ART. INTERAPOFISÁRIA:
- Lipossubstituição acentuada com edema nos planos moles da musculatura paravertebral lombar central inferior.
- Alterações cicatriciais nos planos moles lombares posteriores, com sinais sugestivos de laminectomia direita em L2 e manipulação dos elementos vertebrais posteriores de L4 e L5.
Sinal heterogêneo da medular dos elementos ósseos lombares, com áreas de lipossubstituição e outras de reconversão em medular vermelha.
Edema/Modic I nos platôs apostos de L3-L4.
Abaulamento discal com hérnia extrusa póstero lateral esquerda, com sinais de migração inferior, e que, associado às alterações degenerativas hipertróficas ligamento-facetárias, determinam acentuada estenose do canal raquiano, com compressões das raízes descendentes do saco dural, e acentuadas estenoses dos forames de conjugação, com sinais compressivos das raízes emergentes.
Nota-se, ainda, discreta hipertrofia degenerativa junto à margem anterior da articulação interapofisária direita, contendo foco de aspecto cístico, com aparente comunicação com a referida articulação, medindo cerca de 0,6 cm, comprimindo a raiz descendente direita de S1, bem como a face lateral direita do saco dural, inespecífico, podendo corresponder entre as hipóteses diagnósticas, pequeno cisto artrossinovial. A critério clínico, manter controle evolutivo.
NÓDULO NEURAL:
Em meio à musculatura paravertebral esquerda, no nível L2-L3, há pequena formação nodular medindo cerca de l,0 cm, com alto sinal T2 discretamente heterogêneo e que exibe hipersinal/captação pelo contraste na sequência T1 pós-contraste, podendo representar pequeno nódulo de origem neural/de bainha perineural, no diagnóstico diferencial.
CISTO DE TARLOV:
Imagem que sugere cisto meníngeo extradural intrarraquiano no segmento sacral, medindo cerca de 7,2 x 1,8 cm (LxAP), remodelando os muros posteriores e os forames de conjugação de S1, S2 e S3.
HIPOPLASIA DO CORPO VERTEBRAL DE L5:
Imagem sugestiva de fratura dos istmos facetárias de L5 que, associado a aumento da gordura retrocorporal de L5, bem como leve redução da altura do muro posterior, pode estar relacionado a uma hipoplasia do corpo vertebral de L5. A critério clínico, correlacionar com estudo tomográfico.
Corpo vertebral de L5 apresenta redução de sua dimensão anteroposterior, leve acunhamento posterior, proeminência do tecido lipídico epidural posterior, bem como afilamento de suas lâminas, inferindo alterações hipoplásicas. Associa-se pseudoespondilolistese anterior em relação a S1.
LESÕES INESPECÍFICAS:
Destacam-se, três pequenas imagens arredondadas, com baixo sinal em T1 e T2, de aspecto inespecífico, de natureza a esclarecer, localizadas no corpo vertebral de L3, a maior medindo cerca de 1,0 cm. Correlacionar com os dados clínicos.
Alterações pós-cirúrgicas envolvendo os planos moles paravertebrais dorsais posteriores de D1 a D6, com ressecção parcial dos elementos vertebrais posteriores, edema e realce pelo contraste paramagnético dos planos músculo-adiposos, estriações cicatriciais e artefatos de susceptibilidade magnética.
Coleção, possível seroma, nos planos moles músculo-adiposos paravertebrais posteriores, estendendo-se do nível de C6 a D4, com paredes irregulares, captantes de contraste e com septações internas, medindo cerca de 11,7 x 5,7 x 4,0 cm (L x T x AP) e com aparente abertura de drenagem cutânea posterior no nível C6-C7.
Leve abaulamento anterior da membrana dural posterior no nível D5.
Elevação de sinal T2/Stir da medula espinhal dorsal que se estende do nível D2 a D5/D6, sendo mais expressivo dos níveis D4 a D6, onde a medula espinhal encontra-se de espessura/calibre reduzido.
Edema e realce pelo contraste paramagnético, possivelmente reativo, dos planos moles epidural posterior do nível cirúrgico.
Edema medular ósseo e com realce pelo contraste paramagnético envolvendo os pedículos e facetas articulares direitas de D2-D3, incluindo sua articulação e planos moles adjacentes.
EIXO VERTEBRAL
Escoliose lombar com convexidade à
Escoliose lombar com convexidade esquerda/direita, com medida do ângulo de Cobb estimada em cerca de 28º.
Destaca-se, significativa escoliose dorso-lombar, com convexidade à direita/esquerda, com vértice em D12.
Discreta escoliose lombar, em "S".
Acentuada escoliose lombar de convexidade direita/esquerda, com componente rotatório, medindo o ângulo de Cobb cerca de 50º.
Acentuada escoliose dorsal de convexidade para a direita e lombar para a esquerda.
Discreta anterolistese de XX sobre XX.
Acentuação da cifose dorsal e discreta escoliose com convexidade à direita/esquerda.
Retificação da lordose cervical/lombar fisiológica.
Retificação da cifose dorsal fisiológica.
Aparente retificação da lordose lombar fisiológica.
Inversão da lordose lombar fisiológica.
Anterolistese degenerativa de XX sobre XX.
Pequena anterolistese grau I de XX sobre XX.
Anterolistese grau II de XX sobre XX, associado a espondilólise bilateral de XX.
Sinais de anterolistese de C4 sobre C5 e de retrolistese de C5 sobre C6, condicionando compressão sobre a face ventral do saco dural.
Questionável/mínima anterolistese de XX sobre XX.
Espondilólise com espondilolistese de L5 sobre S1.
CORPOS VERTEBRAIS
Corpos vertebrais de altura preservada, observando-se vértebra límbica em L3.
