ao professor Jadir Dutra de Souza, professor da rede municipal, que trabalhava na zona rural do município.

No ano de 1989, recebeu a denominação de Escola Municipal Jadir Dutra de Souza - Ensino de 1° Grau.

Nos dias de hoje atende turmas de Educação Infantil e Ensino Fundamental.

Em 1945 foi criada a Escola Municipal Felipe Camarão, localizada no Patrimônio Selva.

Fachada da atual escola

EXPANSÃO URBANA JARDIM UNIÃO DA VITÓRIA

O Jardim União da Vitória foi formado inicialmente por uma ocupação de 15 famílias provenientes da Favela OK (atualmente assentamento Nova Conquista).

Os terrenos ocupados eram usados para a plantação de milho, mandioca e abóbora.

Com a desocupação determinada pelo Poder Público, as famílias foram encaminhadas para albergues da cidade.

Indignados, os moradores acamparam na Concha Acústica e em frente ao prédio da Prefeitura.

Uma comissão cobrou das autoridades a regularização fundiária e conseguiu voltar para a área.

Fonte: Folha de Londrina. 2003.

Foto por Wilton Miwa

Uma marca forte do bairro é a organização comunitária para a conquista de infraestrutura do local e mobilização política.

Uma das ações comunitárias mais atuantes da região é a Escolinha União Esporte Clube, que disponibiliza oportunidade de lazer a cerca de 150 crianças, principalmente em situação de risco. As atividades são desenvolvidas no Centro Comunitário do Projeto Viva Vida.

Atualmente, o Jardim União da Vitória é dividido em quatro unidades com uma população de cerca de 16 mil habitantes.

CONJUNTO HABITACIONAL JAMILE DEQUECH

Localizado no extremo sul de Londrina, foi uma mudança no padrão dos conjuntos habitacionais da cidade, que até então estavam localizados na região norte da cidade.

Ao lado do maior assentamento urbano da cidade, contribuiu para a expansão irregular e descontínua da periferia, ocasionado o aparecimentos de grandes vazios urbanos.

Foi um dos últimos conjuntos habitacionais construídos com a linha de crédito PAIH (Plano de Ação Imediata para Habitação), da Caixa Econômica Federal. Depois de sua construção, o Poder Público voltou sua atenção para a regularização das favelas de Londrina.

O projeto inicial previa a construção de 762 unidades habitacionais, entretanto, por questões administrativas, este foi separado em duas partes, divididas em 393 casas pertencentes ao Conjunto Habitacional Bom Pastor I e 369 casas pertencentes ao Conjunto Habitacional Bom Pastor II. Mesmo aprovados, de início a CEF liberou apenas os projetos do Conjunto Habitacional Bom Pastor I.

O nome Bom Pastor foi escolhido apenas como um pré-nome para o empreendimento habitacional, já que este seria o nome do loteamento, e não do conjunto habitacional. O nome Jamile Dequech veio em homenagem à mãe do então diretor da COHAB-LD, Nilo Dequech.

O plano era que as casas fossem feitas em cinco meses. As obras começaram em junho de 1992 e no final do mesmo ano já estavam prontas, porém, as chaves só começaram a ser entregues no início de 1993.

Devido às condições precárias dos primeiros anos do Conjunto, muitas casas foram abandonadas e vendidas. Já no ano da entrega das chaves (1993), haviam 67 casas abandonadas e que tiveram que ser retomadas pelo setor jurídico da COHAB-LD. De acordo com os próprios moradores, os maiores problemas eram a falta de luz, água, asfalto, transporte urbano e esgoto.

ATUALMENTE

O Conjunto Habitacional mudou muito desde sua construção, uma vez que as casas foram bastante modificadas durante os anos.

Como eram pequenas, muitos moradores deixaram de pagar as prestações ou fizeram sacrifícios para conseguirem aumentar o tamanho de suas residências.

Fonte: ZANON, Andréa Regiane. Elevada rotatividade dos moradores do Conjunto Habitacional Jamile Dequech - Londrina/PR. 2003.

Foto por Wilton Miwa


Na imagem acima podemos ver o encontro do rural e do urbano no mesmo local!