ESTEATOSE :
Fígado de volume e contorno normais, apresentando redução difusa dos coeficientes de atenuação do parênquima, compatível com esteatose.
ESTEATOSE COM PARÊNQUIMA POUPADO:
Fígado de volume e contorno normais, apresentando redução difusa dos coeficientes de atenuação do parênquima, compatível com esteatose, notando-se pequena área de parênquima poupado junto ao leito vesicular.
ESTEATOSE FOCAL:
Fígado de volume e contorno normais, apresentado tênue área levemente hipodensa, de limites pouco precisos, na periferia dos segmentos VI/VII, medindo cerca de cm, de difícil caracterização devido à não-administração do contraste venoso (esteatose focal?).
Fígado de volume e contorno normais, apresentando pequena imagem ovalada, hipodensa, hipocaptante de contraste, localizada na borda lateral do segmento IV, medindo cerca de 19 x 9 mm, de aspecto inespecífico (pequena área de esteatose focal?). A critério clínico correlacionar com dados de Ressonância Magnética para melhor avaliação.
- Fígado de topografia, morfologia e dimensões preservadas, apresentando hiperdensidade difusa (coeficiente de atenuação estimado em 81 UH), de aspecto pouco específico, entretanto podendo representar sobrecarga de ferro hepatocelular.
LOBO DE RIEDEL:
Fígado de contornos regulares, apresentando proeminência do lobo direito, podendo corresponder à variação anatômica
CISTOS:
Fígado de volume normal e contornos regulares, apresentando pequenas lesões hipodensas esparsas pelo parênquima, a maior localizada no segmento , medindo cm, podendo corresponder a cistos.
Pequenas imagens hipodensas arredondadas esparsas pelo parênquima, sem impregnação evidente pelo meio de contraste, podendo corresponder a cistos, uma das maiores no segmento IV, medindo cerca de cm.
Notam-se, também, duas lesões ovaladas hipocaptantes de contraste, localizadas no segmento II e na transição dos segmentos IV/VIII, medindo respectivamente cerca de cm e cm, de aspecto inespecífico.
Nota-se diminuta imagem ovalada, hipodensa, situada no segmento VII, medindo cm, sem captação evidente pelo meio de contraste, podendo corresponder a cisto.
Nota-se pequena imagem hipodensa ovalada, sem captação evidente de contraste, medindo cerca de cm, localizada no segmento , devendo corresponder a pequeno cisto.
LESÕES HIPODENSAS INESPECÍFICAS:
Há, ainda, diminutas imagens arredondadas hipodensas esparsas, de aspecto inespecífico, devido às suas reduzidas dimensões.
Fígado de volume, contorno, densidade e impregnação pelo meio de contraste normais, à exceção de foco hipodenso milimétrico no segmento IV-A, de difícil caracterização por suas reduzidas dimensões, porém possivelmente relacionado a microcisto.
Há, também, alguns diminutos focos hipodensos esparsos pelo parênquima, de aspecto inespecífico, devido às suas reduzidas dimensões.
Notam-se, também, duas lesões ovaladas hipocaptantes de contraste, localizadas no segmento II e na transição dos segmentos IV/VIII, medindo respectivamente cerca de cm e cm, de aspecto inespecífico.
Destaca-se, lesão hipodensa ovalada, com contorno levemente lobulado e comportamento hipovascular, localizada na transição dos segmentos VII/VIII, medindo cerca de cm.
Notam-se, ainda, outras pequenas imagens ovaladas hipodensas, situadas no segmento VII (cm), e na porção ântero-medial do segmento V (cm), de difícil caracterização devido às suas reduzidas dimensões.
IMAGEM INESPECÍFICA:
Fígado de dimensões e contorno normais, apresentando pequena imagem arredondada, hipodensa, medindo cerca de cm, localizada no segmento , de difícil caracterização devido às suas reduzidas dimensões.
Nota-se, diminuto foco de calcificação localizado no segmento , sugestivo de granuloma residual.
Nota-se, pequena imagem arredondada, com densidade semelhante à dos vasos em todas as fases, situada no segmento , medindo cerca de cm, podendo corresponder a hemangioma.
Formação expansiva, de contornos lobulados, hipercaptante do meio de contraste na fase arterial, tornando-se isodensa ao restante do parênquima nas demais fases, medindo cerca de cm, com crescimento exofítico (pediculado), localizada no segmento do fígado, podendo corresponder à hiperplasia nodular focal.
LESÃO FÍGADO SEM CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS:
Fígado de volume e contorno normais, apresentando imagem ovalada, hipodensa, com comportamento hipovascular, em situação subcapsular no segmento , onde determina mínima retração do contorno hepático, medindo cerca de cm, de difícil caracterização devido ao padrão não característico de impregnação. Sugerimos correlação com dados de ressonância magnética para melhor avaliação.
