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São registros na Bíblia que são compreendidos diferentemente por teólogos, e outros estudiosos

ANTIGO TESTAMENTO

A adoração do bezerro de ouro - Êxodo 32:1-35

A amizade entre Davi e Jônatas - 1 Samuel 18:1-30

A batalha entre Davi e Golias - 1 Samuel 17:1-58

A chamada de Abraão para deixar sua terra e ir para uma terra prometida - Gênesis 12:1-9

A criação do homem à imagem de Deus - Gênesis 1:26-27

A criação do universo - Gênesis 1:1

A declaração do Shemá: "Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR!" - Deuteronômio 6:4

A instituição da Páscoa pelos israelitas no Egito - Êxodo 12:1-28

A luta de Esaú e Jacó desde o ventre de sua mãe - Gênesis 25:19-34

A manifestação da glória de Deus a Moisés na nuvem - Êxodo 33:7-23

A passagem dos filhos de Israel pelo Mar Vermelho - Êxodo 14:21-31

A prova final de José para seus irmãos antes de revelar sua identidade - Gênesis 44:1-34

A renovação da aliança de Deus com Israel - Êxodo 34:1-10

A serpente de bronze levantada por Moisés para curar os israelitas picados por serpentes - Números 21:4-9

A venda de José como escravo por seus irmãos - Gênesis 37:1-36

As instruções de Deus sobre justiça e santidade para o povo de Israel - Êxodo 23:1-33

As instruções para a construção do tabernáculo - Êxodo 25:1-9

As pragas do Egito e a libertação dos israelitas - Êxodo 7:1-13

As bênçãos e maldições decorrentes da obediência ou desobediência à lei de Deus - Deuteronômio 28:1-68

As instruções de Deus sobre justiça e santidade para o povo de Israel - Êxodo 23:1-33

A visita de Saul à feiticeira de En-Dor e o encontro com o espírito de Samuel - 1 Samuel 28:1-25

A visita dos três anjos a Abraão e a promessa do nascimento de Isaque - Gênesis 18:1-15

A água que sai da rocha - Números 20:1-13

A unção de Davi como rei de Israel - 1 Samuel 16:1-13

A venda de José como escravo por seus irmãos - Gênesis 37:1-36

A queda do homem e a entrada do pecado no mundo - Gênesis 3:1-24

A revelação de Deus a Moisés na sarça ardente - Êxodo 3:1-15

A serpente de bronze levantada por Moisés para curar os israelitas picados por serpentes - Números 21:4-9

A história de Abigail e Nabal, e como ela evitou a ira de Davi - 1 Samuel 25:1-44

A história de Caim e Abel - Gênesis 4:1-16

A história de José e sua ascensão ao poder no Egito - Gênesis 39:1-23

A história de Noé e o dilúvio - Gênesis 6:5-8

A instituição do mandamento "Não cometerás adultério" - Êxodo 20:13

A instituição do mandamento "Não matarás" - Êxodo 20:13

A instituição do mandamento "Não tomarás o nome do Senhor em vão" - Êxodo 20:7

A instituição do mandamento do sábado - Êxodo 20:8-11

A prova final de José para seus irmãos antes de revelar sua identidade - Gênesis 44:1-34

A promessa de Deus a Abraão de um filho e descendência numerosa - Gênesis 15:1-21

A renovação da aliança de Deus com Israel - Êxodo 34:1-10

A revelação de Deus a Moisés na sarça ardente - Êxodo 3:1-15

A venda de José como escravo por seus irmãos - Gênesis 37:1-36

As instruções para a construção do tabernáculo - Êxodo 25:1-9

As pragas do Egito e a libertação dos israelitas - Êxodo 7:1-13

As promessas de Deus a Abraão e a instituição da circuncisão - Gênesis 17:1-27

As instruções de Deus sobre justiça e santidade para o povo de Israel - Êxodo 23:1-33