Sinais de desmineralização óssea difusa.
Corpos vertebrais com altura e alinhamento posterior preservados, contendo reação osteofitária marginal anterior difusa.
Corpos vertebrais de altura preservada, exibindo exuberantes osteofitos marginais.
Corpos vertebrais de altura preservada, apresentando osteofitos marginais exuberantes, com formação de sindesmófitos, nos corpos dorsais médios inferiores.
Corpos vertebrais de altura preservado exibindo osteófitos e sindesmófitos marginais difusos.
Demais corpos vertebrais com altura preservada, apresentando osteofitos marginais, mais exuberantes e com tendência à formação de sindesmófitos de C5 a C7.
Pequenos nódulos de Schmorl na porção anterior dos platôs vertebrais superiores de D10 e D11, com leve redução da altura destes corpos nesta topografia.
Herniações intrassomáticas com características antigas nos platôs inferiores de L3 e L4.
Vértebra com características transicionais da região lombossacra, denominada L5 para fins descritivos. Caso haja relevância do ponto de vista clínico sugere-se correlação com radiografia de coluna total para adequada contagem dos corpos vertebrais.
FRATURA/COLAPSO
Sinais de discreto acunhamento anterior dos corpos vertebrais de D10, D11 e D12.
Colapso parcial dos corpos vertebrais de D9, D12 e L1, principalmente à custa dos seus platôs superiores, notando-se insinuação dos muros posteriores de D12 e L1 para o interior do canal vertebral, mais evidente em D12, condicionando indentações na face ventral do saco dural.
Fratura cominutiva do corpo vertebral de L1, notando-se fragmentos ósseos adjacentes, bem como sinais de corpectomia central, com interposição de prótese tubular metálica nesta topografia.
Fratura do corpo vertebral de L3, com discreta depressão central de seu platô superior, no entanto sem evidência de retropulsão de seu muro posterior.
Colapso parcial do corpo vertebral de L1, por fratura do platô superior, notando-se retropulsão da porção superior do seu muro posterior, um pouco mais evidente à direita, determinando compressão sobre o saco dural e redução focal da amplitude do canal raquiano em cerca de 30%.
Fratura com colapso parcial do platô vertebral superior de D12, não sendo evidenciada retropulsão significativa do seu muro posterior para o interior do canal raquiano.
Colapso do corpo vertebral de L1, notando-se pequena retropulsão da porção superior do seu muro posterior para o interior do canal vertebral em correspondência.
Colapso parcial com sinais de fratura do platô vertebral superior do corpo vertebral de L5, associado a pequena retropulsão do seu muro póstero-superior para o interior do canal raquiano, determinando leve indentação no mesmo.
Fratura antiga por colapso que reduz em cerca de 80% a altura da porção central do corpo vertebral de L3, com herniações intrassomáticas associadas em seus platôs superior e inferior.
Há, também, colapso parcial do platô vertebral superior de L1, com nódulo de Schmorl nesta topografia, já caracterizado como colapso parcial antigo em estudo de ressonância magnética prévia datado de 12/03/2015.
Redução da altura da corpo vertebral de L1, a custa da porção anterior do seu platô superior, sem retrodesvio de seu muro posterior, notando-se discreta cifose angular em correspondência.
Fratura oblíqua do corpo vertebral de L4, estendendo-se do platô vertebral superior ao inferior, bem como ao terço médio do muro posterior desta vértebra, determinando redução de sua altura, associado a esclerose difusa da sua metade inferior. Nota-se mínima retropulsão da porção superior do seu muro posterior para o interior do canal vertebral.
Nota-se ainda traço de fratura alinhada no processo espinhoso de L3 e lâminas correspondentes, com calo ósseo em formação.
Também se observa leve depressão central do platô vertebral superior de D9, com diminuto nódulo de Schmorl nesta topografia, também sem evidência de retropulsão do muro posterior.
Observa-se redução da altura dos corpos vertebrais de D8 e D9 a custa de colapso dos platôs superiores dos mesmos, em sua porção anterior.
Não há evidência de desvio significativo do muro posterior destas vértebras para o interior do canal vertebral.
ARTRODESE/CIRURGIA
Artrodese metálica, composta por placas e parafusos fixados anteriormente aos corpos vertebrais de C5 a C7, os quais encontram-se íntegros, bem posicionados e sem sinais de radiolucência ao redor.
Sinais de discreto acunhamento anterior dos corpos vertebrais de D10, D11 e D12.
Pequena área radiolucente na metade direita do corpo vertebral de C6, inespecífica.
Fixação metálica posterior por hastes e parafusos transpediculares e intrassomáticos, de L4, L5 e S1, com "cage" intersomático, entre L4-L5, evidenciando-se acentuados halos hiperluscentes, sugestivos de instabilidade / solturas, envolvendo os trajetos dos parafusos no corpo de S1.
Artrodese metálica através de placas e parafusos transpediculares, fixados em D11 e D12, bem como de L2 a L4, os quais encontram-se íntegros e sem sinais de radioluscência ao redor.
Artrodese metálica composta por haste e parafusos transpediculares esquerdo em L5 e S1, bem como parafusos transfacetários à esquerda em L3-L4 e L4-L5 e bilateralmente de L3 a S1. Há pequeno desvio medial do parafuso transfacetário esquerdo em L4-L5.
Destacam-se ainda, parafusos de fixação lateral dispostos transversalmente da esquerda para a direita, nos corpos vertebrais de L3, L4 e L5, sendo dois no corpo de L4. O parafuso transverso de L3 tangencia a borda anterior deste corpo vertebral.
Artrodese metálica através de placas e parafusos transpediculares de L4 a S1, os quais encontram-se íntegros e sem sinais de radioluscência circunjacentes.