HEMANGIOMA:
Imagem arredondada, isodensa ao restante do parênquima hepático, captante de contraste, em situação subcapsular na transição dos segmentos II/IV-A, medindo cerca de cm (hemangioma?).
Nota-se, volumosa formação expansiva de contorno lobulado, medindo cerca de cm, acometendo os segmentos V e VI, que apresenta captação globular, periférica e centrípeta de contraste, tornando-se isodensa ao restante do parênquima na fase tardia, exceto por área central hipodensa não captante de contraste ( degeneração cística/necrótica), compatível com hemangioma.
Apresentando lesão hipodensa com captação globular, periférica e centrípeta do meio de contraste, localizada no segmento II, medindo cerca de cm, compatível com hemangioma.
Há, pequenas imagens hipodensas, captantes de contraste, tornando-se praticamente isodensas ao parênquima na fase tardia, situadas nos segmentos VI e VII, medindo cerca cm, respectivamente, podendo também corresponder a hemangiomas.
Fígado de volume normal e contornos regulares, apresentando lesão hipodensa com captação globular, periférica e centrípeta do meio de contraste, localizada no segmento II, medindo cerca de cm, compatível com hemangioma.
PROEMINÊNCIA ESPAÇO PERIPORTAL:
Proeminência do espaço periportal no segmento VI hepático.
Baço de volume e contorno normais, apresentando foco hipodenso na porção posterior do seu terço médio/superior, medindo cerca de cm, de aspecto inespecífico devido às suas dimensões.
LESÃO HIPERVASCULAR:
Fígado de volume e contornos normais, apresentando pequeno foco hipercaptante de contraste na fase arterial, situado na transição dos segmentos VI e VII, medindo cerca de cm, de natureza hipervascular.
LESÃO QUE CAUSA RETRAÇÃO CAPSULAR:
Nota-se, imagem ovalada, hipodensa, de limites parcialmente definidos, em situação subcapsular no segmento VI, onde determina discreta retração do contorno hepático, medindo cerca de cm, também de de aspecto inespecífico, devido às suas reduzidas dimensões.
MTX:
Fígado de volume normal, contorno lobulado e densidade heterogênea, destacando-se múltiplos nódulos hipocaptantes de contraste, de contornos lobulados, distribuídos difusamente pelo parênquima, alguns de aspecto confluente, os maiores nos segmentos II e IV, medindo cerca de cm, respectivamente. O aspecto sugere implantes secundários.
Fígado de volume normal e contorno algo lobulado, apresentando lesões nodulares esparsas no parênquima, algumas confluentes, captantes de contraste, apresentando centro hipodenso, podendo corresponder a degeneração cística/necrótica, a maior localizada nos segmentos IV e VIII, medindo cerca de cm nos maiores eixos axiais.
EX SEM CONTRASTE:
Fígado apresentando redução volumétrica do lobo direito e hipertrofia dos lobos esquerdo e caudado, de contorno irregular, apresentando múltiplas lesões arredondadas hipodensas, distribuídas difusamente pelo parênquima. NOTA: A análise comparativa com o exame anterior datado de 14/04/2011 mostra aumento do número das lesões nodulares, heterogêneas, captantes de contraste, algumas apresentando degeneração cística/necrótica, difusamente distribuídas pelo parênquima hepático, mais numerosas no lobo esquerdo, persistindo a área de confluência nos segmentos IV e VIII, que mede cerca de cm nos maiores eixos axiais no presente estudo.
IMPLANTES SECUNDÁRIOS:
Fígado de volume e contorno normais, apresentando múltiplas lesões nodulares, com comportamento hipovascular, de limites parcialmente definidos, difusamente distribuídas pelo parênquima hepático, a maior localizada no segmento VIII, medindo cerca de cm, sugestivas de implantes secundários.
Fígado de volume normal, contorno lobulado e densidade heterogênea, destacando-se múltiplos nódulos hipocaptantes de contraste, de contornos lobulados, distribuídos difusamente pelo parênquima, alguns de aspecto confluente, os maiores nos segmentos II e IV, medindo cerca de cm, respectivamente. O aspecto sugere implantes secundários.
Fígado de volume normal, contorno levemente lobulado, apresentando múltiplas lesões nodulares, hipocaptantes de contraste, de contornos irregulares, distribuídas difusamente pelo parênquima, algumas de aspecto confluente, a maior na transição dos segmentos IV/VII, medindo cerca de cm. O aspecto é sugestivo de implantes secundários.