As bênçãos e maldições decorrentes da obediência ou desobediência à lei de Deus - Deuteronômio 28:1-68

As instruções de Deus sobre justiça e santidade para o povo de Israel - Êxodo 23:1-33

As pragas do Egito e a libertação dos israelitas - Êxodo 7:1-13

As promessas de Deus a Abraão e a instituição da circuncisão - Gênesis 17:1-27

As revelações de Deus a Moisés na sarça ardente - Êxodo 3:1-15

NOVO TESTAMENTO

Amor fraternal: Romanos 12:10

Arrependimento: Mateus 3:2

Batismo: Mateus 28:19

Boas obras: Mateus 5:16

Céu: Mateus 6:20

Discipulado: Lucas 14:27

Divórcio: Mateus 19:9

Esperança: Tito 2:13

Evangelho: Marcos 16:15

Fé: Hebreus 11:1

Graça: Efésios 2:8

Humildade: Filipenses 2:3

Igreja: Mateus 16:18

Incredulidade: Marcos 9:24

Jejum: Mateus 6:16

Juízo: Hebreus 9:27

Justificação: Romanos 5:1

Libertação: Gálatas 5:1

Louvor: Efésios 5:19

Misericórdia: Mateus 5:7

Mundo: João 3:16

Nascimento espiritual: João 3:5

Oração: Mateus 6:9-13

Paciência: Tiago 5:7

Pecado: Romanos 3:23

Perdão: Mateus 6:14-15

Pregação: 1 Coríntios 1:21

Profecia: 1 Coríntios 14:3

Pureza: 1 João 3:3

Ressurreição: 1 Coríntios 15:20

Reino de Deus: Lucas 17:21

Sabedoria: Tiago 1:5

Salvação: Efésios 2:5

Santificação: 1 Tessalonicenses 4:3

Segunda vinda de Cristo: Mateus 24:30

Serviço: Marcos 10:45

Soberania de Deus: Romanos 9:15

Sofrimento: 1 Pedro 4:12-13

Testemunho: Atos 1:8

Transfiguração: Mateus 17:2

Unidade: Efésios 4:3

Vida eterna: João 3:36

Vingança: Romanos 12:19

Volta de Cristo: Apocalipse 22:20

Zacarias: Lucas 1:13

Zelo: Apocalipse 3:19

Textos apocalípticos do cristianismo à luz da cultura no judaísmo

APOCALIPSE

registros e expressões judaicas no cristianismo

CULTURA APOCALÍPTICA JUDAICA

A cultura apocalíptica que o judaísmo desenvolveu e praticava no tempo de Jesus era caracterizada por uma intensa expectativa do fim dos tempos e pela crença de que Deus estava prestes a intervir na história humana de uma maneira cataclísmica. Nesse contexto, os judeus apocalípticos acreditavam que o mundo estava corrompido e dominado por forças do mal, e que um evento transcendental ocorreria em breve para derrotar essas forças e estabelecer o Reino de Deus na Terra. Essa visão apocalíptica era baseada principalmente em textos proféticos do Antigo Testamento, como os livros de Daniel, Isaías e Ezequiel, que descreviam a vinda de um Messias ou "Filho do Homem" divinamente escolhido para trazer salvação e julgamento final. Os judeus apocalípticos adotavam uma postura de vigilância e preparação para esse evento iminente, com práticas como o estudo da Torá, a observância estrita das leis religiosas, a busca de justiça social e a adesão a uma vida moralmente reta. O movimento apocalíptico judaico também acreditava na ressurreição dos mortos e no juízo final, em que os justos seriam recompensados e os ímpios seriam punidos. Embora Jesus tenha emergido nesse contexto apocalíptico, sua mensagem e ensinamentos trouxeram elementos distintos e únicos para a tradição judaica.