Os parafusos esquerdos de L4 a S1 ultrapassam levemente a borda anterior dos respectivos corpos vertebrais.
Mínimos focos radiolucentes esparsos em várias vértebras estudadas, destacando-se os localizados no corpo vertebral de C6, lâmina direita de C3 e processo espinhoso de C5, com aspecto inespecífico, porém suspeito diante do contexto clínico.
LESÃO ÓSSEA
Pequena imagem ovalada e esclerótica, de contorno regular, localizada no corpo vertebral de L3, de aspecto inespecífico, porém com características de benignidade.
Acentuação do trabeculado ósseo de D7 e D8, devendo corresponder a alterações hemangiomatosas.
Pequena área de radioluscência, circundada por halo de esclerose, localizada na porção póstero-lateral direita do corpo vertebral de D5, de aspecto inespecífico.
Lesão lítica expansiva acometendo a metade lateral direita do corpo vertebral de L4 e o pedículo correspondente, com componente de partes moles associado, que insinua-se às partes moles paravertebrais em correspondência e ao espaço epidural ântero-lateral direito, determinando indentação na face ventral do saco dural, compatível com desenvolvimento neoplásico.
Extensa lesão lítica, irregular, acometendo a metade lateral direita do corpo vertebral de L4, bem como pedículo correspondente, associada a componente de partes moles, que se insinua ao espaço epidural ântero-lateral direito, bem como às partes moles paravertebrais em correspondência, determinando indentação na face ventral do saco dural. O aspecto é altamente suspeito de envolvimento neoplásico, provavelmente secundário.
Incontáveis pequenas lesões líticas esparsas nas estruturas ósseas visualizadas, predominando nos corpos vertebrais, de dimensões variadas, a maioria bem delimitada, algumas associadas a ruptura da cortical.
Destacamos discreta área com densidade heterogênea, predominantemente esclerótica, de limites mal definidos, acometendo a porção póstero-lateral esquerda do corpo vertebral de L2, com discreta extensão ao pedículo correspondente, no entanto sem evidência de rotura da cortical óssea em correspondência.
Lesão lítica infiltrativa, com volumoso componente de partes moles, captante de contraste, acometendo a 3ª vértebra lombar (L3), na porção póstero-lateral direita do corpo, istmo, pedículo, arco posterior e processo transverso deste lado, com envolvimento das facetas apofisárias, e ainda parte do processo espinhoso, determinando destruição destas estruturas, com extensão ao espaço epidural em correspondência, condicionando redução da amplitude do canal vertebral. Nota-se extensão também às partes moles paravertebrais laterais e posteriores direitas, bem como ao forame neural de L2-L3 deste lado, o qual encontra-se obliterado, e ao arco posterior direito de L2, com destruição da faceta apofisária inferior.
Discreta hipoplasia discal em C4-C5, associado a sinais de fusão parcial dos corpos vertebrais e do hemi-arco posterior esquerdo dessas vértebras.
Alteração morfoestrutural de C1 e do processo odontoide de C2, com formação de calos ósseos e osteofitos marginais exuberantes, além de outros sinais de artrose atlanto-axial.
Também se observa importante alteração morfoestrutural com redução volumétrica dos corpos vertebrais de C6 a D1, e de forma menos evidente na porção inferior de C5 e superior de D2.
Notam-se, ainda, sinais de ressecção dos elementos do arco posterior desta vértebra.
Sinais de laminectomia ampla em D12 e de ressecção parcial do processo espinhoso de D11.
Presença de espaçadores intersomáticos em L3-L4, L4-L5 e L5-S1, com material de enxerto de permeio.
Laminectomia parcial esquerda em L5.
Considerada sacralização de L5, com megapófise transversa articulada com o sacro bilateralmente.
Observa-se discreta radiolucência circunjacente aos parafusos de L4, notadamente à esquerda.
Notam-se ainda, pertuitos cirúrgicos relacionados a colocação prévia de parafusos nos pedículos de L4, observando-se fragmento de parafuso metálico na porção distal do pertuito à esquerda. Correlacionar com procedimentos cirúrgicos prévios.
Megapófise transversa à esquerda em L5, neoarticulada ao sacro.
Atrito crônico entre os processo espinhosos de L2 a L4 (Baastrup).
Convém correlação da sinalização dos níveis discais com radiografias da coluna total em AP / perfil nos casos em que a terapêutica cirúrgica for considerada.
ALINHAMENTO
Acentuação da curvatura lombar fisiológica.
Escoliose sinusoidal, convexa à direita no nível torácico e à esquerda na transição toracolombar.
Escoliose lombar direita em decúbito.
Retificação com tendência a inversão da curvatura cervical fisiológica.
Escoliose lombar à esquerda, associada a desvio rotacional de alguns corpos vertebrais e laterolistese grau I para esquerda de L3 sobre L4.
Anterolistese grau I de C4 sobre C5, degenerativa.
Retificação da curvatura fisiológica cervical em decúbito.
Perda da curvatura fisiológica cervical, com leve tendência a cifose de C2 a C7 no estudo realizado em decúbito.
OSSO
Rarefação óssea difusa das estruturas ósseas visibilizadas relacionadas a osteopenia.
Artropatia degenerativa atlanto-axial.
Transição craniovertebral preservada, exceto por alterações degenerativas nas atlanto-occipitais e na atlantoaxial.
ESPONDILOSE
Reação osteofitária marginal aos corpos vertebrais.
Corpos vertebrais de altura e sinal da medular óssea conservados, apresentando reações osteofitárias marginais.
Alterações degenerativas do tipo Modic I (edema) dos platôs vertebrais no nível LX-LX.
Alterações degenerativas do tipo Modic II (gordura) dos platôs vertebrais no nível LX-LX.