Observam-se, lesões nodulares hipodensas e hipocaptantes de contraste esparsas pelo parênquima, uma das maiores medindo cerca de cm, situada na transição dos segmentos VII/VIII. O aspecto é sugestivo de implantes secundários.
Embora inespecíficas, não é possível afastar a possibilidade de tais lesões se correlacionarem à implantes secundários hipervasculares, dentro do contexto clínico, admitindo, nos seus diagnósticos diferenciais, corresponderem à lesões hipervasculares de outras naturezas (shunts artério-portais? hemangiomas capilares?).
MTX C/ DEGENERATIVO:
Volumosa lesão expansiva, com realce heterogêneo pelo meio de contraste e áreas hipodensas de permeio, sugestivas de degeneração cística/necrótica, acometendo quase todo o lobo esquerdo, medindo cerca de cm.
HEPATECTOMIA:
Sinais de hepatectomia parcial direita, notando-se aumento vicariante dos lobos caudado e esquerdo remanescentes, os quais apresentam contorno regular e densidade normal no presente estudo.
HEPATECTOMIA COM COLEÇÃO PÓS CIR:
Sinais de hepatectomia parcial direita, notando-se pequena coleção líquida junto à borda posterior do fígado remanescente, medindo cerca de cm, sugestivo de alteração pós-cirúrgica. Restante do parênquima hepático com impregnação homogênea pelo meio de contraste.
PSEUDOLIPOMA DA CAPSULA DE GLISSON:
Nota-se, ainda, pequena imagem ovalada com densidade de gordura junto à superfície visceral do segmento VI, medindo cerca de cm, podendo corresponder a pseudolipoma da cápsula de Glisson.
TROMBOSE RAMO VEIA PORTA:
Fígado de contorno normal, apresentando redução volumétrica do lobo esquerdo associada a opacificação irregular do ramo esquerdo da veia porta (trombose crônica?).
VIAS BILIARES ALTERADAS:
Hepatocolédoco com calibre bastante aumentado ( cm) atá a sua porção intrapancreática.
STATUS PÓS-COLECISTECTOMIA:
Observa-se discreta ectasia do hepatocolédoco, o qual mede cerca de cm no seu terço médio, devendo corresponder a status pós-colecistectomia.
ALT. PERF. SEM LESÕES FOCAIS
Fígado de topografia, morfologia e dimensões normais, exibindo impregnação levemente heterogênea do parênquima na fase arterial, sugerindo alterações perfusionais, sem evidências de lesões focais.
ESTEATOSE HEPÁTICA
Fígado de topografia e morfologia normais, exibindo discreta redução difusa da densidade do parênquima, relacionada a infiltração gordurosa/discreta esteatose hepática.
Fígado de dimensões aumentadas, apresentando acentuada redução difusa dos seus coeficientes de atenuação relacionados a infiltração gordurosa (esteatose hepática), com algumas áreas de preservação focal.
Fígado exibe queda de sinal na sequência T1 fora de fase, inferindo infiltração gordurosa (esteatose hepática).
Fígado de dimensões aumentadas, a custa de formações nodulares mal delimitadas esparsas pelo lobo direito, sem significativo realce após contraste, com padrão indeterminado, porém podendo representar áreas de esteatose nodular. Um estudo complementar por ressonância magnética poderá auxiliar no diagnóstico.
Fígado com dimensões pouco aumentadas, contornos regulares e bordos finos, destacando-se áreas nodulares mal definidas, sem efeito expansivo, esparsas pelo lobo direito, caracterizadas pela queda de sinal na sequência fora de fase e ausência de impregnação pelo gadolínio, compatíveis com esteatose multinodular. Ausência de lesões focais definidas.
TRAUMA
Parênquima com coeficientes de atenuação preservados, exceto por áreas hipoatenuantes confluentes no segmento VIII, medindo cerca de <> x <> cm, sem realce ao meio de contraste, compatível com contusão intraparenquimatosa neste contexto clínico.
Parênquima com coeficientes de atenuação preservados, exceto por pequena área linear hipoatenuante compatível com laceração no segmento IV / II, sem evidência de sangramento ativo. Veias hepáticas e ramos portais preservados.
Extenso hematoma hepático acometendo praticamente todo o lobo direito, de maneira mais acentuada nos segmentos VI e VII, associada a lacerações nos segmentos IV, V, VIII, algumas mais profundas no parênquima hepático junto o segmento IV, tendo amplo contato com o segmento anterior do ramo portal direito, porém não se caracterizam nítido extravasamento de contraste.
