Temas Sugeridos
Reutilizando Materiais
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Sabe quando o estojo de maquiagem perde a validade ou você precisa descartá-lo por alguma outra razão? Temos aqui uma dica interessante... Que tal aproveitar e utilizá-lo para a pintura? No vídeo que apresentamos a "profe" Salai reutiliza o pincel aplicador. Vamos conferir?
Depois, se desejarem, compartilhem conosco outras ideias ou a experiência com a pintura. Essas trocas possibilitam muitos aprendizados e nos ajudam a planejar novas ações.
Para entrar em contato você pode deixar uma mensagem privada no Facebook, no whatsApp dos grupos e das profissionais ou acesse o botão a seguir e deixe o seu recado:
Vaso Compostor
Quer saber como fazer um vaso compostor?
A professora Winnie gravou o passo a passo pra vocês.
Passo a Passo
Clicando nos botões vocês podem ouvir as orientações... Os áudios estão divididos em quatro partes. São dicas práticas, vocês também podem fazer em casa.
A professora Mariana Lindner também fez essa experiência em casa. Segue o vídeo com o seu depoimento.
*Referência
Para mais informações acesse: https://youtu.be/XhDaM-i-79A
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Você sabe identificar as cores das lixeiras?
AZUL: papel/papelão; VERMELHO: plástico; VERDE: vidro; AMARELO: metal; PRETO: madeira; LARANJA: resíduos perigosos (como pilhas e baterias); BRANCO: resíduos de hospitais e serviço de saúde; ROXO: lixo radioativo; MARROM: lixo orgânico; CINZA: lixo não reciclável, contaminado ou cuja separação não é possível.
Uma Receita Repleta de Afeto
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Cuca de Banana
Hum... Lá na creche tinha tanta comida saborosa. A equipe da cozinha também está com muita saudade dos nossos encontros na Caetana.
Então, que tal matar a saudade com uma receita deliciosa?
*vídeo produzido por Olina, em nome da nossa equipe da cozinha.
Bebês na Educação Infantil
O trabalho pedagógico com bebês e crianças bem pequenas é permeado por uma complexa rede de relações, constituída por diferentes dimensões. Ações de cuidado individualizado, interações no espaço, com outros adultos e com outras crianças... O que exige escuta, olhar atento, disponibilidade e, sobretudo, a compreensão de que os bebês e crianças bem pequenas são sujeitos ativos nessas relações.
As autoras, Richter e Barbosa (2010), afirmam que:
Os bebês sabem muitas coisas que nós culturalmente não conseguimos ainda ver e compreender e, portanto, reconhecer como um saber. As suas formas de interpretar, significar e comunicar emergem do corpo e acontecem através dos gestos, dos olhares, dos sorrisos, dos choros, enquanto movimentos expressivos e comunicativos anteriores à linguagem verbal e que constituem, simultâneos à criação do campo da confiança, os primeiros canais de interação com o mundo e os outros, permanecendo em nós – em nosso corpo – e no modo como estabelecemos nossas relações sociais. (RICHTER; BARBOSA, 2010, p. 87).
Assim, os bebês ensinam-nos novas maneiras de ser, sentir e agir no mundo, de tal modo, que essas características também nos cobram novos olhares e dinamismo no planejamento, evidenciando a simultaneidade de ações que ocorrem em um grupos de crianças pequenininhas.
Logo, com o intuito de refletir sobre a intencionalidade docente e sobre os modos como os bebês investigam e descobrem o mundo, selecionamos um vídeo, no qual Paulo Fochi apresenta um questionamento, foco de sua pesquisa de mestrado: “Afinal, o que os bebês fazem no berçário?”
Paulo Fochi é Doutor em Educação pela USP, é professor da UNISINOS, coordena o Observatório da Cultura da Infantil e tem vários textos publicados sobre Pedagogia da infância.
Vamos conferir? "Afinal, o que os bebês fazem no berçário?”
REFERÊNCIAS:
SCHMITT, Rosinete V. o encontro com bebês e entre bebês: uma análise do entrelaçamento das relações. In: KRAMER, Sonia; ROCHA, Eloisa A. C. Educação Infantil: Enfoques em Diálogo. Campinas, SP: Papirus, 2011. P432.