Alterações degenerativas do tipo Modic III (esclerose) dos platôs vertebrais no nível LX-LX.
Alterações degenerativas na articulação atlanto-odontóide com redução da intervinha articular, osteofitose marginal e leve esclerose cortical.
ESPONDILITE ANQUILOSANTE
Sinais de artropatia inflamatória crônica da coluna, caracterizada por entesopatia com substituição gordurosa, provavelmente relacionada a formação óssea, ao longo do ligamento longitudinal anterior e nas porções posteriores de L2 e L3, destacando-se alterações do disco intervertebral em T12-L1.
FRATURA
Fratura do corpo vertebral X, de aspecto benigno (sinal preservado em T1) e agudo / subagudo (edema nas seqüências ponderadas em T2). Não há redução significativa de sua altura nem recuo do muro posterior.
Fratura do corpo vertebral X, de aspecto benigno (sinal preservado em T1) e agudo / subagudo (edema nas seqüências ponderadas em T2), determinando redução de sua altura com acunhamento anterior e cifose segmentar. Associa-se recuo de seu muro posterior, comprimindo levemente o contorno anterior do saco dural, sem estenose do mesmo.
Fratura do corpo vertebral X, de aspecto benigno (sinal preservado em T1) e crônico (ausência de edema nas seqüências ponderadas em T2). Não há redução significativa de sua altura nem recuo do muro posterior.
Sequela de colapso parcial dos corpos vertebrais T12 a L2, a custa de fratura/impactação dos platôs superiores e, em L1, do platô inferior, promovendo acunhamento anterior e redução da altura destas vértebras em até 50%.
Sinais de colapso parcial recente do corpo vertebral T11, com pequeno traço de fratura no seu platô superior e acúmulo de gás subcondral, promovendo acunhamento anterior desta vértebra e redução de sua altura em cerca de 50%, com discreta retropulsão do muro posterior, determinando impressão na face ventral do saco dural.
Fratura por colapso do corpo vertebral L1, reduzindo em aproximadamente 90 % sua altura associada a retropulsão do muro posterior para interior do canal vertebral, comprimindo a face ventral do saco dural e reduzindo a amplitude do mesmo de modo leve
Fratura / colapso de aspecto bicôncavo do corpo vertebral L1, reduzindo cerca 55% de sua altura, associada a retropulsão do seu muro posterior, comprimindo a face ventral do saco dural.
Há sinais de colapso parcial antigo de T3 a T9, promovendo acunhamento anterior destes e redução da altura destas vértebras em até 30%, o que acentua a cifose torácica.
Fratura dos corpos vertebrais de L1 e L2, com caracteristicas de etiologia traumática, completa, horizontal, em suas porções superiores, com pequenos fragmentos das regiões anterosuperiores destacados e deslocados. Destaca-se o acometimento de L1, onde há extensão da fratura para os elementos posteriores, acometendo de maneira horizontal os pedículos e as facetas articulares superiores. Não há retropulsão de fragmentos ósseos ou áreas de estenose do canal vertebral.
Fratura no terço inferior do sacro, transverso, localizada no nível do corpo o deiscência quatro, com discreto desvio posterior da parede anterior, sem fragmentos deslocados.
Fratura/achatamento do corpo vertebral de L1, sem sinais de agressividade, com redução de sua altura em cerca de 50%, notando-se retropulsão de seu muro posterior com fragmento ósseo insinuando-se para o interior do canal vertebral, determinando importante redução de sua amplitude, aproximadamente 50% em relação aos segmentos superior e inferior. Nota-se ainda traço de fratura sem desalinhamento na lâmina esquerda desta vertebra.
Acentuado edema no segmento medular no nível da fratura acima citada, que apresenta sinais de compressão pela retropulsão das fragmentos ósseos sem transsecção.
Fratura com colapso em cerca de 90% do corpo vertebral de <> com proeminente esclerose óssea, projeção intrarraquiaa do muro posterior, obliteração da gordura epidural e redução da amplitude do canal vertebral. Há esclerose óssea dos respectivos pedículos vertebrais.
PEDÍCULOS
Pedículos torácicos curtos, contribuindo para a redução da amplitude do canal vertebral.
Os pedículos lombares são constitucionalmente curtos (variação anatômica).
PROCESSOS ESPINHOSOS
Sinais de atrito crônico entre os processos espinhosos lombares (doença de Baastrup).
Proeminência dos processos espinhosos lombares, com esclerose e redução do espaço entre os mesmos, configurando doença de Baastrup.
Edema na topografia do ligamento interespinhoso de L4-L5, podendo estar relacionado a estiramento ou sobrecarga mecânica.
FACETAS ARTICULARES
Sinais de acentuada artropatia inflamatória de aspecto sinovial das interapofisarias de L4-L5 e L5-S1, caracterizada por espessamento sinovial, acentuada impregnação pelo agente de contraste, destacando-se o acometimento das estruturas paravertebrais, bem como extensão para o espaço epidural, que reduz a amplitude do canal medular e desloca o saco dural anteriormente nesta topografia. Associa-se obliteração dos forames intervertebrais nestes níveis, com comprometimento radicular pelo processo inflamatório, principalmente no trajeto da raiz esquerda de L5. Estes achados apresentam aparentes sinais de cronicidade, caracterizado por remodelação e fragmentação do arco posterior de L5-S1. O estudo de tomografia computadorizada poderá trazer maiores informações com relação a este achado.
Presença de megapófise transversa de L5 , neo-articulada ao sacro , com sinais de sobrecarga à esquerda.
UNCOVERTEBRAIS
Artropatia uncovertebral bilateral em XXXX, sem redução significativa dos diâmetros dos forames de conjugação correspondentes.
Artropatia uncovertebral bilateral em XXXX, reduzindo os diâmetros dos forames de conjugação correspondentes.
