A história da família no mundo é longa e complexa, com tradições e costumes variados em diferentes culturas e épocas. Aqui estão alguns destaques:

Pré-História

A pré-história refere-se a um período anterior à invenção da escrita, então as informações que temos sobre a história da família nesse período são limitadas e baseadas em evidências arqueológicas e antropológicas. No entanto, podemos inferir algumas coisas sobre como a família pode ter sido estruturada nesse período.

A maioria dos pesquisadores acredita que as primeiras sociedades humanas eram compostas por bandos nômades que sobreviviam da caça e coleta de alimentos. Nessas sociedades, a família provavelmente era uma unidade importante para a sobrevivência. As evidências arqueológicas sugerem que as famílias na pré-história eram compostas por um homem, uma mulher e seus filhos.

Não há evidências claras de que a monogamia fosse a norma durante a pré-história, embora algumas sociedades nômades tenham sido descritas como monogâmicas. A poligamia também foi registrada em algumas sociedades pré-históricas. No entanto, é importante lembrar que a organização social na pré-história era muito diversa e variava de acordo com a região e o período.

As evidências arqueológicas sugerem que, na pré-história, os papéis de gênero eram relativamente flexíveis. As mulheres provavelmente desempenhavam um papel importante na produção de alimentos e na criação dos filhos, enquanto os homens eram responsáveis pela caça e proteção da família. No entanto, é importante lembrar que essas atividades variavam de acordo com a região e a cultura.

Embora nossas evidências sobre a história da família na pré-história sejam limitadas, podemos inferir que a família era uma unidade importante para a sobrevivência em sociedades nômades. Os papéis de gênero eram relativamente flexíveis e a monogamia nem sempre era a norma. No entanto, como mencionado anteriormente, as práticas variavam amplamente de acordo com a região e a cultura.

Antiguidade:

Na antiguidade, a família era muitas vezes vista como a unidade básica da sociedade. As famílias eram frequentemente grandes, com várias gerações vivendo juntas em um mesmo local. A autoridade na família era geralmente exercida pelo pai ou pelo patriarca, e a linhagem familiar era de grande importância.

Idade Média:

Durante a Idade Média, a família continuou a ser vista como a unidade básica da sociedade, mas com uma ênfase maior na hierarquia e na autoridade. A autoridade masculina era amplamente aceita, e a família era muitas vezes vista como uma unidade econômica, com todos os membros trabalhando juntos para garantir a sobrevivência da família.

Renascimento:

Durante o Renascimento, a família começou a se tornar mais privada e menos uma questão de autoridade pública. A família nuclear - formada por um casal e seus filhos - começou a se tornar mais comum, e a ênfase na linhagem familiar diminuiu. A família começou a ser vista como um lugar de amor e afeto, em vez de apenas uma unidade econômica.

Século 19:

No século 19, a família nuclear se tornou ainda mais comum, e a ideia de um "amor romântico" entre marido e mulher ganhou força. A educação e o bem-estar das crianças se tornaram uma preocupação importante, e a família começou a ser vista como uma unidade mais autônoma em relação à sociedade em geral.

Século 20:

No século 20, houve mudanças significativas na forma como a família é vista em todo o mundo. O movimento feminista lutou por igualdade de direitos e liberdade para as mulheres, incluindo o direito de trabalhar for a de casa e ter uma vida independente. A família se tornou menos central na vida das pessoas, com muitas optando por não ter filhos ou adiar a paternidade/maternidade até mais tarde na vida.

Hoje:

Hoje em dia, a família é vista de maneiras diferentes em todo o mundo. Muitas culturas ainda valorizam a família como a unidade básica da sociedade, enquanto outras veem a família como menos central ou até mesmo desnecessária. O papel do pai e da mãe tem se tornado cada vez mais igual, e muitos pais optam por compartilhar as responsabilidades de cuidar dos filhos e do lar. Além disso, a diversidade familiar - como pais solteiros, famílias mistas, pais adotivos e casais do mesmo sexo - é cada vez mais comum e aceita.