RICHTER, Sandra Regina Simonis; BARBOSA, Maria Carmen Silveira. Os bebês interrogam o currículo: as múltiplas linguagens na creche educação. Revista do Centro de Educação, Santa Maria, v. 35, n. 1, p. 85-95, jan./abr., 2010. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=117116990007. Acesso em: fev. 2020.
Dicas para o Desfralde
Para iniciar a conversa é importante ressaltar que cada criança tem seu tempo. É fundamental respeitá-lo. No entanto, cabe pontuar que, fisiologicamente, por volta dos 2 anos a criança começa a adquirir controle sobre os esfíncteres (estruturas responsáveis pela expulsão das fezes e da urina).
Contudo, precisamos compreender como um processo. E que se inicia muito antes de tirar as fraldas propriamente dito. É importante que a criança saiba diferenciar, nomear o “xixi” e o “cocô”. Se familiarizar com o penico, adaptador e/ou vaso sanitário também é necessário. É comum a criança se recusar ou mostrar medo de sentar no vaso sanitário. Por essa razão é necessário apresentar, conversar, orientar e ter paciência.
As crianças nos dão sinais de que estão “preparadas” para iniciar esse processo. Alguns sinais de comportamento, como indicar que fez xixi, mostrar incômodo com a fralda cheia, tirar a fralda sozinha… E outros sinais físicos, que perpassam pelo controle muscular e o amadurecimento do sistema interoceptivo que permite saber identificar as sensações do próprio corpo. Alguns estudiosos sugerem que sinais como saltar com os dois pés e segurá-los com firmeza, por exemplo, são indicativos de que as crianças começam a dominar esse controle muscular.
Fazer grande quantidade de “xixi” de uma vez só ( e não de pouquinho em pouquinho), ter horários relativamente previstos para evacuar ou dar sinais de que vai evacuar, também são sinais que ajudam a identificar o momento para o desfralde.
Há ainda que se considerar uma dimensão emocional. Durante o desfralde a criança aprende a reconhecer o próprio corpo e esse processo está diretamente ligado a construção da auto estima e os pequenos passam por uma intensa transformação. Na qual deixam de se ver como bebês. Assim, incentivo, escuta e compreensão são imprescindíveis.
Desse modo, é importante estar atento às manifestações das crianças. E aqui vão algumas dicas para planejar e iniciar esse processo:
Inicie pelo desfralde diurno. Durante o dia a criança está mais consciente do processo. O desfralde noturno exige maior compreensão e “competência” da criança;
Comece no verão: Por conta da temperatura, quantidade de roupas...
Uma vez iniciado o processo, não volte atrás. Isso pode confundir a criança.
Livros e literaturas infantis podem contribuir. Existem livros feitos para crianças com essa temática. Também as demais literaturas infantis podem contribuir. Ler ou folhear livros sentada no penico, por exemplo, podem ajudar a criança a se familiarizar e perder o medo de do penico.
Tenha paciência, os escapes são comuns! Por isso, não brigue e reforce positivamente cada conquista.
A parceria com a creche é necessária. É indicado que o processo inicie em casa. Mas, sempre comunicado para as professoras para que possam planejar ações, orientar e ajudar as crianças.
Ofereça a criança calcinhas e cuecas divertidas… com estampas que chamem a atenção.
Evite roupa difícil de tirar, como macacões e jardineiras.
Por fim, destacamos que o desfralde precoce pode trazer sérias consequências. Por isso, tenha tranquilidade. Estudos indicam que somente após os 5 anos será considerado enurese ou encoprese. Então, temos tempo! E, sempre bom lembrar, em casos de dúvidas e situações atípicas, consulte um médico. Pois, afinal, cada criança tem sua especificidade.
Nos colocamos a disposição para contribuir e para eventuais esclarecimentos que se fizerem necessário.
Atenciosamente,
Equipe Pedagógica NEIM Caetana.
FONTES:
https://maescomciencia.com/2017/09/01/as-tres-dimensoes-do-desfralde/
http://www.danonebaby.com.br/desenvolvimento/desfralde-12-dicas-de-ouro/
http://www.pmf.sc.gov.br/arquivos/arquivos/pdf/26_12_2012_10.12.53.cfd4b023a1004291c0ef697fb1901f40.pdf