Artropatia uncovertebral bilateral em XXXX, determinando estenose dos forames de conjugação correspondentes.
Artropatia uncovertebral bilateral em XXXX, sem redução significativa dos diâmetros dos forames de conjugação correspondentes.
Artropatia uncovertebral bilateral em XXXX, reduzindo os diâmetros dos forames de conjugação correspondentes.
Artropatia uncovertebral bilateral em XXXX, determinando estenose dos forames de conjugação correspondentes.
HEMANGIOMA ÓSSEO
Imagem nodulares com hipersinal em T1 e T2 nos corpos vertebrais T11 e T12, que podem corresponder a hemangiomas ósseos ou deposição focais de gordura.
SEQUELA DE TB
Alterações sequelares da doença granulomatosa (tuberculose), comprometendo os corpos vertebrais de L2 a S1, de forma mais evidente de L4 a S1, persistindo material fibrótico / granulomatoso envolvendo os forames intervertebrais e o espaço epidural de L4-L5 e L5-S1, não mais se caracterizando sinais de atividade inflamatória nestas topografias.
Estas alterações sequelares associadas à anterolistese patológica e fragmentação do corpo vertebral de L5, determinam estenose dos forames intervertebrais de L5-S1, com sinais de compressão das raízes de L5.
Deformidade dos corpos vertebrais de L4 e L5, com redução de suas alturas, irregularidade dos contornos e ponte óssea no seu aspecto anterior.
Acentuada discopatia de aspecto sequelar de L2-L3 a L5-S1, com significativa redução de suas alturas.
Complexo disco-osteofitario posterior em L2-L3, que reduz o diâmetro do canal vertebral e se insinua para a base foraminal direita, sem contato radicular.
Sinais de anquilose S2-S3 e S3-S4 sem sinais inflamatórios ou realce ao meio de contraste no presente estudo.
METÁSTASE ÓSSEA
Lesão expansiva/infiltrativa acometendo o processo transverso esquerdo e os elementos posteriores de C3, com descontinuidade da cortical óssea posterior e extensão para as partes moles adjacentes. Tal lesão apresenta baixo sinal em T1 e alto em T2, bem como intensa impregnação pelo meio de contraste paramagnético e mede cerca de 3,0 x 1,4 cm nos maiores eixos axiais. Não há extensão para os forames vertebrais nem para o canal medular. Essa lesão é inespecífica, podendo estar relacionada a lesão secundária na dependência de correlação clínica.
Múltiplas formações nodulares infiltrativas acometendo todos os corpos vertebrais, alguns se estendendo para os elementos posteriores, acometendo também o sacro, ilíacos e alguns arcos costais, compatíveis com lesões secundárias.
Colapso do corpo vertebral T6, relacionada a infiltração tumoral, destacando-se uma formação tecidual que se estende para a região posterior, invadindo o canal vertebral, determinando acentuada estenose significativa, comprimindo e deslocando a medula e as raízes neurais nesta região. Há discreta alteração de sinal da medula neste segmento, relacionado mielopatia.
MIELOMA COM HEMATOPOEISE EXTRAMEDULAR
Redução difusa da intensidade de sinal das vertebras de toda coluna, nas sequencias ponderadas em T1, característico de envolvimento medular de origem neoplásica, porém associam-se áreas de reconversão medular, provavelmente relacionado ao comprometimento difuso das medulares ósseas pelo doença neoplásica.
Múltiplas formações expansivas paravertebrais com mesma intensidade de sinal da medular dos corpos vertebrais e em continuidade com os mesmos, sem realce significativo após a injeção do contraste paramagnético, a maior na região paravertebral esquerda ao nível de T7 à T11, medindo cerca de 6,5 x 3,5 cm no plano longitudinal . Destaca-se ainda, extensão intracanal extraaxial nos níveis de T3 à T11, que determinam abaulamento do saco dural anterior e redução da amplitude do canal medular nos respectivos níveis, mais acentuada ao nível de T10 onde ocorre compressão e alteração de sinal da medula. Associa-se ainda, extensão aos forames intervertebrais adjacentes envolvendo as raízes emergentes locais. Estas formação podem estar relacionadas a associação com hematopoiese extramedular .
Notam-se formações paravertebrais com mesma intensidade de sinal da medular dos corpos vertebrais e em continuidade com os mesmos, sem realce significativo após a injeção do contraste paramagnético, notadamente na transição toracolombar e lombosacral bilateral. Destaca-se ainda, extensão intracanal nos níveis de L1, L2, L5 e S1, que determinam abaulamento do saco dural anterior e redução da amplitude do canal medular nos respectivos níveis, mais acentuada ao nível de L5 onde ocorre apisionamento das raízes da cauda equina. Associa-se ainda, extensão aos forames intervertebrais adjacentes envolvendo as raízes emergentes locais. Corpos vertebrais com morfologia e alinhamento preservados.
DISCO
Hipo-hidratação discal difusa. Destaca-se redução da altura dos discos intervertebrais L1-L2, L4-L5 e L5-S1, com alterações degenerativas dos platôs vertebrais adjacentes.
Redução dos espaços intervertebrais C3-C4 a C6-C7, associada à esclerose e irregularidades nos platôs vertebrais contíguos.
Redução dos espaços intervertebrais de C4-C5 a C6-C7, de maneira mais significativa neste último nível.
Redução dos espaços intervertebrais lombares, associada a irregularidades e esclerose nos platôs vertebrais contíguos e degeneração discal gasosa.
HÉRNIA
Abaulamento discal posterior difuso, sem repercussões sobre o saco dural.
Abaulamento discal posterior difuso, determinado leve impressão sobre o saco dural.
