Sobre nós 

nossos ontens

Neste livro registro minhas memórias e minhas homenagens a familiares que marcaram minha história. Foi publicado em 2020. Nele, a voz é do coração.

Apresentação

Era uma vez duas famílias, como tantas outras que vieram da Itália no final do século XIX e se estabeleceram em Sertãozinho, interior de São Paulo: os Sicchieri e os Volpe.

 

Fioravante, caçula de Antonio e Marina Sicchieri, vindos de Fiesso-Umbertiano, foi o único nascido no Brasil. Era irmão de Elvira, Armando, Napoleão, Manoel, Olivia e Leonora. 

 

Gemiliano Volpe, nascido em Vicenza, na Itália, era irmão de Caetano, Felício, Carlos, Agostinho, Maria e José. Casou-se com Úrsula Borro, filha de italianos e nascida em Atibaia, SP, e tiveram dois filhos: Guilherme e Malvina.

 

Em cidade tão pequena, Fioravante Sicchieri trabalhou na fábrica de sabão Felício Volpe, que era casado com uma senhora de quem Fiore gostava muito, de nome Ernesta Ortolan Volpe. Tempos depois, Fioravante casou-se com Olinda Fin, nascida em Vicenza, Itália, e tiveram seis filhos: Ernesta – em homenagem a Ernesta Volpe -, Adelino, Aldemiro, Egisto, Mercedes e Arlindo. Adelino e Aldemiro morreram antes de se tornarem adultos.

 

O destino e o amor uniram Guilherme e Ernesta – que passou a ser Volpe, como a homenagada -, e dessa união nasceram oito filhos: Aldemiro, Maria Olinda, Regina, Ângela, Guilherme, Luis Alberto, Cláudia e Maria das Graças, que lhes deram 24 netos e, até o presente, 16 bisnetos.

 

Para abrigar a família de Guilherme e Ernesta, foi construída, em 1948, uma grande casa próxima à Praça 21 de Abril, cujas paredes testemunharam 20 anos de intenso convívio com avós, tios, primos, vizinhos e amigos.

 

As crônicas desse livro pretendem recordar e homenagear pessoas, lugares e fatos dessa época inesquecível para todos os membros dessa família.

Dedicatória

A Olinda e Fioravante

A Úrsula e Gemiliano,

nossas origens.

A Ernesta e Guilherme,

nossos exemplos.

Ao Murilo, ao Mirinho e ao Luis Alberto,

nossas saudades.

Sobre a autora

Anelê Volpe é pseudônimo da caçula da família descrita neste livro. Deveria se chamar Ana Helena, decerto Anelena, daí Anelê, mas nasceu em dia de santa que a mãe devota jamais perderia a chance de homenagear. Escreve crônicas desde 2009 como forma de extravasar seus pensamentos e principalmente brincar com as palavras. Mais recentemente se aventura com os poemas, onde o jogo com as palavras é ainda mais divertido.