ABSCESSO HEPÁTICO
Parênquima com coeficientes de atenuação heterogêneos à custa de volumosa formação irregular, multiloculada, heterogênea, com áreas centrais de necrose/liquefação, que após a injeção do meio de contraste iodado apresenta intenso realce capsular nas fases mais tardias, associada a distúrbio perfusional do parênquima hepático circunjacente, por provável processo inflamatório perilesional. A lesão localiza-se nos segmento IV, V, e VIII e mede cerca de <> x <> x <> cm. Tal formação determina deslocamento e compressão das estruturas vasculares e das vias biliares adjacentes, destacando-se sinais de trombose / invasão do ramo portal e veia hepática esquerdas e discreta dilatação das vias biliares intra-hepáticas. Observa-se ainda compressão da porção mais proximal da veia cava inferior, associado a sinais de trombose desde o seu segmento proximal até a bifurcação com as veias ilíacas, destacando-se conteúdo heterogêneo luminal, que pode estar relacionado a trombose parcial destes vasos. Considerar a possibilidade de volumoso abscesso hepático como principal diagnóstico diferencial, não se podendo descartar a possibilidade de lesão de natureza neoplásica com processo infeccioso associado.
CISTO HIDÁTICO
Volumosa formação cística de paredes espessas e regulares, que apresentam realce ao meio de contraste, acometendo praticamente todo o lobo hepático esquerdo e determinando compressão do restante do parênquima hepático, das veias hepáticas média e esquerda e do ramo portal esquerdo da porta. Esta formação apresenta alguns finos septos de permeio (lesões-filhas?) e mede cerca de 17 x 15,3 x 16 cm. Considerar a possibilidade de lesão de natureza infecciosa (mais provavelmente cisto hidático, ou mesmo abscesso amebiano), não se afastando por completo outras possibilidades.
HEMOCROMATOSE
Parênquima com coeficientes de atenuação aumentadas, podendo estar relacionado à sobrecarga férrica/tratamento com amiodarona.
Parênquima com intensidade de sinal difusamente reduzida em todas as sequencias podendo estar relacionado a depósito férrico (hemocromatose). Correlacionar com dados clínicos / laboratoriais e a critério clinico, proceder a avaliação complementar com RM com técnica específica para quantificação de ferro hepático.
Decréscimo da intensidade de sinal do parênquima hepático nas sequências de eco mais longo, relacionada a sobrecarga férrica.
Sinais de leve/ moderada / acentuada sobrecarga férrica hepática. Valor estimado em <> µmol/g (normal até 36,0 µmol/g).
HEPATOPATIA
Fígado apresentando contornos discretamente regulares, com acentuação de suas fissuras e proeminência dos segmentos laterais do lobo esquerdo, achados relacionados a hepatopatia crônica.
Fígado com contornos lobulados, exibindo alargamento suas fissuras e hipertrofia do lobo caudado, exibindo realce heterogêneo pelo contraste, relacionado a hepatopatia crônica.
CONCLUSÃO: Sinais de hepatopatia crônica OU Alterações morfológicas hepáticas sugerindo hepatopatia crônica.
Alterações morfoestruturais hepáticas caracterizadas por redução volumétrica predominante do lobo direito, e distúrbios perfusionais. Sinais de transformação cavernotamosa dos ramos portais direito e esquerdo. Acentuação da circulação periesplênica com sinal de “shunt” fisiológico esplenorrenal esquerdo. Proeminência de estruturas vasculares perigástricas e periesofágicas (varizes).
CIRROSE + HP
Fígado apresentando redução das dimensões do segmento lateral do lobo esquerdo, hipertrofia do lobo caudado, contornos irregulares e serrilhados, bordos rombos e densidade heterogênea. Não se caracterizam lesões hipervasculares.
Veias porta e esplênica de calibre aumentado.
Circulação colateral de médio calibre no plexo gastro-esofágico, no trajeto das veias gástricas curtas e esquerda, periesplênica, peripancreática e mesentérica.
Pequena quantidade de líquido livre nos espaços peri-hepático, periesplênico, nas goteiras paracólicas, entre alças intestinais e na escavação pélvica (ascite).
Infiltração difusa da gordura na raiz do mesentério, provavelmente relacionada a hipertensão portal decorrente da hepatopatia crônica.
Baço com dimensões aumentadas.
Fígado de dimensões reduzidas, principalmente à custa do lobo direito, apresentando contornos irregulares e bordos rombos, com acentuação das fissuras, destacando-se áreas de distorção arquitetural periportal, devendo corresponder à fibrose. Parênquima com intensidade de sinal heterogênea, destacando-se formação cística de aspecto simples junto ao domus hepático, medindo 1,1 cm.Sinais de transformação cavernomatosa portal no hilo hepático associada a aumento do calibre da veia esplênica, dilatação significativa da veia gástrica esquerda, colaterais no hilo esplênico, fundo gástrico e periesofágicas. Hepatopatia crônica com sinais de hipertensão portal e fibrose periportal.