Protrusão discal posterior difusa, comprimindo levemente o contorno anterior do saco dural, sem estenose do mesmo e sem compressão radicular evidente.
Protrusão discal posterior difusa, tendo maior componente paramediano à (direita / esquerda), com leve insinuação inferior, causando impressão sobre a margem ventral do saco dural e tocando a raiz LX (direita / esquerda) no recesso lateral.
Protrusão discal posterior difusa, tendo maior componente paramediano à (direita / esquerda), comprimindo o saco dural e a raiz LX (direita / esquerda) no recesso lateral.
Protrusão discal posterior difusa, comprimindo o contorno anterior do saco dural. Associa-se artrose facetária e hipertrofia dos ligamentos amarelos. O conjunto dos achados determina estenose do canal vertebral.
Protrusão discal foraminal direita, comprimindo a raiz emergente LX ipsilateral.
Protrusão discal foraminal esquerda, comprimindo a raiz emergente LX ipsilateral.
Abaulamento discal difuso em L2-L3, que retifica a face ventral do saco dural.
Abaulamento discal difuso em L4-L5, que retifica a face ventral do saco dural e reduz a amplitude dos forames intervertebrais, principalmente à esquerda, sem contato radicular.
Discopatias degenerativas difusas, caracterizadas por redução da altura e perda da hidratação habitual dos discos intervertebrais. Não há abaulamentos ou protrusões discais significativas, estando o canal vertebral com diâmetro dentro da normalidade em todo o segmento.
Protrusão discal difusa e concêntrica L1-L2 comprimindo a face ventral do saco dural, com componente extruso paramediano esquerdo em migração caudal obliterando o recesso lateral esquerdo de L2, deslocando a raiz descendente correspondente no interior do canal vertebral. Observa-se extensão do componente discal ao segmento inferior dos forames intervertebrais adjacentes, tocando as raízes emergentes, notadamente à esquerda, sem evidências de deslocamento radicular.
Abaulamento discal difuso L2-L3 comprimindo e retificando a face ventral do saco dural, com extensão do componente discal ao segmento inferior dos forames intervertebrais adjacentes, sem contato radicular. Observam-se sinais de fissura do ânulo fibroso na margem foraminal direita.
Abaulamento discal difuso L3-L4 com componente protruso posterior mediano em migração cranial e caudal subligamentar determinando importante compressão na face ventral do saco dural, tocando as raízes descendente L4 no interior do canal vertebral. Observa-se extensão do componente discal segmento inferior dos forames intervertebrais adjacentes, tocando as raízes emergentes, sem evidências de deslocamento radicular.
Abaulamento discal difuso L4-L5 com componente protruso posterior mediano associado a fissura ânulo fibroso, com discreta migração caudal subligamentar, comprimindo a face ventral do saco dural, tocando as raízes descendentes L5 no interior do canal vertebral. Observa-se extensão do componente discal ao segmento inferior dos forames intervertebrais adjacentes, tocando as raízes emergentes, sem evidência de deslocamento radicular.
Abaulamento discal difuso L5-S1 associada a componente disco-osteofitário posterior mediano e foraminal bilateral, que oblitera a gordura epidural e contribui para redução das dimensões dos forames intervertebrais adjacentes, tocando as raízes emergentes correspondentes, sem deslocamento radicular.
Protrusão discal posterior difusa, comprimindo o contorno anterior do saco dural. Associa-se artrose facetária e hipertrofia dos ligamentos amarelos. O conjunto dos achados determina estenose do canal vertebral.
COMPLEXO DISCO-OSTEOFITÁRIO
Complexo disco-osteofitário posterior paramediano direito T12-L1 comprimindo a face anterior e lateral do saco dural.
Complexo disco-osteofitário posterior difuso em C5-C6 e C6-C7, comprimindo de maneira discreta a face ventral do saco tecal, no primeiro nível com extensão para os forames de conjugação, reduzindo sua amplitude, associada a uncoartrose.
Complexos disco-osteofitários difusos em C3-C4, C4-C5, C5-C6 e C6-C7, determinando compressão na face ventral do saco tecal e reduzindo a amplitude do canal vertebral de maneira mais acentuada em C3-C4 e C4-C5.
Redução na amplitude dos forames de conjugação C3-C4, C4-C5 e C6-C7 em consequência dos complexos disco-osteofitários supracitados.
Complexo disco-osteofitário posterior que comprime o contorno anterior do saco dural, sem atingir a medula espinhal.
Complexo disco-osteofitário posterior que comprime o saco dural e a face ventral da medula espinhal, que permanece de sinal preservado, sem sinais de mielopatia.
MIGRAÇÃO
Abaulamento discal difuso L3-L4, comprimindo a face ventral do saco tecal, exibindo componente de hérnia discal paramediana esquerda, migrada cranialmente, por aproximadamente 7 mm. Tal abaulamento também exibe extensão para a porção inferior dos forames de conjugação, estabelecendo contato com a raiz L3 emergente esquerda.
Abaulamento discal difuso em L4-L5, comprimindo a face ventral do saco tecal, com componente de hérnia discal póstero-central, migrada caudalmente, por aproximadamente 8 mm.
HERNIAS INTRASSOMÁTICAS DE SCHMORL
Herniações intrassomáticas (hérnias de Schmorl) nos platôs vertebrais de T6 e T8.
Hérnias de Schmorl associadas a alterações degenerativas do tipo Modic I (edema) e II (gordura) em L1-L2 e L2-L3.
CALCIFICAÇÃO DISCAL
Sinais de calcificação nos discos intervertebrais T8-T9, T9-T10, T10-T1 e T11-T12.
RAÍZES
Estenose foraminal bilateral de C3-C4 a C6-C7, promovida por uncoartrose associada a artrose facetária e extensão dos complexos disco-osteofitárias.