BIBLIOGRAFIA

Se você está interessado em explorar mais sobre a história da família no mundo, aqui estão algumas sugestões de leitura:

• "História da família" de Edward Shorter

• "A história da vida privada: da Europa Feudal à Renascença" de Georges Duby

• "A história da vida privada: da Renascença ao Século das Luzes" de Phillipe Ariès

• "A história da vida privada: da Revolução Francesa à Primeira Guerra Mundial" de Michelle Perrot

• "Família e sociedade: ensaios sobre a história social da família no Brasil" de Maria Luiza Marcílio

Esses livros fornecem uma visão geral da evolução da família ao longo da história, com foco em diferentes culturas e épocas. Além disso, muitos estudos acadêmicos têm sido feitos sobre o assunto, o que pode ser encontrado em revistas especializadas e periódicos acadêmicos.

A história do casamento no mundo é muito rica e diversa, com tradições e costumes variados em diferentes culturas e épocas. Aqui estão alguns destaques:

Pré-História
As informações sobre o casamento na pré-história são limitadas, já que se trata de um período anterior à invenção da escrita. No entanto, com base em evidências arqueológicas e antropológicas, podemos inferir algumas coisas sobre as práticas matrimoniais nesse período.

As sociedades pré-históricas eram muito diversas e variavam amplamente em sua organização social e familiar. Algumas sociedades nômades provavelmente praticavam a poligamia, enquanto outras parecem ter sido monogâmicas. Algumas sociedades eram mais igualitárias em termos de gênero, enquanto outras eram mais patriarcais.

As evidências arqueológicas sugerem que, em algumas sociedades pré-históricas, o casamento era uma prática comum. Isso pode ser inferido por meio da descoberta de artefatos que parecem ter sido usados em cerimônias de casamento, como anéis de casamento ou colares de casamento.

Em algumas sociedades pré-históricas, a prática do casamento pode ter tido um significado simbólico mais amplo do que simplesmente estabelecer uma parceria entre um homem e uma mulher. Por exemplo, em algumas sociedades neolíticas, o casamento pode ter sido visto como uma forma de estabelecer alianças políticas ou econômicas entre diferentes grupos.

Embora não possamos ter certeza sobre as práticas matrimoniais em todas as sociedades pré-históricas, é claro que o casamento e as relações conjugais têm sido uma parte importante da experiência humana há milhares de anos.

Antiguidade:

Na antiguidade, o casamento era muitas vezes uma questão de aliança política ou econômica entre famílias. Na Grécia antiga, por exemplo, o casamento era visto como uma obrigação social, com o objetivo de produzir filhos e continuar a linhagem familiar. Em Roma, o casamento era visto como uma instituição sagrada, e o divórcio era raro.

Idade Média:

Durante a Idade Média, o casamento era muitas vezes visto como um contrato entre famílias, com pouca consideração pelas preferências dos noivos. Na Europa, o casamento era frequentemente arranjado pela família do noivo, e a noiva tinha pouco ou nenhum poder de escolha. Na Ásia, o casamento era frequentemente acompanhado de rituais elaborados e simbólicos, como a cerimônia do chá na China.

Renascimento:

Durante o Renascimento, o casamento começou a se tornar mais uma questão de amor e escolha pessoal. O conceito de "amor cortês" se tornou popular na Europa, com muitos poetas e escritores celebrando o amor romântico e o casamento baseado no amor. No entanto, ainda havia muitas restrições sociais e religiosas em relação ao casamento, e o divórcio era quase impossível.

Século 19:

No século 19, o casamento se tornou mais uma questão de amor e escolha pessoal na maioria das culturas ocidentais. As leis mudaram para permitir o divórcio, e as mulheres começaram a ter mais direitos e liberdades em relação ao casamento. No entanto, muitas culturas ainda mantinham tradições arraigadas em relação ao casamento e à família.

Século 20:

No século 20, houve mudanças significativas na forma como o casamento é visto em todo o mundo. O movimento feminista lutou por igualdade de direitos e liberdade para as mulheres, incluindo o direito ao divórcio e o direito de escolher se e quando se casar. O casamento também se tornou menos central na vida das pessoas, com muitas optando por não se casar ou adiar o casamento até mais tarde na vida.