TROMBOSE VEIA PORTA
Dilatação da veia porta e seus principais ramos, contendo material hipodenso luminal, sem opacificação ao meio de contraste. Há circulação colateral proeminente periportal e seus principais ramos.
Falha de enchimento no tronco da veia porta e nos seus ramos direito e esquerdo, que determina aumento do calibre dos vasos, com realce pós-contraste sugerindo trombose tumoral.
Trombose parcial excêntrica envolvendo a confluência da veia esplênica e mesentérica superior e porta principal.
Oclusão do segmento anterior do ramo portal direito, provavelmente relacionado a trombo hemático, com alteração perfusional do parênquima hepático adjacente.
HIPERTENSÃO PORTAL
Colaterais venosas de grosso calibre no esplênico, perigástricas, periesofágicas e retrocrurais.
Presença de circulação colateral caracterizada por varizes esofágicas, periesofágicas de fundo gástrico, peri-esplênica, observando-se recanalização da para-umbilical, bem como proeminência da veia gástrica esquerda.
CONCLUSÃO: Sinais de hipertensão portal caracterizados por varizes esofágicas, periesofágicas, de fundo gástrico, peri-esplênicas, bem como proeminência da veia gástrica esquerda e recanalização da para-umbilical, associada esplenomegalia e ascite moderada.
Dilatação e tortuosidade da veia gástrica esquerda, determinando varizes no fundo gástrico e periesofágicas.
CONCLUSÃO: Sinais de hipertensão portal com esplenomegalia e circulação colateral, com acentuada ectasia e tortuosidade da veia gástrica esquerda e varizes de fundo gástrico e periesofágicas.
FÍSTULA PORTOSSISTÊMICA
Fígado de dimensões normais, contornos regulares e bordos discretamente rombos. Parênquima com coeficientes de atenuação preservados, exceto por hipoatenuação subcentimétrica no segmento II / III, bem como área nodular hipoatenuante mal definida, com realce na fase portal, adjacente à vesícula biliar, no segmento V/VIII, medindo cerca de 2,0 cm no maior eixo, e em íntimo contato com a veia hepática média e ramo portal anterior direito. Demais veias hepáticas e ramos portais preservados.
OPINIÃO: Área nodular mal definida com realce na fase portal, adjacente à vesícula biliar, em íntimo contato com a veia hepática média e ramo portal anterior direito, não se podendo descartar a possibilidade de fístula porto sistêmica.
NÓDULO HIPERVASCULAR
Nódulo hepático hipervascular, habitualmente relacionado a hiperplasia nodular focal, não se podendo afastar a possibilidade de adenoma como diagnóstico diferencial.
Formação nodular hipervascular no segmento IV do fígado, com realce precoce na fase arterial sem correspondente na fase portal, medindo cerca de 1,0 cm.
ID: Pequena formação nodular hipervascular no lobo hepático esquerdo, indeterminada pelas suas reduzidas dimensões.
Fígado de topografia, morfologia e dimensões preservadas, exibindo múltiplas pequenas formações nodulares hipervasculares, envolvendo ambos os lobos hepáticos, identificadas apenas na fase arterial, medindo até cerca de 0,5 cm.
ID: Pequenas formações nodulares hipervasculares envolvendo ambos os lobos hepáticos, inespecíficas, provavelmente benignas.
Nódulos hepáticos, com alto sinal nas sequências T1 e T2, sem queda de sinal na sequência fora de fase e com padrão de realce hipervascular, localizadas nos segmentos V, VI, VII e VIII. Tais lesões podem representar adenomas, hiperplasia nodulares focais ou lesões hipervasculares de outra natureza.
HEMANGIOMA
Fígado com dimensões normais apresentando grande lesão com marcado hipersinal em T2 comprometendo os segmentos V, VI, VII e VIII (principalmente segmentos posteriores) medindo <> x <> cm nos maiores eixos. A lesão apresenta realce globular com enchimento progressivo, aspecto compatível com hemangioma.
Formações nodulares esparsas pelo parênquima hepático, com realce nodulariforme pelo contraste, tendendo a homogeneização nas fases tardias, as maiores localizadas na transição dos segmentos VII /VIII (medindo cerca de 7,7 cm), transição dos segmentos II / IV (4,2 cm) e segmento V (2,1 cm).
CONCLUSÃO: Formações nodulares hepáticas, com características de realce sugestivas de hemangiomas.
ADENOMA
Nódulo circunscrito, hipoatenuante, localizado no domus hepático, medindo cerca de <> x <> cm, que apresenta realce arterial pelo meio de contraste iodado, não sendo caracterizado nas fases portal e tardia.