Presença de espessamento do tronco lombossacral à direita, no nível da manipulação cirurgica pregressa, com aumento de sinal em T2, compatível com neurite.
Cisto de Tarlov adjacente a S3.
Espessamento das raízes da cauda eqüina no interior do saco dural, podendo estar relacionado a aracnoidite pregressa.
Espessamento das raízes da cauda eqüina no interior do saco dural, podendo estar relacionado a sequela de aracnoidite.
ESTENOSE
O conjunto das alterações descritas determina estenose do canal vertebral nos níveis L1-L2, L2-L3, L3-L4 e L4-L5.
LIGAMENTOS INTERESPINHOSOS
Discreto hipersinal em T2 dos ligamentos interespinhosos lombares nos níveis L4-L5 e L5-S1, possivelmente resultado sobrecarga mecânica. Demais estruturas paravertebrais sem alterações.
Hipersinal em T2/ STIR nos ligamentos interespinhosos de T1 a T5 denotando edema ligamentar por provável hipersolicitação mecânica.
Rotura completa do ligamento interespinhoso de L1-L2 e do ligamento supraespinhoso no nível L1-L2, com alargamento do espaço entre os processos espinhosos associada a acentuado edema adjacente.
TRAUMA
FRATURA DE JEFFERSON
Fratura completas dos arcos anterior e posterior de C1.
FRATURA DO ODONTÓIDE
TIPO I: linha de fratura na extremidade proximal do odontóide. Fratura da ponta do odontóide.
TIPO II: fratura da base do processo odontóide, sem extensão para o corpo vertebral
TIPO III: Fratura da base do processo odontóide, com extensão para o corpo vertebral. Há um conseqüente deslocamento e “tilt” do processo odontóide com dissociação atlanto-axial
FRATURA EM LÁGRIMA
Fratura em lágrima acometendo as colunas anterior, media e posterior, lesões ligamentares anteriores e posteriores com deslocamentos ósseos e conseqüente lesão da medula espinhal. Fratura da porção anterior C5, com fragmento triangular e deslocamento posterior deste corpo vertebral
FRATURA EM LÁGRIMA POR EXTENSÃO
Fratura da porção ântero-inferior do corpo verterbal de C5 com pequeno fragmento ósseo triangular.
FRATURA COM FACETAS PRESAS
Deslocamento anterior de corpo vertebral com lesão ligamentar posterior e encarceramento das facetas apofisárias. A faceta superior da vértebra inferior desloca-se posteriormente em relação a faceta inferior da vértebra superior.
Ântero-listese grau III de C6 sobre C7 com aprisionamento das facetas de C6 e C7
Listese C6-C7 e o deslocamento posterior da faceta superior de C7 em relação a faceta inferior de C6
TRANSECÇÃO DA MEDULA ESPINHAL
Observe a transecção crônica e atro a da medula espinhal com separação entre os cotos.
HÉRNIA DISCAL AGUDA PÓS-TRAUMÁTICA
Hérnia discal aguda de C5-C6, comprimindo a medula espinhal, que apresenta hipersinal estendendo-se de C4 até C7.
SERINGOMIELIA SECUNDÁRIA A TRAUMA RAQUIMEDULAR
Cavidade seringomiélica na medula espinha, estendendo-se de C4 a C6
CIRURGIA
Sinais de artrodese de L2 a S1, com parafusos metálicos transpediculares em L2, L3, L4 e S1, associado a laminectomia ampla de L2 a L5.
Os parafusos à direita apresentam-se medianizados, principalmente em L4 e S1, onde ultrapassam a cortical medial e se insinuam para o interior do canal vertebral, reduzindo seu diâmetro e deslocando o saco dural.
Sinais de manipulação cirúrgica com artrodese metálica, com duas hastes e quatro parafusos transpediculares fixando o segmento L5-S1. Observa-se espessamento e densificação dos planos musculares paravertebrais, não havendo coleções nessa topografia. Não se observam sinais de soltura do material metálico. O conjunto determina artefatos de susceptibilidade magnética de atenuação do feixe de Rx que prejudica a avaliação local.
Artrodese por via posterior fixando o segmento de L4-S1 através de seis parafusos transpediculares e intra-somáticos e sinais de hemilaminectomia à esquerda em L5.
O parafuso esquerdo de L5 e o direito de S1 apresentam-se lateralizados em relação aos respectivos pedículos vertebrais.
Não evidenciamos sinais de fratura ou reabsorção ao redor dos parafusos metálicos.
Status pós-cirúrgico caracterizado por artrodese por via posterior fixando o segmento compreendido entre L3 e S1, composta por seis parafusos transpediculares e intrassomáticos, bem como duas hastes metálicas e dois cross-link, que determinam artefatos de endurecimento dos feixes de raios-x. Também há sinais de laminectomia ampla em L4 a S1.
ARTRODESE + PRÓTESE DISCAL
Artrodese por via anterior fixando o segmento de C5 a C7, através de parafusos intra-somáticos, havendo ainda prótese discal em C5-C6 e C6-C7. Não há sinais de fratura ou soltura dos componentes da artrodese.
PROJETIL
Trajeto anteroposterior de projétil de arma de fogo na região cervical direita, com acometimento/fratura dos processos transversos e articulação interapofisária à direita dos corpos vertebrais de C4 e C5, com rastilhos metálicos nestas topografias. Destaca-se o deslocamento de rastilhos metálicos para o interior do canal vertebral e o acometimento dos respectivos forames vertebrais, sendo que a lesão da artéria vertebral deve ser considerada e pode ser mais bem estudada por estudo dirigido.