Hoje:

Hoje em dia, o casamento é visto de maneiras diferentes em todo o mundo. Muitas culturas ainda valorizam o casamento como uma instituição importante, enquanto outras o veem como menos central ou até mesmo desnecessário. O casamento entre pessoas do mesmo sexo foi legalizado em muitos países, e muitos casais optam por cerimônias de casamento personalizadas que refletem seus próprios valores e crenças.

BIBLIOGRAFIA

Se você está interessado em explorar mais sobre a história do casamento no mundo, aqui estão algumas sugestões de leitura:

• Stephanie Coontz's História do casamento'

• "Casamento e amor" de Emma Goldman

• Marilyn Yalom "A história do amor"

• "Matrimônio: uma história" de Elizabeth Abbott

• "História do casamento na Europa: uma fonte para a história da Europa ocidental, 1200-1800" de Joël Félix

Esses livros fornecem uma visão geral da evolução do casamento ao longo da história, com foco em diferentes culturas e épocas. Além disso, muitos estudos acadêmicos têm sido feitos sobre o assunto, o que pode ser encontrado em revistas especializadas e periódicos acadêmicos.

MARIDOS... 

leia os títulos em preto e vermelho 

ESPOSAS...

leia os títulos em preto e azul

001   o que é casamento

002   o que significa casamento

003   para o homem

004   para a mulher

005   para os filhos

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006   o homem

007   a mulher

008   os filhos

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009   expectativas do marido

010   expetativas da esposa

011   expectativas dos filhos

012   mínimo que satisfaz maridos

013   mínimo que satisfaz esposas

014   mínimo que satisfaz filhos

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015   casamento é frescobol

016   casamento é sociedade

017   fazer o outro feliz

018   ceder para avançar

019   ser feliz é melhor que estar certo

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020   o que é amar e encabeçar

021   o que é submissão e ser sábia

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022   o que entristece o marido

023   o que entristece a esposa

024   o que entristece os filhos

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025   decisão de ir até o fim

026   compreender as diferenças

027   olhar para o futuro

028   as duas pesquisas

029   rotinas positivas e negativas

030   tomar iniciativas

031   reações drásticas

032   avaliar a felicidade

033   perdoar e esquecer

034   seduzir e conquistar

035   alimentar-se do outro

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039   marido entende como atenção sexual

040   esposa entende como atenção sexual

041   sexo significa para o marido

042   sexo significa para a esposa

30 sinais que indicam um casal que precisa de orientação psicológica

1. Comunicação hostil ou agressiva;

2. Dificuldade em resolver conflitos de forma saudável;

3. Problemas com álcool, drogas ou outros vícios;

4. Dificuldade em estabelecer limites claros;

5. Dificuldade em lidar com questões de saúde mental;

6. Mudanças frequentes de humor;

7. Problemas financeiros recorrentes;

8. Comportamentos obsessivos ou compulsivos;

9. Falta de intimidade emocional ou física;

10. Ausência de interação social saudável;

11. Infidelidade ou desconfiança;

12. Incapacidade de lidar com a pressão e o estresse do cotidiano;

13. Falta de respeito ou consideração mútua;

14. Dificuldade de aceitar a diversidade;

15. Problemas de saúde física e/ou mental não tratados;

16. Dificuldade em gerenciar o tempo a dois;

17. Dificuldade em estabelecer uma rotina saudável;

18. Falta de apoio emocional mútuo;

19. Comportamentos destrutivos, tais como agressão física ou verbal;

20. Falta de confiança um no outro;

21. Problemas de dependência emocional;

22. Problemas com a intimidade e a sexualidade;

23. Problemas de fertilidade ou perda gestacional;

24. Problemas com a parentalidade;

25. Dificuldade de aceitação de papéis e responsabilidades conjugais;

26. Falta de comunicação clara e honesta;

27. Incompatibilidade de interesses;

28. Falta de espaço para individualidade;

29. Incompatibilidade de valores e crenças;

30. Incapacidade de lidar com mudanças significativas na vida a dois.

Esses sinais não são exaustivos e podem variar de casal para casal. Se você está enfrentando alguns desses desafios em seu relacionamento, pode ser útil procurar ajuda de um profissional de saúde mental capacitado em terapia de casais para ajudar a navegar esses desafios.