POR QUE O CRISTIANISMO ABSORVEU

Há várias razões pelas quais Jesus e o cristianismo se apropriaram da cultura apocalíptica judaica para expressar seus ensinamentos. Primeiro, Jesus era um judeu e estava imerso na tradição judaica de seu tempo. Ele utilizou a linguagem e os símbolos apocalípticos existentes para se comunicar com seu público, pois essas ideias eram familiares e compreensíveis para eles. Além disso, a cultura apocalíptica fornecia um quadro conceitual que permitia a Jesus transmitir sua mensagem de transformação radical e esperança em meio a um mundo cheio de injustiças e sofrimento. Ao adotar a narrativa apocalíptica, Jesus afirmou sua identidade como o Messias e Filho de Deus, trazendo consigo a promessa de um novo Reino divino. A ênfase na vinda do Reino de Deus e a expectativa de um juízo final também forneceram uma motivação poderosa para a prática da justiça, amor ao próximo e a busca de uma vida moralmente correta. Além disso, a crença na ressurreição dos mortos, central na cultura apocalíptica, ressoava com a mensagem cristã da vitória sobre a morte por meio da ressurreição de Jesus, tornando-se um elemento central da fé cristã. Portanto, ao se apropriar da cultura apocalíptica judaica, Jesus e o cristianismo foram capazes de estabelecer uma conexão profunda com o público de seu tempo e transmitir seus ensinamentos de uma maneira significativa e transformadora.




COMO O CRISTIANISMO SE APROPRIOU

A apropriação da cultura apocalíptica por parte de Jesus e do cristianismo no desenvolvimento de seus ensinamentos ocorreu de várias maneiras. Em primeiro lugar, Jesus utilizou imagens e linguagem apocalíptica para transmitir sua mensagem de maneira impactante e compreensível para seu público. Ele se referiu a si mesmo como o "Filho do Homem", um termo apocalíptico encontrado nos escritos proféticos judaicos, identificando-se assim como o Messias prometido que traria a salvação e o juízo final. Além disso, Jesus falou sobre a vinda do Reino de Deus, um tema central na cultura apocalíptica judaica, enfatizando que esse Reino estava próximo e que os seguidores deveriam se preparar para sua chegada por meio da justiça, do amor e da observância dos mandamentos. A crença na ressurreição dos mortos, também presente na cultura apocalíptica, foi central na mensagem de Jesus, que prometia vida eterna para aqueles que acreditavam nele. Assim, a apropriação da cultura apocalíptica permitiu a Jesus e ao cristianismo estabelecer uma conexão com a tradição judaica e apresentar uma mensagem de esperança, transformação e salvação em meio às injustiças e ao sofrimento do mundo.


EM JESUS

Jesus se referiu a si mesmo como o "Filho do Homem", um título apocalíptico que aparece nos escritos proféticos judaicos.

Ele falou sobre a vinda do Reino de Deus, ressaltando que seu advento estava próximo e que as pessoas deveriam se preparar para esse evento.

Jesus usou parábolas apocalípticas, como a Parábola do Joio e do Trigo, que descreve o juízo final e a separação entre os justos e os ímpios.

Ele fez referência à destruição do templo em Jerusalém, utilizando-a como um sinal apocalíptico de que o fim dos tempos estava se aproximando.

Jesus falou sobre a necessidade de vigilância e estar pronto para a vinda do Filho do Homem, comparando isso a um dono de casa que precisa estar alerta para a chegada de um ladrão.

Ele descreveu sinais cósmicos e terremotos como presságios do fim dos tempos.

Jesus usou a figura de Noé como um exemplo do juízo vindouro e da necessidade de estar preparado.

Ele mencionou a figura de Daniel, um profeta apocalíptico do Antigo Testamento, e fez referência às suas visões e à vinda do Filho do Homem.

Jesus profetizou a vinda do Espírito Santo como um sinal da nova era messiânica.

Ele advertiu sobre falsos messias e falsos profetas que surgiriam no final dos tempos.