Ausência de opacificação do segmento proximal e médio da artéria vertebral direita. O segmento distal ao trajeto do projétil de arma de fogo apresenta-se opacificado, porém afilada em relação ao contralateral. Destaca-se hipoplasia do segmento intracraniano da artéria vertebral direita. A opacificação do segmento distal deve decorrer de refluxo da artéria vertebral contralateral.
Projétil alojado no subcutâneo da região cervical posterior, com formação de hematoma adjacente.
PARTES MOLES
Densificação do subcutâneo da região lombar, achado que neste contexto clínico pode corresponder a hematoma pós-traumático em partes moles.
LIPOSSUBSTITUIÇÃO DA MUSCULATURA PARAVERTEBRAL
Lipossubstituição da musculatura paravertebral.
PARTES MOLES APÓS CIRURGIA
Densificação e heterogeneidade do plano músculo-adiposo ao nível do acesso cirúrgico, achado relacionado à manipulação cirúrgica prévia.
MEDULA
LIPOMIELOCELE
Anomalia do desenvolvimento caracterizada pela ausência de fusão dos elementos posteriores das vértebras sacrais.
Ha aumento da quantidade do tecido gorduroso do subcutâneo, na região lombossacra, que adentra o canal vertebral pelo disrafismo espinhale mantem intimo contato com a face posterior do fundo de saco dural, que determina no nivel de S2/S3.
O cone medular tem implantação baixa e devido ao agrupamento das raízes da cauda equina fica difícil sua localização, porem aparentemente situa-se no nível de S1.
A medula apresenta intimo contato com a face posterior do saco dural, no nivel de L3 a S1.
Este conjunto de alterações anteriormente descritas e compatível com lipomielomeningocele.
DOENÇA DE HIRAYAMA
Deslocamento anterior do contorno dural posterior do saco dural, pela congestão do plexo venoso epidural posterior, mais evidente a partir do nível C5-C6 até T7-T8, que se acentua com a flexão cervical e determina compressão da medula espinal, notadamente nos níveis C5-C6 e C6-C7.
Notam-se ainda, nas sequências adquiridas durante a flexão cervical, formações serpiginosas com flow void em T2 e impregnação pelo agente paramagnético, localizadas no interior do espaço epidural posterior nos níveis de T3 a T6, presentes mesmo na posição neutra da coluna. Tais achados devem corresponder a ingurgitamento do plexo venoso vertebral posterior.
ID O conjunto de achados descritos é compatível com mielopatia cervical por compressão extrínseca e provável componente isquêmico associado, secundário ao ingurgitamento do plexo venoso epidural posterior. O padrão é compatível com doença de Hirayama.
MIELITE
Alteração de sinal caracterizada por hipersinal nas sequências T2 na região central da medula espinal, acometendo o nível T7 até o cone medular, com discreto efeito expansivo local. Não houve impregnação anômala após a injeção do agente de contraste paramagnético. As características observadas são inespecíficas, podendo estar processo inflamatório medular (mielite) ou mesmo de dano vascular isquêmico à medula espinal.
Alteração de sinal caracterizada por hipersinal heterogêneo em T2 desde o nível de T9 até o cone medular, predominando na porção central da medula espinal, que não determina efeito expansivo significativo. Há tênue impregnação da lesão medular e das raízes da cauda eqüina, principalmente das raízes ventrais, após a administração do meio de contraste paramagnético.
ID Alteração de sinal na medula espinal torácica baixa e no cone medular, predominando em sua porção central, com tênue impregnação pelo meio de contraste paramagnético, sem efeito expansivo significativo. Há sinais de comprometimento das raízes ventrais da cauda eqüina. Os achados não são específicos, podendo estar relacionados a mielite de etiologia inflamatória/infecciosa, mais provavelmente.
Focos confluentes de alteração de sinal da medula espinhal desde o seu nível cervical até o nível de T6, caracterizados por hipersinal em T2, principalmente na sua região central, sem determinar efeito expansivo significativo. Outro foco com características semelhantes é observado no cone medular. A possibilidade de lesão de substrato desmielinizante deve ser considerada, não se podendo excluir a possibilidade de lesão de natureza inflamatória/infecciosa.
DEF B12
Alteração de sinal (hipersinal) bilateral e simétrico dos funículos posteriores da medula espinhal cervical, desde o nível de C2 até C6, sem realce significativo ao gadolínio, tampouco efeito expansivo significativo associado. O achado é inespecífico, cabendo uma ampla lista de diagnósticos diferenciais. A hipótese de mielopatia metabólica, tais como degeneração combinada subaguda (deficiência de vitamina B12) principalmente, deficiência de cobre e sobrecarga de zinco, podem ser uma das principais possibilidades, porém não se podendo afastar mielopatias de outras naturezas.
TUMORES
BAINHA
Formação expansiva localizada desde a região foraminal esquerda do canal vertebral no nível C5-C6, com extensão extraforaminal, medindo aproximadamente 4,9 x 1,7 x 1,5 cm, notando-se realce heterogêneo após a administração meio de contraste paramagnético.Tal formação apresenta efeito expansivo, que determina importante redução da amplitude do canal vertebral com consequente alteração do sinal medular adjacente em T2. Nota-se ainda sinais de remodelamento ósseo do elementos vertebrais adjacentes, determinando alargamento do respectivo forame e erosão do processo transverso de C6. A lesão tem íntimo contato e determina deslocamento anterior da artéria vertebral homolateral. Tais achados favorecem a possibilidade de processo expansivo de origem da bainha neural.
ACHADOS ADICIONAIS
NÓDULO TIREOIDE
Formação nodular expansiva no lobo tireoidiano direito, que poderá ser melhor avaliada por estudo específico ultra-sonográfico, caso haja indicação clínica.
ATEROMATOSE
Doença ateromatosa nas bifurcações carotídeas, troncos supra-aórticos e no arco aórtico.
Ateromatose aortoiliaca.