PRIMEIRA PARADA

RUA SERGIPE

O QUE VAMOS CONHECER NA PRIMEIRA PARADA?

  • A RUA SERGIPE

  • EDIFÍCIO TÓQUIO

  • BAZAR AJIMURA

A RUA SERGIPE

Fonte: MAGALHÃES, Leandro. Rua Sergipe - Patrimônio Cultural Londrinense. 2012.

Como rua de comércio e porta de entrada da cidade, a Rua Sergipe cresceu ainda mais na década de 1940. Nela, comerciantes armênios, libaneses, japoneses e pernambucanos, entre outros, compartilhavam o espaço, as vendas e o vai e vem de pessoas que não frequentavam a rua apenas para comprar, mas também para passear.

Reportagem da Folha de Londrina, do dia 23 de Julho de 1953. Acervo Museu Histórico de Londrina.

Rua Sergipe 30/12/1964. Acervo Museu Histórico de Londrina.

Rua Sergipe na década de 1960. Acervo Museu Histórico de Londrina.

Alfaiatarias, ateliês de costura, salões de beleza, barbearias, pastelarias, estacionamentos, farmácias, lojas de confecção, lojas de calçados, lojas de bijuterias e acessórios, venda de utensílios domésticos, papelarias, relojoarias, lojas e bazares com aviamentos e muito mais. Assim se formou a Rua Sergipe. Apesar de ser chamada de "Pequena Tóquio" e "Rua dos Japoneses", a Rua Sergipe envolveu muitos comerciantes de outros lugares, como sírio-libaneses, mineiros, paulistas e nordestinos.

PROJETOS DE REVITALIZAÇÃO DA RUA SERGIPE

No ano de 1994, foi executado um projeto que transformou a extensão entre a Avenida Duque de Caxias até a Rua Quintino Bocaiúva. Realizada com recursos da Associação Comercial e Industrial de Londrina (ACIL), contou com o apoio dos comerciantes e estabelecimentos bancários locais. Houve o plantio de árvores, troca de lixeiras, construção de floreiras, instalações de novos orelhões, luminárias, bancos coloridos e piso das calçadas em petit pavet.

Em 2005 foi apresentado um projeto da Prefeitura Municipal para a revitalização da Rua Sergipe, objetivando transformar o espaço em um lugar mais agradável e atrativo para investimentos. O primeiro passo seria uma ligação com a Avenida Leste-Oeste, possibilitando o acesso direto com o terminal rodoviário. Outras providências baseavam-se na ampliação de estacionamentos, um projeto de sinalização com mobiliário padronizado e a adoção da uniformidade das fachadas das lojas. Contudo, esse projeto não foi adiante por completo.

Foto: Folha de Londrina

Foto: Página oficial da Rua Sergipe

EDIFÍCIO TÓQUIO


O Edifício Tóquio pode ser considerado um exemplo das dificuldades presentas na construção dos edifícios verticais em Londrina na década de 1950.


Por causa da proximidade com a Estação Ferroviária (atual Museu Histórico de Londrina) e Estação Rodoviária (atual Museu de Arte de Londrina), inicialmente o Edifício Tóquio seria composto com salas comerciais e um hotel.


Fonte: SUZUKI, Juliana. Idealizações de Modernidade: Arquitetura dos Edifícios Verticais em Londrina /1949-1969

Propaganda de Jornal de 07 de setembro de 1956. Acervo Museu Histórico de Londrina.

Sua construção demorou quase dez anos, devido aos inúmeros problemas que iam aparecendo. Ao longo desse tempo, o projeto foi sendo modificado, e ao ser concluído, a ideia de hotel ficou de lado para dar espaço para apartamentos residenciais.

Fonte: SUZUKI, Juliana. Idealizações de Modernidade: Arquitetura dos Edifícios Verticais em Londrina /1949-1969

Foto por Wilton Miwa

BAZAR AJIMURA

Na foto, Tokiko Ajimura. Tokiko nasceu no Japão e chegou no Brasil com 11 anos de idade. Foto: Folha de Londrina.

Desde 1948 em Londrina, e pode-se dizer que no coração da Rua Sergipe, o Bazar Ajimura é um dos mais tradicionais comércios do centro da cidade. Uma visita ao local é uma verdadeira viagem no tempo.

Com antigos balcões de madeira, são comercializados aviamentos, artigos para presentes, brinquedos e armarinho em geral.

O segredo do Bazar Ajimura, segundo Tadamasa Ajimura é que "Sempre trabalhamos bastante e prestamos ótimo atendimento".

Com os clientes, são só agradecimento: "somos o que somos graças a eles".