Destaca-se formação nodular hiperintensa em T2, com diminutos focos de gordura intracelular e realce hipervascular, circunscrito e capsulado, localizado na região subcapsular do segmento III. Mede cerca de <> x <> cm. Pode representar um adenoma hepático, hiperplasia nodular focal ou nódulo hepático hipervascular de outra natureza. Conveniente controle evolutivo entre 3 e 6 meses (no estudo controle, pode-se realizar RM do abdome superior com contraste hepatoespecífico – Primovist).
Formação expansiva heterogênea, com material espontaneamente hiperatenuante no interior de provável natureza hemática, sem realce significativo pelo contraste, ocupando os segmentos mediais do lobo esquerdo hepático, medindo 9,4 x 8,4 x 7,7 cm. Formação expansiva hepática, devendo-se considerar a possibilidade de lesão nodular com hemorragia associada, entre os principais diferenciais adenoma entre outros.
HNF
Formação nodular pedunculada, adjacente ao segmento V, caracterizada por hiperrealce precoce após a administração do meio de contraste iodado, delimitando pequena área central com hipocontrastação (achado esse observado nas fases arterial e portal), a qual apresenta homogeneização na fase de equilíbrio. Essa lesão mede <> x <> x<> cm. O conjunto desses achados é compatível com hiperplasia nodular focal.
Parênquima com coeficientes de atenuação preservados, exceto por nódulo isoatenuante de contornos lobulados, apresentando realce arterial e cicatriz central, localizado no segmento III, onde determina abaulamento capsular
Nódulo sólido de contornos labutados, limites bem definidos, realce intenso pelo meio de contraste na fase arterial, com cicatriz central que realça tardiamente, medindo <>, no segmento <>. Nódulo hipervascular com cicatriz cirúrgica caracterizando hiperplasia nodular focal.
METÁSTASE
Múltiplos nódulos hipovasculares, de limites mal definidos, por vezes confluentes, distribuídos difusamente por todo o parênquima.
Fígado de dimensões aumentadas, contornos lobulados e bordos rombos a custa de múltiplos nódulos hipoatenuantes, a maioria com realce periférico, acometendo todos os segmentos hepáticos, compatíveis com lesões de natureza neoplásica secundária. Destaca-se formação expansiva com realce heterogêneo pelo meio de contraste, acometendo os segmentos III/IV, que determina compressão da cabeça do pâncreas, segunda porção do duodeno. Tal formação mede cerca de 11 x 10 x 8,2 cm e deve corresponder a nódulos hepáticos confluentes. Imagem hipoatenuante no segmento VIII, medindo 0,5 cm, sugestiva de cisto hepático. Veias hepáticas e ramos portais preservados.
OPINIÃO: Nódulos hepáticos de provável etiologia neoplásica secundária, alguns confluentes.
NÓDULO HIPODENSO PEQUENO INDETERMINADO
Pequenas formações hipodensas nos segmento IV e V do figado, medindo ate cerca de 0,5 cm, indeterminadas, pelas suas reduzidas dimensões.
ID:Pequenas formações hipodensas em ambos os lobos hepáticos, indeterminadas pelas suas reduzidas dimensões.
HCC
Formação nodular com hipervascularização na fase arterial e lavagem ao meio de contraste (“washout”), medindo <> x <> cm nos maiores eixos transversos, localizada na periferia posterior do segmento VI do lobo hepático direito.
Imagem nodular com hipossinal em T1 e sinal intermediário em T2, com hipervascularização na fase arterial e posterior homogeneização ao meio de contraste, medindo <> x <> cm, no segmento IV.
Nódulo hipervascularizado no lobo hepático esquerdo. Considerar entre as hipóteses diagnósticas a de processo neoplásico primário.
Massa/Nódulo sólido no segmento, hipervascularizado na fase arterial e com clareamento nas fases tardias, suspeito para processo primário.
Volumosa lesão expansiva, heterogênea, envolvendo os segmentos II, III, IV, V e VIII, que exibe áreas de hipervascularização de permeio e outras hipodensas, sugerindo necrose / degeneração cística, medindo cerca de 14,0 cm no maior eixo, no plano axial, com áreas de clareamento na fase tardia.
CONCLUSÃO: Volumosa lesão expansiva hepática, heterogênea, hipervascular e com áreas de clareamento na fase tardia, sugerindo a possibilidade de carcinoma hepatocelular.
Lesão expansiva / infiltrativa, de limites parcialmente indefinidos, acometendo os segmentos II e IV do lobo hepático esquerdo e o segmento V do lobo direito. Essa lesão mede grosseiramente 10,0 cm, no seu maior eixo no plano axial, apresenta realce precoce e difusamente heterogêneo pelo meio de contraste, com áreas centrais sem realce provavelmente relacionadas a necrose, com áreas de clareamento, nas fases tardias.