Jesus falou sobre a necessidade de perseverança durante a tribulação e afirmou que aqueles que perseverassem até o fim seriam salvos.

Ele usou a imagem do fogo eterno como uma metáfora do juízo final.

Jesus mencionou a ressurreição dos mortos no contexto da vida eterna e da recompensa dos justos.

Ele usou a figura do Pastor e das ovelhas para descrever seu papel como líder espiritual e salvador.

Jesus enfatizou a importância de compartilhar as boas-novas do Reino de Deus, destacando que seu evangelho seria pregado em todo o mundo antes do fim chegar.

Esses são apenas alguns exemplos em que Jesus utilizou elementos da cultura apocalíptica para expressar seus ensinamentos e transmitir sua mensagem de esperança, salvação e juízo final.



NO NOVO TESTAMENTO

Paulo descreve a vinda de Jesus como "o Dia do Senhor" em 1 Tessalonicenses 5:2.

Em 1 Coríntios 15:20-28, Paulo fala sobre a ressurreição dos mortos e a consumação final, quando Jesus entregará o Reino a Deus Pai.

Em 2 Tessalonicenses 2:1-12, Paulo descreve eventos apocalípticos que precederão a segunda vinda de Jesus, incluindo a revelação do "homem da iniquidade".

Em Romanos 8:18-25, Paulo fala sobre a criação aguardando com expectativa a redenção final, quando toda a criação será libertada do cativeiro da decadência.

Em 1 Timóteo 4:1-3, Paulo alerta sobre a chegada dos últimos tempos, com o surgimento de falsos ensinamentos e a apostasia.

Em 2 Timóteo 3:1-5, Paulo fala sobre os tempos difíceis que virão nos últimos dias, com pessoas amantes de si mesmas, avarentas e irreverentes.

Em 2 Pedro 3:10-13, Pedro descreve o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com grande estrondo e os elementos se desfarão pelo fogo, dando lugar a novos céus e nova terra.

Em Hebreus 10:25, o escritor exorta os crentes a se reunirem ainda mais à medida que veem o Dia se aproximando.

Em 1 Pedro 1:3-7, Pedro fala sobre a esperança viva dos crentes na salvação, que será revelada no último tempo.

Em Apocalipse 1:7, João descreve a segunda vinda de Jesus como uma aparição gloriosa, na qual "todo olho o verá".

Em Apocalipse 19:11-21, João descreve a batalha final entre Jesus e os poderes do mal, culminando na derrota definitiva do maligno.

Em Apocalipse 20:1-6, João fala sobre o reinado de mil anos de Cristo na terra e a primeira ressurreição dos santos.

Em Apocalipse 21:1-8, João descreve a nova Jerusalém descendo dos céus, onde não haverá mais morte, pranto ou dor.

Em Apocalipse 22:6-21, João conclui o livro com uma mensagem de encorajamento, afirmando que o Senhor Jesus está voltando em breve.

Em Atos 1:9-11, Lucas descreve a ascensão de Jesus aos céus e os anjos dizendo aos discípulos que ele voltará da mesma maneira.



NO APOCALIPSE

Apocalipse 1:1-3 - Introdução que afirma que as revelações são sobre "o que deve acontecer em breve".

Apocalipse 1:7 - Referência à segunda vinda de Jesus, sendo vista por todos.

Apocalipse 1:10-11 - João é arrebatado no Espírito no "Dia do Senhor".

Apocalipse 1:12-16 - Visão de Jesus com características apocalípticas, incluindo cabelos brancos e olhos como chama de fogo.

Apocalipse 1:20 - As sete estrelas são interpretadas como anjos das igrejas, e as sete lâmpadas são interpretadas como as igrejas.

Apocalipse 2-3 - Cartas às sete igrejas, incluindo admoestações e promessas de recompensas.