BIBLIOGRAFIA

Alguns livros que podem ser úteis para entender a terapia de casais incluem:

1. Gottman, J. M., & Silver, N. (2016). Sete Princípios Para o Casamento dar Certo. Sextante.

2. Johnson, S. M. (2016). Apegos no Casamento. Edições 70.

3. Schnarch, D. (2015). Intimidade e Desejo: A Arte da Relação Sexual Duradoura. Editora Rocco.

4. Hendrix, H., & Hunt, H. L. (2013). A Terapia do Amor. Editora Sextante.

5. Tatkin, S. (2016). Vínculos: Como Construir Relacionamentos Saudáveis em Tempos Incertos. Zahar •

Esses livros oferecem uma ampla gama de informações sobre a terapia de casais, incluindo técnicas específicas que podem ajudar casais a superar desafios e melhorar a saúde de seu relacionamento. No entanto, é importante lembrar que cada casal é único e pode enfrentar desafios específicos que podem exigir abordagens personalizadas para a terapia de casais. Consultar um terapeuta de casais capacitado pode ser uma boa opção para ajudar a identificar os desafios específicos que você e seu parceiro estão enfrentando e encontrar soluções para fortalecer seu relacionamento.

30 sinais que indicam uma família que precisa de orientação psicológica

1. Comunicação agressiva ou hostil entre os membros da família;

2. Dificuldade de resolução de conflitos de forma saudável;

3. Problemas com álcool, drogas ou outros vícios;

4. Dificuldade de estabelecer limites claros;

5. Dificuldade de lidar com questões de saúde mental;

6. Mudanças frequentes de humor;

7. Problemas financeiros recorrentes;

8. Comportamentos obsessivos ou compulsivos;

9. Ausência de interação social saudável;

10. Problemas de comportamento escolar dos filhos;

11. Incapacidade de lidar com a pressão e o estresse do cotidiano;

12. Falta de respeito ou consideração entre os membros da família;

13. Dificuldade de aceitar a diversidade;

14. Negligência ou abuso infantil;

15. Dificuldade de gerenciamento do tempo em família;

16. Dificuldade de estabelecer uma rotina saudável;

17. Dificuldade de lidar com situações inesperadas ou imprevisíveis;

18. Falta de apoio emocional entre os membros da família;

19. Comportamentos destrutivos, tais como agressão física ou verbal;

20. Falta de confiança entre os membros da família;

21. Problemas de saúde física e/ou mental não tratados;

22. Incapacidade de lidar com mudanças significativas na vida familiar;

23. Ausência de atividades em família;

24. Falta de comunicação clara e honesta;

25. Incompatibilidade de interesses entre os membros da família;

26. Problemas de dependência emocional;

27. Problemas com a intimidade e a sexualidade;

28. Problemas de infertilidade ou perda gestacional;

29. Problemas com a parentalidade;

30. Dificuldade de aceitação de papéis e responsabilidades familiares.

Esses sinais não são exaustivos e podem variar de família para família. No entanto, se a sua família está experimentando algum ou vários desses sinais, pode ser útil procurar ajuda de um profissional de saúde mental capacitado em terapia familiar para ajudar a navegar esses desafios.

BIBLIOGRAFIA

Alguns livros que podem ser úteis para entender a terapia familiar e a dinâmica familiar incluem:

1. Minuchin, S., & Nichols, M. P. (2007). A nova terapia familiar. Artmed Editora.

2. Haley, J. (2006). Terapia familiar: História, teoria e prática. Summus Editorial.

3. Satir, V. (1999). Terapia familiar conjunta. Summus Editorial.

4. McGoldrick, M., Gerson, R., & Shellenberger, S. (2016). Genogramas na avaliação familiar. Artmed Editora.

5. Nichols, M. P. (2015). A Essência da Terapia Familiar. Artmed Editora.

Esses livros oferecem uma ampla gama de informações sobre a terapia familiar, incluindo sua história, teoria e prática, além de técnicas específicas que podem ajudar as famílias a superar desafios. É importante lembrar que a terapia familiar é um campo em constante evolução e que existem muitos outros recursos disponíveis, incluindo artigos acadêmicos e estudos de caso, que podem ser úteis para entender melhor a terapia familiar e sua aplicação na prática.