CONCLUSÃO: Lesão expansiva / infiltrativa, de limites parcialmente indefinidos, acometendo os segmentos II e IV do lobo hepático esquerdo e o segmento V do lobo direito, apresentando realce precoce, heterogêneo, com áreas de clareamento nas fases tardias, sugerindo carcinoma hepatocelular.
Fígado de dimensões discretamente aumentadas, bordos rombos e contornos regulares, apresentando coeficientes de atenuação difusamente heterogêneos à custa de múltiplas formações nodulares mal definidas, algumas tendendo à confluência, comprometendo praticamente todo o lobo hepático direito e apresentando realce heterogêneo precoce ao meio de contraste endovenoso, com wash-out nas fases tardias. A maior lesão mede cerca de XXXX cm, localizada no segmento XXXX. Há invasão do ramo portal direito, o qual apresenta ainda falha de enchimento, denotando trombose.
HCC + FIBROSE CONFLUENTE
Fígado de dimensões reduzidas, a custa do lobo esquerdo, contornos serrilhados e bordos rombos. Parênquima com intensidade de sinal difusamente heterogênea, destacando-se nódulo com hipossinal em T1, hipersinal em T2 e impregnação arterial pelo gadolínio, no segmento VII, medindo 2,5 x 1,9 cm. Nota-se ainda área mal delimitada de distorção arquitetural, que se estende do hilo à periferia hepática, envolvendo parcialmente os segmentos anteriores do lobo direito e medial do esquerdo, que pode corresponder a fibrose confluente. Veias hepáticas e ramos portais preservados.
OPINIÃO: Nódulo hepático com realce arterial no segmento VII, que pode corresponder a lesão de natureza neoplásica primária.Sinais de hepatopatia crônica, com área de distorção da arquitetura hepática, sugestiva de fibrose focal confluente.
DOENÇA DE CAROLI
Fígado de dimensões aumentadas, contornos lobulados e bordos rombos. Múltiplas imagens císticas lobuladas distribuídas difusamente pelo parênquima hepático, a maior medindo 5,8 cm no segmento lateral do lobo esquerdo, algumas circundando ramos portais (“central dot sign”), que sugerem dilatações císticas das vias biliares intra-hepáticas. Nota-se, ainda, dilatação das vias biliares extra-hepáticas (colédoco com diâmetro máximo de 2,0 cm). O conjunto das alterações císticas das vias biliares sugerem doença de Caroli como principal hipótese diagnóstica.
CIRROSE CARDÍACA
Ectasia da veia cava inferior e das veias hepáticas, bem como aumento das dimensões cardíacas, achados que devem estar relacionados à sobrecarga cardíaca. Realce difusamente heterogêneo do parênquima hepático, possivelmente relacionado à congestão passiva.
Fígado de dimensões aumentadas, parênquima exibindo realce heterogêneo pelo meio do contraste, identificando-se ainda, aumento do calibre das veias hepáticas. Achados que podem estar relacionados a congestão venosa passiva relacionada a insuficiência cardíaca.
CONCLUSÃO: Sinais de congestão venosa hepática passiva.
HEPATOBLASTOMA
Formação expansiva heterogênea, hipervascular, nutrida pelo ramo esquerdo da artéria hepática, bem delimitada, com aparente cápsula, septos e fibrose de permeio, localizada no segmento IV, medindo cerca de <> x <> x <> cm. Tal formação comprime a vesícula biliar e os ramos portais, sem sinais de invasão dos mesmos. Restante do parênquima com coeficientes de atenuação preservados.
HAMARTOMA
O parênquima esboça múltiplos cistos de distribuição difusa medindo até <> cm no segmento VIII, sem comunicação aparente com a árvore biliar.
Fígado de dimensões preservadas, apresentando inúmeras formações hipoatenuantes homogêneas, bem delimitadas, medindo até XXXX cm de diâmetro, esparsas pelo parênquima. Dentre os diagnósticos diferenciais, considerar a possibilidade de hamartomas biliares.
BUDD CHIARI
Fígado apresentando contornos bocelados e acentuado aumento volumétrico do lobo caudado, com sinal discreta e difusamente heterogêneo e realce com padrão em mosaico do parênquima. Nota-se importante compressão da veia cava inferior retro hepática pelo lobo caudado. Contrastação satisfatória da veia hepática direita. Veias hepáticas média e esquerda não caracterizadas no presente estudo. Tais alterações sugerem a possibilidade de Budd Chiari.
