Na quarta-feira, dia 24 de setembro, os(as) profissionais que atuam nos programas de prevenção às violências, da Secretaria de Segurança Pública de Canoas (RS), participaram do evento “Juventudes, Políticas Públicas e Mortalidade Juvenil: Desafios e Perspectivas”. Os e as profissionais, que atuam nos Centros de Acesso a Direitos (CADs), participaram a convite do Grupo de Estudos em Juventudes e Políticas Públicas (GEJUP/UFRGS), representando a Secretaria de Segurança Pública de Canoas.

 O encontro contou com a presença de técnicos dos programas Cada Jovem Conta e do Presença, além de profissionais das diferentes categorias, de cidades da Região Metropolitana de Porto Alegre, atuantes em diversas políticas públicas como: assistência social, educação, saúde, esporte e demais áreas que atuam no atendimento com as juventudes.

Já na parte da noite, o evento contou com a participação da Karen Santos, vereadora de Porto Alegre e professora da Rede Estadual do Rio Grande do Sul, que trouxe reflexões importantes sobre diversos fatores sociais, econômicos e culturais que impactam na garantia de vida das juventude. Posteriormente, a pesquisadora Bruna Koerich, socióloga do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, compartilhou alguns dados sobre a mortalidade juvenil e a relação da escolarização na trajetória de vida das juventudes, relacionando com algumas vivências na formulação de projetos voltados para jovens.

Por fim, o convidado David Mantalof, referência técnica do Serviço de Medida Socioeducativa em Meio Aberto da Secretaria de Assistência Social da Prefeitura de Porto Alegre, tratou de temas fundamentais relacionados à mortalidade  juvenil: o racismo estrutural, violências, o pertencimento e o investimento em oportunidades que possibilitem diversas experiências juvenis como um caminho a ser pensando. 

A participação dos/das profissionais dos programas de prevenção às violências da Secretaria de Segurança Pública, permitiu aprofundar conhecimentos, fortalecer redes de atuação, subsidiar estratégias de prevenção e acompanhamento, corroborando em uma política de prevenção cada vez mais eficaz, assim contribuindo para uma atuação mais articulada, qualificada e sensível às múltiplas violações de direitos enfrentadas por crianças, adolescentes e jovens que atendidos nos CADs.