Apocalipse 4-5 - Visão do trono celestial, com criaturas viventes, anciãos e o Cordeiro de Deus.

Apocalipse 6 - Abertura dos primeiros seis selos, trazendo eventos apocalípticos como guerra, fome e morte.

Apocalipse 7 - Selamento dos 144 mil e visão da grande multidão de todas as nações.

Apocalipse 8-9 - Toque das trombetas, que trazem desastres naturais e pragas sobre a Terra.

Apocalipse 10 - Visão do anjo com um livrinho aberto, com referências ao tempo do fim.

Apocalipse 11 - Medição do templo e testemunho das duas testemunhas.

Apocalipse 12 - Visão da mulher, o dragão e a batalha nos céus.

Apocalipse 13 - A ascensão da besta do mar e da besta da terra, símbolos do poder político e religioso.

Apocalipse 14 - Visão dos 144 mil e a proclamação do evangelho eterno.

Apocalipse 15-16 - Derramamento das taças da ira de Deus, trazendo julgamentos sobre a Terra.

Apocalipse 17 - Visão da grande prostituta e interpretação dos símbolos.

Apocalipse 18 - Queda da Babilônia, retratando a destruição do sistema opressor.

Apocalipse 19 - Casamento do Cordeiro e a batalha do Armagedom.

Apocalipse 20 - Mil anos de reinado de Cristo e o julgamento do grande trono branco.

Apocalipse 21 - Nova Jerusalém, descendo do céu, e a renovação de todas as coisas.

Apocalipse 22 - Visão final do rio da vida, a árvore da vida e o convite para a vinda do Senhor.

APOCALÍPTICOS

livros e textos da cultura apocalíptica judaica

1. Surgimento da Cultura Apocalíptica entre os Hebreus durante o Exílio Babilônico:


Durante o exílio em Babilônia, vários fatores contribuíram para o surgimento da cultura apocalíptica entre os hebreus. O cativeiro representou uma crise identitária e espiritual para o povo de Israel, levando à necessidade de explicar o sofrimento e a separação da terra prometida. A esperança na restauração da nação e na vinda de um redentor ou messias foi intensificada. A percepção de que Deus ainda estava no controle e cumpriria suas promessas tornou-se central para manter a fé do povo diante da adversidade.




2. Domínio de Babilônia e o Entendimento Judeu:


O domínio de Babilônia, considerado um povo ímpio e idolatra, foi visto como uma punição divina devido à infidelidade do povo hebreu. A compreensão judaica desse período evidenciou a inimizade entre o Deus Jeová e os invasores babilônicos, aumentando a necessidade de uma redenção divina e a restauração da ordem teocrática em Israel.




3. Rebeldia Hebraica e Perseguição:


A resistência hebraica frente aos dominadores resultou em perseguições, incluindo perseguição religiosa. A recusa em submeter-se às práticas e crenças estrangeiras gerou represálias, levando a um sentimento de vitimização e fortalecendo a crença na necessidade de intervenção divina para libertação.




4. Esperança no Messias e Libertação de Israel:


A esperança na vinda de um messias, um líder como Moisés, para libertar Israel dos opressores e reinstaurar a soberania nacional tornou-se uma âncora para a fé e a resistência. Esta esperança estava enraizada nas promessas divinas e alimentou a visão apocalíptica de um futuro redentor.




5. Duração da Cultura Apocalíptica, incluindo o Tempo de Jesus e o Apocalipse de João:


A cultura apocalíptica permaneceu relevante durante séculos, mantendo-se ativa na época de Jesus. A esperança messiânica e a crença na intervenção divina persistiram, refletindo-se nas narrativas e ensinamentos de Jesus. O livro do Apocalipse de João, escrito no final do primeiro século, evidencia a continuidade e evolução dessas crenças apocalípticas, ainda presentes na comunidade judaica e cristã da época.





LIVROS APOCALÍPTICOS JUDAICOS


Livro de Enoque (ou 1 Enoque)


Data: Entre o terceiro e o primeiro século a.C.

