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LUTERANOS

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ATENÇÃO

Antes de julgar e condenar as pessoas e suas situações e condições, a partir do preconceito e intolerâncias de muitos líderes religiosos, estude, saiba, pesquise o que o histórico pessoal, social e existencial promoveu a cada pessoa; não se prenda aos erros humanos cometidos por muitos, mas ao muito que esse assunto tem a oferecer ao bem coletivo, ao bem social de todos e suas dificuldades existenciais, que é o que mais agrada ao coração de Deus; nesse sentido é que somos sal da terra e luz do mundo.

LUTERANISMO

O luteranismo é um dos principais segmentos do protestantismo, com aproximadamente mais de 77 milhões de fiéis,[1] que tem por base a teologia de Martinho Lutero, um frade católico, reformador e teólogo alemão.[2] Surgiu a partir dos esforços de Lutero em reformar a doutrina e prática da Igreja Católica, até então a tradição cristã dominante no ocidente, o que originou a Reforma Protestante. Esta teve como principal base a publicação das 95 Teses, que foram divulgadas nos territórios de língua alemã do Sacro Império Romano-Germânico criticando algumas práticas da Igreja Católica, contrariando as autoridades governamentais e eclesiásticas da época. Durante a Reforma, o luteranismo tornou-se a religião oficial de vários estados do norte da Europa, especialmente no norte da Alemanha, Escandinávia e a então Ordem da Livônia.

A divisão entre os católicos romanos e os luteranos aconteceu em 1521 com a Dieta de Worms, onde Lutero e todos seus seguidores foram oficialmente excomungados pela Igreja Católica.[3] A divisão tinha por base a doutrina da justificação, sendo que Lutero advocava-a através do princípio de que "a salvação vem somente pela graça, somente pela fé e somente por Cristo", contrariando o ponto de vista romano, que se baseava em uma "salvação pelo amor e pelas boas obras".

Ao contrário de outras igrejas cristãs que surgiram por meio da Reforma, assim como o calvinismo, o luteranismo mantém muitas práticas litúrgicas e ensinamentos sacramentais do período pré-Reforma, com uma ênfase particular na eucaristia, ou "Santa Ceia". Os principais pontos em que o luteranismo difere das outras igrejas cristãs são o propósito da Lei de Deus, a vocação eficaz, a perseverança dos santos e a predestinação.

No seu conjunto, o luteranismo é a segunda maior confissão cristã do ocidente (atrás do catolicismo romano), contando ao todo com aproximadamente 80 milhões de fiéis, concentrados sobretudo nos países da Escandinávia.[4][5] As maiores igrejas locais são a sueca e a alemã.



LUTERO

Martinho Lutero (em alemão: Martin Luther; Eisleben, 10 de novembro de 1483 – Eisleben, 18 de fevereiro de 1546) foi um monge agostiniano e professor de teologia germânico que tornou-se uma das figuras centrais da Reforma Protestante.

Levantou-se veementemente contra diversos dogmas do catolicismo romano, contestando sobretudo a doutrina de que o perdão de Deus poderia ser adquirido pelo comércio das indulgências. Essa discordância inicial resultou na publicação de suas famosas 95 Teses em 1517, em um contexto de conflito aberto contra o vendedor de indulgências Johann Tetzel. Sua recusa em retratar-se de seus escritos, a pedido do Papa Leão X em 1520 e do imperador Carlos V na Dieta de Worms em 1521, resultou em sua excomunhão da Igreja Romana e em sua condenação como um fora-da-lei pelo imperador do Sacro Império Romano Germânico.

Lutero propôs, com base em sua interpretação das Sagradas Escrituras, especialmente da Epístola de Paulo aos Romanos, que a salvação não poderia ser alcançada pelas boas obras ou por quaisquer méritos humanos, mas tão somente pela fé em Cristo Jesus (sola fide), único salvador dos homens, sendo gratuitamente oferecida por Deus aos homens. Sua teologia desafiou a infalibilidade papal em termos doutrinários, pois defendia que apenas as Escrituras (sola scriptura) seriam fonte confiável de conhecimento da verdade revelada por Deus.[1] Opôs-se ao sacerdotalismo romano (isto é, à consagrada divisão católica entre clérigos e leigos), por considerar todos os cristãos batizados como sacerdotes e santos.[2] Aqueles que se identificaram com os ensinamentos de Lutero acabaram sendo chamados de luteranos.

Em seus últimos anos, Lutero mostrou-se radical em suas propostas contrárias aos judeus alemães, tendo sido inclusive considerado posteriormente um antissemita. Essas e outras de suas afirmações fizeram de Lutero uma figura bastante controversa entre muitos historiadores e estudiosos.[3] Além disso, muito do que foi escrito a seu respeito sofre da reconhecida parcialidade resultante de paixões religiosas.



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