ESQUISTOSSOMOSE
Fígado com dimensões reduzidas, redistribuição volumétrica e predomínio dos lobos esquerdo e caudado, contornos lobulados e bordos finos. Parênquima com coeficientes de atenuação preservados. Ausência de lesões focais. Veias hepáticas preservados. Acentuada dilatação do tronco da veia porta e de seus ramos, bem como da veia esplênica. Sinais de recanalização da veia paraumbilical que apresenta-se bastante dilatada, associado à múltiplas colaterais na parede abdominal anterior, no hilo esplênico, hilo hepático, junto à pequena curvatura gástrica e periesofágicas.
Baço de dimensões bastante aumentadas, apresentando múltiplos focos de calcificação puntiforme esparsos pelo parênquima, residuais (corpúsculos de Gamna-Gandy). Calcificações no terço médio/distal da veia esplênica, de aspecto residual.
Sinais de hepatopatia crônica e acentuada hipertensão portal com extensa rede de circulação colateral.
Acentuada esplenomegalia.
COLANGIOCARCINOMA
Fígado com dimensões aumentadas e contornos bocelados. Inúmeras lesões sólidas confluentes com necrose central comprometendo difusamente todos os segmentos hepáticos, com exceção do lobo caudado, as maiores lesões agrupadas comprometendo os segmentos V, VI, VII e VIII, medindo até 9,2 cm. As lesões envolvem os ramos portais, sem promover trombose. Há ainda envolvimento circunferencial da vesícula, que apresenta leve espessamento parietal. Associa-se extensa retração capsular no segmento V e VIII. Considerar inicialmente a possibilidade de colangiocarcinoma intra-hepático multifocal.
Exame realizado através da técnica FSE, com imagens multiplanares ponderadas em T1 e T2. Obtidas sequências ponderadas em T1 após administração do meio de contraste paramagnético endovenoso.
Realizada colangiopancreatografia por ressonância magnética através da técnica de projeção de intensidade máxima (MIP), com reconstruções tridimensionais.
Dilatação das vias biliares intra-hepáticas e do ducto hepático comum até próximo à junção com o ducto cístico, observando-se espessamento circunferencial, estenosante, com extensão aproximada de cerca de XXXX cm, compatível com processo expansivo primário da via biliar.
NÓDULOS TRATADOS POR RADIOABLAÇÃO
Múltiplos nódulos heterogêneos de limites mal definidos e sem definitivo realce ao contraste, o maior medindo 4,6 x 3,6 x 3,1 cm localizada no segmento VI. Destaca-se lesão na transição entre os segmentos VIII e IV, que determina afilamento do ramo esquerdo da veia porta, medindo 3,4 x 2,7 x 3,8 cm.
Área nodular heterogênea com leve hipersinal em T2 da periferia do segmento VI, medindo 7,5 x 2,5 cm, grosseiramente alongada e apresentando um discreto realce heterogêneo na fase portal, inespecífico e que pode representar tecido neoplásico viável.
OPINIÃO: Múltiplos nódulos hepáticos sugestivos de lesões tratadas, sem sinais definitivos de tumor viável. Lesão nodular alongada na periferia do segmento VI hepático, esboçando discreto realce na fase portal, inespecífico podendo representar tecido neoplásico viável. Conveniente controle evolutivo ou correlação histopatológica.
METÁSTASES / COLANGIOCARCINOMA / HEMANGIOENDOTELIOMA EPITELIÓIDE
Fígado de dimensões aumentadas, contornos lobulados, bordos rombos e coeficientes de atenuação heterogêneos à custa de múltiplas formações nodulares irregulares, com tendência a confluência, difusamente distribuídas pelo parênquima, a maior delas medindo cerca de XXXX cm, no segmento VII / VIII. Tais alterações admitem como diagnósticos diferenciais as seguintes possibilidades: lesões secundárias, colangiocarcinoma e hemangioendotelioma epitelióide.
CHC FIBROLAMELAR
Fígado de dimensões aumentadas, apresentando volumosa formação expansiva heterogênea, predominantemente hipoatenuante, com cicatriz central calcificada, medindo cerca de 11,4 x 8,7 x 9,2 cm, que ocupa principalmente o lobo hepático esquerdo (segmentos II, III e IV) e parte do segmento VIII. Após a injeção EV do meio de contraste iodado observa-se distúrbio perfusional ao redor da massa, decorrente da invasão do ramo esquerdo da veia porta. Observamos ainda amputação das veias hepáticas média e esquerda.
Linfonodomegalias periaórticas, interaortocaval, no ligamento hepatogástrico, mesentéricos e diafragmáticos. Linfonodomegalia heterogênea com centro hipoatenuante de necrose/liquefação em íntimo contato com o corpo/cauda pancreáticos medindo cerca de 6,0 x 5,7 x 6,7 cm, sem planos de clivagens com o parênquima do corpo do pâncreas.