Autoria: Tradicionalmente atribuído a Enoque, bisavô de Noé.

Resumo: Contém visões apocalípticas sobre o céu e a terra, anjos e julgamento divino.

Objetivo: Revelar conhecimento celestial e prever a intervenção de Deus.



Livro dos Jubileus


Data: Provavelmente escrito no segundo século a.C.

Autoria: Desconhecida.

Resumo: Reconta eventos do Gênesis e Êxodo, adicionando detalhes e uma cronologia precisa.

Objetivo: Destacar a importância da observância das leis divinas.



Assunção de Moisés


Data: Entre o primeiro e o segundo século a.C.

Autoria: Desconhecida.

Resumo: Descreve a morte de Moisés e suas visões sobre o futuro de Israel.

Objetivo: Encorajar a fidelidade ao legado de Moisés e oferecer esperança futura.



Apocalipse de Baruque


Data: Provavelmente do primeiro século d.C.

Autoria: Atribuído a Baruque, secretário do profeta Jeremias.

Resumo: Apresenta revelações celestiais sobre julgamento, ressurreição e redenção.

Objetivo: Confortar e encorajar diante da opressão.



Apocalipse de Abraão


Data: Entre o primeiro e o segundo século d.C.

Autoria: Desconhecida.

Resumo: Narrativa sobre visões de Abraão, incluindo descrições do céu e inferno.

Objetivo: Oferecer uma perspectiva pós-morte e a justiça divina.



Testamento de Moisés


Data: Provavelmente do primeiro século d.C.

Autoria: Desconhecida.

Resumo: Contém profecias atribuídas a Moisés sobre o futuro de Israel.

Objetivo: Encorajar a fidelidade à Lei de Moisés.



Apocalipse de Esdras (ou 2 Esdras)


Data: Entre o primeiro e o segundo século d.C.

Autoria: Atribuído a Esdras.

Resumo: Apresenta visões apocalípticas sobre questões teológicas e escatológicas.

Objetivo: Responder a perguntas teológicas e oferecer consolo.



Apocalipse de Sedrá Elias


Data: Séculos III a VI d.C.

Autoria: Desconhecida.

Resumo: Contém visões apocalípticas e narrativas ascensionais.

Objetivo: Revelar mistérios divinos e o destino humano.



Apocalipse de Zorobabel


Data: Provavelmente entre o primeiro e o segundo século d.C.

Autoria: Atribuído a Zorobabel, líder pós-exílico em Israel.

Resumo: Visões celestiais e profecias sobre o fim dos tempos.

Objetivo: Encorajar a comunidade judaica em tempos difíceis.



Apocalipse de Adão


Data: Entre o primeiro e o segundo século d.C.

Autoria: Desconhecida.

Resumo: Contém visões atribuídas a Adão sobre eventos futuros.

Objetivo: Oferecer revelações sobre o destino humano.



Testamento de Abraão


Data: Entre o primeiro e o segundo século d.C.

Autoria: Desconhecida.

Resumo: Narrativa sobre a vida e visões do patriarca Abraão.

Objetivo: Revelar a justiça divina e ensinamentos espirituais.



Livro dos Segredos de Enoque (ou 2 Enoque)


Data: Entre o primeiro e o segundo século d.C.

Autoria: Atribuído a Enoque.

Resumo: Descreve viagens celestiais e ensinamentos místicos.

Objetivo: Revelar mistérios celestiais e morais.



Livro dos Segredos de Baruque (ou 3 Baruque)


Data: Entre o primeiro e o segundo século d.C.

Autoria: Atribuído a Baruque.

Resumo: Contém visões apocalípticas, revelações e conselhos morais.

Objetivo: Oferecer consolo e ensinamentos éticos.



Apocalipse de Elias


Data: Entre o primeiro e o terceiro século d.C.

Autoria: Desconhecida.

Resumo: Narrativa com visões de Elias sobre juízo e redenção.

Objetivo: Revelar eventos futuros e incentivar a retidão.



Apocalipse de Sofonias


Data: Entre o primeiro e o terceiro século d.C.

Autoria: Atribuído ao profeta Sofonias.

Resumo: Contém visões apocalípticas sobre juízo e redenção.

Objetivo: Encorajar a fidelidade e esperança.



Apocalipse de Daniel (ou Adições a Daniel)


Data: Entre o terceiro e o primeiro século a.C.

Autoria: Adições ao livro de Daniel.

Resumo: Acrescenta visões e profecias apocalípticas ao livro de Daniel.

Objetivo: Reforçar a esperança e a fidelidade a Deus.



Apocalipse de Baraquias (ou Livro de Baruque)


Data: Entre o primeiro e o terceiro século d.C.

Autoria: Atribuído a Baruque.

Resumo: Contém profecias, visões celestiais e ensinamentos morais.

Objetivo: Oferecer consolo e direção espiritual.



Livro dos Segredos de Adão (ou 2 Adão)


Data: Entre o primeiro e o terceiro século d.C.

Autoria: Atribuído a Adão.

Resumo: Narrativa com visões e revelações sobre a história humana.

Objetivo: Revelar mistérios sobre o passado e o futuro.



Apocalipse de Moisés


Data: Entre o primeiro e o terceiro século d.C.

Autoria: Atribuído a Moisés.

Resumo: Apresenta visões apocalípticas sobre o juízo e o fim dos tempos.

Objetivo: Encorajar a fidelidade e oferecer esperança.



Apocalipse de Abraão


Data: Entre o primeiro e o terceiro século d.C.

Autoria: Atribuído a Abraão.

Resumo: Contém visões celestiais e ensinamentos sobre o destino humano.

Objetivo: Revelar o plano divino e incentivar a retidão.


Observação

Esses textos apocalípticos variam em sua datação, autoridade atribuída e conteúdo, mas geralmente compartilham o objetivo de oferecer consolo, direção espiritual, incentivar a fidelidade às leis divinas e revelar conhecimentos sobre o destino e o propósito da humanidade.





Bibliografia 


"The Apocryphal Old Testament" por H.F.D. Sparks

"The Old Testament Pseudepigrapha" por James H. Charlesworth

"The Apocalyptic Imagination: An Introduction to Jewish Apocalyptic Literature" por John J. Collins

"Jewish Apocalyptic and its History" por Paolo Sacchi

"Studies in Ancient Jewish and Early Christian Literature" por Daniel J. Harrington

"Apocalyptic Literature and Testaments" por James H. Charlesworth

"Early Jewish Writings" por Andrei A. Orlov

"Between Faith and Criticism: Evangelicals, Scholarship, and the Bible in America" por Mark Noll

"Introducing the Apocrypha: Message, Context, and Significance" por David A. deSilva

"The Apocrypha and Pseudepigrapha of the Old Testament" por R.H. Charles

"The Book of Enoch: A Modern English Translation of the Ethiopian Book of Enoch" por Andy McCracken

"The Dead Sea Scrolls Bible: The Oldest Known Bible Translated for the First Time into English" por Martin G. Abegg Jr., Peter Flint, Eugene Ulrich

"Pseudepigrapha" por Emile Puech

"The Literature of the Sages, Second Part" por Shemaryahu Talmon

"The Jewish Apocalyptic Heritage in Early Christianity" por James C. VanderKam

"The Jewish Annotated Apocrypha" por Jonathan Klawans

"New Testament Apocrypha" por Wilhelm Schneemelcher

"The Anchor Bible Dictionary" por David Noel Freedman (Editor)

"A Companion to the Pseudepigrapha" por Matthias Henze

"The Early Enoch Literature" por Gabriele Boccaccini

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